Castilho (futebolista): diferenças entre revisões
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Revisão das 02h43min de 9 de abril de 2011
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Carlos José Castilho | |
Data de nascimento | 27 de novembro de 1927 | |
Local de nascimento | Rio de Janeiro, ![]() | |
Data da morte | 2 de fevereiro de 1987 (59 anos) | |
Local da morte | Rio de Janeiro, ![]() | |
Altura | 1,81 m | |
Pé | Destro | |
Apelido | Leiteria, São Castilho | |
Informações profissionais | ||
Posição | Goleiro | |
Clubes de juventude | ||
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Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1945 1946-1964 |
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696 (-777) |
Seleção nacional | ||
1950-1962 | ![]() |
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Carlos José Castilho, mais conhecido como Castilho (Rio de Janeiro, 27 de novembro de 1927 — 2 de fevereiro de 1987), foi um futebolista brasileiro que atuava como goleiro.
Atuou por 696 vezes pelo Fluminense, sendo o recordista de partidas pelo clube carioca.
Carreira
Como jogador
Jogou no Fluminense de 1947 até 1964, sagrando-se tricampeão carioca, bicampeão do Torneio Rio-São Paulo, campeão do Torneio Municipal de Futebol do Rio de Janeiro e vencedor da Copa Rio, o maior torneio do Mundo da época.
Ele entrou para a história como um goleiro milagreiro, fazendo defesas quase impossíveis. Ele dizia ter uma inacreditável boa sorte. Por causa disso, seu apelido era Leiteria (apelido comum à pessoas que tinham sorte na época) e os torcedores do Fluminense o chamavam de São Castilho.
Características
Mesmo tendo apenas 1,81 m, baixo para os padrões dos goleiros atuais, mas considerado alto para aquela época, foi um dos melhores goleiros do futebol brasileiro. Também se destacava nas defesas de pênaltis (só em 1952, defendeu 6 deles).
Daltônico, acreditava que várias vezes havia sido favorecido por ver como vermelhas as bolas amarelas, mas era prejudicado pelas bolas brancas à noite. Foi o melhor goleiro tricolor de todos os tempos e o melhor goleiro da história do Maracanã.
Amor ao tricolor
Foi um exemplo de estoicismo. Tendo contundido seu dedo mínimo esquerdo pela quinta vez, o médico disse que deveria passar por dois meses de tratamento, entretanto, ele resolveu amputar o dedo. Duas semanas depois da amputação, ele já havia voltado a jogar pelo Fluminense.
Durante sua carreira, jogou 696 jogos pelo Fluminense, um recorde absoluto neste clube. Lá sofreu 777 gols e jogou 255 partidas sem sofrê-los.
Em 2007, o Fluminense Football Club inaugurou um busto de Castilho na entrada da sede social do clube tricolor, como agradecimento pelos serviços prestados, muito acima do que se pode esperar de um jogador profissional, mais do que isto, pelas demonstrações inequívocas de amor pelo clube que o projetou para o futebol.
Seleção nacional
Pela Seleção Brasileira conquistou o Campeonato Pan-americano de Futebol de 1952, a primeira conquista relevante da Seleção Brasileira fora do Brasil.
Participou ainda de quatro Copas do Mundo: 1950, 1954 e das conquistas de 1958 e 1962, tendo sido titular em 1954.
Participou também da Copa América, na época chamada de Campeonato Sul-Americano, em 1953 e 1959, além de diversos torneios e partidas amistosas pela seleção canarinho.
Como treinador
Depois de parar de jogar, foi técnico de vários times do Brasil, com destaque para o Santos campeão paulista de 1984, para o Vitória, onde até setembro de 2009 era o técnico que mais tinha dirigido e conquistado vitórias no Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão (1973/1974), sendo ultrapassado posteriormente por Vágner Mancini, e para o Operário de Mato Grosso do Sul, clube que levou às semifinais do Campeonato Brasileiro de 1977.
Morte
Castilho cometeu suicídio em 2 de Fevereiro de 1987, aos 59 anos.
Títulos
- Fluminense
- Ficheiro:Copario52.gif Copa Rio: 1 vez (1952).
x
Torneio Rio-São Paulo: 2 Vezes (1957 e 1960).
- Campeonato Carioca: 3 vezes (1951, 1959 e 1964).
Torneio Municipal de Futebol do Rio de Janeiro: 1 vez (1948).
Torneio Início do Rio de Janeiro: 2 vezes (1954 e 1956).
- Seleção Brasileira
- Copa do Mundo (1958 e 1962)
- Campeonato Pan-americano de Futebol (1952)
- Taça Bernardo O'Higgins (1955)
- Taça Oswaldo Cruz (1950 e 1962).
- Copa Roca (1957)
Livros sobre Castilho
Livros sobre Castilho ou que contam sua biografia, usadas como fontes neste artigo:
- Castilho - Bicampeão Mundial de Futebol, por Antônio Carlos Teixeira Rocha (2003)
- Os goleiros do Fluminense - De Marcos de Mendonça a Fernando Henrique, por Antônio Carlos Teixeira Rocha (2003)
- O último homem da defesa, por Antônio Carlos Teixeira Rocha (2005)
- Goleiros: Heróis e anti-heróis da camisa 1, por Paulo Guilherme (2006)
- Fluminense Footbal Club, história, conquistas e glórias no futebol, por Antônio Carlos Napoleão (2003)
Ligações externas
- «Perfil de Castilho» (em inglês). em torneios FIFA
Precedido por Melquisedeque dos Santos |
Técnico do Vitória 1973-1974 |
Sucedido por Bengalinha |
- Mortos em 1987
- Goleiros do Rio de Janeiro
- Futebolistas do Fluminense Football Club
- Treinadores de futebol do Rio de Janeiro
- Treinadores do Esporte Clube Vitória
- Técnicos do Sport Club Internacional
- Jogadores da Copa do Mundo FIFA de 1950
- Jogadores da Copa do Mundo FIFA de 1954
- Jogadores da Copa do Mundo FIFA de 1958
- Jogadores da Copa do Mundo FIFA de 1962
- Naturais do Rio de Janeiro (cidade)
- Suicidas do Brasil
- Futebolistas suicidas
- Treinadores do Santos Futebol Clube
- Jogadores da Seleção Brasileira de Futebol
- Goleiros do Brasil