Saltar para o conteúdo

Ofensiva azerbaijana no Alto Carabaque em 2023

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Se procura conflitos relacionados, veja Guerra do Alto Carabaque.
Confrontos no Alto Carabaque em 2023
Parte do Conflito do Alto Carabaque

Situação militar no Alto Carabaque em 2023
Data 1920 de setembro de 2023
Local Alto Carabaque
Situação Vitória azerbaijana
Mudanças territoriais Segundo o Azerbaijão, cerca de 60 posições armênias tomadas por tropas azerbaijanas.[3]
Beligerantes
 Azerbaijão  Artsaque
Comandantes
Azerbaijão Ilham Aliyev Samvel Shahramanyan
Unidades
Exército Azerbaijano

Força Aérea Azerbaijana
Ministério da Administração Interna

  • Tropas Internas
Forças Especiais
Fuzileiros Navais
Exército de Defesa de Artsaque
Baixas
192 combatentes mortos e outros 511 feridos[4] Segundo o Artsaque:[5]
  • 190+ combatentes mortos e outros 360 feridos
5 soldados da força de paz russa mortos por tropas do Azerbaijão[6][7]

Refugiados:
100 617 armênios étnicos fugiram de Nagorno-Karabakh em 3 de outubro de 2023[8]

Segundo o Azerbaijão:[9][10]
1 civil azerbaijana morto e outro ferido
Segundo o Artsaque:[5]
10 civis armênios mortos e outros 40 feridos

Em 19 de setembro de 2023, o Azerbaijão lançou uma ofensiva militar no autoproclamado estado separatista de Artsaque,[11][12][13] que é internacionalmente reconhecido como parte do Azerbaijão.[14] Os ataques ocorreram no meio de uma crise crescente causada pelo bloqueio do Azerbaijão à República de Artsaque, o que resultou em escassez significativa de suprimentos essenciais, como alimentos, medicamentos e outros bens na região afetada.[15]

O conflito do Alto Carabaque é um conflito étnico e territorial entre a Armênia e o Azerbaijão sobre a região do Alto Carabaque, habitada principalmente por armênios étnicos. A região do Alto Carabaque é completamente reivindicada e parcialmente controlada de facto pela República separatista de Artsaque, mas é internacionalmente reconhecida como parte do Azerbaijão. O Azerbaijão controla de facto um terço da região do Alto Carabaque, bem como os sete distritos circundantes.

O conflito escalou em 1988, quando os armênios de Carabaque exigiram a transferência da região do Azerbaijão soviético para a Armênia soviética, desencadeando a Primeira Guerra do Alto Carabaque. No final de 2020, a Segunda Guerra do Alto Carabaque em larga escala resultou em milhares de vítimas e uma vitória significativa do Azerbaijão. Um armistício foi estabelecido por um acordo de sigma tripartido em 10 de novembro, resultando na Armênia e Artsaque perdendo os territórios circundantes do Alto Carabaque, bem como um terço do Alto Carabaque em si.[16] Violações do cessar-fogo no Alto Carabaque e na fronteira armênio-azerbaijana continuaram após a guerra de 2020, com baixas intermitentes, mas contínuas.

Desde a guerra de 2020, o Azerbaijão retirou sua oferta de status especial ou autonomia para seus residentes armênios indígenas e insiste em sua "integração" no Azerbaijão.[17][18] Mediadores internacionais e organizações de direitos humanos têm enfatizado a autodeterminação da população armênia local[19][20] e não acreditam que os armênios de Artsaque possam viver com segurança sob o regime do presidente azerbaijano Ilham Aliyev.[21][22]

Desde dezembro de 2022, o Azerbaijão bloqueou a República de Artsaque do mundo exterior, em violação ao acordo de cessar-fogo de 2020 e a decisões legais internacionais.[23] O governo azeri tomou territórios ao redor do corredor de Lachin, tanto dentro de Artsaque quanto da Armênia, bloqueou rotas alternativas de contorno e instalou um posto de controle militar.[24] O Azerbaijão também sabotou infraestrutura civil crítica de Artsaque, incluindo gás, eletricidade e acesso à Internet.[25][26]

O bloqueio criou uma crise humanitária para a população de Artsaque; as importações de bens essenciais foram bloqueadas, assim como os comboios humanitários da Cruz Vermelha e dos pacificadores russos, aprisionando os 120 mil habitantes da região.[27][28] A escassez de bens essenciais - incluindo eletricidade, combustível e reservas de água - é generalizada, e as reservas de emergência estão sendo racionadas, juntamente com o desemprego em massa e o fechamento de escolas e transporte público.[29][30]

O Azerbaijão alega que suas ações visam impedir o transporte de armas e recursos naturais;[31][32] o Azerbaijão também afirma que seu objetivo é a "integração" de Artsaque no Azerbaijão, apesar da oposição da população, e ameaçou ação militar caso o governo de Artsaque não se dissolva.[33][34]

Inúmeros países, organizações internacionais e observadores de direitos humanos condenaram o bloqueio do Azerbaijão e o consideram uma forma de guerra híbrida,[35][36] limpeza étnica,[37] e genocídio.[38][39] Múltiplos observadores internacionais também consideram o bloqueio e a inação dos pacificadores russos como violações do acordo de cessar-fogo tripartido assinado entre Armênia, Azerbaijão e Rússia, que encerrou a Segunda Guerra do Alto Carabaque e garante a passagem segura pelo corredor de Lachin.[40][41] Azerbaijão e Rússia ignoraram apelos de vários países e organizações internacionais para restaurar a liberdade de movimento pelo corredor.[42][43]

Duas semanas antes dos confrontos, o Instituto Lemkin para Prevenção de Genocídio emitiu um relatório no qual afirmava que "Há evidências alarmantes de que o presidente [Ilham] Aliyev pode estar planejando um ataque militar a Artsaque num futuro muito próximo", observando que Aliyev havia recentemente assinado um novo decreto ordenando que todos os cidadãos elegíveis com 18 anos ou mais se apresentassem para o serviço militar entre 1.º de outubro e 31 de outubro de 2023. O Instituto Lemkin também alertou que "um ataque militar a Artsaque poderia levar à fase de assassinato em massa do genocídio. Quase certamente resultaria no deslocamento forçado de armênios de Artsaque e na ampla comissão de atrocidades genocidas...[e]...Os armênios de Artsaque perderiam sua identidade distinta como Artsaquesis, uma identidade que foi forjada ao longo de séculos - milênios - de florescimento cultural independente em suas montanhas e vales".[44]

19 de setembro

[editar | editar código-fonte]
Soldados azerbaijanos lutando em Karabakh.

Em 19 de setembro de 2023, o Ministério da Defesa do Azerbaijão emitiu um comunicado, alegando que as Forças Armadas do Azerbaijão foram bombardeadas pelas forças armênias, o que levou ao aumento das tensões na região do Alto Carabaque. O comunicado foi seguido por informações de que houve fortificação das posições de combate, aumento das unidades de mobilização e expansão das atividades de reconhecimento. O comunicado acusou a Armênia de matar dois civis no mesmo dia com a explosão de um veículo com uma mina terrestre anexada, o que desencadeou "atividades antiterroristas locais", exigindo o desarmamento e retirada de todos os soldados armênios étnicos, bem como a rendição incondicional e dissolução da República de Artsaque.[45] O comunicado terminou com a informação de que o contingente de paz russo e o Centro de Monitoramento Turco-Russo foram informados sobre as atividades em curso,[46] mas a Rússia negou isso, acrescentando que seus pacificadores foram informados do assunto "alguns minutos" antes de começar.[47]

O Azerbaijão afirmou que não estavam sendo atacadas posições civis com armamentos, mas ficou claro que os ataques estavam sendo realizados em proximidade a cidades grandes e áreas densamente povoadas.[48] Os ataques ocorreram em meio a uma crise crescente causada pelo bloqueio efetivo do governo azerbaijano à República de Artsaque. Esse bloqueio resultou em escassez significativa de suprimentos essenciais, como alimentos, medicamentos e outros bens na região afetada.[48] O Azerbaijão disse que havia estabelecido "corredores humanitários e pontos de recepção na estrada de Lachin e em outras direções" que "garantirão a evacuação da população da área perigosa".[49] Esses anúncios foram distribuídos por SMS, panfletos e mídia social, provocando temores de limpeza étnica entre os residentes.[50] As autoridades de Artsaque alertaram seus residentes de que "a máquina de propaganda azerbaijana usa medidas de influência de informação e psicológica em grande escala".[51][52]

A liderança do Alto Carabaque ofereceu negociar com o Azerbaijão depois que este lançou sua ofensiva militar. "O lado do Alto Carabaque apela ao lado azerbaijano para cessar imediatamente as hostilidades e sentar-se à mesa de negociações com o objetivo de resolver a situação", disse em um comunicado emitido no final da tarde. O gabinete do presidente azeri, Ilham Aliyev, respondeu dizendo que está pronto para se encontrar com representantes armênios de Alto Carabaque na cidade azeri de Yevlakh. Ao mesmo tempo, enfatizou que a ofensiva azerbaijana continuará a menos que os armênios de Alto Carabaque desbandem seus órgãos governamentais e forças armadas.[53]

As autoridades de Artsaque afirmaram que a capital de facto do estado, Estepanaquerte, e outras cidades estavam "sob pesado bombardeio", acusando o Azerbaijão de tentativa de limpeza étnica.[54][55] O ombudsman de direitos humanos de Artsaque, Gegham Stepanyan, afirmou que dois civis, incluindo uma criança, foram mortos,[56] enquanto 11 outros ficaram feridos,[57] oito dos quais eram crianças.[58]

As autoridades de Artsaque relataram que haviam evacuado mais de 7 mil pessoas de 16 povoados rurais.[59]

20 de setembro

[editar | editar código-fonte]

Fontes armênias relataram que Aznavur Saghyan, o prefeito de Martuni, foi morto[60] por um atirador azerbaijano.[61] Forças azerbaijanas assumiram o controle do Mosteiro de Amaras, próximo da vila de Sos.[62] Em seguida, o exército do Azerbaijão conquistou, sem muita resistência em sua maioria, os assentamentos de Chankatagh, Chapar, Charektar, Getavan, Karmir Shuka, Khachmach, Machkalashen, Sarushen Shosh e Vaghuhas.[63] Além disso, foi reportado que a mina de Kashen,[64] uma das maiores fontes de receitas fiscais para o governo Artsakhi,[65] acabou caíndo sob controle azerbaijano.[64] O presidente artsakhi, Samvel Shahramanyan, disse que "Nagorno-Karabakh terá que tomar medidas relevantes para garantir a segurança física da população".[66]

As autoridades de Artsakhi concordaram com uma proposta das forças de manutenção da paz russas para estabelecer um cessar-fogo a partir das 13h00 do dia 20 de setembro.[67] Nos termos do acordo, o governo da República de Artsakh concordou em desarmar-se e entrar em conversações com o governo do Azerbaijão sobre a reintegração do território.[68] Entre as exigências do Azerbaijão estava a exigência de que Arsakh e a Armênia entregassem uma lista de indivíduos azerbaijanos para acusação e julgamento, incluindo antigos e atuais líderes civis e militares de Artsakhi.[69][70] Grandes massas de civis armênios começaram a fugir de Artsakh após o anúncio do cessar-fogo, muitos deles reunidos no aeroporto de Stepanakert.[71][72] O governo armênio afirmou que não estava envolvido na elaboração do acordo de cessar-fogo, enquanto o enviado presidencial do Azerbaijão, Elchin Amirbekov, disse que as forças de manutenção da paz russas ajudaram a facilitar o cessar-fogo.[73]

O coronel Anar Eyvazov, porta-voz do Ministério da Defesa do Azerbaijão, anunciou que durante a operação, seus militares capturaram 90 posições inimigas. Ele também disse que as forças do país capturaram sete veículos de combate, um tanque, quatro morteiros e dois veículos de combate de infantaria de unidades militares armênias como troféus.[74]

Os bombardeios em Stepanakert continuaram até que a rede elétrica da cidade foi desligada, várias horas depois que o cessar-fogo deveria entrar em vigor.[75][76] De acordo com um comunicado do Ministério da Defesa russo, vários soldados da força de paz foram mortos perto da aldeia de Chankatagh, no Distrito de Tartar, depois do seu veículo ter sido atacado enquanto regressavam de um posto de observação.[77][78][79] Embora o ministério não tenha declarado quem matou os militares das forças de manutenção da paz, eles afirmaram que os órgãos de investigação do Azerbaijão e da Rússia iriam trabalhar juntos no local.[80][81] O Ministério da Defesa azerbaijano expressou as suas condolências à Rússia.[82][7] Foi relatado que as forças de manutenção da paz foram mortas por bombardeios do Azerbaijão.[83]

Davit Davtyan, prefeito de Mets Shen, relatou que a vila ainda era uma zona de combate ativa e sitiada pelas forças do Azerbaijão. Ele também relatou que a aldeia de Yeghtsahogh foi arrasada pelas forças do Azerbaijão antes que seus residentes pudessem ser evacuados.[84]

Vários analistas políticos e residentes do Alto Carabaque consideram que o objetivo subjacente da ofensiva do Azerbaijão seja a limpeza étnica.[49][85]

Thomas de Waal, um membro sênior da Fundo Carnegie para a Paz Internacional na Europa, observou que o Azerbaijão possivelmente se sentiu encorajado a iniciar sua ofensiva durante um período de deterioração das relações entre Rússia e Armênia, e a perda dos "melhores comandantes" da força de pacificação russa devido à invasão da Ucrânia. Ele também afirmou que a Rússia poderia aproveitar essa crise para instigar uma mudança de regime na Armênia.[58]

Referências

  1. «Armenian separatists in Karabakh surrender and agree to ceasefire with Azerbaijan». Reuters. Consultado em 20 de setembro de 2023 
  2. «Karabakh Separatists To Hold Integration Talks With Azerbaijan Thursday». Barron's. 20 de setembro de 2023. Consultado em 20 de setembro de 2023 
  3. «MN: "60-dan çox döyüş mövqeyi Silahlı Qüvvələrimizin nəzarətinə keçib"». Baku.ws. 19 de setembro de 2023. Consultado em 19 de setembro de 2023 
  4. «192 Azerbaijani servicemen martyred during the local anti-terrorist measures». Azeri Press Agency. Consultado em 27 de setembro de 2023 
  5. a b «Արցախում առնվազն 200 զոհ կա, ավելի քան 400 վիրավոր. ՄԻՊ». azatutyun.am. Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 21 de setembro de 2023 
  6. «Azerbaijan says six Russian peacekeepers killed during Karabakh offensive». Al Arabiya English (em inglês). Consultado em 21 de setembro de 2023 
  7. a b «Baş Prokurorluq Rusiya sülhməramlılarının həlak olduğu insidentlə bağlı istintaq aparır». Trend News Agency (em azerbaijano). 21 de setembro de 2023. Consultado em 21 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2023 
  8. «100,617 forcibly displaced persons have crossed into Armenia from Nagorno-Karabakh». Armenpress. Consultado em 3 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 4 de outubro de 2023 
  9. «Ermənistan silahlı qüvvələrinin Şuşaya atəşi nəticəsində Şuşa Şəhəri Dövlət Qoruğunun mühənidisi həlak olub» (em azerbaijano). Trend News Agency. 19 de setembro de 2023. Consultado em 19 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 19 de setembro de 2023 
  10. «Shelling-injured digger driver in Azerbaijan's Aghdam by separatists, details incident». Trend News Agency (em inglês). 20 de setembro de 2023. Consultado em 21 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  11. «Azerbaijan Launches Offensive in Breakaway Nagorno-Karabakh, Children Among Casualties». Radiofreeeurope/Radioliberty 
  12. «Azerbaijani forces strike Armenian-controlled Karabakh, raising risk of new Caucasus war». Reuters. 19 de setembro de 2023 
  13. «Azerbaijan launches attack in Nagorno-Karabakh, announces 'evacuation' of Armenian population». 19 de setembro de 2023 
  14. Ilyushina, Mary (19 de setembro de 2023). «Fighting flares between Azerbaijan and Armenia in Nagorno-Karabakh». The Washington Post. Consultado em 19 de setembro de 2023. O Azerbaijão e a Armênia têm se confrontado repetidamente por causa do Alto Carabaque, que é internacionalmente reconhecido como parte do Azerbaijão, mas em grande parte habitado por armênios étnicos e em grande parte governado pela não reconhecida República de Artsaque. 
  15. Roth, Andrew (19 de setembro de 2023). «Azerbaijan launches 'anti-terrorist' campaign in disputed Nagorno-Karabakh region». The Guardian. Consultado em 19 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 19 de setembro de 2023 
  16. «Armenia and Azerbaijan: A blockade that never ended and a peace deal hanging by a thread». Global Voices (em inglês). 19 de julho de 2023. Consultado em 24 de julho de 2023 
  17. Isayev, Heydar (20 de abril de 2022). «Azerbaijan quiet as Karabakh negotiations progress». eurasianet.org (em inglês). Consultado em 2 de janeiro de 2023 
  18. Vock, Ido (8 de junho de 2023). «Fear and loathing in Armenia». New Statesman (em inglês). Consultado em 9 de junho de 2023. O presidente Aliyev disse aos armênios de Alto Carabaque para 'obedecerem as leis do Azerbaijão [e] serem cidadãos leais e normais do Azerbaijão'. Ele ameaçou que, se as instituições separatistas do território não fossem dissolvidas, o Azerbaijão as dissolveria pela força e rejeitou a perspectiva de proteções internacionais para os armênios étnicos. 
  19. «A Peace to End All Peace? Statement on the International Actors Sponsoring So-Called Peace Negotiations Between Armenia and Azerbaijan». The Lemkin Institute for Genocide Prevention. 30 de maio de 2023 
  20. «Kennan Cable No. 81: What's at Stake in Nagorno-Karabakh: U.S. Interests and the Risk of Ethnic Cleansing». www.wilsoncenter.org (em inglês). Consultado em 4 de abril de 2023. Cópia arquivada em 4 de abril de 2023. Por quase 30 anos, eles construíram uma república autoproclamada independente com eleições democráticas, uma imprensa livre e uma variedade de instituições públicas. Oficialmente, ela permaneceu dentro dos limites territoriais do Azerbaijão, não reconhecida por nenhum país estrangeiro, embora mediadores internacionais tenham feito referência ao direito à autodeterminação dos armênios locais como parte das negociações de paz em andamento. 
  21. Hauer, Neil (31 de julho de 2023). «Karabakh blockade reaches critical point as food supplies run low». www.intellinews.com (em inglês). Consultado em 1 de agosto de 2023. Com o Azerbaijão agora privando de alimentos as 120 mil pessoas que alega serem seus cidadãos, muitos observadores concordam que a ideia de que os armênios de Carabaque podem viver com segurança no Azerbaijão de Ilham Aliyev é dificilmente crível. 
  22. Boy, Ann-Dorit (18 de janeiro de 2023). «Blockade in the Southern Caucasus: "There Is Every Reason to Expect More Violence This Year"». Der Spiegel (em inglês). Consultado em 19 de janeiro de 2023 
  23. «Азербайджанские "активисты" блокируют дорогу из Карабаха в Армению. Одновременно в Карабахе пропал газ» [Azerbaijani "activists" are blocking the road from Karabakh to Armenia. At the same time, gas disappeared in Karabakh]. BBC News Русская Служба (em russo) 
  24. «Treading a Tightrope on the Armenian Border: Reviewing the First Two Months of the EU's New Mission in the South Caucasus». Caucasus Watch (em inglês). 25 de abril de 2023. Consultado em 12 de junho de 2023. Na semana seguinte, houve uma reconfiguração das ligações rodoviárias e das posições militares no Corredor de Lachin, com as forças azeris construindo um novo posto militar, assumindo o controle de altitudes estratégicas, ignorando os apelos russos para retornar às suas localizações originais e apreendendo terras na Armênia ao redor da nova estrada que leva das aldeias de Tegh e Kornidzor em direção a Carabaque. 
  25. «Ensuring free and safe access through the Lachin Corridor». Council of Europe - Parliamentary Assembly. 20 de junho de 2023. p. Committee on Migration, Refugees and Displaced Persons. PDF. "[A Assembleia Parlamentar do Conselho Europeu]... está extremamente preocupada com os eventos... que culminaram em 12 de dezembro de 2022 com a interrupção da passagem livre e segura pelo corredor de Lachin e o subsequente corte deliberado no fornecimento de eletricidade e gás para a região... [A Assembleia]... insta o Azerbaijão a restaurar o fornecimento de eletricidade e gás imediatamente e sem impedimentos". 
  26. Marques, Pedro; Kaljurand, Marina; Santos, Isabel; Hajšel, Robert; Incir, Evin; Loiseau, Nathalie; Auštrevičius, Petras; Bilbao Barandica, Izaskun; Charanzová, Dita; Chastel, Olivier; Cseh, Katalin; Gheorghe, Vlad; Grošelj, Klemen; Guetta, Bernard; Hahn, Svenja; Karlsbro, Karin; Melchior, Karen; Nart, Javier; Paet, Urmas; Ries, Frédérique; Šimečka, Michal; Ştefănuță, Nicolae; Strugariu, Ramona; Vautmans, Hilde; von Cramon‑Taubadel, Viola; Weimers, Charlie; Fragkos, Emmanouil; Kruk, Elżbieta; Dzhambazki, Angel; Zalewska, Anna; Brudziński, Joachim Stanisław; Kanko, Assita; Jurzyca, Eugen; Bielan, Adam; Fidanza, Carlo; Ruissen, Bert‑Jan; Kouloglou, Stelios; Castaldo, Fabio Massimo. «JOINT MOTION FOR A RESOLUTION on the humanitarian consequences of the blockade in Nagorno-Karabakh | RC-B9-0075/2023 | European Parliament». www.europarl.europa.eu (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2023. Considerando que esta crise humanitária foi ainda agravada pela interrupção do fornecimento de gás natural por parte do Azerbaijão a Nagorno-Carabaque, deixando casas, hospitais e escolas sem aquecimento... [o Parlamento Europeu]... insta o Azerbaijão a abster-se de minar o funcionamento das conexões de transporte, energia e comunicação entre a Armênia e Nagorno-Carabaque no futuro. 
  27. Hauer, Neil (31 de julho de 2023). «Karabakh blockade reaches critical point as food supplies run low». www.intellinews.com (em inglês). Consultado em 1 de agosto de 2023. O tráfego ocasional da CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) e russo continuou até 15 de junho, momento em que o Azerbaijão interrompeu todas as entregas humanitárias. Nenhum alimento, medicamento ou combustível entrou em Nagorno-Carabaque desde então. 
  28. POSTON, ALEXIS (7 de junho de 2023). «State Fragility and the Shadow of Genocide in Nagorno Karabakh and Armenia (the South Caucasus) | The Fund for Peace». fundforpeace.org. Consultado em 8 de junho de 2023. Os civis armênios de Alto Carabaque e das regiões circundantes ao longo da fronteira armênio-azerbaijana estão ameaçados pelo exército do Azerbaijão e enfrentam violência se tentarem deixar o território armênio nas áreas em disputa. 
  29. Gray, Sébastien (9 de janeiro de 2023). «Artsakh Blockade Nearing 1 Month, Shortages Widespread». Atlas News (em inglês). Consultado em 10 de janeiro de 2023 
  30. Avetisyan, Ani (17 de janeiro de 2023). «Nagorno-Karabakh reports gas cut for second time since start of blockade». OC Media (em inglês). Consultado em 18 de janeiro de 2023. "Os cortes diários de energia de duas horas, implementados em 9 de janeiro, foram substituídos por cortes de energia diários de quatro horas em 17 de janeiro". 
  31. Presse, AFP-Agence France. «Azerbaijan Says Set Up Checkpoint On Key Route To Armenia». www.barrons.com (em inglês). Consultado em 23 de abril de 2023 
  32. «Azerbaijan installs checkpoint on road to Nagorno-Karabakh amid fatal clashes». Politico (em inglês). 23 de abril de 2023. Consultado em 3 de maio de 2023 
  33. Green, Anna (28 de julho de 2023). «"Integration" of Nagorno-Karabakh Armenians». EVN Report (em inglês). Consultado em 16 de agosto de 2023 
  34. Ivanova, Polina (15 de agosto de 2023). «'People feel let down by Russia': disputed Caucasus enclave choked by blockade». Financial Times. Consultado em 16 de agosto de 2023. Outros veem a crescente situação humanitária como uma forma de desencadear um êxodo. É "limpeza étnica indireta", disse Giragosian, do Centro de Estudos Regionais. "Não pela baioneta, mas sim criando condições insuportáveis". Suleymanov, o embaixador azerbaijano, afirmou que Baku queria, em vez disso, alcançar a plena integração do povo de Alto Carabaque. "Eles são nossos cidadãos", disse ele, acrescentando que acreditava que em breve seriam portadores de passaporte. 
  35. «Azerbaijan Blockades Nagorno-Karabakh Region, Angering Armenia & Raising Specter of a New War». Democracy Now! (em inglês). Consultado em 11 de agosto de 2023. ... A Rússia não se opõe a permitir que o Azerbaijão utilize uma estratégia de guerra híbrida como esta, que consiste em bloquear o único corredor que é uma linha de vida, basicamente, para eventualmente pressionar a Armênia a um acordo de paz real, a concessões... 
  36. Green, Anna (20 de dezembro de 2022). «Weaponizing Blockade With the Intent to Ethnically Cleanse». EVN Report (em inglês). Consultado em 11 de agosto de 2023. Ao utilizar pseudo-eco-protestantes em vez de movimentos militares das forças azeris, como era a estratégia anterior, e causar uma crise humanitária acompanhada de narrativas falsas e desinformação, o Azerbaijão está empregando táticas de guerra híbrida contra os armênios. Esta operação busca objetivos de curto, médio e longo prazo. 
  37. Johnson, Josiah (10 de agosto de 2023). «Is Nagorno-Karabakh the New Darfur?». American Enterprise Institute - AEI (em inglês). Consultado em 11 de agosto de 2023 
  38. Ochab, Dr Ewelina U. «Lachin Corridor Blockade Starves Nagorno-Karabakh». Forbes (em inglês). Consultado em 9 de agosto de 2023. Luis Moreno Ocampo, o Procurador fundador do Tribunal Penal Internacional, argumenta que "há uma base razoável para acreditar que um genocídio está sendo cometido contra os armênios que vivem em Alto Carabaque em 2023", acrescentando que isso "deveria ser considerado um genocídio nos termos do Artigo II (c) da [Convenção das Nações Unidas para a Prevenção e a Punição do Crime de Genocídio] (Convenção do Genocídio): 'Deliberadamente infligir ao grupo condições de vida calculadas para provocar sua destruição física'". Ocampo também acrescentou que "Não há crematórios, e não há ataques com machetes. A inanição é a arma invisível do genocídio. Sem uma mudança dramática imediata, esse grupo de armênios será destruído em poucas semanas". 
  39. Ռ/Կ, «Ազատություն» (9 de agosto de 2023). «Top International Lawyer Calls Azerbaijani Blockade Of Nagorno-Karabakh Genocide». «Ազատ Եվրոպա/Ազատություն» ռադիոկայան (em arménio). Consultado em 11 de agosto de 2023 
  40. «Azerbaijan: Blockade of Lachin corridor putting thousands of lives in peril must be immediately lifted». Amnesty International (em inglês). 9 de fevereiro de 2023. Consultado em 17 de julho de 2023 
  41. Douglas, Nadja (17 de maio de 2023). «The Significance of the Lachin Corridor in the Nagorno-Karabakh Conflict». The Centre for East European and International Studies 
  42. Green, Anna (28 de julho de 2023). «"Integration" of Nagorno-Karabakh Armenians». EVN Report (em inglês). Consultado em 16 de agosto de 2023 
  43. Ivanova, Polina (15 de agosto de 2023). «'People feel let down by Russia': disputed Caucasus enclave choked by blockade». Financial Times. Consultado em 16 de agosto de 2023. Outros veem a crescente situação humanitária como uma forma de provocar um êxodo. É "uma limpeza étnica indireta", disse Giragosian, do Centro de Estudos Regionais. "Não pela baioneta, mas sim criando condições insuportáveis". Suleymanov, o embaixador azeri, afirmou que Baku desejava, em vez disso, alcançar a integração total das pessoas do Alto Carabaque. "Eles são nossos cidadãos", disse ele, acrescentando que acreditava que em breve seriam detentores de passaportes. 
  44. «Applying the UN Framework of Analysis for Atrocity Crimes to the Nagorno-Karabakh Conflict» (PDF). Lemkin Institute for Genocide Prevention. 5 de setembro de 2023. Consultado em 19 de setembro de 2023 
  45. «Nagorno-Karabakh: Azerbaijan demands enclave's surrender». Deutsche Welle. Consultado em 19 de setembro de 2023 
  46. «Statement by Azerbaijan's Ministry of Defense». MINISTRY OF DEFENSE OF THE REPUBLIC OF AZERBAIJAN (em inglês). Consultado em 19 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 19 de setembro de 2023 
  47. «Azerbaijan opens fire on Armenian positions in Nagorno-Karabakh, and 2 people are reported killed». Associated Press (em inglês). 19 de setembro de 2023. Consultado em 19 de setembro de 2023 
  48. a b Roth, Andrew (19 de setembro de 2023). «Azerbaijan launches 'anti-terrorist' campaign in disputed Nagorno-Karabakh region». The Guardian. Consultado em 19 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 19 de setembro de 2023 
  49. a b «Azerbaijan launches attack in Nagorno-Karabakh, announces 'evacuation' of Armenian population». POLITICO (em inglês). 19 de setembro de 2023. Consultado em 19 de setembro de 2023 
  50. «Azerbaijan launches attack in Nagorno-Karabakh, announces 'evacuation' of Armenian population». POLITICO (em inglês). 19 de setembro de 2023. Consultado em 19 de setembro de 2023. Siranush Sargsyan, a local Karabakh Armenian journalist, told POLITICO that neither she nor any of her family had received SMS messages warning of the attack and said it was impossible to trust Azerbaijan’s “humanitarian corridor” offer to leave. “How can I trust them? They will kill me, definitely,” she added. 
  51. «Live updates | Stepanakert under fire as Azerbaijan launches assault on Nagorno-Karabakh». OC Media (em inglês). 19 de setembro de 2023. Consultado em 19 de setembro de 2023 
  52. Green, Anna (1 de setembro de 2023). «News Watch Artsakh: September 2023». EVN Report (em inglês). Consultado em 19 de setembro de 2023 
  53. Ռ/Կ, «Ազատություն» (19 de setembro de 2023). «Karabakh Armenians Offer Talks With Baku». «Ազատ Եվրոպա/Ազատություն» ռադիոկայան (em arménio). Consultado em 19 de setembro de 2023 
  54. «Azerbaijan launches attack on Nagorno-Karabakh as peace with Armenia ends». www.aljazeera.com (em inglês). Consultado em 19 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 19 de setembro de 2023 
  55. Presse, AFP-Agence France. «Armenia Accuses Azerbaijan Of Attempting 'Ethnic Cleansing' In Karabakh». www.barrons.com (em inglês). Consultado em 19 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 19 de setembro de 2023 
  56. Kirby, Paul (19 de setembro de 2023). «Azerbaijan launches operation against Nagorno-Karabakh». BBC (em inglês). Consultado em 19 de setembro de 2023 
  57. «Azerbaijan launches operation against Armenian forces in Nagorno-Karabakh». CNN (em inglês). 19 de setembro de 2023. Consultado em 19 de setembro de 2023 
  58. a b «Azerbaijan opens fire on Armenian positions in Nagorno-Karabakh, and 2 people are reported killed». Associated Press (em inglês). 19 de setembro de 2023. Consultado em 19 de setembro de 2023 
  59. «Over 7,000 People Evacuated From 16 Settlements In Karabakh: Official». Barron's. Agence France Presse. Consultado em 19 de setembro de 2023 
  60. Ստեփանյան, Ռուզաննա (19 de setembro de 2023). «Զոհվել է Մարտունու քաղաքապետ Ազնավուր Սաղյանը». «Ազատ Եվրոպա/Ազատություն» Ռադիոկայան. Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 – via www.azatutyun.am 
  61. «Ինչ հանգամանքներում է զոհվել Մարտունու քաղաքապետը». Hraparak (em arménio). 20 de setembro de 2023. Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  62. «Amaras Monastery has fallen under Azerbaijani control - Mesrop Arakelyan». news.am. 20 de setembro de 2023. Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  63. «Արցախի գյուղերն անցնում են թշնամուն. ադրբեջանցիները թիրախավորում են նաև տարհանվող խաղաղ բնակիչներին». Azg (em arménio). 20 de setembro de 2023. Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  64. a b Jebejyan, Hripsime (20 de setembro de 2023). «Կաշենի հանքը գրավված է. բրիտանական ընկերությունը կունենա ֆիզիկական հասանելիություն». Aravot (em arménio). Consultado em 21 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 21 de setembro de 2023 
  65. Hergnyan, Seda. «Fate of Artsakh's Kashen Mine, a Major Taxpayer, Remains Unclear». Hetq. Consultado em 21 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 5 de dezembro de 2021 
  66. «Nagorno-Karabakh 'will have to take relevant steps" to ensure physical security of population - presidency». Armenpress. Consultado em 20 de setembro de 2023 
  67. Ghazanchyan, Siranush (20 de setembro de 2023). «Artsakh authorities agree to Russia-brokered ceasefire». Public Radio of Armenia (em inglês). Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  68. «Nagorno-Karabakh forces agree Azerbaijan demand to disarm». BBC News. 20 de setembro de 2023. Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  69. «Ադրբեջանը ցուցակով պահանջել է հերոսներին հանձնել իրեն - Հրապարակ». Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  70. «Hraparak узнала о требовании Азербайджана выдать руководство Карабаха». РБК (em russo). 20 de setembro de 2023. Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  71. «Беженцы в аэропорту Степанакерта в Карабахе. Видео» (em russo). RBK Group. 20 de setembro de 2023. Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  72. «Karabakh capital Stepanakert airport is crowded». news.am (em inglês). 20 de setembro de 2023. Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  73. Kirby, Paul (21 de setembro de 2023). «Azerbaijan halts Karabakh offensive after ceasefire deal with Armenian separatists». BBC. Consultado em 21 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 21 de setembro de 2023 
  74. «Baku says it controls over 90 combat positions of Armenian forces in Karabakh». TASS. Consultado em 22 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2023 
  75. «Since yesterday, we have no electricity, no bread and are hungry, says resident of Stepanakert». News.am. 20 de setembro de 2023. Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  76. «In Stepanakert explosions can still be heard and smoke can be seen – Davit Torosyan». News.am. 20 de setembro de 2023. Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  77. «Минобороны сообщило о гибели российских миротворцев в Нагорном Карабахе». TACC. Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  78. Gavin, Gabriel; Melkozerova, Veronika (20 de setembro de 2023). «Russia reports peacekeepers killed in Nagorno-Karabakh fighting». POLITICO (em inglês). Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  79. «Nervous Ethnic Armenians Flood Karabakh Airport Amid Reports Of Deaths Of Russian Peacekeepers». Radio Free Europe/Radio Liberty. Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  80. «Russia Says Karabakh Peacekeepers Killed After Vehicle Fired On». Barron's. Agence France Presse. Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  81. Gavin, Gabriel; Melkozerova, Veronika (20 de setembro de 2023). «Russia reports peacekeepers killed in Nagorno-Karabakh fighting». POLITICO (em inglês). Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  82. «Defense Ministry: Tragic death of Russian peacekeeping contingent personnel recorded as a result of shelling». Azerbaijan State News Agency. Consultado em 21 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 21 de setembro de 2023 
  83. «Azerbaijan's shelling kills Russian peacekeeper in Nagorno-Karabakh». News.am. 20 de setembro de 2023. Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2023 
  84. «Yeghtsahogh was razed to the ground, Mets Shen is under siege, says village head». news.am. Consultado em 20 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 21 de setembro de 2023 
  85. «Live updates | Stepanakert under fire as Azerbaijan launches assault on Nagorno-Karabakh». OC Media (em inglês). 19 de setembro de 2023. Consultado em 19 de setembro de 2023. O analista político e ativista pela paz Bahruz Samadov afirmou que o objetivo era a limpeza étnica da população armênia da região. "O objetivo final é desarmenizar Alto Carabaque. A constante insegurança ontológica que o Azerbaijão mantém em [Alto Carabaque] é uma política que tem um destino — destruir o Alto Carabaque. A mesma política de bloqueio e bombardeio já ocorreu na década de 1990".