Estação Central do Brasil
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Estação Central do Brasil, em março de 2024 (imagem por Filipe) | ||||||||||||||||||||||||||||||
Informações | ||||||||||||||||||||||||||||||
Localização da Estação Central do Brasil | ||||||||||||||||||||||||||||||
Endereço | Praça Cristiano Ottoni,S/N Centro - Rio de Janeiro, RJ | |||||||||||||||||||||||||||||
Localização | Estação Central do Brasil | |||||||||||||||||||||||||||||
Coordenadas | ||||||||||||||||||||||||||||||
Administração | SuperVia | |||||||||||||||||||||||||||||
Uso Atual | Estação de trens metropolitanos | |||||||||||||||||||||||||||||
Código | RJ-1364 | |||||||||||||||||||||||||||||
Sigla | CBL/DPO | |||||||||||||||||||||||||||||
Linhas | Linha Deodoro Linha Santa Cruz Linha Japeri Linha Belford Roxo Linha Saracuruna Estrada de Ferro Dom Pedro II (1858-1889) Estrada de Ferro Central do Brasil (1889-1975) | |||||||||||||||||||||||||||||
Integração | ||||||||||||||||||||||||||||||
Estrutura | Superfície | |||||||||||||||||||||||||||||
Níveis | 1 | |||||||||||||||||||||||||||||
Plataformas | 13 | |||||||||||||||||||||||||||||
Serviços | ||||||||||||||||||||||||||||||
Outras Informações | ||||||||||||||||||||||||||||||
Inauguração | 29 de março de 1858 (166 anos)[1] | |||||||||||||||||||||||||||||
Inauguração da atual edificação | 1943 (81 anos) | |||||||||||||||||||||||||||||
Nomes antigos | Estação do Campo Estação da Corte Dom Pedro II | |||||||||||||||||||||||||||||
Movimento | ||||||||||||||||||||||||||||||
Passageiros (2010) | 124,723 10% | |||||||||||||||||||||||||||||
Próxima Estação | ||||||||||||||||||||||||||||||
Sentido Centro
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Estação Central do Brasil é uma estação de trens metropolitanos localizada no Centro da cidade do Rio de Janeiro e operada pela SuperVia.
História
[editar | editar código-fonte]É uma das mais famosas estações de trens do Brasil. Até o início da década de 2000, se chamava Estação Dom Pedro II, denominação pela qual ainda é também conhecida.
O primeiro prédio foi construído em 1858 para inaugurar a linha da Estrada de Ferro Central do Brasil, a "Estação do Campo". Com o tempo teve seu nome alterado para estação da Corte e, mais tarde, Dom Pedro II. A estação hoje se chama Central do Brasil devido à antiga companhia ferroviária extinta em 1975 e unificada como superintendência regional da Rede Ferroviária Federal (RFFSA). Este já era o nome informal da estação, e passou a oficial depois do filme a que deu nome, com cenas rodadas na estação, pelo qual Fernanda Montenegro concorreu ao Óscar de melhor atriz, em 1998.
O prédio construído em 1858, foi reformado anos mais tarde e finalmente demolido nos anos 40, para dar lugar ao atual, em razão das obras de eletrificação e expansão do sistema.
O novo edifício-prédio sede da Estrada de Ferro Central do Brasil, inaugurado em 1943, originalmente previa apenas uma ampliação e mais quatro andares; foi o arquiteto húngaro-brasileiro Geza Heller, o principal inspirador que incluiu 32 andares e quatro relógios distribuídos na fachada[2].
Por muitos anos, até o início da década de 1990, várias composições que partiam da estação, ligavam o Centro do Rio de Janeiro aos estados de Minas Gerais e São Paulo.[3][4] Houve épocas em que outras composições, que faziam serviços intermunicipais de média distância, partiam da estação rumo ao município fluminense de Mangaratiba, situado na região litorânea da Costa Verde brasileira. [5]
Dela hoje saem composições de diversas linhas, ligando o Centro aos demais bairros da Zona Norte e Oeste do Rio de Janeiro, e também aos municípios da Baixada Fluminense, inclusive a Linha Saracuruna, do qual originalmente saíam da garagem da Estação Barão de Mauá, por pertencerem à antiga Estrada de Ferro Leopoldina.
Há vários anos existia um ramal para a Estação Marítima, que foi desativado na década de 1990. O trecho por onde as composições passavam no Túnel da Marítima, hoje é parte da Linha 2 do VLT do Rio de Janeiro.
Cronologia
[editar | editar código-fonte]- 1858: inauguração da Estrada de Ferro Dom Pedro II e de sua estação terminal.
- 1889: com a transição da monarquia para a república, a Estrada de Ferro Dom Pedro II passaria a se chamar Estrada de Ferro Central do Brasil.
- 1929: inauguração do trem de aço de longo percurso, Cruzeiro do Sul (Rio-São Paulo).
- 1935: início do processo de eletrificação das linhas de subúrbio da Estrada de Ferro Central do Brasil.
- 1936: lançamento da pedra fundamental da nova Estação Dom Pedro II.
- 1937: inauguração dos primeiros trens-unidades elétricos de subúrbio, que ainda partiam da antiga estação.
- 1943: inauguração da nova estação, com o grande relógio de quatro faces, inspirado no movimento artístico art déco.
- 1950: inauguração dos trens de aço de longo percurso, Santa Cruz (Rio-São Paulo) e Vera Cruz (Rio-Belo Horizonte).
- 1961: fim das viagens do trem de aço Cruzeiro do Sul, que partia da estação, sendo substituído definitivamente pelo moderno trem de aço Santa Cruz.
- 1975: foi fechada a Estrada de Ferro Central do Brasil, sendo sucedida e unificada pela Rede Ferroviária Federal.
- 1976: suspensão temporária das viagens do trem de aço Vera Cruz, por conta de uma grave colisão com um cargueiro em Minas Gerais.[6]
- 1977: remanejamento dos trens de subúrbio da Linha Auxiliar da gare da Estação Francisco Sá para a da Estação Dom Pedro II.
- 1979: inaugurado o Metrô do Rio de Janeiro, no qual passa a ser realizada a baldeação com a estação ferroviária.
- 1980: retorno operacional das viagens do trem de aço Vera Cruz.[7]
- 1984: remanejamento do controle das linhas de subúrbio para a então recém-criada Companhia Brasileira de Trens Urbanos.
- 1990: fim das viagens do trem de aço Vera Cruz, que partia da estação.
- 1991: suspensão das viagens do trem de aço Santa Cruz, que partia da estação.
- 1994: a estação passa a ser administrada pelo Governo Estadual, através da Companhia Fluminense de Trens Urbanos.
- 1994: o trem de aço Santa Cruz passa a se chamar Trem de Prata e suas partidas passam a sair da gare da Estação Barão de Mauá (Leopoldina), até o fim de suas operações em 1998.
- 1998: a estação passa a ser administrada pela atual gestão da SuperVia.
- 1999: remanejamento dos trens de subúrbio do Ramal de Gramacho da gare da Estação Barão de Mauá (Leopoldina) para a Estação Dom Pedro II, que passa a ser a terminal do ramal.
- 2003: a estação deixa de se chamar Dom Pedro II e passa a ser denominada como Central do Brasil, nome pelo qual já era conhecida informalmente.
- 2017: com a inauguração da Linha 2 do VLT Carioca, passa a ser realizada a baldeação deste com a estação ferroviária.
Pontos de Interesse
[editar | editar código-fonte]- Arquivo Nacional
- Faculdade Nacional de Direito da UFRJ
- Palácio Duque de Caxias
- Praça da República ou Campo de Santana
- Teleférico da Providência
Plataformas
[editar | editar código-fonte]Diagrama da estação Central do Brasil | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Legenda Plataforma
Linhas |
Linhas
[editar | editar código-fonte]Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «EFCB - Estrada de Ferro Central do Brasil - Linha do Centro». Centro-Oeste Brasil. Consultado em 10 de outubro de 2012
- ↑ «A Primeira Central». Revista Domingo, Ano 22 (encarte do Jornal do Brasil, Edição n°327) (Edição n°1139): p.26. 1 de março de 1998
- ↑ «Vera Cruz -- Trens de passageiros do Brasil». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 22 de julho de 2020
- ↑ «IMAGENS - Anúncio: TREM "SANTA CRUZ" e "VERA CRUZ"». Consultado em 22 de julho de 2020
- ↑ «Trem de Mangaratiba -- Trens de passageiros do Brasil». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 22 de julho de 2020
- ↑ Buzelin, José Emílio de Castro Horta (2002). Carros Budd no Brasil-1: os trens que marcaram época. [S.l.]: Memória do Trem
- ↑ DIAS, Heraldo. «Vera Cruz. O trem de minas volta em alto estilo.». www.ijsn.es.gov.br. Consultado em 12 de fevereiro de 2023
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Estações do sistema de trens urbanos do Rio de Janeiro
- Estrada de Ferro Central do Brasil
- Centro (Rio de Janeiro)
- Estações ferroviárias inauguradas em 1858
- Fundações no Brasil em 1858
- Patrimônio tombado pelo IPHAN na cidade do Rio de Janeiro
- Arquitetura do Brasil do século XX
- Arquitetura art déco do Brasil
- Avenida Presidente Vargas