Glitter (trilha sonora)

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Glitter
Glitter (trilha sonora)
trilha sonora / álbum de estúdio de Mariah Carey
Lançamento 11 de setembro de 2001 (2001-09-11)
Gravação 2000—01
Gênero(s)
Duração 51:45
Idioma(s) inglês
Formato(s)
Gravadora(s) Virgin
Produção
Cronologia de Mariah Carey
Rainbow
(1999)
Greatest Hits
(2001)
Singles de Glitter
  1. "Loverboy"
    Lançamento: 19 de junho de 2001 (2001-06-19)
  2. "Reflections (Care Enough)[1]"
    Lançamento: 27 de setembro de 2001 (2001-09-27)
  3. "Never Too Far"
    Lançamento: 23 de outubro de 2001 (2001-10-23)[2]
  4. "Don't Stop (Funkin' 4 Jamaica)"
    Lançamento: 26 de novembro de 2001 (2001-11-26)

Glitter é a trilha sonora do filme de mesmo nome, e o oitavo álbum de estúdio,[3] da cantora norte-americana Mariah Carey, lançado em 11 de setembro de 2001 pela Virgin Records. O álbum se mostra diferente de qualquer trabalho anterior da cantora, concentrando-se fortemente na recriação da música disco dos anos 80 para igualar-se ao tema do filme, ambientado em 1982. Através de regravações e amostras de várias melodias de canções mais antigas, Carey fez de Glitter um álbum que iria ajudar os telespectadores a se conectarem com o filme. A artista trabalhou novamente com Jimmy Jam, Terry Lewis e DJ Clue, com quem produziu a maior parte do álbum.

Musicalmente, o álbum é um dos trabalhos mais diversos de Mariah Carey, estruturado para ser um álbum influenciado pelo estilo retrô, e sendo muito mais dançante do que qualquer um de seus álbuns anteriores. Alguns críticos musicais notaram que algumas canções têm letras mais sexualmente sugestivas do que qualquer canção de outro trabalho da artista, devido à inclusão de vários rappers convidados. Além de faixas de andamento acelerado, a obra contém várias baladas liricamente significativas e com um grande desempenho vocal. Em "Reflections (Care Enough)", Carey descreve uma menina abandonada pela mãe, enquanto em "Twister", ela presta homenagem a uma amiga que havia cometido suicídio. Em Glitter, vários talentos musicais foram apresentados, como Eric Benét, Ludacris, Busta Rhymes, Fabolous e Ja Rule.

Glitter foi recebido com opiniões mistas. Embora tenha sido elogiado pelas suas baladas, também foi alvo de críticas pela quantidade de participações especiais no álbum, bem como o tema da década de 80, que mostrou-se falho por críticos. Mundialmente, a trilha sonora foi vista como um fracasso comercial e de crítica, levando à anulação do inédito contrato de cem milhões de dólares de cinco álbuns de Mariah Carey com a Virgin. O álbum estreou na sétima posição na parada oficial de álbuns norte-americana Billboard 200, tendo a pior vendagem de um álbum da cantora em sua primeira semana de lançamento. Embora tenha ficado fora das dez primeiras posições em vários países, Glitter estreou no topo da parada de álbuns no Japão, tendo vendido até hoje mais de 1.9 milhão de cópias no país. Até a data, passou a ser um dos álbuns menos vendidos na carreira da artista, com vendas estimadas em 5,9 milhões de cópias em todo o mundo.

Quatro singles foram lançados; "Loverboy" foi o primeiro, e logo depois de seu lançamento, estreou em fracas posições em paradas musicais. Embora tendo alcançado o número dois na Billboard Hot 100 após a redução de seu preço, "Loverboy" não teve audiência suficiente nas estações de rádios para continuar nas dez primeiras posições desta parada. Internacionalmente, a canção ficou fora das vinte primeiras colocações de paradas musicais. "Never Too Far", o segundo lançamento do álbum, não obteve sucesso nas tabelas dos Estados Unidos, e obteve posições fracas em toda a Europa e Ásia. Os singles posteriores, "Don't Stop (Funkin' 4 Jamaica)" e "Reflections (Care Enough)", este último lançado apenas no Japão, não conseguiram fazer sucesso em qualquer tabela.

Antecedentes e desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

"Então, [o descanso] foi realmente necessário, como, duas semanas de descanso. Basicamente, eu estava trabalhando 22 horas por dia literalmente. Promovendo. Viajando ao redor do mundo, fazendo às vezes 20 entrevistas por dia. Assim, o foco de se sentar aqui e conversar com você, eu teria que fazer isso, tipo, vinte vezes por dia com pessoas de todo o mundo, e é esgotante e cansativo."

—Carey sobre ter ficado afastada da promoção de Glitter devido ao seu esgotamento físico.[4]

Desde o lançamento de seu álbum de estreia em 1990, a carreira de Mariah Carey havia sido fortemente calculada e controlada por seu marido na época, e chefe de sua gravadora Sony Music Entertainment, Tommy Mottola.[5] Durante anos, seus álbuns continham baladas lentas e significativas, sem qualquer participação especial. Em 1995, quando começou a gravar o álbum Daydream, a cantora já começou a tomar controle sobre seu estilo musical e influências de gênero.[5] Em 1993, o álbum anterior de Carey, Music Box, se tornou um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos, com vendas de mais de 39 milhões de unidades.[6] Como resultado, foi concedido à artista mais controle criativo sobre seu álbum seguinte, Daydream, sendo inclusive capaz de escolher os compositores e produtores em que queria trabalhar.[7] Para a produção do álbum, ela também convidou o rapper Ol 'Dirty Bastard, que foi destaque na versão remix da canção "Fantasy". A canção e o álbum tornaram-se um sucesso nas paradas internacionais.[7] Durante a gravação e produção de Butterfly em 1997, Tommy Mottola e Carey se separaram, deixando-a por um longo período com o controle sobre seu álbum ainda inacabado.[7] Após sua separação, ela começou a trabalhar com jovens produtores e compositores de hip-hop e R&B, além de continuar seu trabalho habitual com compositores de baladas, como Walter Afanasieff e Edmonds Kenneth.[8] Enquanto o álbum incorporava vários gêneros diferentes que não estavam presentes nos álbuns anteriores de Carey, Butterfly mantinha um equilíbrio das clássicas baladas e as recentes faixas R&B da cantora.[8] No entanto a gravadora ainda tentou manter as baladas como prioridade, mesmo tendo aceitado que Carey trabalhasse com escritores e produtores de R&B e hip-hop,.[9] Depois do lançamento de "Honey", o primeiro single de Butterfly em agosto, as canções R&B tiveram lançamentos muito limitados por parte da gravadora, e foi concedido um lançamento mundial para a balada "My All".[9]

Após o termino das atividades promocionais de Butterfly, Mariah Carey começou a trabalhar em um projeto de filme e trilha sonora, intitulado All That Glitters.[10] No entanto, durante esse período, a Columbia Records pressionou-a para lançar uma compilação de grandes sucessos, em tempo para a temporada de férias em novembro.[10] Consequentemente, a cantora deixou de trabalhar em All That Glitters, e #1's foi lançado em novembro de 1998.[10] Depois do lançamento de Rainbow em 1999, no qual ela exerceu todo o controle criativo sobre seu som, a artista deixou sua música e imagem mais hip-hop e R&B. Logo depois, Carey completou seu contrato com a Columbia Records,[11] e assinou com a Virgin Records, gravadora subsidiária da EMI Records, com um contrato de cinco álbuns, no valor de cem milhões de dólares, além da gravadora ter dado à cantora todo o controle conceitual e criativo do projeto.[12] Ela optou por gravar um álbum em parte misturado com influências da década de 80 e outros gêneros semelhantes, para tornar-se igual à definição do filme, que era ambientado em 1982.[12] Enquanto a data se aproximava, o título foi mudado simplesmente para Glitter.[13] No início de 2001, Carey terminou seu relacionamento de três anos com o cantor latino Luis Miguel.[14] Além da divulgação pesada do projeto, a cantora já havia filmado o filme e gravado a trilha sonora acompanhante, bem como já ter filmado o filme WiseGirls.[15] Devido à pressão da mídia, seu horário de trabalho pesado e a separação de Miguel, Carey começou a postar uma série de mensagens perturbadoras em sua página oficial online, e apresentar um comportamento errático em várias aparições promocionais.[15]

Estilo musical[editar | editar código-fonte]

Musicalmente, Glitter é notavelmente diferente de qualquer álbum que Carey havia escrito ou gravado, tendo influência da década de 1980.[16] Devido ao filme ser ambientado em 1982, a trilha sonora consistiu na recriação do som da época, e incorporou as baladas pelas quais Carey era conhecida.[16] Embora alguns críticos tenham favorecido o estilo retrô do álbum e a inclusão de várias amostras, muitos sentiram que ele não era original, e que seu excesso de artistas convidados ofuscou a cantora.[16][17][18] Em uma entrevista com a MTV News, Carey descreveu o conteúdo do álbum, bem como suas influências para fazê-lo:

Ludacris fez uma participação no remix de "Loverboy".
Uma amostra da canção, tocada no piano, tendo a nota mais longa já registrada pela artista, 18 segundos.

Uma amostra da canção, com instrumentação inspirada na música disco dos anos 80 que Carey incorporou em Glitter.

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Servindo como primeiro single do projeto, "Loverboy" apresenta uma amostra da canção "Candy" do grupo americano Cameo, que interpola a melodia do refrão e a introdução da instrumental.[18] Além da amostra de "Candy" como a base musical para "Loverboy", Cameo participa da canção.[18] Liricamente, a protagonista da canção fantasia um namorado ideal, e faz insinuações sexuais: "Namorado venha cá e me ame/Me dê mais".[nota 1][20] A letra da canção e seus vocais foram descritos como "super sexuais" por Sal Cinquemani da revista Slant, quando esta é colocada em comparação com o trabalhos anteriores da cantora.[21] A versão remix oficial de "Loverboy", que contém versos rap de Ludacris e Da Brat, também foi incluída na lista de faixas de Glitter.[21] A canção "Never Too Far", o segundo lançamento do álbum, foi escrita e produzida por Carey e Jimmy Jam e Terry Lewis.[22] Descrita como uma "canção de amor adulto contemporânea", há trechos da canção em que Carey canta: "É muito doloroso falar sobre isso, então eu guardo comigo/Então meu coração pode se consertar e ser corajoso o suficiente para amar de novo",[nota 2] referindo-se às emoções sentidas pela protagonista no filme.[22] Em sua instrumental primária, "Never Too Far" contém "uma base de cordas sintetizadas, bateria suave e guitarra espanhola", e incorpora violino e notas de teclado antes de seu primeiro verso.[22] O terceiro single de Glitter, "Don't Stop (Funkin' 4 Jamaica)", foi composta por Carey e DJ Clue, e interpola a canção "Funkin' for Jamaica (N.Y.)", de Tom Browne.[22] Com a participação do rapper Mystikal, sua letra contém insinuações sexuais, com Mystikal declarando: "Não há nada que você poderia fazer com um homem/Exceto mexer seu traseiro e bater palmas",[nota 3] enquanto Carey responde: "Não pare a-mooor, é êx-ta-see/Deixe-me mais para cima.[nota 4][23] O quarto e último single de Glitter, "Reflections (Care Enough)" foi escrita pela cantora e Pierre Philippe, e lançada como single no final de 2001.[24] Liricamente, a protagonista da canção lamenta o "fim de um relacionamento".[24] Além disso, durante seu gancho, Carey "misteriosamente" refere-se ao aborto: "Você poderia ter tido a decência/De ter desistido de mim/Antes de você me dar a vida",[nota 5] sobre a protagonista do filme ter sido abandonada por sua mãe quando criança.[24] Cinquemani sentiu que a canção tinha uma reminiscência das baladas de Carey do início de sua carreira, e declarou que a canção tinha uma "beleza simples".[21] Escrita e poruzida pela cantora e Walter Afanasieff em 1997, "Lead the Way" foi uma faixa não utilizada no álbum Butterfly.[25] A balada foi a última canção composta pela dupla, pois eles acabaram a parceria após terem terminado a música, devido às diferenças criativas.[25] Apesar ter sido escrita em 1997, a canção foi gravada em 2000, quando a cantora começou a trabalhar em Glitter.[25] Começando com uma clássica e simples introdução de piano, Carey começa a canção com vocais suaves e soprosos, eventualmente levando-a a um clímax vocal, no qual ela segura uma nota por 18 segundos, sua mais longa registrada.[25] Ela descreveu-a como a canção com um dos seus "melhores desempenhos vocais", bem como uma de suas "canções favoritas".[25][26] Em uma entravista com a MTV News, Carey falou sobre Glitter bem como sobre "Lead the Way":

A versão de Carey para a canção de 1982 do grupo Indeep, "Last Night a D.J. Saved My Life", foi uma das canções do álbum destinada para discotecas.[18] Contém participação especial dos rappers Fabolous e Busta Rhymes, e teve letras adicionais compostas por Carey e DJ Clue, sendo produzida pelos mesmos.[18] "Twister", outra balada do álbum, atraiu fortes comparações com os trabalhos anteriores da cantora. A letra da canção é relacionada ao suicídio da cabeleireira e amiga de Carey, Tonjua Twist.[28] De acordo com Carey, Twist suicidou-se na primavera de 2000, e era conhecida por sua alegria de vida e sua capacidade de deixar as pessoas à vontade.[28] Chris Chuck do Daily News descreveu a letra da canção como "um delicado réquiem para uma amiga perdida para o suicídio" e sentiu que era "a única canção memorável do álbum".[18] Avaliando alguns trechos da letra da canção, David Browne do Entertainment Weekly achou que ao invés de estar referindo-se ao suicídio de sua amiga, Carey falava sobre seu próprio suicídio, referindo-se aos eventos que estavam ocorrendo durante a época de lançamento do álbum.[17] "Didn't Mean to Turn You On" é uma versão da canção lançada em 1984 pela cantora Cherelle, com o mesmo título.[21] Além da amostragem pesada do gancho e da letra, Carey, que produziu a canção ao lado de Jimmy Jam e Terry Lewis, acrescentou notas de teclado e sintetizadores para melhorar sua apelação para ser uma canção para discotecas.[21] Na canção, Carey canta: "Eu apenas estava tentando ser legal/apenas tentando ser legal/Entãooooo, eu não tive a intenção de lhe deixar afim".[21] Em "Want You", o cantor americano Eric Benét canta com Carey, enquanto a letra da canção sugere a exploração das fantasias de um dormitório.[21]

Controvérsia[editar | editar código-fonte]

O uso de uma amostra da canção "Firecracker" no álbum J.Lo (2001), de Jennifer Lopez (imagem), gerou um pequeno dilema entre ela e Carey.

Durante o ano de 2000, Carey já havia escrito e gravado canções para Glitter.[29] Durante este período, ela desenvolveu o conceito do primeiro single do álbum, "Loverboy". Originalmente, Carey iria usar amostras da melodia e do gancho da canção "Firecracker", da banda Yellow Magic Orchestra, usando uma interpolação de todo o refrão e introdução.[29] Carey havia terminado o seu contrato com a Sony Music Entertainment, cujo dono era seu ex-marido Tommy Mottola, quando a cantora Jennifer Lopez assinou para uma de suas gravadoras subsidiárias, a Epic Records. Lopez havia começado a gravar material para o seu álbum J. Lo (2001).[29] De acordo com Irv Gotti, da The Inc. Records, Mottola sabia que a amostra de "Firecracker" iria ser usada pela cantora, e quis que Lopez usasse a mesma amostra antes dela.[29] Na época, Mariah tornou-se cada vez mais paranóica sobre executivos de fora de sua gravadora sendo informados sobre Glitter, especialmente após a notícia de "roubo" de sua ideia por Lopez.[29] Quando os publicadores de "Firecracker" foram perguntados sobre isto, eles declararam que Carey havia feito o pedido para usar a amostra antes de Lopez, que pediu mais de um mês depois, por intervio de Mottola.[30] Após o escândalo, Carey não usou a amostra desejada, pois o álbum de Lopez seria lançado muito antes do que Glitter.[30] Posteriormente, ela mudou a composição de "Loverboy", e incorporou uma nova amostra, "Candy" do grupo Cameo.[30] Segundo Gotti, Mottola entrou em contato com ele com instruções para criar uma canção que soasse exatamente como outra faixa de Glitter, "If We", com os rappers Ja Rule e Nate Dogg.[30] A amostra de "Firecracker" acabou por ser utilizada por Lopez na canção "I'm Real", do seu álbum J.Lo.[30]

Divulgação[editar | editar código-fonte]

Para divulgar Glitter, Carey fez uma aparição no programa de Carson Daly.

Carey fez várias aparições públicas para promover a trilha sonora.[31] Em 19 de julho de 2001, ela fez uma aparição surpresa no programa da MTV americana Total Request Live (TRL) para promover "Loverboy".[32] Carey começou a cantar "Loverboy" a capella atrás de uma cortina. Enquanto o apresentador do programa Carson Daly questionava-se sobre o que era aquilo, ela entrou no palco, empurrando um carrinho de sorvetes, e vestindo apenas uma camisa cinza escrito "Loverboy".[33] Aparentemente ansiosa e eufórica, Carey começou a dar os sorvetes para seus fãs e convidados do programa, enquanto acenava para um grupo de fãs que estava na Times Square, observando-a.[33] Então, a cantora caminhou para a plataforma onde Daly estava e começou a fazer um strip-tease, tirando a camisa e revelando um conjunto amarelo e verde, e começou a dizer frases estranhas e sem sentido, como "Eu só quero tirar um dia para poder nadar e tomar sorvete e olhar para o arco-íris. E talvez aprender como andar de bicicleta", ou "Você é minha terapia agora, Carson. Todos precisam de um pouco de terapia, e hoje é o meu momento".[34][35] A aparição de Carey no TRL causou fortes críticas da mídia, com muitos críticos e jornais citando seu comportamento como "perturbado" e "errático".[31] Dias após a sua aparição no TRL, Carey começou a exibir novamente um "comportamento errático" durante outra aparição para promover "Loverboy", diante de um público recorde na loja Tower Records, em Nova Iorque.[32] Alguns dias depois, Carey começou a postar mensagens de voz estranhas em sua página oficial:

Carey ainda iria participar da comemoração do vigésimo aniversário da MTV, Live and Almost Legal em 1º de agosto, mas 5 dias antes, ela foi hospitalizada em hospital em Connecticut citando "cansaço extremo" e "colapso físico e emocional".[36] Carey ficou hospitalizada e sob cuidados médicos por duas semanas, e permaneceu sem ser vista pelo público por um tempo prolongado.[37] Em 22 de outubro de 2001, Carey fez sua primeira apresentação ao vivo depois de sua internação, com "Last Night a DJ Saved My Life" no VH1/Vogue Fashion Awards. Uma porta no palco se abriu para revelar a cantora em cima de uma motocicleta e desceu enquanto Fabolous dizia suas rimas. Carey, em um vestido preto e sutiã visível, desfilou com os rappers convidados da canção, enquanto um bando de homens musculosos vestidos com smoking pretos sem mangas, gravatas borboleta e chapéus Kangol correspondentes permaneciam em uma pista iluminada.[38] Carey lançou em dezembro de 2001 um single para as vítimas do 11 de setembro, "Never Too Far/Hero Medley". Ela apresentou o medley no Radio Music Awards de 2001,[39] e no evento beneficente United We Stand: What More Can I Give, onde ela também cantou o single colaborativo "What More Can I Give".[40] Em novembro de 2001, a cantora gravou um especial de natal intitulado A Home For The Holidays With Mariah Carey, que foi ao ar em 21 de dezembro do mesmo ano, O especial teve apresentações adicionais de Destiny's Child, Josh Groban, Enrique Iglesias e Mandy Moore.[41] Carey apresentou "Never Too Far/Hero", "Reflections (Care Enough)" e "I'll Be There".[42] Carey apresentou "Lead the Way" em uma boate na série da FOX, Ally McBeal, no episódio "Playing With Matches" que foi ao ar em 7 de janeiro de 2002.[43]

Lançamento[editar | editar código-fonte]

Em 9 de agosto de 2001, a 20th Century Fox e a Virgin Records anunciaram o adiamento do filme e de sua trilha sonora devido a internação da cantora.[44] Foi dito que o projeto seria adiado por três semanas, com o lançamento da trilha sonora de 21 de agosto para 11 de setembro, e o filme, de 31 de agosto para 21 de setembro, respectivamente.[45] Glitter acabou sendo lançado no mesmo dia dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.[46] Em 2005, Carey fez comentários específicos sobre a data de lançamento: "Eu o lancei em 11 de setembro de 2001. Os programas de entrevistas precisavam de algo para se distrair do 11/09. Tornei-me um saco de pancadas. Eu estava tão bem sucedida que me deixaram triste, porque o meu álbum foi o número 2 em vez do número 1. A mídia riu de mim e me atacou. Glitter foi à frente de seu tempo. Hoje está "na moda" fazer música dos anos 80."[47]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Análise da crítica[editar | editar código-fonte]

Glitter foi comparado ao álbum The Bodyguard, de Whitney Houston.
Críticas profissionais
Pontuações agregadas
Fonte Avaliação
Metacritic 59/100[48]
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
Allmusic 1.5 de 5 estrelas.[16]
Billboard (mista)[49]
Boston Herald (mista)[23]
Daily News 2.5 de 5 estrelas.[18]
Entertainment Weekly (C)[17]
The Free-Lance Star (favorável)[24]
Los Angeles Times 2 de 4 estrelas.[50]
Rolling Stone 3 de 5 estrelas.[51]
Slant Magazine 3 de 5 estrelas.[21]
USA Today 1.5 de 4 estrelas.[52]

Depois de seu lançamento, Glitter recebeu análises mistas. Os críticos musicais sentiram que pelo excesso de músicos convidados, Carey foi ofuscada ao longo do álbum.[16] Além disso, muitos criticaram o tema sobre a década de 1980, e sentiram que ele foi mal conceituado.[16] No website Metacritic, que calcula a média das opiniões profissionais em uma pontuação numérica, o álbum recebeu 59 pontos de uma escala que vai até 100, indicando "críticas mistas ou médias".[48] Stephen Thomas Erlewine, do Allmusic deu ao álbum apenas uma estrela de um total de cinco, chamando a obra de um "colapso total - o equivalente pop de Chernobil".[16] Michael Paoletta da revista Billboard foi menos crítico, definindo o álbum como um "pequeno passo em falso em uma carreira estelar".[49] Sarah Rodman, do The Boston Herald deu a Glitter uma resenha mista, elogiando as canções escritas e a voz de Carey, embora criticando o excesso de músicos convidados.[23] Apesar de ter criticado a quantidade excessiva de participações, Rodman escreveu: "os artistas contribuem principalmente para distração, auto-promoção e tudo que Carey poderia ter tido de melhor, seu álbum mais emocional e maduro até agora".[23] O editor da Daily News, Chuck Campley avaliou a obra com duas estrelas e meia de um total de cinco, e escreveu: "Talvez isto deve ter sido o melhor que Mariah Carey conseguiu fazer sob seu estado clínico atual, mas Glitter precisava ser mais trabalhado".[18] David Browne da Entertainment Weekly deu ao álbum uma revisão mista, criticando a abundância de rappers e descrevendo os vocais da cantora como "ruins" em várias faixas.[17] Concluindo sua resenha com uma nota ruim, Browne escreveu: "Glitter é uma bagunça, mas seu gênero faz com ele que seja um álbum conceitual".[17]

Heather Vaughn da revista The Free Lance-Star deu a Glitter uma revisão positiva, elogiando as canções dançantes e as baladas do álbum.[24] Concluindo sua resenha, Vaughn declarou: "[Glitter] parece com os outros álbuns da cantora, mas com mais toques dos anos 80. As baladas realmente lhe deixam ouvir sua voz impressionante como realmente é".[24] Natalie Nichols, do Los Angeles Times, classificou Glitter com duas de quatro estrelas.[50] Nichols chamou os covers do álbum de "mornos e sem sentido", e concordou que Carey havia sido ofuscada pelos rappers que foram convidados.[50] Rob Sheffield da revista Rolling Stone deu ao álbum três de cinco estrelas, dizendo que as baladas continham "zero de melodia e emoção".[51] Por outro lado, Sheffield elogiou Glitter, mas sentiu que não conseguiu ter o sucesso ou qualidade que Carey precisava ter em seu filme e trilha sonora de estreia.[51] Ele concluiu sua resenha comparando o álbum com The Bodyguard (1992), trilha sonora do filme de mesmo nome, estrelado por Whitney Houston. "Mariah ainda não encontrou sua canção tema, que faça as pessoas lembrarem de sua voz. Glitter é bom o suficiente para fazer você esperá-la encontrar. Não é tarde demais, ainda. Whitney era uma veterana quando ela atingiu seu auge com The Bodyguard".[51] Sal Cinquemani, da revista Slant classificou Glitter com três de cinco estrelas, escrevendo: "As faixas são imundadas com tantas participações que seu som torna-se confuso; as canções pop são tão estereotipadas que é difícil diferenciar uma da outra".[21] Edna Gunderson, do USA Today avaliou o álbum com uma estrela e meia de quatro, criticando a imagem de Carey para o projeto, bem como os muitos artistas participantes.[52]

Desempenho comercial[editar | editar código-fonte]

Glitter foi um dos álbuns menos bem sucedido de Carey até hoje. Estreando na sétima posição na Billboard 200, a obra vendeu 116 mil cópias na primeira semana, muito menos do que as 322 mil unidades vendidas de seu álbum anterior, Rainbow, em 1999.[53] Glitter tem a pior posição de um álbum de Carey nos Estados Unidos, que antes pertencia ao seu álbum Emotions (1991), que chegou até a quarta posição.[54] A obra permaneceu na parada por apenas oito semanas, e foi certificado platina pela Recording Industry Association of America (RIAA), por ter sido distribuído um milhão de unidades em todo o país.[55] Em 2008, a Nielsen SoundScan estimou as vendas da obra em apenas 5,9 milhões cópias ao redor do mundo.[56] Na parada de álbuns do Canadá, o álbum estreou na quarta posição em sua parada de álbuns, despencando para número dezenove na segunda semana de vendas.[54] Na Alemanha, a obra ficou na parada musical do país por cinco semanas, entre 24 de setembro e 28 de outubro de 2001, e atingiu a sétima posição.[57] Glitter entrou na parada de álbuns da Austrália na décima-terceira posição, sendo sua maior posição na parada.[58] Ficando nela por apenas três semanas, o álbum fez saiu da parada na quadragésima posição em 23 de setembro.[58] Do mesmo modo, na Áustria, Glitter chegou ao número quatorze, permanecendo na parada por apenas quatro semanas.[59] Em apenas uma semana na parada da Dinamarca, Glitter ficou na décima-segunda posição.[60] Na parada musical italiana, Glitter conseguiu a quinta posição, ficando na parada por quatro semanas.[61]

Nos dois territórios da Bélgica, Glitter atingiu a décima colocação em Flandres, e a décima-primeira na Valônia, com um total de quatro semanas nos gráficos.[62] Na França, a obra chegou ao número cinco em sua parada de álbuns, durante a semana de 15 de setembro de 2001.[63] Após 17 semanas na parada, o álbum foi certificado Ouro pela Syndicat National de l'Édition Phonographique (SNEP), pela distribuição de mais de 150 mil unidades no país.[64] As vendas francesas da obra são estimadas em 121 mil cópias.[64] Na parada de álbuns holandesa, Glitter estreou na vigésima-sexta posição, durante a semana de 22 de setembro de 2001.[65] Alcançando o pico de número doze na semana seguinte, Glitter permaneceu um total de seis semanas na parada.[65] Na Nova Zelândia e Noruega, a obra chegou ao número onze, mantendo-se na parada de álbuns por quatro e uma semana, respectivamente.[66][67] Na Suécia, Glitter atingiu a trigésima colocação, e ficou durante apenas duas semanas em sua parada musical.[68] Na Suíça, o álbum chegou ao número sete, e manteve-se na parada por 10 semanas.[69] A International Federation of the Phonographic Industry (IFPI) certificou a obra como Ouro na Suíça, por sua distribuições de mais de 20 mil cópias.[70] Na UK Albums Chart datada em 22 de setembro de 2001, o álbum estreou na décima posição.[71] Na semana seguinte, caiu para a vigésima-sétima posição, permanecendo na parada por mais uma semana.[72] As vendas britânicas de Glitter são estimadas em mais de 54.634 unidades.[73] No Japão, Glitter teve um grande sucesso comercial, estreando no topo da tabela de álbuns do país e vendendo mais de um 500 mil unidades em apenas um mês de lançamento.[74][75] Em 2001, o álbum foi nomeado o "lançamento mais popular de um ato não-japonês" pela Sony Music Japan, com vendas de mais de 1,9 milhão de cópias em todo o país.[75][76] De acordo com a Live Nation, Glitter vendeu mais de 5,9 milhões de unidades mundialmente.[77]

Singles[editar | editar código-fonte]

A canção "Loverboy" foi lançada como o primeiro single de Glitter, em 16 de julho de 2001. A canção recebeu avaliações mistas, com muitos não gostando ou elogiando a inclusão da amostra da canção "Candy".[17][18][23] Tornou-se um dos singles mais fracos de Mariah Carey em paradas musicais até à data, primeiramente alcançando o número sessenta na Billboard Hot 100.[78] Após a divulgação da hospitalização de Carey, bem como a redução do preço do single pela gravadora, "Loverboy" conseguiu atingir a segunda colocação na parada.[78][79] Apesar de ter sido impulsionado por altas vendas, seu airplay de rádio permanecia fraco, devido à radialistas dizerem que a canção era morna para seu som retrô.[80] Devido à hospitalização da cantora e sua pouca promoção, "Loverboy" rapidamente caiu várias posições na parada.[80] Fora dos Estados Unidos, a canção alcançou posições fracas em paradas musicais, ficando somente nas dez primeiras posições na Austrália e no Canadá, e nas vinte primeiras posições na Itália e no Reino Unido.[81][79][82][83] O vídeo musical de "Loverboy" mostra Carey vestida com várias roupas curtas, patrulhando uma pista de corrida enquanto seu 'namorado' ganha a corrida. O vídeo foi notável por ter retratado a cantora de uma maneira mais sexual do que antes.[37]

"Never Too Far", lançada como o segundo single do álbum em outubro de 2001, não fez um grande impacto nos Estados Unidos, alcançando apenas a posição oitenta e um na Billboard Hot 100,[84] também conseguindo fracas posições internacionalmente. A cantora não pôde filmar um vídeo para o single, pois ela ainda estava se recuperando de seu colapso.[37] Em vez disso, um vídeo foi criado usando uma cena tirada diretamente do filme Glitter, onde Billie Frank (interpretada por Carey) canta a canção no Madison Square Garden durante seu primeiro concerto. A apresentação de Frank é mostrada durante o segundo verso inteiro, e o desenvolvimento da canção corre paralelamente com a história de amor do filme. O terceiro lançamento do álbum, "Don't Stop (Funkin' 4 Jamaica)", teve a mesma fraqueza em paradas musicais como "Never Too Far", apesar de receber mais rotação na MTV devido ao seu vídeo musical.[37] Dirigido por Sanaa Hamri, ele mostra igarapés do sul dos Estados Unidos e variados estilos de vida, e apresenta Carey e o rapper Mystikal vestidos com roupas e penteados sulistas.[85] O último single lançado a partir da obra foi "Reflections (Care Enough)", que recebeu um lançamento limitado no Japão.[85] Com um lançamento limitado por parte da gravadora e a ausência de um vídeo musical, a canção não conseguiu fazer muito sucesso.[85]

Saída da Virgin[editar | editar código-fonte]

Após a ausência de Carey da mídia, bem como seu abandono de aparições promocionais para o filme e trilha sonora, o seu contrato com a Virgin Records foi comprado por 50 milhões de dólares.[36][86] A decisão foi tomada devido ao baixo volume de vendas do projeto, bem como a publicidade negativa em torno do colapso da cantora.[31] Antes de sua saída da gravadora, as duas partes concordaram em usar a palavra "cancelada" quando perguntadas pela mídia sobre o negócio falhado.[87] Menos de 24 horas após feita a declaração, a Virgin fez outra declaração, dizendo que eles haviam "terminado" o contrato com Carey, bem como alegando ter-lhe pago apenas 28 milhões de dólares para o término do contrato, muito menos do que o acordado.[87] Os advogados de Carey ameaçaram processar a Virgin, com seu advogado Marshall Grossman chamando a ação da gravadora de "deplorável".[87] Por seu lado, a gravadora respondeu que em termos de pagamentos para Carey, eles apenas listaram o dinheiro que eles deram à cantora para ela sair da gravadora, não incluindo os 21 milhões de dólares que já tinham pago a sob contrato para Glitter, totalizando 49 milhões de dólares.[87] Além disso, alegaram que, embora não sigam os termos acordados, eles iriam contra-processar os advogados de Carey por "difamação", após o comunicado de imprensa feito por eles.[87] O assunto foi resolvido fora do tribunal, pois nenhuma das partes optou por levar o assunto ao sistema judicial.[87] Logo depois, a cantora viajou para a ilha de Capri, Itália, permanecendo na localidade um período de cinco meses, quando ela começou a escrever material para seu novo álbum, decorrentes de todas as experiências pessoais que ela havia sofrido durante todo o ano de 2001.[31] Ela também fundou seu próprio selo modelado com suas iniciais, a MonarC Entertainment, e assinou um novo contrato de três álbuns com a Island Records, no valor de mais de 23 milhões de dólares.[31]

Legado[editar | editar código-fonte]

Quase duas décadas após seu lançamento, Glitter começou a atrair elogios dos principais críticos e desenvolveu seguidores cult.[88][89][90][91] Kara Brown, de Jezebel, elogiou Glitter e comentou: "Mariah estava à frente de todos nós, e o tempo é agora".[92] Mike Waas, do Idolator, comentou que Glitter era "um disco incompreendido" e chamou de "as maiores injustiças da música pop do século XXI".[93] Daniel Welsh, do MSN, deu um comentário positivo ao álbum e sentiu que "o brilho de Glitter ficou desvalorizado por muito tempo".[94] Em um artigo posterior para Complex, Michael Arceneaux descreveu o álbum como "o tributo perfeito dos anos 80",[95] assim como Dee Lockett, da Vulture, o descreveu como "inegavelmente à frente de seu tempo, apesar de ser uma homenagem à discoteca".[96]

Em 2017, Everett Brothers da Billboard classificaram "Lead the Way" como a segunda música mais subestimada da discografia de Carey, enquanto "There for Me", uma faixa lado B do single "Never Too Far/Hero Medley" em 2001, foi escolhida como a terceira melhor música nesta avaliação. Brothers argumenta que "Lead the Way" mostra o "desempenho vocal mais forte de Carey nos anos 2000".[97] Rich Juzwiak, de Gawker, classificou "Loverboy" como o décimo oitavo melhor single da carreira de Carey.[98] Num artigo de 2014 no sítio MySpace, Steven J. Horowitz elogiou uma versão remix de "Loverboy", que foi incluída no alinhamento de Glitter, afirmando que "Mariah invocou os anos 80 e relativamente o tocou como pano de fundo para saciar versos de quente-agoras e amigos de longa data". Ele colocou esta versão no décimo primeiro lugar na classificação de todos os remixes de Carey,[99] enquanto Mark Graham, do VH1, listou esse remix como a trigésima melhor música de seu catálogo.[100]

Em novembro de 2018, o álbum tornou-se objeto de uma campanha dos fãs de Carey, como parte do lançamento de seu décimo quinto álbum de estúdio, Caution. Promovida nas mídias sociais com a hashtag #JusticeForGlitter, a campanha resultou no álbum alcançando o número um nas paradas de álbuns do iTunes em vários países, incluindo os Estados Unidos, e as dez primeiras posições em vários países do mundo.[93][101][89] A própria Carey reconheceu e elogiou a campanha por meio de mídias sociais e entrevistas[102][103] e, com isto, acabou adicionando uma mistura de músicas do álbum em sua Caution World Tour, como agradecimento aos fãs.[104] Em maio de 2020, o álbum se tornou disponível em todas as plataformas digitais e de streaming globais.[105]

Alinhamento de faixas[editar | editar código-fonte]

N.º TítuloCompositor(es)Produtor(es) Duração
1. "Loverboy (Remix)" (com Da Brat, Ludacris, Shawnna, e Twenty II)Mariah Carey, Larry Blackmon, Thomas JenkinsCarey, Clark Kent 4:30
2. "Lead the Way"  Carey, Walter AfanasieffCarey, Afanasieff 3:53
3. "If We" (com Ja Rule e Nate Dogg)Carey, Ernesto ShawCarey, Jimmy Jam e Terry Lewis 4:20
4. "Didn't Mean to Turn You On"  Carey, Harris, LewisCarey, Jam, Lewis 4:54
5. "Don't Stop (Funkin' 4 Jamaica)" (com Mystikal)Carey, Tom Browne, Shaw, Calvin BroadusCarey, DJ Clue 3:37
6. "All My Life"  Carey, Rick JamesCarey, Clue 5:09
7. "Reflections (Care Enough)"  Carey, Pierre PhilippeCarey, Jam, Lewis 3:20
8. "Last Night a DJ Saved My Life" (com Busta Rhymes, Fabolous e DJ Clue)Carey, Michael ClevelandCarey, Clue 6:43
9. "Want You" (com Eric Benét)Carey, Rodney JerkinsCarey, Darkchild 4:43
10. "Never Too Far"  Carey, Harris, LewisCarey, Jam, Lewis 4:21
11. "Twister"  Carey, James "Big Jim" WrightCarey, Jam, Lewis 2:26
12. "Loverboy" (com Cameo)Carey, Blackmon, JenkinsCarey, Kent 3:49
Duração total:
51:45

Créditos[editar | editar código-fonte]

Créditos adaptados da página on-line Allmusic e do encarte do álbum.[106]

Desempenho nas tabelas musicais[editar | editar código-fonte]

Precessão e sucessão[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. No original: "Loverboy come on and love me/Give me more".
  2. No original: "It's too painful to talk about it, so I hold it in/So my heart can mend and be brave enough to love again."
  3. No original: "Ain't nothin' you could do with the man/Except for shake your ass and clap your hands."
  4. No original: Don't stop bay-beee, its ex-ta-see/Turn me up a little.
  5. No original: "You could have had the decency/To give me up/Before you gave me life."

Referências

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