COVID-19: diferenças entre revisões

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<!-- causa e diagnóstico -->
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A doença transmite-se através de gotículas produzidas nas [[trato respiratório|vias respiratórias]] das pessoas infetadas.<ref name="DGSfaq" /><ref name="WHO2020QA">{{citar web|url=https://www.who.int/news-room/q-a-detail/q-a-coronaviruses|título=Q&A on coronaviruses|website=[[World Health Organization]] (WHO)|data=11 de fevereiro de 2020|acessodata=24 de fevereiro de 2020|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200120174649/https://www.who.int/news-room/q-a-detail/q-a-coronaviruses|arquivodata=20 de janeiro de 2020|urlmorta= não|citação=The disease can spread from person to person through small droplets from the nose or mouth which are spread when a person with COVID-19 coughs or exhales ... The main way the disease spreads is through respiratory droplets expelled by someone who is coughing.}}</ref> Ao espirrar ou tossir, estas gotículas podem ser inaladas ou atingir diretamente a boca, nariz ou olhos de pessoas em contacto próximo.<ref name="DGSfaq" /><ref name=CDC2020Spread /> Estas gotículas podem também depositar-se em objetos e superfícies próximos que podem infetar quem nelas toque e leve a mão aos olhos, nariz ou boca, embora esta forma de transmissão seja menos comum.<ref name="DGSfaq" /><ref name=CDC2020Spread>{{citar web|título=2019 Novel Coronavirus (2019-nCoV) |url=https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/about/transmission.html |website=Centers for Disease Control and Prevention |acessodata=18 de fevereiro de 2020 |língua=en-us |data=11 de fevereiro de 2020 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20200307081351/https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/about/transmission.html |arquivodata=7 de março de 2020 |urlmorta= não|citação=The virus is thought to spread mainly from person-to-person ... through respiratory droplets produced when an infected person coughs or sneezes. | name-list-format = vanc}}</ref> O intervalo de tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é de 2 a 14 dias, sendo em média 5 dias.<ref name="CDC symptoms" /><ref name="LaiShih2020">{{citar periódico |vauthors=Lai CC, Shih TP, Ko WC, Tang HJ, Hsueh PR |url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32081636 |título=Severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) and coronavirus disease-2019 (COVID-19): The epidemic and the challenges |periódico=International Journal of Antimicrobial Agents |páginas=105924 |data=1 de março de 2020 |volume=55 |número=3 |pmid=32081636 |doi=10.1016/j.ijantimicag.2020.105924 |acessodata=22 de março de 2020}}</ref><ref>{{citar periódico |url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32052514 |título=The COVID-19 epidemic |último1=Velavan |primeiro1=Thirumalaisamy P. |último2=Meyer |primeiro2=Christian G. |periódico=Tropical Medicine & International Health |língua=en |volume=25 |número=3 |páginas=278-280 |doi=10.1111/tmi.13383 |pmid=32052514 |issn=1365-3156 |ano=2020}}</ref> Entre os [[fatores de risco]] estão a idade avançada e doenças crónicas graves como [[doenças cardiovasculares]], [[diabetes]] ou [[Doença respiratória|doenças pulmonares]].<ref name="CDCriscos">{{Citar web |url=https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/specific-groups/high-risk-complications.html |título=People at Risk for Serious Illness from COVID-19 |publicado=Centers for Disease Control and Prevention |data=12 de março de 2020 |acessodata=14 de março de 2020}}</ref> O diagnóstico é suspeito com base nos sintomas e fatores de risco e confirmado com ensaios em tempo real de [[RT-PCR|reação em cadeia de polimerase]] para deteção de [[ARN]]&nbsp;do vírus em amostras de muco ou de sangue.<ref name="DGSplano">{{Citar web |url=https://www.dgs.pt/documentos-e-publicacoes/plano-nacional-de-preparacao-e-resposta-para-a-doenca-por-novo-coronavirus-covid-19-pdf.aspx |título=Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença por novo coronavírus (COVID-19) |acessodata=15 de março de 2020}}</ref>
A doença transmite-se através de gotículas produzidas nas [[trato respiratório|vias respiratórias]] das pessoas infetadas.<ref name="DGSfaq" /><ref name="WHO2020QA">{{citar web|url=https://www.who.int/news-room/q-a-detail/q-a-coronaviruses|título=Q&A on coronaviruses|website=[[World Health Organization]] (WHO)|data=11 de fevereiro de 2020|acessodata=24 de fevereiro de 2020|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200120174649/https://www.who.int/news-room/q-a-detail/q-a-coronaviruses|arquivodata=20 de janeiro de 2020|urlmorta= não|citação=The disease can spread from person to person through small droplets from the nose or mouth which are spread when a person with COVID-19 coughs or exhales ... The main way the disease spreads is through respiratory droplets expelled by someone who is coughing.}}</ref> Ao espirrar ou tossir, estas gotículas podem ser inaladas ou atingir diretamente a boca, nariz ou olhos de pessoas em contacto próximo.<ref name="DGSfaq" /><ref name=CDC2020Spread /> Estas gotículas podem também depositar-se em objetos e superfícies próximos que podem infetar quem nelas toque e leve a mão aos olhos, nariz ou boca, embora esta forma de transmissão seja menos comum.<ref name="DGSfaq" /><ref name=CDC2020Spread>{{citar web|título=2019 Novel Coronavirus (2019-nCoV) |url=https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/about/transmission.html |website=Centers for Disease Control and Prevention |acessodata=18 de fevereiro de 2020 |língua=en-us |data=11 de fevereiro de 2020 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20200307081351/https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/about/transmission.html |arquivodata=7 de março de 2020 |urlmorta= não|citação=The virus is thought to spread mainly from person-to-person ... through respiratory droplets produced when an infected person coughs or sneezes. | name-list-format = vanc}}</ref> O intervalo de tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é de 2 a 14 dias, sendo em média 5 dias.<ref name="CDC symptoms" /><ref name="LaiShih2020">{{citar periódico |vauthors=Lai CC, Shih TP, Ko WC, Tang HJ, Hsueh PR |url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32081636 |título=Severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) and coronavirus disease-2019 (COVID-19): The epidemic and the challenges |periódico=International Journal of Antimicrobial Agents |páginas=105924 |data=1 de março de 2020 |volume=55 |número=3 |pmid=32081636 |doi=10.1016/j.ijantimicag.2020.105924 |acessodata=22 de março de 2020}}</ref><ref>{{citar periódico |url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32052514 |título=The COVID-19 epidemic |último1=Velavan |primeiro1=Thirumalaisamy P. |último2=Meyer |primeiro2=Christian G. |periódico=Tropical Medicine & International Health |língua=en |volume=25 |número=3 |páginas=278-280 |doi=10.1111/tmi.13383 |pmid=32052514 |issn=1365-3156 |ano=2020}}</ref> Entre os [[fatores de risco]] estão a idade avançada e doenças crónicas graves como [[doenças cardiovasculares]], [[diabetes]] ou [[Doença respiratória|doenças pulmonares]].<ref name="CDCriscos">{{Citar web |url=https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/specific-groups/high-risk-complications.html |título=People at Risk for Serious Illness from COVID-19 |publicado=Centers for Disease Control and Prevention |data=12 de março de 2020 |acessodata=14 de março de 2020}}</ref> O diagnóstico é suspeito com base nos sintomas e fatores de risco e confirmado com ensaios em tempo real de [[RT-PCR|reação em cadeia de polimerase]] para deteção de [[ARN]] do vírus em amostras de muco ou de sangue.<ref name="DGSplano">{{Citar web |url=https://www.dgs.pt/documentos-e-publicacoes/plano-nacional-de-preparacao-e-resposta-para-a-doenca-por-novo-coronavirus-covid-19-pdf.aspx |título=Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença por novo coronavírus (COVID-19) |acessodata=15 de março de 2020}}</ref>


<!-- Prevenção e tratamento -->
<!-- Prevenção e tratamento -->
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Entre os sinais de emergência que indicam a necessidade de procurar imediatamente cuidados médicos estão a dificuldade em respirar ou falta de ar, dor persistente ou pressão no peito, [[confusão]], ou [[Cianose|tom azul na pele dos lábios ou da cara]].<ref name="CDC symptoms" />
Entre os sinais de emergência que indicam a necessidade de procurar imediatamente cuidados médicos estão a dificuldade em respirar ou falta de ar, dor persistente ou pressão no peito, [[confusão]], ou [[Cianose|tom azul na pele dos lábios ou da cara]].<ref name="CDC symptoms" />


O [[período de incubação]] entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é, em média, de 5 dias, embora possa variar entre 2 e 14 dias.<ref>{{citar relatório| vauthors=((World Health Organization)) |ano=2020 |título=Novel Coronavirus (‎‎‎2019-nCoV)‎‎‎: situation report, 6 |publicado=[[World Health Organization]] | hdl=10665/330770}}</ref><ref name="CDC symptoms" /> A doença é contagiosa durante o período de incubação, pelo que uma pessoa infetada pode contagiar outras antes de manifestar sintomas.<ref name="CDC symptoms" />
O [[período de incubação]] entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é, em média, de 5 dias, embora possa variar entre 2 e 14 dias.<ref>{{citar relatório| vauthors=((World Health Organization)) |ano=2020 |título=Novel Coronavirus (‎‎‎2019-nCoV)‎‎‎: situation report, 6 |publicado=[[World Health Organization]] | hdl=10665/330770}}</ref><ref name="CDC symptoms" /> A doença é contagiosa durante o período de incubação, pelo que uma pessoa infetada pode contagiar outras antes de começar a manifestar sintomas.<ref name="CDC symptoms" />


== Causas ==
== Causas ==
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== Prevenção ==
== Prevenção ==
[[File:Covid-19-curves-graphic-social-v3 - pt.gif|thumb|300px|right|Prevenir um pico de infecções, prática também conhecida como achatar a [[curva epidemiológica]], ajuda a evitar que os serviços de cuidado com a saúde sejam sobrecarregados, e também provê mais tempo para que vacinas/tratamentos sejam desenvolvidos. O mesmo número de pessoas infectadas espalhadas por um período mais longo de tempo permite com que os serviços de saúde gerenciem melhor o volume de pacientes.<ref>{{citar web |último1=Wiles |primeiro1=Siouxsie |título=The three phases of Covid-19 – and how we can make it manageable |url=https://thespinoff.co.nz/society/09-03-2020/the-three-phases-of-covid-19-and-how-we-can-make-it-manageable/ |publicado=The Spinoff |acessodata=9 de março de 2020 |data=9 de março de 2020}}</ref><ref name=Lancet2020Flatten>{{citar periódico|último1=Anderson |primeiro1=Roy M |último2=Heesterbeek |primeiro2=Hans |último3=Klinkenberg |primeiro3=Don |último4=Hollingsworth |primeiro4=T Déirdre |título=How will country-based mitigation measures influence the course of the COVID-19 epidemic? |periódico=The Lancet |data=março de 2020 |doi=10.1016/S0140-6736(20)30567-5|citação=A key issue for epidemiologists is helping policy makers decide the main objectives of mitigation—e.g., minimising morbidity and associated mortality, avoiding an epidemic peak that overwhelms health-care services, keeping the effects on the economy within manageable levels, and flattening the epidemic curve to wait for vaccine development and manufacture on scale and antiviral drug therapies.}}</ref>]]
[[File:Covid-19-curves-graphic-social-v3 - pt.gif|thumb|300px|right|Prevenir um pico de infecções, prática também conhecida como achatar a [[curva epidemiológica]], ajuda a evitar que os serviços de cuidado com a saúde sejam sobrecarregados, e também provê mais tempo para que vacinas/tratamentos sejam desenvolvidos. O mesmo número de pessoas infectadas espalhadas por um período mais longo de tempo permite com que os serviços de saúde gerenciem melhor o volume de pacientes.<ref>{{citar web |último1=Wiles |primeiro1=Siouxsie |título=The three phases of Covid-19 – and how we can make it manageable |url=https://thespinoff.co.nz/society/09-03-2020/the-three-phases-of-covid-19-and-how-we-can-make-it-manageable/ |publicado=The Spinoff |acessodata=9 de março de 2020 |data=9 de março de 2020}}</ref><ref name=Lancet2020Flatten>{{citar periódico|último1=Anderson |primeiro1=Roy M |último2=Heesterbeek |primeiro2=Hans |último3=Klinkenberg |primeiro3=Don |último4=Hollingsworth |primeiro4=T Déirdre |título=How will country-based mitigation measures influence the course of the COVID-19 epidemic? |periódico=The Lancet |data=março de 2020 |doi=10.1016/S0140-6736(20)30567-5|citação=A key issue for epidemiologists is helping policy makers decide the main objectives of mitigation—e.g., minimising morbidity and associated mortality, avoiding an epidemic peak that overwhelms health-care services, keeping the effects on the economy within manageable levels, and flattening the epidemic curve to wait for vaccine development and manufacture on scale and antiviral drug therapies.}}</ref>]]
As medidas de prevenção da transmissão são semelhantes às de outros coronavírus. Em caso de surto, deve-se lavar frequentemente as mãos com sabonete e água quente durante 20 segundos, evitar tocar nos olhos, no nariz ou na boca com as mãos por lavar, e adotar medidas de higiene respiratória como tapar o nariz e boca ao espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o cotovelo e nunca com as mãos e deitar sempre os lenços de papel no lixo).<ref name="dgs faq"/><ref name = "CDC-Prevention & Treatment">{{citar web| url = https://www.cdc.gov/coronavirus/about/prevention.html |autor = Centers for Disease Control |título= Coronavirus Disease 2019 (COVID-19): Prevention & Treatment |data= 2020-02-03 |língua= en-us |acessodata= 2020-02-10 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20191215193934/https://www.cdc.gov/coronavirus/about/prevention.html |arquivodata=15 de dezembro de 2019 |urlmorta= não|autorlink = Centers for Disease Control }}</ref><ref name = "WHO Advice for Public">{{citar web| url = https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/advice-for-public |título= Advice for Public |autor = World Health Organization |língua= en |acessodata= 2020-02-10 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20200126025750/https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/advice-for-public |arquivodata=26 de janeiro de 2020 |urlmorta= não|autorlink = World Health Organization }}</ref> As autoridades de saúde recomendam também manter-se em casa e sair apenas quando necessário, evitar viagens e eventos públicos, e telefonar para uma linha de assistência antes de se deslocar a um estabelecimento de saúde.<ref name="dgs faq"/><ref>{{citar web| url = https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/about/steps-when-sick.html |título= What to do if you are sick with 2019 Novel Coronavirus (2019-nCoV) |último = [[Centers for Disease Control and Prevention]] |data= 2020-02-11 |língua= en-us |urlmorta= não|arquivourl= https://web.archive.org/web/20200214153016/https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/about/steps-when-sick.html |arquivodata=14 de fevereiro de 2020 |acessodata= 2020-02-13}}</ref>


Entre as medidas de prevenção para diminuir a possibilidade de ser infetado estão lavar frequentemente as mãos com sabão e água quente, evitar tocar nos olhos, nariz ou boca com as mãos por lavar, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel ou com o cotovelo ao espirrar e tossir e evitar o contacto próximo com pessoas doentes.<ref name="dgs faq"/><ref name = "CDC-Prevention & Treatment">{{citar web| url = https://www.cdc.gov/coronavirus/about/prevention.html |autor = Centers for Disease Control |título= Coronavirus Disease 2019 (COVID-19): Prevention & Treatment |data= 2020-02-03 |língua= en-us |acessodata= 2020-02-10 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20191215193934/https://www.cdc.gov/coronavirus/about/prevention.html |arquivodata=15 de dezembro de 2019 |urlmorta= não|autorlink = Centers for Disease Control }}</ref><ref name = "WHO Advice for Public">{{citar web| url = https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/advice-for-public |título= Advice for Public |autor = World Health Organization |língua= en |acessodata= 2020-02-10 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20200126025750/https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/advice-for-public |arquivodata=26 de janeiro de 2020 |urlmorta= não|autorlink = World Health Organization }}</ref> Recomenda-se que a lavagem das mãos demore pelo menos 20 segundos, especialmente após usar a casa de banho, antes das refeições ou após assoar o nariz, tossir ou espirrar.<ref name = "CDC-Prevention & Treatment"/> Quando não está disponível água ou sabonete, recomenda-se o uso de [[gel desinfetante|solução desinfetante]] para as mãos com pelo menos 60% de álcool.<ref name = "CDC-Prevention & Treatment"/> Em caso de surto, as autoridades de saúde recomendam medidas de [[distanciamento social]], como manter-se em casa e sair apenas quando necessário, evitar o contacto próximo com outras pessoas, evitar viagens e eventos públicos e o encerramento de escolas e locais de trabalho.<ref name="dgs faq"/><ref name="CDCifyouaresick">{{citar web| url = https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/about/steps-when-sick.html |título= What to do if you are sick with 2019 Novel Coronavirus (2019-nCoV) |último = [[Centers for Disease Control and Prevention]] |data= 2020-02-11 |língua= en-us |urlmorta= não|arquivourl= https://web.archive.org/web/20200214153016/https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/about/steps-when-sick.html |arquivodata=14 de fevereiro de 2020 |acessodata= 2020-02-13}}</ref>
=== Lavagem das mãos ===


A utilização de [[Máscara cirúrgica|máscaras cirúrgicas]] é apenas recomendada nos casos em que a pessoa apresenta sintomas de infeção respiratória, como tosse ou espirros, em casos suspeitos de COVID-19 ou em pessoas que prestem cuidados a suspeitos de COVID-19.<ref name="dgs faq" /><ref name="who.int">{{citar web|url=https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/advice-for-public/when-and-how-to-use-masks|título=When and how to use masks|website=www.who.int|língua=en|acessodata=2020-03-08}}</ref>
Recomenda-se que a lavagem das mãos demore pelo menos 20 segundos, especialmente após usar a casa de banho, antes das refeições ou após assoar o nariz, tossir ou espirrar.<ref name = "CDC-Prevention & Treatment"/> Quando não está disponível água ou sabonete, recomenda-se o uso de [[gel desinfetante|solução desinfetante]] para as mãos com pelo menos 60% de álcool.<ref name = "CDC-Prevention & Treatment"/>


Não existe [[vacina]] contra a doença.<ref name="dgs faq" /> Embora [[#Investigação|haja várias em desenvolvimento]], prevê-se que estejam disponíveis em 2021.<ref>{{citar web| url = https://www.sciencealert.com/who-says-a-coronavirus-vaccine-is-18-months-away |título= Here's Why It's Taking So Long to Develop a Vaccine for the New Coronavirus | website = Science Alert |primeiro1 = Rob |último1 = Grenfell |primeiro2 = Trevor |último2 = Drew | name-list-format = vanc |data=17 de fevereiro de 2020 |acessodata=26 de fevereiro de 2020 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20200228010631/https://www.sciencealert.com/who-says-a-coronavirus-vaccine-is-18-months-away |arquivodata=28 de fevereiro de 2020 |urlmorta= não}}</ref> Até estar disponível uma vacina, as autoridades de saúde tentam diminuir o ritmo de contágio para diminuir o pico da [[curva epidemiológica]], um processo denominado "achatar a curva".<ref name="Lancet2020Flatten" /> Diminuir o ritmo de novas infeções diminui o risco de sobrecarga dos serviços de saúde, o que permite melhor tratamento dos casos em curso e atrasa casos adicionais até estar disponível um tratamento ou vacina.<ref name="Lancet2020Flatten" />
=== Higiene respiratória ===


=== Prevenção em casos suspeitos ou confirmados ===
É recomendada a utilização de [[Máscara cirúrgica|máscaras cirúrgicas]] nos casos em que a pessoa apresenta sintomas de infeção respiratória, como tosse ou espirros, em casos suspeitos de COVID-19 ou em pessoas que prestem cuidados a suspeitos de COVID-19.<ref name="dgs faq" /><ref name="who.int">{{citar web|url=https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/advice-for-public/when-and-how-to-use-masks|título=When and how to use masks|website=www.who.int|língua=en|acessodata=2020-03-08}}</ref>


No caso de suspeita da doença, as autoridades recomendam que a pessoa coloque imediatamente uma máscara e telefone para uma linha de assistência antes de se deslocar a um estabelecimento de saúde.<ref name="dgs faq"/><ref name="CDCifyouaresick" /> Nos casos em que a pessoa esteja infetada ou suspeite de estar infetada, as autoridades de saúde recomendam que sejam tomadas medidas de prevenção adicionais para evitar contagiar outras pessoas.<ref name="CDCstepssick">{{Citar web |url=https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/if-you-are-sick/steps-when-sick.html |título=What To Do if You Are Sick |publicado=Centers for Disease Control and Prevention |acessodata=19 de março de 2020 |data=16 de março de 2020}}</ref> Entre estas medidas de prevenção adicionais estão evitar o uso de transportes públicos, usar [[Máscara cirúrgica|máscara]] durante o contacto com outras pessoas, permanecer numa divisão isolada caso partilhem a casa com mais pessoas e, se possível, usar [[instalações sanitárias]] separadas, evitar partilhar objetos pessoais e limpar com sabão ou detergente e depois desinfetar diariamente as superfícies frequentemente tocadas na divisão de isolamento, como telefones, [[Controlo remoto|comandos]], bancadas, tampos, maçanetas, sanitários, [[Teclado (informática)|teclados]] e [[Mesa de cabeceira|mesas de cabeceira]].<ref name="CDCstepssick" /> É ainda recomendado aos cuidadores que usem máscara.<ref name="CDCstepssick" />
=== Vacinas ===
{{VT|Pesquisa de vacina para COVID-19}}
À data de março de 2020 não havia ainda uma [[vacina]] contra a doença,<ref name="dgs faq" /> embora estejam várias a ser desenvolvidas.<ref>{{citar web|url=https://www.bostonglobe.com/2020/02/28/business/cambridge-biotech-moderna-leads-race-coronavirus-vaccine/|título=Cambridge biotech Moderna leads in the race for a coronavirus vaccine - The Boston Globe|website=BostonGlobe.com}}</ref><ref>{{citar web| url = https://www.sciencealert.com/who-says-a-coronavirus-vaccine-is-18-months-away |título= Here's Why It's Taking So Long to Develop a Vaccine for the New Coronavirus | website = Science Alert |primeiro1 = Rob |último1 = Grenfell |primeiro2 = Trevor |último2 = Drew | name-list-format = vanc |data=17 de fevereiro de 2020 |acessodata=26 de fevereiro de 2020 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20200228010631/https://www.sciencealert.com/who-says-a-coronavirus-vaccine-is-18-months-away |arquivodata=28 de fevereiro de 2020 |urlmorta= não}}</ref>

=== Prevenção adicional em pessoas com doença ===

Nos casos em que a pessoa esteja infetada ou suspeite de estar infetada, as autoridades de saúde recomendam que sejam tomadas medidas de prevenção adicionais para evitar contagiar outras pessoas.<ref name="CDCstepssick">{{Citar web |url=https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/if-you-are-sick/steps-when-sick.html |título=What To Do if You Are Sick |publicado=Centers for Disease Control and Prevention |acessodata=19 de março de 2020 |data=16 de março de 2020}}</ref> Entre estas medidas de prevenção adicionais estão evitar o uso de transportes públicos, usar [[Máscara cirúrgica|máscara]] durante o contacto com outras pessoas, permanecer numa divisão isolada caso partilhem a casa com mais pessoas e, se possível, usar [[instalações sanitárias]] separadas, evitar partilhar objetos pessoais e limpar com sabão ou detergente e depois desinfetar diariamente as superfícies frequentemente tocadas na divisão de isolamento, como telefones, [[Controlo remoto|comandos]], bancadas, tampos, maçanetas, sanitários, [[Teclado (informática)|teclados]] e [[Mesa de cabeceira|mesas de cabeceira]].<ref name="CDCstepssick" /> É ainda recomendado aos cuidadores que usem máscara.<ref name="CDCstepssick" />


As autoridades de saúde recomendam que as pessoas com sintomas ligeiros permaneçam em casa, contactem os serviços de saúde e monitorizem a evolução dos sintomas.<ref name="CDCstepssick" />
As autoridades de saúde recomendam que as pessoas com sintomas ligeiros permaneçam em casa, contactem os serviços de saúde e monitorizem a evolução dos sintomas.<ref name="CDCstepssick" />
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=== Casos graves ===
=== Casos graves ===


Em casos graves, a doença pode ser complicada por [[pneumonia]]&nbsp;grave com [[síndrome respiratória aguda grave]], [[sepse]] e [[Síndrome da disfunção de múltiplos órgãos|insuficiência de vários órgãos]], incluindo [[insuficiência renal]] e [[insuficiência cardíaca]].<ref name="OMSmanagement" /> O risco de doença grave ou morte é maior em pessoas de idade avançada e pessoas com [[comorbidade]]s como [[hipertensão arterial]], [[diabetes]] ou [[doenças cardiovasculares]].<ref name="OMSmanagement" /> Embora as pessoas neste grupo de risco possam apresentar apenas sintomas ligeiros, o risco de deterioração é maior, pelo que a OMS recomenda que sejam monitorizadas em ambiente hospitalar.<ref name="OMSmanagement" />
Em casos graves, a doença pode ser [[Complicação|complicada]] por [[pneumonia]] grave com [[síndrome respiratória aguda grave]], [[sepse]] e [[Síndrome da disfunção de múltiplos órgãos|insuficiência de vários órgãos]], incluindo [[insuficiência renal]] e [[insuficiência cardíaca]].<ref name="OMSmanagement" /> O risco de doença grave ou morte é maior em pessoas de idade avançada e pessoas com [[comorbidade]]s como [[hipertensão arterial]], [[diabetes]] ou [[doenças cardiovasculares]].<ref name="OMSmanagement" /> Embora as pessoas neste grupo de risco possam apresentar apenas sintomas ligeiros, o risco de deterioração é maior, pelo que a OMS recomenda que mesmo com sintomas ligeiros sejam monitorizadas em ambiente hospitalar.<ref name="OMSmanagement" />


A OMS recomenda que os pacientes com COVID-19 sejam monitorizados para sinais de rápida deterioração clínica.<ref name="OMSmanagement" /> Os sinais de emergência incluem ausência de respiração ou obstrução das vias aéreas, desconforto respiratório grave, [[cianose]], [[Choque circulatório|choque]], [[coma]] ou [[Convulsão|convulsões]].<ref name="OMSmanagement" /> Em pessoas com com sinais de emergência, a OMS recomenda a desobstrução das vias respiratórias e [[Oxigenoterapia|administração de oxigénio]].<ref name="OMSmanagement" />
A OMS recomenda que os pacientes com COVID-19 sejam monitorizados para sinais de rápida deterioração clínica.<ref name="OMSmanagement" /> Os sinais de emergência incluem ausência de respiração ou obstrução das vias aéreas, desconforto respiratório grave, [[cianose]], [[Choque circulatório|choque]], [[coma]] ou [[Convulsão|convulsões]].<ref name="OMSmanagement" /> Em pessoas com com sinais de emergência, a OMS recomenda a desobstrução das vias respiratórias e [[Oxigenoterapia|administração de oxigénio]].<ref name="OMSmanagement" />
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== Prognóstico ==
== Prognóstico ==


<!-- geral -->
Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros ou [[assintomático]]s e a maioria recupera sem sequelas.<ref name="DGSfaq" /><ref name="OMS20200306" /> No entanto, 15% são infeções graves que necessitam de [[Oxigenoterapia|oxigénio]] e 5% são infeções muito graves que necessitam de [[Ventilação mecânica|ventilação]].<ref name="OMS20200306" /> Os casos mais graves podem evoluir para [[pneumonia]] grave com [[síndrome respiratória aguda grave|insuficiência respiratória grave]], [[Síndrome da disfunção de múltiplos órgãos|falência de vários órgãos]] e [[morte]].<ref name="DGSfaq" /><ref name="WHO-q-a"/> A maior parte das mortes por COVID-19 estão associadas a antecedentes de doenças crónicas graves, como [[hipertensão arterial]], [[diabetes]] e [[doenças cardiovasculares]].<ref>{{citar web|url=https://www.who.int/dg/speeches/detail/who-director-general-s-statement-on-the-advice-of-the-ihr-emergency-committee-on-novel-coronavirus |título=WHO Director-General's statement on the advice of the IHR Emergency Committee on Novel Coronavirus |website=[[World Health Organization]] (WHO) }}</ref>
Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros ou [[assintomático]]s e a maioria recupera sem sequelas.<ref name="DGSfaq" /><ref name="OMS20200306" /> No entanto, 15% são infeções graves que necessitam de [[Oxigenoterapia|oxigénio]] e 5% são infeções muito graves que necessitam de [[Ventilação mecânica|ventilação]].<ref name="OMS20200306" /> Os casos ligeiros geralmente recuperam ao fim de duas semanas, enquanto os casos graves e críticos podem demorar de 3 a 6 semanas a recuperar.<ref name="WHOReport24Feb2020">{{citar relatório|título= Report of the WHO-China Joint Mission on Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) |data=16–24 de fevereiro de 2020 | url = https://www.who.int/docs/default-source/coronaviruse/who-china-joint-mission-on-covid-19-final-report.pdf |publicado= [[World Health Organization]] (WHO) |acessodata=21 de março de 2020}}</ref> Dos casos que resultaram em morte, a maior parte dos pacientes tinha o sistema imunitário debilitado por idade avançada ou problemas de saúde anteriores, como [[hipertensão]], [[diabetes]] ou [[doenças cardiovasculares]].<ref name=":8">{{citar web|url=https://www.who.int/dg/speeches/detail/who-director-general-s-statement-on-the-advice-of-the-ihr-emergency-committee-on-novel-coronavirus |título=WHO Director-General's statement on the advice of the IHR Emergency Committee on Novel Coronavirus |website=who.int}}</ref><ref name=":7">{{citar relatório|url=https://www.epicentro.iss.it/coronavirus/bollettino/Report-COVID-2019_20_marzo.pdf|título=Report sulle caratteristiche dei pazienti deceduti positivi a COVID-19 in Italia|data=21 de março de 2020|publicado=Istituto Superiore di Sanità|local=Rome|língua=Italian|acessodata=23 de março de 2020}}</ref> As crianças apresentam geralmente sintomas ligeiros e uma probabilidade muito menor de desenvolver doença grave.<ref name="Lu Zhang Du Zhang p.">{{citar periódico|display-authors=6|vauthors=Lu X, Zhang L, Du H, Zhang J, Li YY, Qu J, Zhang W, Wang Y, Bao S, Li Y, Wu C, Liu H, Liu D, Shao J, Peng X, Yang Y, Liu Z, Xiang Y, Zhang F, Silva RM, Pinkerton KE, Shen K, Xiao H, Xu S, Wong GW|data=18 de março de 2020|título=SARS-CoV-2 Infection in Children|periódico=New England Journal of Medicine|publicado=Massachusetts Medical Society|página=|doi=10.1056/nejmc2005073|issn=0028-4793|pmid=32187458}}</ref><ref name="pediatrics_tong" />


<!-- complicações e morte -->
Em pessoas com menos de 50 anos de idade o risco de morte é inferior a 0,5%, enquanto em pessoas com mais de 70 anos é superior a 8%.<ref name=WM2020Feb26/> Dos casos que resultaram em morte, a maior parte dos pacientes tinha o sistema imunitário debilitado por problemas de saúde anteriores, como [[hipertensão]], [[diabetes]] ou [[doenças cardiovasculares]].<ref>{{citar web|url=https://www.who.int/dg/speeches/detail/who-director-general-s-statement-on-the-advice-of-the-ihr-emergency-committee-on-novel-coronavirus |título=WHO Director-General's statement on the advice of the IHR Emergency Committee on Novel Coronavirus |website=who.int}}</ref> Entre os casos na China, a taxa de mortalidade entre os homens era de 2,8% e entre as mulheres de 1,7%.<ref name=WM2020Feb26>{{citar web|título=Coronavirus Age, Sex, Demographics (COVID-19) |url=https://www.worldometers.info/coronavirus/coronavirus-age-sex-demographics/ |website=www.worldometers.info |acessodata=26 de fevereiro de 2020 |língua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20200227112932/https://www.worldometers.info/coronavirus/coronavirus-age-sex-demographics/ |arquivodata=27 de fevereiro de 2020 |urlmorta= não| name-list-format = vanc}}</ref> A mortalidade também é influenciada pelos recursos médicos e socioeconómicos de determinada região.<ref name="Ji Ma Peppelenbosch Pan 2020 p.">{{citar periódico|último =Ji |primeiro =Yunpeng |último2 =Ma |primeiro2 =Zhongren |último3 =Peppelenbosch |primeiro3 =Maikel P |último4 =Pan |primeiro4 =Qiuwei |título=Potential association between COVID-19 mortality and health-care resource availability |periódico=The Lancet Global Health | volume=0 |data=25 de fevereiro de 2020 | pmid=32109372 |doi=10.1016/S2214-109X(20)30068-1 | url=https://www.thelancet.com/journals/langlo/article/PIIS2214-109X(20)30068-1/abstract |acessodata=8 de março de 2020 |página=| name-list-format = vanc}}</ref> Entre os primeiros casos da doença, o intervalo de tempo entre os primeiros sintomas e a morte foi de 6 a 41 dias, sendo em média de 14 dias.<ref>{{citar periódico|doi = 10.1002/jmv.25689|pmid = 31994742|título= Updated understanding of the outbreak of 2019 novel coronavirus (2019‐nCoV) in Wuhan, China|periódico= Journal of Medical Virology|ano= 2020|último1 = Wang|primeiro1 = Weier|último2 = Tang|primeiro2 = Jianming|último3 = Wei|primeiro3 = Fangqiang}}</ref>
Os casos mais graves podem evoluir para [[pneumonia]] grave com [[síndrome respiratória aguda grave|insuficiência respiratória grave]], [[Síndrome da disfunção de múltiplos órgãos|falência de vários órgãos]] e [[morte]].<ref name="DGSfaq" /><ref name="WHO-q-a"/> Entre as possíveis complicações estão [[sepse]], [[coagulopatia]] e lesões no coração, rins e fígado.<ref name="Zhou Yu Du Fan 2020 p.">{{citar periódico|display-authors=6|vauthors=Zhou F, Yu T, Du R, Fan G, Liu Y, Liu Z, Xiang J, Wang Y, Song B, Gu X, Guan L|ano=2020|título=Clinical course and risk factors for mortality of adult inpatients with COVID-19 in Wuhan, China: a retrospective cohort study|periódico=The Lancet|publicado=Elsevier BV|página=|doi=10.1016/s0140-6736(20)30566-3|issn=0140-6736|pmid=32171076}}</ref><ref>{{citar periódico| vauthors = Xu L, Liu J, Lu M, Yang D, Zheng X |título= Liver injury during highly pathogenic human coronavirus infections |periódico= Liver International |data=março de 2020 | pmid = 32170806 | doi = 10.1111/liv.14435 }}</ref><ref name="Heymann Shindo 2020 pp. 542–545">{{citar periódico| vauthors = Heymann DL, Shindo N |colaboração= WHO Scientific and Technical Advisory Group for Infectious Hazards |título= COVID-19: what is next for public health? |periódico= Lancet | volume = 395 |número= 10224 |páginas= 542–545 |data=fevereiro de 2020 | pmid = 32061313 | doi = 10.1016/s0140-6736(20)30374-3 |publicado= Elsevier BV }}</ref><ref>{{citar livro| vauthors = Cascella M, Rajnik M, Cuomo A, Dulebohn SC, Di Napoli R |capítulo= Features, Evaluation and Treatment Coronavirus (COVID-19) |data= 2020 | pmid = 32150360 |capítulourl= http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK554776/ |acessodata=18 de março de 2020 |publicado= StatPearls Publishing |local= Treasure Island (FL) |título= StatPearls }}</ref> Entre os casos que resultaram em morte, o intervalo de tempo entre o início dos sintomas e a morte tem sido de 2 a 8 semanas.<ref name="WHOReport24Feb2020" /><ref>{{citar periódico|doi = 10.1002/jmv.25689|pmid = 31994742|título= Updated understanding of the outbreak of 2019 novel coronavirus (2019‐nCoV) in Wuhan, China|periódico= Journal of Medical Virology|ano= 2020|último1 = Wang|primeiro1 = Weier|último2 = Tang|primeiro2 = Jianming|último3 = Wei|primeiro3 = Fangqiang}}</ref> Os exames [[Histopatologia|histopatológicos]] de autópsias revelam [[lesão alveolar difusa]] com [[exsudato]]s celulares fibromixoides em ambos os pulmões. Foram também observadas [[Efeito citopático|alterações citopáticas]] virais nos [[pneumócito]]s. A aparência do pulmão era semelhante à da [[síndrome respiratória aguda grave]].<ref name="WHOReport24Feb2020" /> Em 11,8% das mortes reportadas pela Comissão Nacional de Saúde da China, as lesões no coração estavam associadas a níveis elevados de [[Troponina I|troponina]] ou [[parada cardíaca]].<ref name="Zheng Ma Zhang Xie p." />


<!-- taxa de mortalidade -->
Desconhece-se ainda se contrair uma infeção proporciona ou não [[imunidade]] eficaz e a longo prazo em pessoas que recuperam da doença.<ref>{{citar web|url=https://www.immunology.org/news/bsi-open-letter-government-sars-cov-2-outbreak-response|título=BSI open letter to Government on SARS-CoV-2 outbreak response {{!}} British Society for Immunology|website=www.immunology.org|acessodata=15 de março de 2020}}</ref><!-- expandir a imunidade com fontes credíveis -->
Em pessoas com menos de 50 anos de idade, o risco de morte é inferior a 0,5%, enquanto em pessoas com mais de 70 é superior a 8%.<ref name="Lu Zhang Du Zhang p. "/><ref name="pediatrics_tong">{{citar periódico| vauthors = Dong Y, Mo X, Hu Y, Qi X, Jiang F, Jiang Z, Tong S |periódico= Pediatrics |título=Epidemiological Characteristics of 2143 Pediatric Patients With 2019 Coronavirus Disease in China |data= 2020 |páginas= e20200702 |url= https://pediatrics.aappublications.org/content/pediatrics/early/2020/03/16/peds.2020-0702.full.pdf | doi = 10.1542/peds.2020-0702 | pmid = 32179660 }}</ref> A [[Taxa de letalidade|mortalidade]] é influenciada pelos recursos médicos e socioeconómicos de determinada região.<ref name="Ji Ma Peppelenbosch Pan 2020 p.">{{citar periódico|último =Ji |primeiro =Yunpeng |último2 =Ma |primeiro2 =Zhongren |último3 =Peppelenbosch |primeiro3 =Maikel P |último4 =Pan |primeiro4 =Qiuwei |título=Potential association between COVID-19 mortality and health-care resource availability |periódico=The Lancet Global Health | volume=0 |data=25 de fevereiro de 2020 | pmid=32109372 |doi=10.1016/S2214-109X(20)30068-1 | url=https://www.thelancet.com/journals/langlo/article/PIIS2214-109X(20)30068-1/abstract |acessodata=8 de março de 2020 |página=| name-list-format = vanc}}</ref> As estimativas da taxa de mortalidade da doença variam significativamente, devido não só às diferenças regionais nos cuidados de saúde<ref name="pmid32159317">{{citar periódico| vauthors = Li XQ, Cai WF, Huang LF, Chen C, Liu YF, Zhang ZB, Yuan J, Li TG, Wang M | display-authors = 6 |título= [Comparison of epidemic characteristics between SARS in2003 and COVID-19 in 2020 in Guangzhou] |língua= Chinese |periódico= Zhonghua Liu Xing Bing Xue Za Zhi = Zhonghua Liuxingbingxue Zazhi | volume = 41 |número= 5 |páginas= 634–637 |data=março de 2020 | pmid = 32159317 | doi = 10.3760/cma.j.cn112338-20200228-00209 }}</ref> mas também devido a dificuldades metodológicas. Muitos dos casos ligeiros ou assintomáticos não chegam a ser contabilizados, o que pode fazer com que a taxa de mortalidade seja sobrestimada.<ref>{{citar periódico| vauthors = Jung SM, Akhmetzhanov AR, Hayashi K, Linton NM, Yang Y, Yuan B, Kobayashi T, Kinoshita R, Nishiura H | display-authors = 6 |título= Real-Time Estimation of the Risk of Death from Novel Coronavirus (COVID-19) Infection: Inference Using Exported Cases |periódico= Journal of Clinical Medicine | volume = 9 |número= 2 |páginas= 523 |data=fevereiro de 2020 | pmid = 32075152 | doi = 10.3390/jcm9020523 | pmc = 7074479 }}</ref> Por outro lado, o facto de as mortes serem o resultado de infeções contraídos no passado pode significar que as taxas de mortalidade atuais são subestimadas.<ref>{{citar periódico| vauthors = Chughtai A, Malik A |título= Is Coronavirus disease (COVID-19) case fatality ratio underestimated? |periódico= Global Biosecurity |data=março de 2020 | volume = 1 |número= 3 | doi = 10.31646/gbio.56 }}</ref><ref>{{citar periódico| vauthors = Baud D, Qi X, Nielsen-Saines K, Musso D, Pomar L, Favre G |título= Real estimates of mortality following COVID-19 infection. |periódico= The Lancet Infectious Diseases |data=março de 2020 | doi = 10.1016/S1473-3099(20)30195-X | pmid = 32171390 }}</ref>

<!-- gravidez -->
Embora ainda não haja dados específicos para a COVID-19, com base nos dados de outros vírus semelhantes, como o da [[SARS]] ou [[MERS]], é possível que as [[Gravidez|grávidas]] estejam em maior risco de desenvolver infeção grave.<ref>{{citar periódico| vauthors = Fang L, Karakiulakis G, Roth M |título= Are patients with hypertension and diabetes mellitus at increased risk for COVID-19 infection? |periódico= [[The Lancet Respiratory Medicine]] | volume = 395 |número= 10224 |páginas= e40 |data=março de 2020 | pmid = 32171062 | doi = 10.1016/S0140-6736(20)30311-1 }}</ref><ref name="CDC 2020children">{{citar web|url=https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/specific-groups/children-faq.html|título=Coronavirus Disease 2019 (COVID-19)|autor =|data=11 de fevereiro de 2020|website=Centers for Disease Control and Prevention|acessodata=2 de março de 2020|name-list-format=vanc}}</ref>

<!-- imunidade pós-doença -->
Desconhece-se ainda se contrair uma infeção proporciona ou não [[imunidade]] eficaz e a longo prazo em pessoas que recuperam da doença.<ref>{{citar web|url=https://www.immunology.org/news/bsi-open-letter-government-sars-cov-2-outbreak-response|título=BSI open letter to Government on SARS-CoV-2 outbreak response {{!}} British Society for Immunology|website=www.immunology.org|acessodata=15 de março de 2020}}</ref>
<!--
isto precisa de ser confirmado com fontes fidedignas:

A imunidade é provável, com base no comportamento de outros coronavírus,<ref>{{citar web|url=https://www.independent.co.uk/life-style/health-and-families/coronavirus-immunity-reinfection-get-covid-19-twice-sick-spread-relapse-a9400691.html|título=Can you get coronavirus twice or does it cause immunity?|data=13 de março de 2020|website=The Independent|língua=en|acessodata=15 de março de 2020}}</ref> embora tenha sido reportados casos em que pessoas depois de recuperarem testam positivo.<ref>{{citar web|url=https://www.latimes.com/world-nation/story/2020-03-13/china-japan-korea-coronavirus-reinfection-test-positive|título=They survived the coronavirus. Then they tested positive again. Why?|data=13 de março de 2020|website=Los Angeles Times|língua=en-US|acessodata=15 de março de 2020}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.caixinglobal.com/2020-02-26/14-of-recovered-covid-19-patients-in-guangdong-tested-positive-again-101520415.html|título=14% of Recovered Covid-19 Patients in Guangdong Tested Positive Again—Caixin Global|website=www.caixinglobal.com|língua=en|acessodata=15 de março de 2020}}</ref>
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|+ style="font-size:11pt;" |[[Taxa de letalidade|Taxa de mortalidade]]&nbsp;do COVID-19 por grupo etário por país
|+ style="font-size:11pt;" |[[Taxa de letalidade|Taxa de mortalidade]] do COVID-19 por grupo etário por país
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|+ style="font-size:11pt;" |[[Taxa de letalidade|Taxa de mortalidade]]&nbsp;de COVID-19 em casos com outras doenças pré-existentes<ref>{{Citar periódico |autor=The Novel Coronavirus Pneumonia Emergency Response Epidemiology Team |título=The Epidemiological Characteristics of an Outbreak of 2019 Novel Coronavirus Diseases (COVID-19) — China, 2020 |jornal=China CDC Weekly |ano=2020 |número=2 |volume=8 |páginas=113-122 | url=http://weekly.chinacdc.cn/en/article/id/e53946e2-c6c4-41e9-9a9b-fea8db1a8f51}}</ref>
|+ style="font-size:11pt;" |[[Taxa de letalidade|Taxa de mortalidade]] de COVID-19 em casos com outras doenças pré-existentes<ref>{{Citar periódico |autor=The Novel Coronavirus Pneumonia Emergency Response Epidemiology Team |título=The Epidemiological Characteristics of an Outbreak of 2019 Novel Coronavirus Diseases (COVID-19) — China, 2020 |jornal=China CDC Weekly |ano=2020 |número=2 |volume=8 |páginas=113-122 | url=http://weekly.chinacdc.cn/en/article/id/e53946e2-c6c4-41e9-9a9b-fea8db1a8f51}}</ref>
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!Doença
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{{AP|Pandemia de COVID-19}}
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{{Pandemia de COVID-19 menu lateral}}
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A doença foi identificada pela primeira vez por autoridades da cidade de [[Wuhan]], capital da [[Hubei|província de Hubei]] na [[China]], entre pacientes que tinham desenvolvido pneumonia sem causa identificável.<ref>{{citar web|url=https://www.ecdc.europa.eu/en/2019-ncov-background-disease|título=Disease background of 2019-nCoV|website=European Centre for Disease Prevention and Control|língua=en|acessodata=2020-02-11}}</ref> A situação causou alarme devido à ausência de qualquer [[vacina]] ou antivirais eficazes e pela sua transmissão relativamente rápida desde a sua descoberta no início de Janeiro de 2020.<ref>{{citar web|url=https://www.nationalgeographic.com/science/2020/02/graphic-coronavirus-compares-flu-ebola-other-major-outbreaks/|título=How coronavirus compares to flu, Ebola, and other major outbreaks|data=2020-02-07|website=Science|língua=en|acessodata=2020-02-11}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.vox.com/2020/1/21/21075017/coronavirus-sars-wuhan-china-pneumonia|título=A coronavirus outbreak is spreading quickly. Here’s what you need to know.|último =Belluz|primeiro =Julia|data=2020-01-21|website=Vox|língua=en|acessodata=2020-02-11}}</ref>
A doença foi identificada pela primeira vez por autoridades da cidade de [[Wuhan]], capital da [[Hubei|província de Hubei]] na [[China]], entre pacientes que tinham desenvolvido pneumonia sem causa identificável.<ref>{{citar web|url=https://www.ecdc.europa.eu/en/2019-ncov-background-disease|título=Disease background of 2019-nCoV|website=European Centre for Disease Prevention and Control|língua=en|acessodata=2020-02-11}}</ref> O surto inicial deu origem a [[Pandemia de COVID-19|uma pandemia global]] que à data de {{Número de casos de COVID-19|data|ref=no}} tinha resultado em {{Número de casos de COVID-19|confirmados}} casos confirmados e {{Número de casos de COVID-19|mortes}} mortes em todo o mundo.<ref name="WHOPandemic" >{{citar web | título=WHO Director-General's opening remarks at the media briefing on COVID-19 | publicado=World Health Organization | data=11 de março de 2020 | url=https://www.who.int/dg/speeches/detail/who-director-general-s-opening-remarks-at-the-media-briefing-on-covid-19---11-march-2020 |acessodata=12 de março de 2020}}</ref>


Os [[coronavírus]] são uma grande família de vírus que causam [[Doenças por coronavírus|várias doenças respiratórias]], desde doenças ligeiras como a [[constipação]] até doenças mais graves como a [[síndrome respiratória aguda grave]] (SARS).<ref name="OMScoronavirus">{{Citar web |url=https://www.who.int/health-topics/coronavirus |título=Coronavirus |publicado=Organização Mundial de Saúde |acessodata=17 de março de 2020}}</ref> Entre outras epidemias causadas por coronavírus estão a epidemia de SARS em 2002-2003 e a epidemia de [[síndrome respiratória do Médio Oriente]] (MERS) em 2012.<ref name="DGSfaq" />
A [[Organização Mundial de Saúde]] (OMS) declarou o surto uma emergência de saúde pública internacional com base no impacto que o vírus possa ter nos países em vias de desenvolvimento, com infraestruturas de saúde mais debilitadas.<ref>{{citar web|url=https://www.who.int/news-room/detail/30-01-2020-statement-on-the-second-meeting-of-the-international-health-regulations-(2005)-emergency-committee-regarding-the-outbreak-of-novel-coronavirus-(2019-ncov)|título=Statement on the second meeting of the International Health Regulations (2005) Emergency Committee regarding the outbreak of novel coronavirus (2019-nCoV)|website=www.who.int|língua=en|acessodata=2020-02-11}}</ref> Têm sido reportadas infeções em todo o mundo ocidental e na região da Ásia-Pacífico, a maior parte com origem em pessoas que viajaram para a [[China]], incluindo em países como [[Alemanha]],<ref>{{citar jornal|primeiro =Sarah |último =Boseley |url=https://www.theguardian.com/science/2020/jan/28/germany-confirms-first-human-coronavirus-transmission-in-europe|título=Germany confirms first human coronavirus transmission in Europe|data=2020-01-28|obra=The Guardian|acessodata=2020-02-11|língua=en-GB|issn=0261-3077}}</ref> [[Espanha]],<ref>{{citar web|url=https://jovempan.com.br/noticias/mundo/espanha-registra-sete-novos-casos-de-coronavirus-em-24-horas.html|publicado=Jovem Pan|título=Espanha registra sete novos casos de coronavírus em 24 horas|data=26 de fevereiro de 2020|acessodata=5 de março de 2020}}</ref> [[França]],<ref>{{citar jornal|último =Specia|primeiro =Megan|url=https://www.nytimes.com/2020/02/10/world/europe/coronavirus-europe.html|título=U.K. Declares Coronavirus 'Imminent Threat' as Europe Scrambles|data=2020-02-10|obra=The New York Times|acessodata=2020-02-11|último2 =Méheut|primeiro2 =Constant|língua=en-US|issn=0362-4331}}</ref> [[Hong Kong]],<ref>{{citar web|url=https://www.straitstimes.com/asia/east-asia/coronavirus-hong-kong-to-evacuate-residential-building-after-suspected-environmental|título=Coronavirus: Hong Kong to evacuate residential building after suspected environmental transmission|último =hermesauto|data=2020-02-11|website=The Straits Times|língua=en|acessodata=2020-02-11}}</ref> [[Vietname]],<ref>{{citar jornal|url=https://www.wired.com/story/the-coronavirus-is-now-infecting-more-people-outside-china/|título=The Coronavirus Is Now Infecting People Who Haven't Traveled to China|obra=Wired|acessodata=2020-02-11|língua=en|issn=1059-1028}}</ref> [[Tailândia]],<ref name=autogenerated1>{{citar web|url=http://www.cidrap.umn.edu/news-perspective/2020/02/ncov-total-tops-20000-officials-probe-spread-nations-outside-china|título=nCoV total tops 20,000 as officials probe spread from nations outside of China|último =Feb 04|primeiro =Lisa Schnirring {{!}} News Editor {{!}} CIDRAP News {{!}}|último2 =2020|website=CIDRAP|língua=en|acessodata=2020-02-11}}</ref> [[Singapura]],<ref>{{citar web|url=https://www.france24.com/en/20200204-singapore-announces-first-local-coronavirus-transmissions|título=Singapore announces first local coronavirus transmissions|data=2020-02-04|website=France 24|língua=en|acessodata=2020-02-11}}</ref> [[Japão]],<ref name=autogenerated1 /> [[Coreia do Sul]],<ref>{{citar web|url=https://www.thestar.com.my/news/regional/2020/01/31/south-korea-reports-first-local-human-to-human-transmission-of-coronavirus|título=South Korea reports first local human-to-human transmission of coronavirus {{!}} The Star Online|website=www.thestar.com.my|acessodata=2020-02-11}}</ref> [[Portugal]]<ref>{{citar web |url=https://www.publico.pt/2020/03/05/sociedade/noticia/coronavirus-oito-infectados-portugal-1906539 |titulo=Graça Freitas: “Estamos a ver a ponta do icebergue.” Nona infecção confirmada |publicado=Publico |autor=Inês Chaíça, Gonçalo Ramos e Filipa Almeida Mendes |data=5 de março de 2020 |acessodata=24 de março de 2020}}</ref> e [[Austrália]],<ref>[http://www.washingtonpost.com/world/asia_pacific/coronavirus-china-live-updates/2020/02/05/114ced8a-479c-11ea-bc78-8a18f7afcee7_story.html Hundreds of evacuees to be held on bases in California; Hong Kong and Taiwan restrict travel from mainland China - The Washington Post]</ref> entre outros. Foram registadas mortes na China, nas [[Filipinas]],<ref>{{citar jornal|último =Ramzy|primeiro =Austin|url=https://www.nytimes.com/2020/02/02/world/asia/philippines-coronavirus-china.html|título=Philippines Reports First Coronavirus Death Outside China|data=2020-02-02|obra=The New York Times|acessodata=2020-02-11|último2 =May|primeiro2 =Tiffany|língua=en-US|issn=0362-4331}}</ref> [[Hong Kong]],<ref>{{citar web|url=https://qz.com/1796429/hong-kong-reports-first-death-in-china-coronavirus-outbreak/|título=Hong Kong has reported its first coronavirus death|último =Hui|primeiro =Mary|website=Quartz|língua=en|acessodata=2020-02-11}}</ref> [[Itália]]<ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/02/25/mais-paises-europeus-confirmam-casos-de-covid-19.ghtml|publicado=Globo.com|obra=G1|título=Itália confirma mais 4 mortes por Covid-19; país tem 323 casos}}</ref> e [[França]],<ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/02/15/franca-anuncia-a-primeira-morte-na-europa-ligada-ao-novo-coronavirus.ghtml|publicado=Globo.com|obra=G1|título=França anuncia a primeira morte na Europa ligada ao novo coronavírus}}</ref> [[Estados Unidos]],<ref>{{citar web|url=https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2020/03/04/interna_mundo,832141/eua-soma-11-mortes-por-novo-coronavirus.shtml|publicado=Correio Braziliense|título=EUA soma 11 mortes por novo coronavírus|acessodata=5 de março de 2020}}</ref> entre outros. À data de 11 de fevereiro de 2020, apenas a China continental estava listada como área de ocorrência conhecida de transmissão comunitária do SARS-CoV-2.<ref>{{citar web|url=https://www.ecdc.europa.eu/en/areas-presumed-ongoing-community-transmission-2019-ncov|título=Areas with presumed ongoing community transmission of 2019-nCoV|website=European Centre for Disease Prevention and Control|língua=en|acessodata=2020-02-11}}</ref>

A [[taxa de letalidade]] da COVID-19 depende da qualidade dos serviços de saúde, da resposta das autoridades, da média de idades e saúde da população e do número dos casos não diagnosticados.<ref>{{citar web|url=https://www.mdpi.com/2077-0383/9/2/580/htm |título=Coronavirus causes mild disease in four in five patients, says WHO |data=15 de fevereiro de 2020 |obra=Journal of Clinical Medicine |acessodata=26 de março de 2020 |urlmorta= não}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.statnews.com/2020/01/30/limited-data-may-skew-assumptions-severity-coronavirus-outbreak/|título=Limited data on coronavirus may be skewing assumptions about severity|data=30 de janeiro de 2020|website=[[Stat (website)|STAT]]|acessodata=1 de fevereiro de 2020|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200201161634/https://www.statnews.com/2020/01/30/limited-data-may-skew-assumptions-severity-coronavirus-outbreak/|arquivodata=1 de fevereiro de 2020|urlmorta= não| name-list-format = vanc}}</ref><ref>{{citar web|url=https://foreignpolicy.com/2020/01/26/2019-ncov-china-epidemic-pandemic-the-wuhan-coronavirus-a-tentative-clinical-profile/|título=How China's Coronavirus Is Spreading—and How to Stop It |último =Sparrow |primeiro =Annie | name-list-format = vanc|website=[[Foreign Policy]]|acessodata=2 de fevereiro de 2020|arquivourl= https://web.archive.org/web/20200131025848/https://foreignpolicy.com/2020/01/26/2019-ncov-china-epidemic-pandemic-the-wuhan-coronavirus-a-tentative-clinical-profile/|arquivodata=31 de janeiro de 2020|urlmorta= não}}</ref> Num relatório de 6 de março, a OMS estimava a taxa bruta de mortalidade (número de mortes divididas pelo número de casos confirmados) em 3–4%.<ref name="OMS20200306" /> Um artigo com revisão por pares publicado em 19 de março estima a taxa de letalidade entre todos os casos sintomáticos em 1,4% ([[Amplitude interquartil|IQR]] 0,9–2,1%).<ref>{{citar periódico|url=https://www.nature.com/articles/s41591-020-0822-7|título=Estimating clinical severity of COVID-19 from the transmission dynamics in Wuhan, China|primeiro1 =Joseph T.|último1 =Wu|primeiro2 =Kathy|último2 =Leung|primeiro3 =Mary|último3 =Bushman|primeiro4 =Nishant|último4 =Kishore|primeiro5 =Rene|último5 =Niehus|primeiro6 =Pablo M.|último6 =de Salazar|primeiro7 =Benjamin J.|último7 =Cowling|primeiro8 =Marc|último8 =Lipsitch|primeiro9 =Gabriel M.|último9 =Leung|data=19 de março de 2020|periódico=Nature Medicine|páginas=1–5|via=www.nature.com|doi=10.1038/s41591-020-0822-7}}</ref>

A velocidade de transmissão do vírus é maior em situações em que as pessoas estão em contacto próximo ou viajam para outras regiões. As restrições de viagens permitem diminuir o [[número básico de reprodução]] de 2,35 para 1,05, o que permite controlar a epidemia.<ref>{{citar periódico|último1 =Kucharski |primeiro1 =Adam J |último2 =Russell |primeiro2 =Timothy W |último3 =Diamond |primeiro3 =Charlie |último4 =Liu |primeiro4 =Yang |último5 =Edmunds |primeiro5 =John |último6 =Funk |primeiro6 =Sebastian |último7 =Eggo |primeiro7 =Rosalind M |último8 =Sun |primeiro8 =Fiona |último9 =Jit |primeiro9 =Mark |último10 =Munday |primeiro10 =James D |último11 =Davies |primeiro11 =Nicholas |último12 =Gimma |primeiro12 =Amy |último13 =van Zandvoort |primeiro13 =Kevin |último14 =Gibbs |primeiro14 =Hamish |último15 =Hellewell |primeiro15 =Joel |último16 =Jarvis |primeiro16 =Christopher I |último17 =Clifford |primeiro17 =Sam |último18 =Quilty |primeiro18 =Billy J |último19 =Bosse |primeiro19 =Nikos I |último20 =Abbott |primeiro20 =Sam |último21 =Klepac |primeiro21 =Petra |último22 =Flasche |primeiro22 =Stefan |título=Early dynamics of transmission and control of COVID-19: a mathematical modelling study |periódico=The Lancet Infectious Diseases |data=março de 2020 |doi=10.1016/S1473-3099(20)30144-4|pmid=32171059 }}</ref>

Um estudo observacional com nove pessoas não encontrou evidências de [[transmissão vertical]] entre mãe e recém-nascido.<ref name="The Lancet 2020 p.">{{citar periódico|título=Clinical characteristics and intrauterine vertical transmission potential of COVID-19 infection in nine pregnant women: a retrospective review of medical records |periódico=Lancet |data=fevereiro de 2020 | doi=10.1016/S0140-6736(20)30360-3 | pmid=32151335 | doi-access=free | vauthors=Chen H, Guo J, Wang C, Luo F, Yu X, Zhang W, Li J, Zhao D, Xu D, Gong Q, Liao J, Yang H, Hou W, Zhang Y | display-authors=6 | volume=395 |número=10226 |páginas=809–15 }}</ref> Um estudo descritivo em Wuhan não encontrou evidências de transmissão através de [[sexo vaginal]], embora os autores fizessem notar que fosse possível transmissão por outras vias.<ref name="Cui Chen Wang Dai p.">{{citar periódico|último =Cui |primeiro =Pengfei |último2 =Chen |primeiro2 =Zhe |último3 =Wang |primeiro3 =Tian |último4 =Dai |primeiro4 =Jun |último5 =Zhang |primeiro5 =Jinjin |último6 =Ding |primeiro6 =Ting |último7 =Jiang |primeiro7 =Jingjing |último8 =Liu |primeiro8 =Jia |último9 =Zhang |primeiro9 =Cong |último10 =Shan |primeiro10 =Wanying |último11 =Wang |primeiro11 =Sheng |último12 =Rong |primeiro12 =Yueguang |último13 =Chang |primeiro13 =Jiang |último14 =Miao |primeiro14 =Xiaoping |último15 =Ma |primeiro15 =Xiangyi |último16 =Wang |primeiro16 =Shixuan | name-list-format = vanc |título=Clinical features and sexual transmission potential of SARS-CoV-2 infected female patients: a descriptive study in Wuhan, China |periódico=[[MedRxiv]] |tipo=preprint |data=27 de fevereiro de 2020 |doi=10.1101/2020.02.26.20028225 |página=}}</ref>


== Sociedade e cultura ==
== Sociedade e cultura ==


=== Desinformação em redes sociais ===
=== Desinformação ===


Durante a pandemia de 2019 começaram a circular nas redes sociais vários boatos, mitos e [[desinformação]] relativos à nova doença.<ref name="OMSmitos"/> À data de março de 2020, não existiam ainda quaisquer medicamentos comprovadamente eficazes para o tratamento de COVID-19, embora estivessem vários em fase de testes.<ref name="OMSmitos">{{Citar web |url=https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/advice-for-public/myth-busters |título=Coronavirus disease (COVID-19) advice for the public: Myth busters |publicado=Organização Mundial de Saúde |acessodata=18 de março de 2020}}</ref> É falsa a informação de que as vacinas contra a pneumonia, como a [[Vacina antipneumocócica|vacina contra a doença pneumocócica]] ou a [[Vacina Hib|vacina contra o Haemophilus influenzae tipo b]], possam proteger contra o novo vírus.<ref name="OMSmitos"/> Não há evidências de que lavar o nariz com solução salina ou comer [[alho]] ofereçam qualquer proteção contra o novo coronavírus.<ref name="OMSmitos"/> Os [[antibiótico]]s destinam-se a tratar infeções com [[bactérias]] e não são eficazes contra vírus. No entanto, podem ser necessários em casos graves que desenvolvam outras infeções pulmonares.<ref name="OMSmitos"/>
Durante a pandemia de 2019 começaram a circular nas redes sociais vários boatos, mitos e [[desinformação]] relativos à nova doença.<ref name="OMSmitos"/> À data de março de 2020, não existiam ainda quaisquer medicamentos comprovadamente eficazes para o tratamento de COVID-19, embora estivessem vários em fase de testes.<ref name="OMSmitos">{{Citar web |url=https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/advice-for-public/myth-busters |título=Coronavirus disease (COVID-19) advice for the public: Myth busters |publicado=Organização Mundial de Saúde |acessodata=18 de março de 2020}}</ref> É falsa a informação de que as vacinas contra a pneumonia, como a [[Vacina antipneumocócica|vacina contra a doença pneumocócica]] ou a [[Vacina Hib|vacina contra o Haemophilus influenzae tipo b]], possam proteger contra o novo vírus.<ref name="OMSmitos"/> Não há evidências de que lavar o nariz com solução salina ou comer [[alho]] ofereçam qualquer proteção contra o novo coronavírus.<ref name="OMSmitos"/> Os [[antibiótico]]s destinam-se a tratar infeções com [[bactérias]] e não são eficazes contra vírus. No entanto, podem ser necessários em casos graves que desenvolvam outras infeções pulmonares.<ref name="OMSmitos"/>


É falsa a informação de que apenas as pessoas idosas contraem o vírus. Embora idosos&nbsp;e pessoas com outras doenças crónicas como hipertensão, diabetes ou doenças cardiovasculares sejam mais susceptíveis à infeção, o vírus pode infetar pessoas de qualquer idade.<ref name="OMSmitos"/> É falsa a informação de que o vírus não se transmite em climas quentes. O vírus pode ser transmitido em qualquer região do mundo, incluindo regiões com clima quente e húmido.<ref name="OMSmitos"/> É falsa a informação de que o tempo frio mate o vírus. A temperatura corporal mantém-se por volta dos 37º, independentemente do tempo ou temperatura exterior.<ref name="OMSmitos"/> Tomar um banho quente também não previne nem mata os vírus, dado que a temperatura do corpo se mantém inalterada.<ref name="OMSmitos"/> É falsa a informação de que os coronavírus possam ser transmitidos pela picada de mosquitos. Os coronavírus são vírus respiratórios que se transmitem por gotículas ao tossir ou espirrar.<ref name="OMSmitos"/>
É falsa a informação de que apenas as pessoas idosas contraem o vírus. Embora idosos e pessoas com outras doenças crónicas como hipertensão, diabetes ou doenças cardiovasculares sejam mais susceptíveis à infeção, o vírus pode infetar pessoas de qualquer idade.<ref name="OMSmitos"/> É falsa a informação de que o vírus não se transmite em climas quentes. O vírus pode ser transmitido em qualquer região do mundo, incluindo regiões com clima quente e húmido.<ref name="OMSmitos"/> É falsa a informação de que o tempo frio mate o vírus. A temperatura corporal mantém-se por volta dos 37º, independentemente do tempo ou temperatura exterior.<ref name="OMSmitos"/> Tomar um banho quente também não previne nem mata os vírus, dado que a temperatura do corpo se mantém inalterada.<ref name="OMSmitos"/> É falsa a informação de que os coronavírus possam ser transmitidos pela picada de mosquitos. Os coronavírus são vírus respiratórios que se transmitem por gotículas ao tossir ou espirrar.<ref name="OMSmitos"/>


É falsa a informação de que os secadores de mãos possam matar os vírus.<ref name="OMSmitos"/> Não devem ser usadas lâmpadas ultravioleta para esterilizar as mãos, as quais podem causar irritações na pele.<ref name="OMSmitos"/> Os scanners térmicos são apenas eficazes para detectar pessoas com febre e não detectam pessoas infetadas que ainda não desenvolveram sintomas. O período de incubação da doença, entre a exposição ao vírus e a manifestação de sintomas como febre, é de 2 a 14 dias.<ref name="OMSmitos"/> Espalhar álcool ou [[cloro]] pelo corpo não mata os vírus que já entraram no corpo e pode causar lesões nas mucosas.<ref name="OMSmitos"/>
É falsa a informação de que os secadores de mãos possam matar os vírus.<ref name="OMSmitos"/> Não devem ser usadas lâmpadas ultravioleta para esterilizar as mãos, as quais podem causar irritações na pele.<ref name="OMSmitos"/> Os scanners térmicos são apenas eficazes para detectar pessoas com febre e não detectam pessoas infetadas que ainda não desenvolveram sintomas. O período de incubação da doença, entre a exposição ao vírus e a manifestação de sintomas como febre, é de 2 a 14 dias.<ref name="OMSmitos"/> Espalhar álcool ou [[cloro]] pelo corpo não mata os vírus que já entraram no corpo e pode causar lesões nas mucosas.<ref name="OMSmitos"/>

Em meados de março de 2020, a OMS divulgou em nota que, "com base em novas informações disponíveis, a OMS não recomenda o uso de [[Ibuprofeno]]."<ref>{{citar web |url=https://twitter.com/WHO/status/1240409217997189128 |titulo=WHO |publicado=[[twitter]] |data=18 de março de 2020 |acessodata=20 de março de 2020}}</ref><ref>{{citar web |url=https://www.nytimes.com/2020/03/17/health/coronavirus-ibuprofen.html |titulo=Is Ibuprofen Really Risky for Coronavirus Patients? |publicado=The New York Times |autor=Gina Kolata |data=17 de março de 2020 |acessodata=20 de março de 2020}}</ref><ref name="bmj" /> Entretanto, posteriormente retirou a restrição do uso à base de Ibuprofeno na suspeita ou tratamento contra o vírus.<ref>{{citar web |url=https://www.newshub.co.nz/home/new-zealand/2020/03/world-health-organization-backtracks-on-advice-not-to-take-ibuprofen-for-covid-19-cases.html |titulo=World Health Organization backtracks on advice not to take ibuprofen for COVID-19 cases |publicado=Newshub |autor=Hannah Kronast |data=19 de março de 2020 |acessodata=20 de março de 2020}}</ref>


==Investigação==
==Investigação==
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=== Vacina ===
=== Vacina ===
{{Artigo principal|Pesquisa de vacina para o COVID-19}}
{{Artigo principal|Pesquisa de vacina para o COVID-19}}
Embora não esteja ainda disponível uma vacina, várias organizações têm tentado desenvolver uma. Uma vez que tanto o SARS-CoV-2 como o [[SARS-CoV]] usam a ACE2 para invadir as células humanas, grande parte da investigação atual assenta sobre o trabalho de investigação anterior do SARS-CoV.<ref>{{citar livro| vauthors=Cascella M, Rajnik M, Cuomo A, Dulebohn SC, Di Napoli R |capítulo=Features, Evaluation and Treatment Coronavirus (COVID-19) |título=StatPearls [Internet] |capítulourl=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK554776/ |data=março de 2020 |pmid= 32150360 | id=Bookshelf ID: NBK554776 }}</ref> O primeiro [[ensaio clínico]]&nbsp;para uma vacina teve início em 16 de março de 2020 em [[Seattle]].<ref>{{citar jornal|último =Roberts |primeiro =Michelle | name-list-format = vanc |url=https://www.bbc.com/news/health-51906604|título=Coronavirus: US volunteers test first vaccine |data=17 de março de 2020 |obra=BBC News |acessodata=17 de março de 2020 |língua=en-GB }}</ref>
Embora não esteja ainda disponível uma vacina, várias organizações têm tentado desenvolver uma. Uma vez que tanto o SARS-CoV-2 como o [[SARS-CoV]] usam a ACE2 para invadir as células humanas, grande parte da investigação atual assenta sobre o trabalho de investigação anterior do SARS-CoV.<ref>{{citar livro| vauthors=Cascella M, Rajnik M, Cuomo A, Dulebohn SC, Di Napoli R |capítulo=Features, Evaluation and Treatment Coronavirus (COVID-19) |título=StatPearls [Internet] |capítulourl=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK554776/ |data=março de 2020 |pmid= 32150360 | id=Bookshelf ID: NBK554776 }}</ref> O primeiro [[ensaio clínico]] para uma vacina teve início em 16 de março de 2020 em [[Seattle]].<ref>{{citar jornal|último =Roberts |primeiro =Michelle | name-list-format = vanc |url=https://www.bbc.com/news/health-51906604|título=Coronavirus: US volunteers test first vaccine |data=17 de março de 2020 |obra=BBC News |acessodata=17 de março de 2020 |língua=en-GB }}</ref>


===Antivirais===
===Antivirais===
A OMS ainda não aprovou qualquer medicamento para o tratamento de infeções por coronavírus em seres humanos, embora as autoridades de saúde chinesa e coreana recomendem alguns.<ref name=LiDeClerq>{{citar periódico| vauthors = Li G, De Clercq E |título= Therapeutic options for the 2019 novel coronavirus (2019-nCoV) |periódico= Nature Reviews. Drug Discovery | volume = 19 |número= 3 |páginas= 149–150 |data=março de 2020 | pmid = 32127666 | doi = 10.1038/d41573-020-00016-0 | doi-access = free }}</ref> À data de março de 2020 tinham já sido iniciados ensaios para determinar a eficácia de vários antivirais, entre os quais [[oseltamivir]], [[lopinavir/ritonavir]], [[ganciclovir]], [[favipiravir]], [[baloxavir marboxil]], [[umifenovir]] e [[interferão alfa]]. No entanto, não existiam ainda dados que apoiassem a sua administração.<ref name="bmj">{{citar periódico|url=https://bestpractice.bmj.com/topics/en-gb/3000168/pdf/3000168/COVID-19.pdf|título=BMJ Best Practices: COVID-19|último =Beeching|primeiro =Nicholas J.|último2 =Fletcher|primeiro2 =Tom E. |último3 =Fowler|primeiro3 =Robert| name-list-format = vanc |ano=2020|publicado=BMJ|urlmorta= não}}</ref>
A OMS ainda não aprovou qualquer medicamento para o tratamento de infeções por coronavírus em seres humanos, embora as autoridades de saúde chinesa e coreana recomendem alguns.<ref name=LiDeClerq>{{citar periódico| vauthors = Li G, De Clercq E |título= Therapeutic options for the 2019 novel coronavirus (2019-nCoV) |periódico= Nature Reviews. Drug Discovery | volume = 19 |número= 3 |páginas= 149–150 |data=março de 2020 | pmid = 32127666 | doi = 10.1038/d41573-020-00016-0 | doi-access = free }}</ref> À data de março de 2020 tinham já sido iniciados ensaios para determinar a eficácia de vários antivirais, entre os quais [[oseltamivir]], [[lopinavir/ritonavir]], [[ganciclovir]], [[favipiravir]], [[baloxavir marboxil]], [[umifenovir]] e [[interferão alfa]]. No entanto, não existiam ainda dados que apoiassem a sua administração.<ref name="bmj">{{citar periódico|url=https://bestpractice.bmj.com/topics/en-gb/3000168/pdf/3000168/COVID-19.pdf|título=BMJ Best Practices: COVID-19|último =Beeching|primeiro =Nicholas J.|último2 =Fletcher|primeiro2 =Tom E. |último3 =Fowler|primeiro3 =Robert| name-list-format = vanc |ano=2020|publicado=BMJ|urlmorta= não}}</ref>


O [[remdesivir]] e a [[cloroquina]] são eficazes a inibir coronavírus ''[[in vitro]]''.<ref name="pmid32020029">{{citar periódico| vauthors = Wang M, Cao R, Zhang L, Yang X, Liu J, Xu M, Shi Z, Hu Z, Zhong W, Xiao G | display-authors = 6 |título= Remdesivir and chloroquine effectively inhibit the recently emerged novel coronavirus (2019-nCoV) in vitro |periódico= Cell Research | volume = 30|número= 3|páginas= 269–71|data=fevereiro de 2020 | pmid = 32020029 |doi=10.1038/s41422-020-0282-0 |doi-access=free | pmc = 7054408 | name-list-format = vanc}}</ref> O remdesivir está atualmente em fase de ensaios nos Estados Unidos e na China.<ref name="bmj" /> Os resultados preliminares de um ensaio multicêntrico sugerem que a cloroquina é eficaz e segura no tratamento da pneumonia associada a COVID-19.<ref name="JianjunZhXu_chloroquine">{{citar periódico| vauthors = Gao J, Tian Z, Yang X |título= Breakthrough: Chloroquine phosphate has shown apparent efficacy in treatment of COVID-19 associated pneumonia in clinical studies |periódico= Bioscience Trends | volume = 14 |páginas= 72–73 |data=fevereiro de 2020 |número= 1 | pmid = 32074550 |doi=10.5582/bst.2020.01047 |doi-access=free | name-list-format = vanc}}</ref>
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== Desinformação ==
Em meados de março de 2020, a OMS divulgou em nota que, "com base em novas informações disponíveis, a OMS não recomenda o uso de [[Ibuprofeno]]."<ref>{{citar web |url=https://twitter.com/WHO/status/1240409217997189128 |titulo=WHO |publicado=[[twitter]] |data=18 de março de 2020 |acessodata=20 de março de 2020}}</ref><ref>{{citar web |url=https://www.nytimes.com/2020/03/17/health/coronavirus-ibuprofen.html |titulo=Is Ibuprofen Really Risky for Coronavirus Patients? |publicado=The New York Times |autor=Gina Kolata |data=17 de março de 2020 |acessodata=20 de março de 2020}}</ref><ref name="bmj" /> Entretanto, posteriormente retirou a restrição do uso à base de Ibuprofeno na suspeita ou tratamento contra o vírus.<ref>{{citar web |url=https://www.newshub.co.nz/home/new-zealand/2020/03/world-health-organization-backtracks-on-advice-not-to-take-ibuprofen-for-covid-19-cases.html |titulo=World Health Organization backtracks on advice not to take ibuprofen for COVID-19 cases |publicado=Newshub |autor=Hannah Kronast |data=19 de março de 2020 |acessodata=20 de março de 2020}}</ref>


== Ver também ==
== Ver também ==

Revisão das 06h08min de 27 de março de 2020

 Nota: Este artigo é sobre a doença. Para o vírus, veja SARS-CoV-2. Para a pandemia atualmente em curso, veja Pandemia de COVID-19.
COVID-19
COVID-19
Imagem de viriões de SARS-CoV-2 obtida por microscópio eletrónico de varrimento, em que se observa partículas virais a emergir de uma célula
Sinónimos Doença respiratória aguda por 2019-nCoV
Especialidade Infectologia
Sintomas Febre, tosse, falta de ar[1][2]
Complicações Pneumonia, SDRA, sepse, choque séptico, morte
Início habitual 2–14 dias após exposição ao vírus[1]
Causas SARS-CoV-2
Fatores de risco Idade avançada, doenças crónicas graves como doenças cardiovasculares, diabetes ou doenças pulmonares[3]
Método de diagnóstico Exame PCR[4]
Prevenção Lavar frequentemente as mãos com sabonete ou solução à base de álcool, tapar nariz e boca com o cotovelo ou lenço ao espirrar e tossir, evitar contacto próximo com pessoas infetadas, máscara cirúrgica, evitar sair de casa[5][6]
Tratamento Sintomático e de apoio
Frequência 775 335 902[7] casos confirmados desde dezembro de 2019
Mortes 7 045 569[7] (3–4% dos casos confirmados)[8]
Classificação e recursos externos
CID-10 U07.1
CID-11 1790791774
OMIM 301051
DiseasesDB 60833
MedlinePlus 007768
eMedicine 2500114
MeSH D000086382
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019) é uma doença infeciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2).[9][10] Os sintomas mais comuns são febre, tosse e dificuldade em respirar.[1][2] Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros ou assintomáticos e a maioria recupera sem sequelas.[2][8] No entanto, 15% são infeções graves que necessitam de oxigénio e 5% são infeções muito graves que necessitam de ventilação.[8] Os casos mais graves podem evoluir para pneumonia grave com insuficiência respiratória grave, falência de vários órgãos e morte.[2][11]

A doença transmite-se através de gotículas produzidas nas vias respiratórias das pessoas infetadas.[2][12] Ao espirrar ou tossir, estas gotículas podem ser inaladas ou atingir diretamente a boca, nariz ou olhos de pessoas em contacto próximo.[2][13] Estas gotículas podem também depositar-se em objetos e superfícies próximos que podem infetar quem nelas toque e leve a mão aos olhos, nariz ou boca, embora esta forma de transmissão seja menos comum.[2][13] O intervalo de tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é de 2 a 14 dias, sendo em média 5 dias.[1][14][15] Entre os fatores de risco estão a idade avançada e doenças crónicas graves como doenças cardiovasculares, diabetes ou doenças pulmonares.[3] O diagnóstico é suspeito com base nos sintomas e fatores de risco e confirmado com ensaios em tempo real de reação em cadeia de polimerase para deteção de ARN do vírus em amostras de muco ou de sangue.[4]

Entre as medidas de prevenção estão a lavagem frequente das mãos, evitar o contacto próximo com outras pessoas e evitar tocar com as mãos na cara.[16] A utilização de máscaras cirúrgicas é recomendada apenas para pessoas suspeitas de estar infetadas ou para os cuidadores de pessoas infetadas, mas não para o público em geral.[17][18] Não existe vacina ou tratamento antiviral específico para a doença. O tratamento consiste no alívio dos sintomas e cuidados de apoio.[19] As pessoas com casos ligeiros conseguem recuperar em casa.[20] Os antibióticos não têm efeito contra vírus.[2]

O SARS-CoV-2 foi identificado pela primeira vez em seres humanos em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China.[2] Pensa-se que o SARS-CoV-2 seja de origem animal.[21] O surto inicial deu origem a uma pandemia global que à data de 14 de abril de 2024 tinha resultado em 775 335 902[7] casos confirmados e 7 045 569[7] mortes em todo o mundo.[22] Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam várias doenças respiratórias, desde doenças ligeiras como a constipação até doenças mais graves como a síndrome respiratória aguda grave (SARS).[23] Entre outras epidemias causadas por coronavírus estão a epidemia de SARS em 2002-2003 e a epidemia de síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS) em 2012.[2]

Sinais e sintomas

Sintomas mais comuns de COVID-19
Frequência dos sintomas[24]
Sintoma Percentagem
Febre 87,9%
Tosse seca 67,7%
Fadiga 38,1%
Expectoração 33,4%
Falta de ar 18,6%
Dores musculares ou nas articulações 14,8%
Garganta inflamada 13,9%
Dor de cabeça 13,6%
Calafrios 11,4%
Náuseas ou vómitos 5,0%
Congestão nasal 4,8%
Diarreia 3,7%
Tosse com sangue 0,9%
Congestão conjuntival 0,8%

Em muitos casos de infeção não se manifestam sintomas. Nos casos sintomáticos, os sintomas mais comuns são febre, tosse e dificuldade em respirar.[1][25][26] Entre outros possíveis sintomas menos frequentes estão garganta inflamada, corrimento nasal, espirros ou diarreia.[27] Entre as possíveis complicações estão pneumonia grave, falência de vários órgãos e morte.[28][29]

Entre os sinais de emergência que indicam a necessidade de procurar imediatamente cuidados médicos estão a dificuldade em respirar ou falta de ar, dor persistente ou pressão no peito, confusão, ou tom azul na pele dos lábios ou da cara.[1]

O período de incubação entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é, em média, de 5 dias, embora possa variar entre 2 e 14 dias.[30][1] A doença é contagiosa durante o período de incubação, pelo que uma pessoa infetada pode contagiar outras antes de começar a manifestar sintomas.[1]

Causas

Partículas de SARS-CoV-2 (a amarelo) a emergir de uma célula humana. Imagem obtida por microscópio eletrónico de varrimento com coloração digital

A COVID-19 é causada pela infeção com o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2).[31] O vírus transmite-se através de gotículas produzidas nas vias respiratórias das pessoas infetadas.[2][12] Ao espirrar ou tossir, estas gotículas podem ser inaladas ou atingir diretamente a boca, nariz ou olhos de pessoas em contacto próximo.[2][13] Estas gotículas podem também depositar-se em objetos e superfícies próximos que podem em seguida infetar quem nelas toque e leve a mão aos olhos, nariz ou boca, embora esta forma de transmissão seja menos comum.[2][13]

O SARS-CoV-2 afeta principalmente os pulmões. O vírus entra no corpo pelo nariz, boca ou olhos e infeta células que produzem uma proteína denominada enzima conversora da angiotensina 2 (ACE2). A ACE2 é mais abundante nas células alveolares do tipo II dos pulmões. O vírus liga-se à célula fundindo a sua membrana lipídica com a membrana da célula e em seguida começa a libertar o seu ARN. A célula lê o ARN viral e começa a produzir proteínas que inibem o sistema imunitário e ajudam a produzir novas cópias do vírus. Cada célula infetada pode produzir e libertar milhões de cópias do vírus antes de morrer, infetando novas células e causando sintomas respiratórios.[32][33] À medida que o vírus infeta cada vez mais células alveolares, a doença pode evoluir para insuficiência respiratória grave e morte.[34] O vírus pode também infetar as células do coração, abundantes em ACE2, causando doença cardíaca. Os sintomas respiratórios e o prognóstico são mais graves em pacientes com doenças cardiovasculares, o que pode estar associado a uma maior secreção de ACE2 neste pacientes em comparação com pessoas saudáveis.[35] A densidade de ACE2 em cada tecido está correlacionada com a gravidade da doença nesse tecido.[36][34]

O vírus pode também afetar os órgãos gastrointestinais, uma vez que a ACE2 é expressa em abundância nas células glandulares do epitélio gástrico, duodenal e retal[37] e nas células endoteliais e Enterócitos do intestino delgado.[38][39] O vírus foi observado em fezes, estando a ser investigada a hipótese de transmissão fecal-oral.[40][37] Cerca de 17% dos pacientes continua a apresentar o vírus nas fezes mesmo após já não o apresentar no sistema respiratório.[37][39]

Pensa-se que o vírus tenha origem animal.[31] A primeira transmissão para seres humanos ocorreu em Wuhan, na China, em novembro ou dezembro de 2019. No início de janeiro de 2020, a principal fonte de infeção era já a transmissão entre seres humanos.[41][42] O coronavírus pode manter-se ativo de várias de horas a dias em gotículas e superfícies. É detectável em aerossóis por até três horas, até quatro horas em cobre, até 24 horas em papelão e até dois a três dias em plástico e aço inoxidável.[43]

Diagnóstico

Kit de diagnóstico de COVID-19 por reação em cadeia de polimerase via transcriptase reversa (rRT-PCR) em tempo real

A OMS publicou vários protocolos de diagnóstico.[44][45] A doença pode ser confirmada com um exame de reação em cadeia de polimerase via transcriptase reversa (rRT-PCR) em tempo real.[46]

O diagnóstico da doença pode ser suspeito com base na combinação de sintomas, fatores de risco e de uma TAC ao tórax que mostre sinais de pneumonia.[47][48] O diagnóstico pode ser confirmado com um exame de reação em cadeia de polimerase via transcriptase reversa (rRT-PCR) ao exsudado nasofaríngeo ou a uma amostra de secreções do trato respiratório, ficando os resultados disponíveis após algumas horas a dois dias. Podem também ser usados ensaios imunológicos para deteção dos anticorpos numa amostra de sangue, ficando os resultados disponíveis após alguns dias.[49][50] Os resultados demoram geralmente de algumas horas a alguns dias.[51][52]

Os critérios de diagnóstico definidos pelo hospital da Universidade de Wuhan sugerem métodos de deteção de infeções com base nas características clínicas e risco epidemiológico. Os critérios consistem em identificar pacientes com pelo menos dois dos seguintes sintomas, além de historial de deslocações para a província de Wuhan ou contacto com outros pacientes infetados: febre, achados imagióligcos sugestivos de pneumonia, concentração de glóbulos brancos normal ou inferior ao normal, ou contagem de leucócitos inferior ao normal.[47]

Prevenção

Prevenir um pico de infecções, prática também conhecida como achatar a curva epidemiológica, ajuda a evitar que os serviços de cuidado com a saúde sejam sobrecarregados, e também provê mais tempo para que vacinas/tratamentos sejam desenvolvidos. O mesmo número de pessoas infectadas espalhadas por um período mais longo de tempo permite com que os serviços de saúde gerenciem melhor o volume de pacientes.[53][54]

Entre as medidas de prevenção para diminuir a possibilidade de ser infetado estão lavar frequentemente as mãos com sabão e água quente, evitar tocar nos olhos, nariz ou boca com as mãos por lavar, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel ou com o cotovelo ao espirrar e tossir e evitar o contacto próximo com pessoas doentes.[5][55][56] Recomenda-se que a lavagem das mãos demore pelo menos 20 segundos, especialmente após usar a casa de banho, antes das refeições ou após assoar o nariz, tossir ou espirrar.[55] Quando não está disponível água ou sabonete, recomenda-se o uso de solução desinfetante para as mãos com pelo menos 60% de álcool.[55] Em caso de surto, as autoridades de saúde recomendam medidas de distanciamento social, como manter-se em casa e sair apenas quando necessário, evitar o contacto próximo com outras pessoas, evitar viagens e eventos públicos e o encerramento de escolas e locais de trabalho.[5][57]

A utilização de máscaras cirúrgicas é apenas recomendada nos casos em que a pessoa apresenta sintomas de infeção respiratória, como tosse ou espirros, em casos suspeitos de COVID-19 ou em pessoas que prestem cuidados a suspeitos de COVID-19.[5][6]

Não existe vacina contra a doença.[5] Embora haja várias em desenvolvimento, prevê-se que só estejam disponíveis em 2021.[58] Até estar disponível uma vacina, as autoridades de saúde tentam diminuir o ritmo de contágio para diminuir o pico da curva epidemiológica, um processo denominado "achatar a curva".[54] Diminuir o ritmo de novas infeções diminui o risco de sobrecarga dos serviços de saúde, o que permite melhor tratamento dos casos em curso e atrasa casos adicionais até estar disponível um tratamento ou vacina.[54]

Prevenção em casos suspeitos ou confirmados

No caso de suspeita da doença, as autoridades recomendam que a pessoa coloque imediatamente uma máscara e telefone para uma linha de assistência antes de se deslocar a um estabelecimento de saúde.[5][57] Nos casos em que a pessoa esteja infetada ou suspeite de estar infetada, as autoridades de saúde recomendam que sejam tomadas medidas de prevenção adicionais para evitar contagiar outras pessoas.[20] Entre estas medidas de prevenção adicionais estão evitar o uso de transportes públicos, usar máscara durante o contacto com outras pessoas, permanecer numa divisão isolada caso partilhem a casa com mais pessoas e, se possível, usar instalações sanitárias separadas, evitar partilhar objetos pessoais e limpar com sabão ou detergente e depois desinfetar diariamente as superfícies frequentemente tocadas na divisão de isolamento, como telefones, comandos, bancadas, tampos, maçanetas, sanitários, teclados e mesas de cabeceira.[20] É ainda recomendado aos cuidadores que usem máscara.[20]

As autoridades de saúde recomendam que as pessoas com sintomas ligeiros permaneçam em casa, contactem os serviços de saúde e monitorizem a evolução dos sintomas.[20]

Tratamento

Os casos graves requerem administração de oxigénio (na imagem) e os casos muito graves requerem internamento em unidade de cuidados intensivos[59]

As pessoas que suspeitem estar infetadas são aconselhadas a usar constantemente máscara e a contactar imediatamente um serviço de saúde para aconselhamento.[60][61] Não existe tratamento antiviral específico recomendado para a doença. O tratamento consiste em cuidados de apoio para o alívio de sintomas. Em casos graves podem ser necessários cuidados para manter as funções vitais.[61]

Cerca de 81% dos casos de COVID-19 manifestam apenas sintomas ligeiros ou doença não complicada que pode ser tratada em casa.[59] No entanto, cerca de 14% são casos graves que requerem internamento hospitalar e administração de oxigénio, e cerca de 5% são casos críticos que requerem internamento numa unidade de cuidados intensivos e ventilação assistida.[59]

Casos ligeiros

Em casos ligeiros ou sem sintomas pode não ser necessária intervenção hospitalar, exceto nos casos em que se receie rápida deterioração ou a pessoa não consiga regressar ao hospital no caso de piorar.[59] As pessoas que se encontram a recuperar em casa são instruídas a isolar-se e a adotar medidas de prevenção para prevenir a transmissão do vírus a outras pessoas.[59] Os sintomas de casos ligeiros podem ser aliviados com antipiréticos como o paracetamol.[59]

É recomendado que a pessoa regresse ao hospital se a doença se agravar.[59] Entre os sinais de emergência que indicam a necessidade de procurar imediatamente cuidados médicos estão a dificuldade em respirar ou falta de ar, dor persistente ou pressão no peito, confusão, ou tom azul na pele dos lábios ou da cara.[1]

Casos graves

Em casos graves, a doença pode ser complicada por pneumonia grave com síndrome respiratória aguda grave, sepse e insuficiência de vários órgãos, incluindo insuficiência renal e insuficiência cardíaca.[59] O risco de doença grave ou morte é maior em pessoas de idade avançada e pessoas com comorbidades como hipertensão arterial, diabetes ou doenças cardiovasculares.[59] Embora as pessoas neste grupo de risco possam apresentar apenas sintomas ligeiros, o risco de deterioração é maior, pelo que a OMS recomenda que mesmo com sintomas ligeiros sejam monitorizadas em ambiente hospitalar.[59]

A OMS recomenda que os pacientes com COVID-19 sejam monitorizados para sinais de rápida deterioração clínica.[59] Os sinais de emergência incluem ausência de respiração ou obstrução das vias aéreas, desconforto respiratório grave, cianose, choque, coma ou convulsões.[59] Em pessoas com com sinais de emergência, a OMS recomenda a desobstrução das vias respiratórias e administração de oxigénio.[59]

Prognóstico

Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros ou assintomáticos e a maioria recupera sem sequelas.[2][8] No entanto, 15% são infeções graves que necessitam de oxigénio e 5% são infeções muito graves que necessitam de ventilação.[8] Os casos ligeiros geralmente recuperam ao fim de duas semanas, enquanto os casos graves e críticos podem demorar de 3 a 6 semanas a recuperar.[62] Dos casos que resultaram em morte, a maior parte dos pacientes tinha o sistema imunitário debilitado por idade avançada ou problemas de saúde anteriores, como hipertensão, diabetes ou doenças cardiovasculares.[63][64] As crianças apresentam geralmente sintomas ligeiros e uma probabilidade muito menor de desenvolver doença grave.[65][66]

Os casos mais graves podem evoluir para pneumonia grave com insuficiência respiratória grave, falência de vários órgãos e morte.[2][11] Entre as possíveis complicações estão sepse, coagulopatia e lesões no coração, rins e fígado.[67][68][69][70] Entre os casos que resultaram em morte, o intervalo de tempo entre o início dos sintomas e a morte tem sido de 2 a 8 semanas.[62][71] Os exames histopatológicos de autópsias revelam lesão alveolar difusa com exsudatos celulares fibromixoides em ambos os pulmões. Foram também observadas alterações citopáticas virais nos pneumócitos. A aparência do pulmão era semelhante à da síndrome respiratória aguda grave.[62] Em 11,8% das mortes reportadas pela Comissão Nacional de Saúde da China, as lesões no coração estavam associadas a níveis elevados de troponina ou parada cardíaca.[35]

Em pessoas com menos de 50 anos de idade, o risco de morte é inferior a 0,5%, enquanto em pessoas com mais de 70 é superior a 8%.[65][66] A mortalidade é influenciada pelos recursos médicos e socioeconómicos de determinada região.[72] As estimativas da taxa de mortalidade da doença variam significativamente, devido não só às diferenças regionais nos cuidados de saúde[73] mas também devido a dificuldades metodológicas. Muitos dos casos ligeiros ou assintomáticos não chegam a ser contabilizados, o que pode fazer com que a taxa de mortalidade seja sobrestimada.[74] Por outro lado, o facto de as mortes serem o resultado de infeções contraídos no passado pode significar que as taxas de mortalidade atuais são subestimadas.[75][76]

Embora ainda não haja dados específicos para a COVID-19, com base nos dados de outros vírus semelhantes, como o da SARS ou MERS, é possível que as grávidas estejam em maior risco de desenvolver infeção grave.[77][78]

Desconhece-se ainda se contrair uma infeção proporciona ou não imunidade eficaz e a longo prazo em pessoas que recuperam da doença.[79]

Taxa de mortalidade do COVID-19 por grupo etário por país
Idade 80+ 70-79 60-69 50-59 40-49 30-39 20-29 10-19 0-9
China (à data de 11 de fevereiro)[80] 14,8 8.0 3,6 1,3 0,4 0,2 0,2 0,2 0,0
Itália (à data de 9 de março)[81] 13,2 6,4 2,5 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0
Coreia do Sul (à data de 12 de março)[82] 8,2 4,8 1,4 0,4 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0
Taxa de mortalidade de COVID-19 em casos com outras doenças pré-existentes[83]
Doença Hipertensão arterial Diabetes Doenças cardiovasculares Doença respiratória crónica Cancro Sem outras doenças
Mortalidade 6,0 7,3 10,5 6,3 5,6 0,9

Epidemiologia

Ver artigo principal: Pandemia de COVID-19

A doença foi identificada pela primeira vez por autoridades da cidade de Wuhan, capital da província de Hubei na China, entre pacientes que tinham desenvolvido pneumonia sem causa identificável.[84] O surto inicial deu origem a uma pandemia global que à data de 14 de abril de 2024 tinha resultado em 775 335 902[7] casos confirmados e 7 045 569[7] mortes em todo o mundo.[22]

Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam várias doenças respiratórias, desde doenças ligeiras como a constipação até doenças mais graves como a síndrome respiratória aguda grave (SARS).[23] Entre outras epidemias causadas por coronavírus estão a epidemia de SARS em 2002-2003 e a epidemia de síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS) em 2012.[2]

A taxa de letalidade da COVID-19 depende da qualidade dos serviços de saúde, da resposta das autoridades, da média de idades e saúde da população e do número dos casos não diagnosticados.[85][86][87] Num relatório de 6 de março, a OMS estimava a taxa bruta de mortalidade (número de mortes divididas pelo número de casos confirmados) em 3–4%.[8] Um artigo com revisão por pares publicado em 19 de março estima a taxa de letalidade entre todos os casos sintomáticos em 1,4% (IQR 0,9–2,1%).[88]

A velocidade de transmissão do vírus é maior em situações em que as pessoas estão em contacto próximo ou viajam para outras regiões. As restrições de viagens permitem diminuir o número básico de reprodução de 2,35 para 1,05, o que permite controlar a epidemia.[89]

Um estudo observacional com nove pessoas não encontrou evidências de transmissão vertical entre mãe e recém-nascido.[90] Um estudo descritivo em Wuhan não encontrou evidências de transmissão através de sexo vaginal, embora os autores fizessem notar que fosse possível transmissão por outras vias.[91]

Sociedade e cultura

Desinformação

Durante a pandemia de 2019 começaram a circular nas redes sociais vários boatos, mitos e desinformação relativos à nova doença.[92] À data de março de 2020, não existiam ainda quaisquer medicamentos comprovadamente eficazes para o tratamento de COVID-19, embora estivessem vários em fase de testes.[92] É falsa a informação de que as vacinas contra a pneumonia, como a vacina contra a doença pneumocócica ou a vacina contra o Haemophilus influenzae tipo b, possam proteger contra o novo vírus.[92] Não há evidências de que lavar o nariz com solução salina ou comer alho ofereçam qualquer proteção contra o novo coronavírus.[92] Os antibióticos destinam-se a tratar infeções com bactérias e não são eficazes contra vírus. No entanto, podem ser necessários em casos graves que desenvolvam outras infeções pulmonares.[92]

É falsa a informação de que apenas as pessoas idosas contraem o vírus. Embora idosos e pessoas com outras doenças crónicas como hipertensão, diabetes ou doenças cardiovasculares sejam mais susceptíveis à infeção, o vírus pode infetar pessoas de qualquer idade.[92] É falsa a informação de que o vírus não se transmite em climas quentes. O vírus pode ser transmitido em qualquer região do mundo, incluindo regiões com clima quente e húmido.[92] É falsa a informação de que o tempo frio mate o vírus. A temperatura corporal mantém-se por volta dos 37º, independentemente do tempo ou temperatura exterior.[92] Tomar um banho quente também não previne nem mata os vírus, dado que a temperatura do corpo se mantém inalterada.[92] É falsa a informação de que os coronavírus possam ser transmitidos pela picada de mosquitos. Os coronavírus são vírus respiratórios que se transmitem por gotículas ao tossir ou espirrar.[92]

É falsa a informação de que os secadores de mãos possam matar os vírus.[92] Não devem ser usadas lâmpadas ultravioleta para esterilizar as mãos, as quais podem causar irritações na pele.[92] Os scanners térmicos são apenas eficazes para detectar pessoas com febre e não detectam pessoas infetadas que ainda não desenvolveram sintomas. O período de incubação da doença, entre a exposição ao vírus e a manifestação de sintomas como febre, é de 2 a 14 dias.[92] Espalhar álcool ou cloro pelo corpo não mata os vírus que já entraram no corpo e pode causar lesões nas mucosas.[92]

Em meados de março de 2020, a OMS divulgou em nota que, "com base em novas informações disponíveis, a OMS não recomenda o uso de Ibuprofeno."[93][94][95] Entretanto, posteriormente retirou a restrição do uso à base de Ibuprofeno na suspeita ou tratamento contra o vírus.[96]

Investigação

A investigação de potenciais tratamentos teve início em janeiro de 2020, embora o desenvolvimento de novas terapêuticas possa só estar concluído em 2021.[97] No fim de janeiro, as autoridades de saúde chinesas começaram a testar os atuais tratamentos para a pneumonia em doenças causadas por coronavírus.[98] Está também a ser investigada a potencialidade terapêutica do remdesivir, um inibidor da polimerase do ARN,[99][100][101][102] e de interferão beta.[102]

Dado o seu papel na transmissão e progressão da doença, o foco de grande parte da investigação tem sido a enzima ACE2.[34]

Vacina

Embora não esteja ainda disponível uma vacina, várias organizações têm tentado desenvolver uma. Uma vez que tanto o SARS-CoV-2 como o SARS-CoV usam a ACE2 para invadir as células humanas, grande parte da investigação atual assenta sobre o trabalho de investigação anterior do SARS-CoV.[103] O primeiro ensaio clínico para uma vacina teve início em 16 de março de 2020 em Seattle.[104]

Antivirais

A OMS ainda não aprovou qualquer medicamento para o tratamento de infeções por coronavírus em seres humanos, embora as autoridades de saúde chinesa e coreana recomendem alguns.[105] À data de março de 2020 tinham já sido iniciados ensaios para determinar a eficácia de vários antivirais, entre os quais oseltamivir, lopinavir/ritonavir, ganciclovir, favipiravir, baloxavir marboxil, umifenovir e interferão alfa. No entanto, não existiam ainda dados que apoiassem a sua administração.[95]

O remdesivir e a cloroquina são eficazes a inibir coronavírus in vitro.[106] O remdesivir está atualmente em fase de ensaios nos Estados Unidos e na China.[95] Os resultados preliminares de um ensaio multicêntrico sugerem que a cloroquina é eficaz e segura no tratamento da pneumonia associada a COVID-19.[107]

Ver também

Referências

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Ligações externas

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