Lista de programas espaciais tripulados: diferenças entre revisões

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Esta é uma lista de programas espaciais tripulados, incluindo programas bem-sucedidos, programas que foram cancelados e programas planejados para o futuro. Os critérios para o que constitui um voo espacial tripulado variam. A Federação Aeronáutica Internacional define um voo espacial tripulado como qualquer voo acima de uma altitude de 100 quilômetros. Nos Estados Unidos, astronautas profissionais, militares e comerciais que viajam acima de uma altitude de 80 quilômetros são laureados com medalhas conhecidas como "asas de astronauta".[1] Este artigo segue a definição da FAI para voo espacial. Até o século XXI, os programas de voos espaciais humanos eram patrocinados exclusivamente por governos, por meio de agências espaciais militares ou civis. Com o lançamento da SpaceShipOne com financiamento privado, em 2004, uma nova categoria de programas de voo espacial humano - voo espacial humano comercial - surgiu.

Programas de sucesso

Os programas nesta seção são classificados pelos anos em que ocorreu o primeiro vôo espacial tripulado bem-sucedido.

Programa Vostok (URSS, 19561964)

Modelo de uma espaçonave Vostok com o 3º estágio do foguete lançador acoplado.

O Programa Vostok foi um projeto que conseguiu colocar uma pessoa em órbita pela primeira vez. Sergei Korolev e Konstantin Feoktistov começaram, em junho de 1956, a pesquisa de naves espaciais tripuladas.[2] O programa desenvolveu a nave Vostok a partir do projeto do satélite espião Zenit e adaptou o foguete Vostok de um projeto ICBM existente. Em agosto/setembro de 1958, uma divisão foi formada para produzir a primeira espaçonave Vostok. A aprovação oficial (decreto) para o Vostok foi adiada até 22 de maio de 1959, por competição com programas de reconhecimento fotográfico.

A missão Vostok 1, da antiga União Soviética, foi o primeiro voo espacial tripulado. A mesma foi lançada em 12 de abril de 1961, tripulada por Yuri Gagarin, um major da Força Aérea Soviética de 27 anos de idade. Foi a primeira ocasião em que um ser humano viajou para o espaço e a primeira vez que alguém entrou em órbita. Embora a missão de Gagarin tenha sido batizada como Vostok 1, atualmente se sabe que, na realidade, naves Vostok foram utilizadas em voos não-tripulados em datas anteriores. Contudo, era comum os soviéticos manterem em segredo algumas de suas atividades espaciais.[3]

No total, foram seis voos tripulados da nave Vostok. Outros sete voos Vostok (Vostok 7 a 13) foram originalmente planejados, de modo que o programa se estenderia até abril de 1966, mas foram cancelados e os componentes reciclados no programa Voskhod, que pretendia alcançar mais inovações soviéticas no espaço.

Projeto Mercury (EUA, 19591963)

Cápsula Mercury encimada pela torre de escape

O Projeto Mercury foi o primeiro programa de vôo espacial humano dos Estados Unidos. Foi executado de 1959 a 1963, objetivando colocar seres humanos em órbita ao redor da Terra. O voo Mercury-Atlas 6, em 20 de fevereiro de 1962, foi o primeiro voo Mercury a atingir essa meta.[4] O planejamento inicial e a pesquisa foram realizados pelo Comitê Consultivo Nacional para a Aeronáutica, e o programa foi oficialmente conduzido pela recém-criada NASA.[5]

Tinham um reduzido volume habitável, mas eram grandes o suficiente para um único membro da tripulação. Dentro da mesma havia 120 controles: 55 interruptores elétricos, 30 fusíveis e 35 alavancas mecânicas. A espaçonave foi projetada por Max Faget e o Grupo de Tarefa Espacial da NASA.[6]

A NASA encomendou 20 espaçonaves, numeradas de 1 a 20, para a McDonnell Aircraft Company, de St. Louis, Missouri. Cinco das vinte espaçonaves (# 10, 12, 15, 17 e 19), não voaram. As naves espaciais # 3 e # 4 foram destruídas durante voos de teste sem parafusos. A Spacecraft # 11 afundou após um voo suborbital e foi recuperada do fundo do Oceano Atlântico após 38 anos. Algumas espaçonaves foram modificadas após a produção inicial (reformadas após o aborto do lançamento, modificadas para missões mais longas, etc.) e receberam uma designação de carta após seu número (por exemplo: 2A, 15B). Algumas espaçonaves foram modificadas duas vezes; por exemplo, a espaçonave 15 tornou-se 15A e depois 15B.

North American X-15 (EUA,19541968)

X-15 em voo

O North American X-15 fazia parte da série de aeronaves experimentais X-planes, iniciada com o Bell X-1, que foi feito para a USAF, NASA e o USN. O X-15 estabeleceu registros de velocidade e altitude no início dos anos 1960, alcançando o limite do espaço sideral e retornando com dados valiosos que seriam, posteriormente, usados nos vindouros projetos de aeronaves e espaçonaves. Atualmente, detém o recorde mundial de velocidade mais rápida já alcançada por uma aeronave tripulada.[7]

Durante o programa X-15, 13 dos voos (por oito pilotos) atenderam aos critérios estabelecidos para que fossem considerados voos espaciais e seus tripulantes ganhassem o status de astronautas por excederem a altitude de 100 quilômetros; alguns pilotos, posteriormente, se qualificaram para a NASA, como foi o caso de Neil Armstrong.[8][9][10]

Programa Voskhod (URSS, 19641965)

O programa Voskhod (em russo: Восход, "ascenção", "amanhecer") foi um projeto de vôo espacial humano soviético. O desenvolvimento do Voskhod foi uma continuação do programa Vostok, reciclando componentes que sobraram do cancelamento desse programa após seus primeiros seis voos. As duas missões voadas usaram a nave espacial Voskhod e o foguete Voskhod.

A espaçonave Voskhod era basicamente uma espaçonave Vostok que possuía um retrofoguete de combustível sólido de reserva adicionado ao topo do módulo de descida. O maior peso da nave foi possível graças a melhorias no foguete R-7 Semyorka. O assento ejetável foi removido e dois ou três sofás da tripulação foram adicionados ao interior, em um ângulo de 90 graus em relação à posição da tripulação da Vostok. No entanto, a posição dos controles de voo não foi alterada, de modo que a tripulação tinha que inclinar suas cabeças 90 graus para ver os instrumentos.[11] Enquanto o programa da Vostok se dedicava mais à compreensão dos efeitos das viagens espaciais e da micro gravidade no corpo humano, os dois voos da Voskhod visavam mais a primazias espetaculares. Embora alcançar a primeira EVA ("caminhada no espaço") tenha se tornado o principal sucesso do programa, derrotar o projeto Gemini dos EUA para colocar a primeira equipe de várias pessoas em órbita era o objetivo que inicialmente motivou o programa. Uma vez que ambas as metas foram alcançadas, o programa foi abandonado após apenas dois voos. Isso se seguiu à mudança na liderança soviética, que estava menos preocupada com voos de acrobacias e prestígio, e permitiu que os projetistas soviéticos se concentrassem no programa Soyuz. Atualmente se sabe que, na verdade, a rigor a nave Voskhod não existiu como um novo veículo espacial: na verdade, a Voskhod era basicamente a mesma nave Vostok, com ligeiras modificações. De fato, a Vostok havia sido concebida para apenas um tripulante. Mas tão logo tomaram conhecimento que seus concorrentes, os estadunidenses, planejavam enviar ao espaço as naves Gemini, para dois tripulantes, os soviéticos tomaram a decisão de colocar um número maior de cosmonautas na Vostok e rebatizá-la como Voskhod, anunciando falsamente que se tratava de uma nova espaçonave. Desta forma, o primeiro voo de uma nave Voskhod conduziu três cosmonautas (a espaçonave Gemini, dos Estados Unidos, conduziria apenas dois). Embora o voo tenha tido êxito, seus tripulantes mal tinham espaço para se mover no interior do veículo.[12][13]

Projeto Gemini (EUA,19651966)

Espaçonave Gemini em órbita da Terra
Espaçonave Gemini em órbita da Terra

O Projeto Gemini foi o segundo programa de vôo espacial humano conduzido pela NASA. Operou entre os Projetos Mercury e Apollo, com 10 voos tripulados ocorridos em 1965 e 1966, marcando aquela que, até os dias atuais, é a fase mais prolífica do Programa Espacial dos Estados Unidos.[14] Seu objetivo era desenvolver técnicas para viagens espaciais avançadas, notadamente aquelas necessárias para o Projeto Apollo, cujo objetivo era pousar humanos na Lua. As missões Gemini incluíram a primeira atividade extraveicular americana e novas manobras orbitais, incluindo encontro e atracação.[15] No que diz respeito às atividades extraveiculares, os astronautas americanos, durante este projeto, estebeleceram sucessivos recordes de permanência na parte externa de seus veículos espaciais, bem como quebraram todos os recordes quantitativos soviéticos e americanos e ainda criaram outros. Desta forma, muitos analistas consideram que, na verdade, os Estados Unidos venceram a Corrida Espacial não apenas quando pousaram os primeiros seres humanos na Lua, mas antes mesmo disso, já na época do projeto Gemini. Esta opinião é ainda mais reforçada pelo fato de que durante o projeto Vokhod os soviéticos realizaram apenas dois voos espaciais, enquanto no projeto Gemini, os americanos enviaram ao espaço nove pares de astronautas em nove espaçonaves.[16]

O projeto Gemini foi originalmente visto como uma simples extrapolação do programa Mercury e, portanto, logo no início foi chamado de Mercury Mark II. Curiosamente, o porjeto Gemini foi planejado antes dos primeiros esboços do programa Apollo.[17]

Programa Soyuz (URSS/Rússia, 1967–atualidade)

Foguete Soyuz na plataforma de lançamento.

O programa Soyuz (em russo: Союз, pronunciado [ sɐˈjus ], significando "União") é um programa de voo espacial humano que foi iniciado pela União Soviética no início de 1967. Foi originalmente parte de um programa de alunissagem com a intenção de colocar um cosmonauta soviético na Lua. Todas as iniciações experimentais ou malsucedidas receberam o status de satélites da série Kosmos, e voos das naves orbitais lunares ao redor da Lua – sob o nome Zond. Tanto a espaçonave Soyuz e o foguete Soyuz fazem parte deste programa, que agora é responsabilidade da Agência Espacial Federal Russa.

O projeto básico da espaçonave Soyuz foi a base para muitos projetos, muitos dos quais nunca vieram à tona. Sua forma mais antiga foi projetada para viajar para a Lua sem empregar um grande impulsionador como o Saturno V, americano, ou o N-1 soviético, atracando repetidamente com estágios superiores que foram colocados em órbita usando o mesmo foguete que o Soyuz. Este e os projetos civis iniciais foram feitos pelo designer-chefe soviético Sergei Pavlovich Korolev, que não viveu para ver a nave decolar. Vários derivados militares realmente tiveram precedência no processo de design soviético, embora nunca tenham ocorrido.[18] Os foguetes usados no âmbito do projeto Soyuz são fabricados em Samara, Rússia. Além de serem usados no programa Soyuz como o lançador para a espaçonave Soyuz tripulada, os veículos de lançamento Soyuz agora também são usados para lançar espaçonaves Progress para a [[Estação Espacial Internacional] ] e lançamentos comerciais vendidos e operados pela TsSKB-Progress e pela empresa Starsem. Houve 11 lançamentos da Soyuz, em 2001, e 9 em 2002. Atualmente, os veículos da Soyuz são lançados do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, e do Cosmódromo de Plesetsk, no noroeste da Rússia. Desde 2009, os veículos de lançamento da Soyuz também estão sendo lançados do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa. [19]

Programa Apollo (EUA, 19611975)

Lunar Roving Vehicle do tipo usado nas missões Apollo 15, 16 e 17

O Programa Apollo foi realizado pela NASA durante os anos de 1961 a 1975, com o objetivo de conduzir missões tripuladas à Lua. Em 1961, o Presidente John F. Kennedy anunciou a meta de pousar um homem na Lua até o final da década de 1960. O primeiro pouso, de fato, foi realizado em 20 de julho de 1969, com a aterrissagem dos astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin, com Michael Collins se mantendo em órbita lunar, durante a missão Apollo 11. Cinco outras missões Apollo também pousaram outros dez astronautas na Lua; a última destas missões ocorreu em dezembro de 1972. Esses seis voos espaciais Apollo são as únicas vezes em que os humanos pousaram em outro corpo celeste.[20]

Apollo foi o terceiro programa de voo espacial humano realizado pela NASA, a agência espacial dos Estados Unidos.[21] Ele usava veículos de lançamento Apollo e Saturno, que mais tarde foram usados para o Skylab e o projeto de teste conjunto americano-soviético Apollo-Soyuz. Esses programas posteriores são frequentemente considerados parte do programa Apollo, de um modo geral.[22]

O objetivo do programa, conforme articulado pelo presidente Kennedy, foi alcançado com apenas dois grandes fracassos. A primeira falha resultou na morte de três astronautas (Gus Grissom, Edward White e Roger Chaffee), por ocasião do incêndio da espaçonave Apollo 1. A segunda foi uma explosão no espaço, na missão Apollo 13, algo que danificou gravemente a espaçonave durante sua jornada em direção à Lua. Os três astronautas a bordo escaparam da morte por pouco, graças aos esforços dos controladores de voo, engenheiros de projeto, membros da tripulação de reserva e às habilidades dos próprios astronautas.[23]

Space Shuttle (EUA, 19722011)

Lançamento do Space Shuttle Discovery, por ocasião da missão STS-120

O Space Shuttle da NASA, oficialmente chamado "Space Transportation System" (STS), é o veículo de lançamento tripulado mais recente do governo dos Estados Unidos e foi retirado do serviço em 2011. O ônibus espacial foi a primeira nave espacial dotada de asas a ser lançada verticalmente, na maioria das vezes carregando de cinco a sete astronautas (embora até oito tenham sido transportados) e até 50.000 lb (22.680 kg) de carga útil em órbita terrestre baixa. Estandos sua missão concluída, o ônibus espacial podia se mover independentemente para fora da órbita (após fazer uma volta de 180 graus e disparar seus motores principais, reduzindo a velocidade) e reentrar na atmosfera da Terra. Durante a descida e o pouso, o orbitador atuava como um planador e fazia um pouso totalmente sem energia.[24]

O Ônibus Espacial foi a primeira espaçonave tripulada dotada de asas a entrar em órbita e pousar, e o único veículo espacial reutilizável a fazer vários voos à órbita terrestre. Suas missões envolve o transporte de grandes cargas úteis para várias órbitas (incluindo segmentos a serem adicionados à Estação Espacial Internacional), proporcionando rotação da tripulação para a Estação Espacial Internacional e realizando missões de serviço. O orbitador também poderia recuperar satélites e outras cargas úteis da órbita e devolvê-los à Terra, mas seu uso nesta atividade era raro. No entanto, o ônibus espacial foi usado para devolver grandes cargas da ISS para a Terra, já que a espaçonave Soyuz russa tem capacidade limitada para devolver cargas. Cada veículo foi projetado para completar uma vida útil de 100 lançamentos (embora nenhum dos ônibus espaciais nunca tenha sequer se aproximado deste patamar), ou 10 anos de vida operacional (embora todos eles – com excessão da Challenger – tenham sido mantidos em operação por períodos superiores a este).[25][26]

Programa Shenzhou (China, 1992–atualmente)

O programa Shenzhou (chinês: 神舟, pinyin: Shén Zhōu) é uma iniciativa de vôo espacial tripulado da República Popular da China. O programa colocou o primeiro cidadão chinês em órbita, em 15 de outubro de 2003.

O desenvolvimento do mesmo começou em 1992, sob o nome de 'Projeto 921-1' . O Programa Espacial Nacional Chinês recebeu a designação Projeto 921, sendo o Projeto 921-1 como seu primeiro objetivo significativo. O plano previa um lançamento tripulado em outubro de 1999, antes do novo milênio. Os primeiros quatro voos de teste de robótica ocorreram em 1999, 2001 e 2002. Seguiram-se três lançamentos com tripulação em 2003, 2005 e 2008. Os lançamentos com tripulação e robótica para teste de acoplagem ocorreram em 2011 e 2012, respectivamente. A nave é lançada em um foguete Longa Marcha 2F, a partir do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan. O centro de comando da missão é o Centro de Controle e Comando Aeroespacial de Pequim. O nome é traduzido de várias maneiras, habitualmente como "Nave Divina" ou semelhante, mas também é uma referência a um nome para a China com a mesma pronúncia (神州; literalmente "Terra Divina"). A China chegou a manifestar interesse em ser incluída no projeto de construção e manutenção da Estação Espacial Internacional. Contudo, sua participação no projeto foi vetada por alguns dos países que já eram participantes do mesmo. Desta forma, a China optou por desenvolver sua própria estação espacial, a Tiangong 1. Anteriormente, passou também a desenvolver suas espaçonaves Shenzhou, objetivando para enviar seus taikonautas (como são chamados os tripulantes das naves espaciais chinesas) a esta instalação orbital. Algo evidente na nave espacial chinesa é sua gritante semelhança com a nave Soyuz russa. Os trajes espaciais utilizados por seus taikonautas também mantêm grande semelhança com os utilizados no programa espacial russo.

SpaceShipOne / SpaceShipTwo (EUA, 2004–atualidade)

A Virgin Galactic é uma empresa de propriedade de Sir Richard Branson, do Virgin Group, que está desenvolvendo espaçonaves de financiamento privado (chamadas SpaceShipOne e SpaceShipTwo), em conjunto com a Scaled Composites para oferecer voos suborbitais ao público pagante. A SpaceShipOne chegou ao espaço com um piloto em três voos de teste, em 2004, e se tornou a primeira espaçonave privada da História.

A nave foi desenhada por Burt Rutan, e o projeto foi financiado por 20 milhões de dólares americanos por Paul Allen. Em 2004, ela fez o primeiro voo espacial humano com financiamento privado e ganhou 10 milhões de dólares americanos Ansari X Prize pela primeira espaçonave não governamental tripulada reutilizável.[27]

O objetivo do projeto é desenvolver tecnologia para o acesso rotineiro ao espaço a baixo custo. O Tier One não se destina a transportar passageiros pagantes, mas prevê-se que haverá desdobramentos comerciais, inicialmente no turismo espacial. A empresa Mojave Aerospace Ventures foi formada para gerenciar a exploração comercial da tecnologia. Um acordo com a Virgin Galactic poderia permitir o turismo espacial de rotina, usando uma espaçonave baseada na tecnologia Tier One.

O modelo finalmente se desenvolveu na SpaceShipTwo, veículo suborbital de segunda geração da Virgin Galactic. Em 10 de outubro de 2010, o VSS Enterprise , o primeiro avião espacial SpaceShipTwo, fez seu primeiro vôo de teste de planagem tripulado. Em outubro de 2014, a SpaceShipTwo realizou 54 voos de teste.[28] Contudo, em 31 de outubro de 2014, a SpaceShipTwo VSS Enterprise sofreu uma ruptura durante um teste de voo motorizado,[29][30] resultando em um acidente que matou um piloto e feriu seu acompanhante. A segunda SpaceShipTwo, VSS Unity, fez os primeiros testes de voo em 2016.[31] O VSS Unity fez seu primeiro vôo espacial (de acordo com a definição de espaço dos Estados Unidos) em 13 de dezembro de 2018. Marcando o fim da "lacuna de transporte". VSS Unity fez seu segundo voo espacial em 22 de fevereiro de 2019.[32]

Dragon 2 (EUA, 2010–atualmente)

Lançamento do teste de abortamento Crew Dragon Pad

O Space X Dragon 2 é um desenvolvimento da nave robótica de carga Dragon, que tem reabastecido a Estação Espacial Internacional desde 2010. A nave será capaz de transportar uma tripulação de até sete astronautas para a Estação Espacial Internacional.[33]

Inclui um conjunto de quatro pods de propulsão montados na lateral com dois motores motores cada como LAS (Launch Abort System) (LAS).

Para desenvolver o Dragon 2, a SpaceX fez um "pad abort" (teste), em maio de 2015. Um voo orbital desenroscado para a ISS ocorreu em março de 2019, onde o Dragon voou em uma missão de uma semana ao espaço, atracado na ISS e, em seguida, caiu no Oceano Atlântico,[34] um teste de abortamento foi realizado com sucesso, em 19 de janeiro de 2020. Uma missão de demonstração tripulada para a ISS foi lançada em 30 de maio de 2020.[35]

Gaganyaan (Índia, em desenvolvimento)

Recuperação de um protótipo da cápsula indiana Gaganyaan, após teste de pouso no oceano, em 18 de dezembro de 2014

A nave espacial Gaganyaan (em sânscrito: गगनयान, "Veículo Celeste") é um veículo espacial atualmente em desenvolvimento pela Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO). A espaçonave está sendo projetada para transportar três ou quatro pessoas, e uma versão atualizada planejada será equipada com capacidade de encontro e acoplagem. Em sua missão inaugural com tripulação, a cápsula amplamente autônoma de 3,7 toneladas (8.200 lb) orbitará a Terra a 400 km (250 mi) de altitude por até sete dias com uma tripulação de duas ou três pessoas a bordo. O veículo tripulado está planejado para ser lançado pelo foguete GSLV Mark III, da ISRO, em dezembro de 2021.[36][37] Este módulo de tripulação, fabricado pela Hindustan Aeronautics Limited (HAL), teve seu primeiro voo experimental, sem tripulação, em 18 de dezembro de 2014.[38] Em maio de 2019, o design do módulo da tripulação foi concluído.[39] A Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO) fornecerá suporte para sistemas e tecnologias centradas no cuidado com o ser humano, como alimentos de grau espacial, cuidados de saúde da tripulação, medição e proteção de radiação, paraquedas para a recuperação segura do módulo da tripulação e sistema de supressão de incêndio.[40] https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=List_of_human_spaceflight_programs&action=edit

Programas de estação espacial bem sucedidos

Estações Salyut (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, 19711986)

O programa Salyut foi o primeiro programa de estação espacial realizado pela União Soviética, que consistia em uma série de quatro estações espaciais tripuladas de pesquisa científica e duas estações espaciais de reconhecimento militar tripuladas, durante um período de 15 anos, de 1971 a 1986.[41] Dois outros lançamentos de Salyut falharam. Salyut foi, por um lado, projetado para realizar pesquisas de longo prazo sobre os problemas de vida no espaço e uma variedade de experimentos astronômicos, biológicos e de recursos da Terra e, por outro lado, este programa civil foi usado como uma cobertura para as estações militares altamente secretas Almaz, que voaram sob a designação Salyut. Salyut 1, a primeira estação do programa, se tornou a primeira estação espacial tripulada da História. Salyut quebrou inúmeros recordes de voos espaciais, incluindo vários recordes de duração de missões, a primeira transferência orbital de uma estação espacial de uma tripulação para outra, e vários registros de caminhadas espaciais. O programa passou por várias mudanças.[42][43]

  • Salyut 1/DOS-1 (1971, 1 missão tripulada e 1 acoplagem fracassada)
  • Salyut 2/Almaz/OPS-1 (1973, falha pouco após o lançamento)[44]
  • Salyut 3/Almaz/OPS-2 (1974, 1 voo tripulado e 1 acoplagem falha)
  • Salyut 4/DOS-4 (19751976, 2 missões tripuladas)
  • Salyut 5/Almaz/OPS-3 (1976–1977, 2 tripulações e 1 acoplgem fracassada)
  • Salyut 6/DOS-5 (1977–1981, 16 tripulações (5 de longa duração, 11 de curta duração) e 1 acoplagem fracassada)
  • Salyut 7/DOS-6 (19821986, 10 tripulações (6 de longa duração, 4 de curta duração) e 1 falha de acoplagem)

Skylab (EUA, 19731974)

O Skylab foi lançado e operado pela NASA e foi a primeira estação espacial dos Estados Unidos. O Skylab orbitou a Terra de 1973 a 1979 e incluiu uma oficina, um observatório solar e outros sistemas. Foi lançado por um foguete Saturn V modificado, com um peso de 169,950 libra (massa)s (77,088 kg). Três missões tripuladas para a estação foram realizadas, conduzidas entre 1973 e 1974 usando o módulo de comando e serviço Apollo (CSM) no topo do Saturn IB menor, cada uma entregou uma tripulação de três astronautas. Nas duas últimas missões tripuladas, uma Apollo / Saturn IB adicional estava à disposição para resgatar a tripulação em órbita, se necessário. [45][46]

Mir (União Soviética/Rússia, 19862001)

A Mir foi a primeira estação espacial modular da História,[47] mantida em órbita de 1986 a 1996. Ele tinha uma massa maior do que qualquer espaçonave anterior. Até 21 de março de 2001, era o maior satélite artificial em órbita, sucedido pela Estação Espacial Internacional. A estação serviu como um laboratório de pesquisa em microgravidade e observatório em que as equipes conduziram experimentos s em biologia, fisiologia humana, física, astronomia, meteorologia e sistemas de espaçonaves com o objetivo de desenvolver tecnologias necessárias para a ocupação permanente do espaço.[48]

A Mir foi a primeira estação de pesquisa de longo prazo continuamente habitada em órbita e estabeleceu o recorde de presença humana contínua mais longa no espaço, com 3.644 dias, até 23 de outubro de 2010, quando foi ultrapassada pela Estação Espacial Internacional. Detém o recorde do mais longo vôo espacial humano, com Valeri Polyakov passando 437 dias e 18 horas na estação, entre 1994 e 1995. A Mir foi ocupada por um total de doze anos e meio em seus quinze anos de vida, tendo capacidade para suportar um tripulação residente de três ou tripulações maiores para visitas de curto prazo. A Mir teve 28 equipes de longa duração.

Estação Espacial Internacional (Estados Unidos, Rússia, Japão, Europa, Canadá, 1998–Em atividade)

A Estação Espacial Internacional (ISS) é uma estação espacial em órbita terrestre baixa. Seu primeiro componente foi lançado em órbita em 1998, e a ISS é agora o maior corpo artificial já posto em órbita, podendo ser vista a olho nu a partir da superfície da Terra. A ISS consiste em módulos pressurizados, treliças externas, painéis solares e outros componentes. Os componentes da ISS foram lançados por foguetes russos Proton e Soyuz, bem como ônibus espaciais americanos.[49] O Programa ISS é um projeto conjunto entre cinco agências espaciais participantes: NASA, Roscosmos, JAXA, ESA, e CSA. [50] [51] A propriedade e o uso da estação espacial são estabelecidos por tratados e acordos intergovernamentais.[52] A estação é dividida em duas seções, o Segmento Orbital Russo (ROS) e o Segmento Orbital dos Estados Unidos (USOS), que é compartilhado por muitas nações. A parte americana do ISS foi financiada até 2024. [53] [54] [55] A Roscosmos também endossou a operação contínua da ISS até 2024, [56], mas propôs posteriormente o uso de elementos do segmento orbital russo para construir um novo russo estação espacial chamada OPSEK. [57]

Programa Tiangong (China, 2012–atualidade)

Nave Shenzhou acoplada à Tiangong 2

Programas espaciais atualmente em desenvolvimento

Os programas nesta seção são classificados pelos anos em que seu desenvolvimento começou.

Dream Chaser (EUA, 2004 - em andamento)

Ficheiro:Testes pré-queda do Dream Chaser.6.jpg

O Dream Chaser foi originalmente planejado para servir como um veículo tripulado para voos suborbitais e orbitais, sendo desenvolvido e financiado privadamente pela Sierra Nevada Corporation (SNC) Space Systems. Atualmente, está planejado para ser um transporte de carga robótica para a ISS. O Dream Chaser foi projetado para transportar até sete pessoas de e para a órbita terrestre baixa antes da decisão de transição para uma plataforma robótica. O veículo seria lançado verticalmente em foguetes Atlas V e pousaria horizontalmente em pistas convencionais. Em 26 de outubro de 2013, ocorreu o primeiro voo planado. Um voo de teste orbital inicial do veículo de teste orbital Dream Chaser foi planejado para 1 de novembro de 2016, [62] algo que não foi cumprido. Em 3 de fevereiro de 2015, a Sierra Nevada Corporation (SNC) Space Systems e a OHB System AG (OHB), na Alemanha, anunciaram a conclusão do estudo inicial Dream Chaser for European Utilization (DC4EU). [63] Em janeiro de 2019, o primeiro voo orbital do robótico Dream Chaser foi remarcado para 2020. [64]

New Shepard (EUA, 2006 - em desenvolvimento)

O New Shepard é um sistema de lançamento reutilizável capaz de realizar decolagem e pouso verticais, e voos suborbitais. A espaçonave tripulada que está sendo desenvolvida pela Blue Origin, uma empresa de propriedade do fundador e empresário da Amazon.com Jeff Bezos, como um sistema comercial para turismo espacial suborbital. [65] O New Shepard faz referência ao primeiro astronauta [[estadunidense no espaço, Alan Shepard.[66]

O primeiro vôo do veículo New Shepard foi realizado em 29 de abril de 2015, durante o qual uma altitude de 93 500 metros (307 000 pé) foi atingida. Embora o teste em si tenha sido considerado um sucesso e a cápsula tenha sido recuperada corretamente via pouso de paraquedas, o estágio de reforço pouso falhou porque a pressão hidráulica foi perdida durante a descida.

Programa de Voo Espacial Tripulado Indiano (Índia, 2007 - em andamento)

O Programa de Voo Espacial Tripulado Indiano (HSP) é responsável pelo projeto de voo espacial tripulado para a Organização de Pesquisa Espacial Indiana (ISRO) com o intuito desenvolver e lançar uma nave espacial tripulada chamada Gaganyaan para a [ [órbita terrestre baixa]], em dezembro de 2021. [67]

SPICA (Dinamarca, 2008 - em andamento)

'Copenhagen Suborbitals' é um programa espacial humano amador financiado por pessoas. Desde o seu início, em 2008, o Copenhagen Suborbitals voou cinco foguetes construídos em casa e duas cápsulas espaciais mock-up. O objetivo declarado é que um dos membros voe para o espaço (acima de 100 km), em um vôo espacial sub-orbital, em uma cápsula espacial do foguete Spica. HEAT 1X Tycho Brahe foi a primeira combinação de foguetes e espaçonaves construída pela Copenhagen Suborbitals, uma organização dinamarquesa que tenta realizar o primeiro vôo espacial suborbital amador tripulado. O veículo consiste em um motor denominado HEAT-1X e uma espaçonave batizada como Tycho Brahe, em homenagem ao famoso astrônomo dinamarquês.

Orel (Rússia, 2009–atualidade)

Anteriormente chamado PPTS (Sistema de Transporte Piloto em Perspectiva) e Federação (em russo: Федерация, Federatsiya ) o Orel é uma nova espaçonave russa multi-tarefa para operar em órbita baixa, à ISS e em missões lunares. A espaçonave, quando revelada, em 2015, se assemelhava à cápsula Orion, da NASA, e tinha um conjunto de pernas do tipo voltado a aterrissagem suave semelhante à espaçonave SpaceX Dragon 2. Está programado para um primeiro voo em 2021.

Programa de Tripulação Comercial (EUA, 2011 - em andamento)

O Programa de Tripulação Comercial é um programa de estímulo econômico que financia o desenvolvimento de tecnologia relacionada ao voo espacial humano por empresas privadas. Em setembro de 2014, a NASA fechou contratos com a SpaceX e Boeing para construir espaçonaves tripuladas para operações em órbita terrestre baixa. Dragon 2, a cápsula desenvolvida pela SpaceX, está listada como "programas de sucesso", pois lançou humanos ao espaço em maio de 2020.

Starliner (EUA, 2010 - em andamento)

Starliner mock up

O Boeing Starliner é uma classe de cápsula espacial em construção pela Boeing para transportar tripulação para a Estação Espacial Internacional,[68] e para estações espaciais privadas, como a proposta Bigelow Aerospace Commercial Space Station.[69] O Starliner deve apoiar grupos maiores de até para sete pessoas. O Starliner foi projetado para ser capaz de permanecer em órbita por até sete meses e para reutilização por até dez missões.

New Glenn (EUA, 2012 - em andamento)

New Glenn é um veículo de lançamento orbital em desenvolvimento pela Blue Origin. A empresa espera um primeiro vôo em 2021. Como o New Shepard, o primeiro estágio é projetado para pousar verticalmente e ser reutilizável. Ele pode lançar uma carga ou uma cápsula da tripulação para o espaço. [70]

==== Starship (EUA, 2012 em andamento) ==== O SpaceX Starship é um veículo de lançamento reutilizável[71] em desenvolvimento pela SpaceX, desde 2012, como um projeto de voo espacial privado autofinanciado.[72][73][74]

Projeto de nave espacial tripulada iraniana (Irã, 2015 - em andamento)

O Projeto de nave tripulada iraniana é uma proposta do Instituto Iraniano de Pesquisa Aeroespacial do [[Centro de Pesquisa Espacial Iraniano] (ISRC) para colocar um ser humano no espaço. Os detalhes do projeto foram publicados pelo instituto em sua publicação "Astronaut", em fevereiro de 2015. [75] Uma maquete da nave espacial foi exibida em 17 de fevereiro de 2015, durante a cerimônia do dia nacional do espaço do Irã.[76] O chefe do instituto anunciou que a nave seria lançada ao espaço em cerca de um ano. [77] [78] A nave espacial deve ser capaz de transportar um único tripulante para a órbita terrestre e devolvê-lo à Terra. A nave espacial foi projetada com o nome de código do projeto "Classe E Kavoshgar". Contuo, até setembro de 2020, nenhum lançamento havia acontecido.

Programa Artemis (EUA, 2017 - em andamento)

Ver artigo principal: Programa Artemis

O programa Artemis é um programa contínuo de voo espacial tripulado realizado pela NASA, empresas de voo espacial comercial dos EUA e parceiros internacionais como ESA, [79] com o objetivo de pousar "a primeira mulher e o próximo homem" na região do pólo sul lunar até 2024. Artemis seria o primeiro passo em direção ao objetivo de longo prazo de estabelecer uma presença sustentável na Lua, estabelecendo as bases para empresas privadas construírem uma economia lunar e, eventualmente, enviando humanos para Marte.

Artemis 1 está planejado para ser o vôo inaugural do SLS e será lançado como um teste do sistema Orion e SLS concluído. [80] Durante a missão, uma cápsula do Orion sem rosca ficará 10 dias em um 60.000 km (37.282 mi) órbita retrógrada distante ao redor da Lua antes de retornar à Terra. Depois de Artemis 2, o Elemento de Força e Propulsão do Portal Lunar e três componentes de um módulo lunar descartável estão planejados para serem entregues em vários lançamentos de provedor de serviço de lançamento s. [81]

Artemis 3 está planejado para ser o vôo inaugural do SLS Bloco 1B e usará o Portal minimalista e o módulo de pouso descartável para realizar o primeiro pouso lunar tripulado do programa. O voo está planejado para pousar na região pólo sul lunar, com dois astronautas hospedados lá por cerca de uma semana. [82] Para a Missão Artemis, à Lua, a NASA busca adicionar bilhões ao orçamento. De acordo com o plano da agência, uma missão para pousar na Lua aconteceria durante o terceiro lançamento do Sistema de Lançamento Espacial. Astronautas, incluindo a primeira mulher a andar na Lua, disse Bridenstine, parariam primeiro no posto lunar em órbita. Eles, então, levariam uma sonda para a superfície perto de seu polo sul, onde existe água congelada dentro das crateras.

Estações Espaciais Comerciais (planejadas)

  • Bigelow Commercial Space Station (EUA): Um módulo inflável Bigelow foi anexado à ISS em 8 de abril de 2016, onde permanecerá por um período de teste de dois anos. Qualquer estação espacial Bigelow Commercial independente terá que aguardar o desenvolvimento de uma espaçonave orbital de classificação humana disponível comercialmente. Espera-se que o primeiro deles seja o SpaceX Dragon 2 e o Boeing CST-100 Starliner em 2020. [83]

Programas cancelados antes de um lançamento tripulado

Programas nesta seção são apresentados de acordo com sua data de início.

Man In Space Soonest (USA, 1957–1958)

Man In Space Soonest foi um programa para enviar astronautas estadunidenses ao espaço. Foi cancelado quando a NASA foi formada, em agosto de 1958.

Dyna-Soar (EUA, 1957–1963)

O X-20 Dyna-Soar (Dynamic Soarer) era um programa da Força Aérea dos Estados Unidos que objetivava desenvolver um avião espacial tripulado que poderia ser usado para uma variedade de missões militares, incluindo reconhecimento, bombardeio , resgate espacial, manutenção de satélites e sabotagem de satélites inimigos. O programa decorreu de 24 de outubro de 1957 a 10 de dezembro de 1963, e foi cancelado logo após o início da construção da espaçonave.[85][86]

Sistema de Desenvolvimento Orbital Tripulado (EUA, 1962–1963)

O Sistema de Desenvolvimento Orbital Tripulado foi um projeto da Força Aérea dos EUA. Era para começar a trabalhar em planos para usar o hardware do Gemini como a primeira etapa em um novo programa de homem no espaço, da Força Aérea dos Estados Unidos, chamado MODS (Manned Orbital Development System), um tipo de estação espacial militar que usava a nave espacial Gemini como veículo de transporte. O MODS foi efetivamente substituído quando o Laboratório Orbital Tripulado foi anunciado, em dezembro de 1963.[87][88]

Estação Orbital Soviética 1 (União Soviética, 1962–1965)

Apelidada no mundo ocidental como "Battlestar Khrushchev", seria uma estação dotada de armas nucleares, com cerca de 5 vezes o volume da Salyut 1 e tão pesada quanto a Skylab. A estação foi projetada para uma tripulação de 6 pessoas e passou ao estágio de mock-up antes do cancelamento.[89][90]

Laboratório Orbital Tripulado (EUA, 1963–1969)

O Laboratório orbital tripulado ( 'MOL' , na sigla em inglês) fazia parte do programa de vôo espacial tripulado da Força Aérea dos Estados Unidos, um sucessor do cancelado projeto X-20 Dyna -Soar. Foi anunciado ao público no mesmo dia em que o programa Dyna-Soar foi cancelado, em 10 de dezembro de 1963. O programa foi redirecionado em meados da década de 1960 e desenvolvido como uma estação espacial usada para fins de reconhecimento. A estação espacial usaria uma espaçonave derivada do programa Gemini, da NASA. O projeto foi cancelado em 10 de junho de 1969, antes que realizasse qualquer voo tripulado. Os astronautas escolhidos para o projeto se tornaram, posteriormente, o sétimo grupo de astronautas da NASA[91]

Programa Spiral (União Soviética, 1965 – fins da década de 1970)

De acordo com o plano quinquenal das forças aéreas soviéticas, o programa Spiral teria o objetivo de desenvolver um avião lançador de 2 estágios. Começou em 1965 e foi confiado ao grupo OKB-155 AIMikojan, cujo chefe do departamento de engenharia e design era Lozino Lozinsky. O projeto recebeu o nome de SPIRAL e tinha como objetivo preparar a União Soviética para uma guerra espacial. [92][93]

TKS (União Soviética, 19701991)

A nave espacial TKS (espaçonave) (Транспортный корабль снабжения, Transportnyi Korabl Snabzheniia, Transport Supply Spacecraft, GRAU index 11F72) foi um veículo espacial soviético concebida em fins da década de 1960 para voos de reabastecimento para a estação espacial militar Almaz. A espaçonave foi projetada para voos de reabastecimento de carga tripulados e autônomos, mas nunca foi usada operacionalmente na função pretendida - apenas quatro missões de teste foram realizadas (incluindo três que atracaram nas estações espaciais Salyut) durante o programa. O Bloco Funcional de Carga (FGB) da espaçonave TKS mais tarde formou a base de vários módulos usados em outras estações espaciais, incluindo o módulo Zarya FGB, na Estação Espacial Internacional.[94]

Programa Buran (União Soviética, 19761993)

O programa soviético do ônibus espacial Buran foi um projeto reutilizável de aviões espaciais iniciado, em 1976, como resposta ao Programa Space Shuttle,dos Estados Unidos. Mas realizou apenas um voo orbital não-tripulado, de teste, em 1988, antes do cancelamento. No processo, ele se tornou o primeiro avião espacial a pousar automaticamente.[95][96][97]

Programa FSW Pilotado (China, 1978-1980)

O Programa FSW pilotado foi o segundo programa espacial tripulado chinês, baseado na conquista bem-sucedida da tecnologia de pouso a partir do espaço (o terceiro no mundo, depois da URSS e dos EUA).

Saenger (Alemanha, 1985)

O Saenger foi um veículo proposto em dois estágios realizar voos em órbita terrestre. Possuiria o primeiro estágio hipersônico com respiração aérea e o segundo estágio em asa delta. O Programa Hipersônico Alemão e seu veículo de referência, o Saenger II, receberam a maior parte do financiamento doméstico para o desenvolvimento de aviões espaciais, no final dos anos 1980 e início dos anos 1990.[98] Em 1995, o projeto foi cancelado, principalmente devido a preocupações com custos de desenvolvimento e ganhos limitados em preço e desempenho, em comparação com os sistemas de lançamento espacial existentes, como o foguete Ariane 5.[99]


=== HOTOL (Reino Unido, 1986-1988) === O HOTOL, um veículo para decolagem e pouso horizontal, era um projeto britânico dos anos 1980 para um avião espacial de estágio único para órbita (SSTO), que seria movido por um motor a jato de respiração. O desenvolvimento estava sendo conduzido por um consórcio liderado pela Rolls-Royce e a British Aerospace (BAe).

Zarya (Rússia, 1986-1989)

A espaçonave Zarya foi um projeto secreto soviético do final dos anos 1980, com o objetivo de projetar e construir uma grande cápsula espacial reutilizável tripulada de decolagem vertical e pouso vertical (VTVL), uma substituição muito maior para a Soyuz (nave espacial). O projeto foi arquivado em 1989, pouco antes do colapso da União Soviética.[100]

Rockwell X-30 (EUA, 19861993)

O Rockwell X-30 foi um projeto de demonstração de tecnologia avançada para o Plano Aero-Espacial Nacional (NASP), parte de um projeto dos Estados Unidos para criar uma espaçonave de estágio único para voar à órbita terrestre e também servir como espaçonave de passageiros. Era basicamente um dos chamados X-planes.

Hermes (ESA, 1987-1993)

O Hermes foi um avião espacial projetado pelo Centre National d'Études Spatiales (CNES) francês, em 1975, e mais tarde pela Agência Espacial Européia (ESA). Era superficialmente semelhante ao Boeing X-20, dos Estados Unidos e ao ônibus espacial (este, sendo maior).

=== MAKS (Rússia, 19881991) === O MAKS (Russo: МАКС (Многоцелевая авиационно-космическая система), sistema aeroespacial polivalente) foi um projeto de lançamento reutilizável soviético, criado em 1988, cancelado em 1991, com o orbitador, por ocasião dos problemas econômicos decorrentes do colapso da União Soviética.

=== HOPE-X (Japão, década de 1980-2003) === HOPE-X foi um projeto experimental de avião espacial japonês desenvolvido por uma parceria entre a NASDA e a NAL (ambas agora parte da JAXA), iniciado na década de 1980. Ele foi posicionado durante a maior parte de sua vida como uma das principais contribuições japonesas para a Estação Espacial Internacional, sendo a outra o Módulo Experimental Japonês. O projeto foi finalmente cancelado em 2003, mesmo após os voos de teste de um protótipo terem voado com sucesso.

RAKS (Rússia, 1993–?)

A Aeronave Aeroespacial Russa (RAKS) continua em desenvolvimento, no âmbito do trabalho de pesquisa (SRW) "Orel", encomendado pela Agência Aeroespacial Russa desde 1993. [101]

Kankoh-maru (Japão, 1995)

O Kankoh-maru (観 光 丸? Kankōmaru) é o nome de uma proposta de decolagem e pouso vertical (VTVL), de estágio único, para órbita (SSTO), sistema de lançamento reutilizável (nave espacial movida a foguete).

Ansari X Prize (World, 1996–2004)

O Ansari X Prize foi uma competição espacial em que a Fundação X Prize ofereceu um prêmio de US $ 10.000.000 para a primeira organização não governamental a lançar uma nave espacial reutilizável com tripulação ao espaço duas vezes em duas semanas.[102] Vinte e seis equipes de todo o mundo participaram, variando de amadores voluntários a grandes operações apoiadas por empresas. Ganhado pela Scaled Composites 'Tier One project.

Venturestar (USA, 1996–2001)

VentureStar era um sistema de lançamento reutilizável de estágio único para órbita proposto pela Lockheed Martin e financiado pelo governo dos EUA. O objetivo era substituir o Space Shuttle desenvolvendo um espaçoplano reutilizável que pudesse lançar satélites em órbita por uma fração do custo.

Fuji (Japão, 2001)

Fuji (ふ じ) era uma nave espacial tripulada do tipo cápsula espacial, proposta pelo Centro de Pesquisa de Missão Avançada da Agência Nacional de Desenvolvimento Espacial do Japão (NASDA), em dezembro de 2001. O projeto Fuji acabou não sendo desenvolvido.

Hopper (ESA, 2000)

Hopper foi proposto pela Agência Espacial Européia como veículo de lançamento orbital e reutilizável. O protótipo do ônibus espacial foi uma das várias para um veículo de lançamento reutilizável europeu (RLV) planejado para colocar satélites em órbita de maneira econômica, em 2015. Não houve lançamentos.

Kliper (Russia, 2004–2007)

Kliper (Russo: Клипер, Clipper) era um conceito de nave espacial parcialmente reutilizável, proposto pela RSC Energia. Devido à falta de financiamento da ESA e da RSA, o projeto foi adiado indefinidamente até 2006 e, posteriormente, cancelado. [103][104]

Projeto Constellation (USA, 2004–2010)

Projeto Constellation, o sucessor pretendido da NASA para o Ônibus Espacial, foi um programa para desenvolver novas espaçonaves e respectivos sistemas de entrega para aumentar as operações no espaço. Destinava-se, principalmente, a facilitar as missões de reabastecimento da Estação Espacial Internacional, e possivelmente um pouso lunar, etc. O programa Constellation foi cancelado em 2010 e substituído pelo programa Artemis, baseado no Sistema de lançamento espacial.[105]

XCOR Lynx (USA, 20082016)

O XCOR Lynx é um modelo de [ [avião espacial]] em desenvolvimento pela empresa XCOR Aerospace para competir no mercado emergente de voos espaciais suborbitais. O Lynx foi projetado para transportar um piloto, um passageiro e/ou uma carga útil acima de 100 km de altitude. O modelo de teste Mark I alcançará apenas 200,000 pés (0,060 960 km); o modelo de produção do Mark II será suborbital. De acordo com um relatório de setembro de 2015, o primeiro vôo do avião espacial Lynx foi proposto para ocorrer no segundo trimestre de 2016 em Midland, Texas,[106] mas a empresa interrompeu o desenvolvimento do avião espacial em maio de 2016 e voltou a se concentrar em sua tecnologia de motor LOX/H2.

OPSEK (Rússia, 20092017)

O Orbital Piloted Assembly and Experiment Complex (abreviado OPSEK) foi proposta uma estação espacial modular de terceira geração em órbita terrestre baixa. O OPSEK consistiria inicialmente em módulos do Segmento Orbital Russo da Estação Espacial Internacional (ISS) de 2024. Em seguida, adicionaria novos módulos a ele. Foi cancelado em 2017.

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