Apiacás (Mato Grosso)

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Município do Brasil | ||
Hino | ||
Gentílico | apiacaense | |
Localização | ||
Localização de Apiacás em Mato Grosso | ||
Localização de Apiacás no Brasil | ||
Mapa de Apiacás | ||
Coordenadas | ||
País | Brasil | |
Unidade federativa | Mato Grosso | |
Municípios limítrofes | Paranaíta MT, Nova Monte Verde MT, Cotriguaçu MT, Jacareacanga PA, Apuí AM | |
Distância até a capital | 953 km | |
História | ||
Fundação | 06 de julho de 1988 | |
Aniversário | 6 de julho 1988 | |
Administração | ||
Prefeito(a) | Adalto José Zago (PSDB, 2017 – 2020) | |
Características geográficas | ||
Área total [1] | 20 364,204 km² | |
População total (estimativa IBGE/2018[2]) | 9 979 hab. | |
• Posição | MT: 75º | |
Densidade | 0,49 hab./km² | |
Clima | Tempestuoso | |
Altitude | 220 m | |
Fuso horário | Hora do Amazonas (UTC−4) | |
Indicadores | ||
IDH (PNUD/2000 [3]) | 0,713 — alto | |
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 83 723,564 mil | |
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 10 175,45 |
Apiacás é um município brasileiro no extremo norte do estado de Mato Grosso. Localiza-se a uma latitude 09º32'37" sul e a uma longitude 57º26'57" oeste, estando a uma altitude de 220 metros. A população municipal foi estimada em 9 979 habitantes, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018. Possui uma área de 20 364,204 km².[1]
A denominação Apiacás, no plural, é de origem geográfica, em referência ao Rio Apiacás e a Serra dos Apiacás. Por convenção de antropólogos,[necessário esclarecer] ao se grafar nome de tribo ou nação indígena, nunca se usa o termo no plural, e sim no singular.
A denominação dada ao núcleo de origem do atual município de Apiacás, além da serra e do rio, também homenageia o povo indígena Apiaká, de fala do tronco linguístico tupi, atualmente estabelecido na Área Indígena Apiaká-Kayabi, aldeia Mairobi, no município de Juara. O povo apiaká aprecia a pintura corporal, notadamente a facial. O território do povo indígena apiaká limitava-se com os povos munduruku, kayaby e rikbatsa. Por ser uma região extremamente bela, de recursos naturais infinitos, era muito disputada por estes povos.
Foi fundado em 3 de julho de 1988 tendo como primeiro prefeito o pecuarista Augusto dos Santos Neto "Seu Dú" (PTB). O vice-prefeito era o comerciante Bruce Antonio Vincenzi e o Presidente da Câmara Municipal era Mauricio Cesar Bento. O prefeito seguinte foi Carlinhos Rabecini (PFL, 1993-1996), seguido por Vaner Mechi (PMDB, 1997-2000). Logo após foi Silda Kochemborger (PSDB, 2001-2004, 2005-2008), em seguida Sebastião Trindade "Tião Fera" (DEM, 2009-2013), o atual prefeito é o comerciante, pecuarista e empresário Adalto José Zago (PMDB, 2013-2016). O vice é o comerciante João Bosco e o presidente da Câmara Municipal é Nenê Protético.
O município foi colonizado através da Indeco/SA na pessoa de Ariosto da Riva. Porém, com a descoberta do ouro em meados de 1985, o então distrito de Alta Floresta começou a chamar a atenção, chegando a ter mais de 40 mil garimpeiros. O distrito chegou ao seu auge em 1988, quando tinha uma população de 60 mil pessoas entre garimpeiros, comerciantes, pecuaristas e todo tipo de profissão. Em 1990, com a criação do Plano Collor, o ouro não era tão rentável e então começou a perder valor e a consequente crise no município perdurou por cerca de nove anos, quando o então prefeito Vaner Mechi (PMDB) deu incentivos a madeireiros e dividiu as terras onde hoje se conhece por comunidade arumã (zona rural) e ali reassentou diversas famílias e então, a partir de 2001/2002, o município voltou a crescer novamente. E desde então a pecuária, agricultura familiar e extração madeireira são as principais atividades econômicas do município e há cerca de quatro anos o garimpo de ouro e o artesanato começaram a surgir como importante fonte de renda.
Referências
- ↑ a b IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Estimativa populacional 2018» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 29 de agosto de 2018
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010