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Economia do Gabão

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Economia do Gabão
Economia do Gabão
Refinaria de petróleo da empresa SOGARA.
Moeda Franco CFA da África Central
Ano fiscal ano calendário
Blocos comerciais OMC, União Africana
Estatísticas
PIB $37,840 bilhões (PPC, 2018)
Variação do PIB Aumento 2,8% (2019)
PIB per capita 18,434 (2018)
PIB por setor agricultura 4,2%, indústria 53,7%, serviços 42% (2012)
Inflação (IPC) 4,777% (2018)
Força de trabalho total 756 200 (2012)
Força de trabalho
por ocupação
agricultura 60%, indústria 15%, serviços 25% (2000)
Desemprego 27% (2012)
Principais indústrias extração e refino de petróleo, ouro, manganês, produtos químicos, reparação naval, alimentos e bebidas, têxtil, madeireira e de madeira compensada, cimento
Exterior
Exportações 6,803 bilhões (2012)
Produtos exportados petróleo bruto, madeira, urânio, manganês
Principais parceiros de exportação Estados Unidos 41,7%, Austrália 9,3%, Malásia 8,5%, Japão 6%, República Popular da China 5,1%, Espanha 4,6% (2011)
Importações 2,433 bilhões (2012)
Produtos importados máquinas e equipamentos, alimentos, produtos químicos, materiais de construção
Principais parceiros de importação França 32,6%, República Popular da China 8,3%, Estados Unidos 6,3%, Bélgica 5,7%, Camarões 4,3% (2011)
Dívida externa bruta 2,374 bilhões (2012)
Finanças públicas
Receitas 3 557 bilhões (2012)
Despesas 2 945 bilhões (2012)
Fonte principal: [[1] The World Factbook]
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

O Gabão tem uma renda per capita 4 vezes maior que os países vizinhos da África subsaariana.[1] Isto ajudou a reduzir os índices de pobreza extrema. Entretanto, devido à desigualdade de distribuição de renda, uma boa parcela da população permanece pobre.

O Gabão dependia da produção de manganês e de madeira até que o petróleo foi descoberto em sua costa na década de 1970. O petróleo representa hoje 45% do Produto Interno Bruto e 80% das exportações, tornando-o o quinto maior produtor de petróleo na África. No entanto, o o governo do país tem diversificado a economia pois as reservas de petróleo têm diminuído.[2]

Cerca de 60% da força de trabalho do país está na agricultura. Há poucas indústrias de transformação no país. Um dos motivos é o seu reduzido mercado interno. Outros são: a sua dependência do mercado francês e o seu pouco contato comercial com países vizinhos. O país teve sua dívida com o Brasil perdoada e em troca as empresas brasileiras receberam incentivos fiscais.[3]

Comércio exterior

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Em 2020, o país foi o 97º maior exportador do mundo (US $ 7,1 bilhões).[4][5] Já nas importações, em 2019, foi o 154º maior importador do mundo: US $ 2,1 bilhões.[6]

Setor primário

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O Gabão produziu, em 2019[7]:

Além de produções menores de outros produtos agrícolas.[7]

Em 2019, o Gabão produziu 10 milhões de litros de leite de vaca, 28 mil toneladas de carne de caça, 3,9 mil toneladas de carne de frango, 3,5 mil toneladas de carne suína, 2 mil toneladas de carne de coelho, entre outros.[8]

Setor secundário

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O Banco Mundial lista os principais países produtores a cada ano, com base no valor total da produção. Pela lista de 2019, o Gabão tinha a 82ª indústria mais valiosa do mundo (US $ 6,7 bilhões).[9]

Em 2019, o país era o 3º maior produtor mundial de manganês.[10]

Na produção de ouro, em 2017 o país produziu 1 tonelada.[11]

Nas energias não-renováveis, em 2020, o país era o 36º maior produtor de petróleo do mundo, extraindo 173,6 mil barris/dia.[12] Em 2011, o país consumia 15,8 mil barris/dia (139º maior consumidor do mundo).[13][14] O país foi o 30º maior exportador de petróleo do mundo em 2010 (225,3 mil barris/dia).[12] Em 2015, o Gabão era o 74º maior produtor mundial de gás natural, com uma produção quase nula.[15]

Referências