Economia da Tailândia
Economia da Tailândia | |
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O distrito financeiro de Bangcoc. | |
Moeda | Baht |
Ano fiscal | 1 de outubro – 30 de setembro |
Blocos comerciais | OMC, ASEAN, APEC |
Estatísticas | |
PIB | |
Variação do PIB | ![]() |
PIB per capita | US$ 6,729 (2017) |
PIB por setor | agricultura 10,4%, indústria 45,6%, comércio e serviços 44% (2010) |
Inflação (IPC) | 3,02% (2012) |
População abaixo da linha de pobreza |
7,2% (2015) |
Coeficiente de Gini | 0,484 (2011) |
Força de trabalho total | 39,41 milhões (2012) |
Força de trabalho por ocupação |
agricultura 42,4%, indústria 19,7%, comércio e serviços 37,9% (2008) |
Desemprego | 1,3% (2018) |
Principais indústrias | turismo, têxteis e roupas, processamento agrícola, bebidas, tabaco, cimento, manufaturas leves (joias, aparelhos elétricos, computadores e peças, circuitos integrados), móveis, plásticos, automóveis e peças, tungstênio (2º produtor mundial) e estanho |
Exterior | |
Exportações | US$ 236,69 bilhões (2017) |
Produtos exportados | têxteis e calçados, produtos de pesca, arroz, borracha, joias, automóveis, equipamentos elétricos e computadores |
Principais parceiros de exportação | Estados Unidos 10,9%, República Popular da China 10,6%, Japão 10,3%, Hong Kong 6,2%, Austrália 5,6%, Malásia 5% (2009) |
Importações | US$ 222,76 bilhões (2017) |
Produtos importados | bens de capital, bens intermediários e matérias primas, bens de consumo, combustíveis |
Principais parceiros de importação | Japão 18,7%, República Popular da China 12,7%, Malásia 6,4%, Estados Unidos 6,3%, Emirados Árabes Unidos 5%, Singapura 4,3%, Coreia do Sul 4,1% (2009) |
Dívida externa bruta | US$ 148,9 bilhões (2017) |
Finanças públicas | |
Receitas | $ 2,397 bilhões Bahts (2017) |
Despesas | $ 2,686 bilhões Bahts (2017) |
Fonte principal: The World Factbook Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
A economia da Tailândia teve um desenvolvimento relativamente bom em finais do século XX, mesmo sofrendo com uma crise em 1997. A crise financeira asiática de 1997 repercutiu-se por toda a região e prejudicou diversos países. Atingiu também a Tailândia que vinha tendo o maior crescimento econômico de sua história, com 8,4% ao ano entre 1990 e 1995, freando o crescimento e também desvalorizando acentuadamente o baht - a moeda do país.
Desde então a Tailândia vem tentando se estabilizar economicamente conseguindo excelentes resultados, obtendo crescimento anual notável nos anos de 1999 até 2005. Atualmente o país é um dos maiores exportadores mundiais de arroz. Outros importantes produtos cultivados são o açúcar e a tapioca.
Durante a crise, o mercado de produtos manufaturados e industrializados ajudou (e muito) à sua recuperação econômica, com a exportação de produtos como computadores, sapatos, eletroeletrônicos, joias, brinquedos, produtos de plástico, etc.
No entanto, a agricultura continua sendo de grande importância para a economia do país, com mais de metade da porcentagem total de mão de obra sendo dedicada a esse setor. Porém, no ano de 1995, a renda dos trabalhadores rurais era 15 vezes inferior ao da renda da população que trabalhava em outros setores. Em 1999, a renda familiar média tailandesa foi de US$ 318 por mês, enquanto, para o setor agrícola, a média foi de apenas US$ 888888* por mês. O turismo também é um setor que contribui bastante para o PIB do país. Em 2002, por exemplo, houve um aumento de 7% na quantidade de turistas em comparação ao ano anterior. Os Estados Unidos é o principal parceiro econômico da Tailândia, seguido pelo Japão e por países europeus.
Bangkok é a região mais industrializada do país e a região nordeste é a mais pobre.
Embora a Tailândia venha se recuperando aos poucos da crise que abalou o país, a contínua melhora de sua economia depende de investimentos externos e aumento das exportações. O baixo e lento nível de crescimento de mão de obra qualificada e engenheiros pode limitar a produtividade e eficiência do setor tecnológico, peça chave para o desenvolvimento econômico do país.
A Tailândia faz parte da APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo transformar o Oceano Pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.
O país é o 47.º no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial de 2013.[3]
Setor primário[editar | editar código-fonte]
Agricultura[editar | editar código-fonte]
A Tailândia produziu, em 2018[4]:
- 104,3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar (4º maior produtor do mundo, somente atrás de Brasil, Índia e China);
- 32,1 milhões de toneladas de arroz (6º maior produtor do mundo);
- 31,6 milhões de toneladas de mandioca (2º maior produtor do mundo, somente atrás da Nigéria);
- 15,4 milhões de toneladas de óleo de palma (3º maior produtor do mundo, somente atrás da Indonésia e Malásia);
- 5 milhões de toneladas de milho;
- 4,7 milhões de toneladas de borracha natural (maior produtor do mundo);
- 3,8 milhões de toneladas de manga (incluindo mangostim e goiaba) (3º maior produtor do mundo, somente atrás de Índia e China);
- 2,1 milhões de toneladas de abacaxi (4º maior produtor do mundo, somente atrás de Costa Rica, Filipinas e Brasil);
- 1 milhão de toneladas de banana;
- 1 milhão de toneladas de legume;
- 885 mil toneladas de coco (9º maior produtor do mundo);
- 516 mil toneladas de laranja;
Além de produções menores de outros produtos agrícolas.[5]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ a b «World Economic Outlook Database, October 2019». IMF.org. International Monetary Fund. Consultado em 21 de outubro de 2019
- ↑ «Global Economic Prospects, January 2020 : Slow Growth, Policy Challenges» (PDF). openknowledge.worldbank.org. World Bank. p. 68. Consultado em 11 de janeiro de 2020
- ↑ «The Global Competitiveness Report 2012-2013» (PDF)
- ↑ Thailand production in 2018, by FAO
- ↑ Thailand production in 2018, by FAO