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Aimorés (Minas Gerais): diferenças entre revisões

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Para estimular o desenvolvimento socioeconômico local, a prefeitura de Aimorés, juntamente ou não com instituições locais, passou a investir mais no segmento de festas e eventos.<ref name="Prefeitura_História"/> Os principais eventos são as festas juninas, em junho ou julho; a festa de [[Nossa Senhora do Carmo]], em julho; e as comemorações do aniversário da cidade, em setembro. Este último é o principal, havendo a realização de shows, exposições, cavalgadas e sorteios.<ref>{{citar web|url=http://www.aimores.mg.gov.br/mat_vis.aspx?cd=6713 |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoSuw7SL |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título=Comemoração dos 97 de Aimorés |autor=Prefeitura |data=11 de setembro de 2012 |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref><ref name="Prefeitura_Tribuna">{{citar web|url=http://jornaltribunadovaleaimores.com.br/TRIBUNA%20DO%20VALE%2016%20de%20outubro%20caderno%202.pdf |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoSwAo7j |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título=A cultura de Aimorés em boas mãos |autor=Prefeitura |data=17 de outubro de 2009 |publicado=Tribuna do Vale |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref>
Para estimular o desenvolvimento socioeconômico local, a prefeitura de Aimorés, juntamente ou não com instituições locais, passou a investir mais no segmento de festas e eventos.<ref name="Prefeitura_História"/> Os principais eventos são as festas juninas, em junho ou julho; a festa de [[Nossa Senhora do Carmo]], em julho; e as comemorações do aniversário da cidade, em setembro. Este último é o principal, havendo a realização de shows, exposições, cavalgadas e sorteios.<ref>{{citar web|url=http://www.aimores.mg.gov.br/mat_vis.aspx?cd=6713 |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoSuw7SL |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título=Comemoração dos 97 de Aimorés |autor=Prefeitura |data=11 de setembro de 2012 |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref><ref name="Prefeitura_Tribuna">{{citar web|url=http://jornaltribunadovaleaimores.com.br/TRIBUNA%20DO%20VALE%2016%20de%20outubro%20caderno%202.pdf |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoSwAo7j |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título=A cultura de Aimorés em boas mãos |autor=Prefeitura |data=17 de outubro de 2009 |publicado=Tribuna do Vale |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref>


O [[artesanato]] também é uma das formas mais espontâneas da [[expressão cultural]] aimoreense. Há associações que reúnem artesãos da região, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais. Normalmente essas peças são vendidas em [[feira]]s, [[exposição|exposições]] ou [[loja]]s de artesanato.<ref name="Prefeitura_Tribuna"/> O Instituto Terra, por exemplo, em parceria com o [[SEBRAE]] atua em comunidades rurais ministrando cursos de artesanato e reciclagem para a população.<ref>{{citar web|url=http://www.institutoterra.org/m2_sm3.htm |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoSxfF2p |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título=O instituto em ação |autor=Instituto Terra |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref> Segundo o IBGE, as principais atividades artesanais desenvolvidas em Aimorés eram o bordado, trabalhos com frutas e sementes extraídas da natureza e esculturas de argila.<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/munic2005/ver_tema.php?tema=t8_4&munic=310110&uf=31&nome= |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoSznpc5 |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título= Principais atividades artesanais |autor=[[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) |data=2005 |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref> A chamada Seção de Cultura da Secretaria de Educação é o órgão em complementação ao processo legislativo que versa o setor cultural do município.<ref name="Prefeitura_Tribuna"/> Dentre os espaços culturais, destaca-se a existência de duas bibliotecas, um museu e três estádios ou ginásios poliesportivos, segundo o IBGE em 2005.<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/munic2005/ver_tema.php?tema=t8_2&munic=310110&uf=31&nome= |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoT23Jry |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título=Equipamentos culturais |autor=[[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) |data=2005 |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref> O museu é o Museu Municipal de Aimorés, que foi reformado em 2009 pela prefeitura em parceria com o [[Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]] (IPHAN).<ref name="Prefeitura_Tribuna"/>
O [[artesanato]] também é uma das formas mais espontâneas da [[expressão cultural]] aimoreense. Há associações que reúnem artesãos da região, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais. Normalmente essas peças são vendidas em [[feira]]s, [[exposição|exposições]] ou [[loja]]s de artesanato.<ref name="Prefeitura_Tribuna"/> O Instituto Terra, por exemplo, em parceria com o [[SEBRAE]] atua em comunidades rurais ministrando cursos de artesanato e reciclagem para a população.<ref>{{citar web|url=http://www.institutoterra.org/m2_sm3.htm |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoSxfF2p |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título=O instituto em ação |autor=Instituto Terra |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref> Segundo o IBGE, as principais atividades artesanais desenvolvidas em Aimorés eram o bordado, trabalhos com frutas e sementes extraídas da natureza e esculturas de argila.<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/munic2005/ver_tema.php?tema=t8_4&munic=310110&uf=31&nome= |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoSznpc5 |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título= Principais atividades artesanais |autor=[[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) |data=2005 |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref> A chamada Seção de Cultura da Secretaria de Educação é o órgão em complementação ao processo legislativo que versa o setor cultural do município.<ref name="Prefeitura_Tribuna"/> Dentre os espaços culturais, destaca-se a existência de duas bibliotecas, um museu e três estádios ou ginásios poliesportivos, segundo o IBGE em 2005.<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/munic2005/ver_tema.php?tema=t8_2&munic=310110&uf=31&nome= |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoT23Jry |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título=Equipamentos culturais |autor=[[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) |data=2005 |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref> O museu é o Museu Municipal de Aimorés, que foi reformado em 2009 pela prefeitura em parceria com o [[Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]] (IPHAN).<ref name="Prefeitura_Tribuna"/> O [[cantor]] [[Altemar Dutra]] era natural do município.


=== Turismo ===
=== Turismo ===

Revisão das 22h16min de 4 de junho de 2017

Aimorés
  Município do Brasil  
Vista parcial noturna de Aimorés
Vista parcial noturna de Aimorés
Vista parcial noturna de Aimorés
Símbolos
Bandeira de Aimorés
Bandeira
Brasão de armas de Aimorés
Brasão de armas
Hino
Gentílico aimoreense
Localização
Localização de Aimorés em Minas Gerais
Localização de Aimorés em Minas Gerais
Localização de Aimorés em Minas Gerais
Aimorés está localizado em: Brasil
Aimorés
Localização de Aimorés no Brasil
Mapa
Mapa de Aimorés
Coordenadas 19° 29' 45" S 41° 03' 50" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Norte: Itueta (MG);
Nordeste: Baixo Guandu (ES);
Leste: Laranja da Terra (ES);
Sudeste: Afonso Cláudio (ES);
Sul: Brejetuba (ES);
Sudoeste: Mutum (MG);
Oeste: Pocrane (MG);
Noroeste: Santa Rita do Itueto (MG).
Distância até a capital 440 km
História
Fundação 5 de setembro de 1916[1]
Administração
Distritos
Prefeito(a) Marcelo Marques (PMDB, 2017–2020)
Características geográficas
Área total [2] 1 348,775 km²
 • Área urbana  est. Embrapa[3] 3,57 km²
População total (estatísticas IBGE/2016[4]) 25 703 hab.
Densidade 19,1 hab./km²
Clima tropical quente semiúmido (Aw)
Altitude 76 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[5]) 0,684 médio
PIB (IBGE/2014[6]) R$ 361 773 mil
PIB per capita (IBGE/2014[6]) R$ 14 084,98
Sítio www.aimores.mg.gov.br (Prefeitura)

Aimorés é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Pertence à Mesorregião do Vale do Rio Doce e Microrregião de Aimorés e localiza-se a leste da capital do estado, distando desta cerca de 440 km. Ocupa uma área de 1 348,775 km², sendo que 3,57 km² estão em perímetro urbano,[3] e sua população foi estimada em 2016 em 25 703 habitantes.[4]

A sede tem uma temperatura média anual de 25,2 °C e na vegetação original do município predomina a Mata Atlântica, sendo conhecida como "a terra do Sol eterno" por ser a cidade mais quente do estado.[7] Com 79% da população vivendo na zona urbana,[8] a cidade contava, em 2009, com 25 estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,684, considerando-se como médio em relação ao país.[5]

A região começou a ser desbravada na segunda metade do século XIX, vindo a ser rapidamente povoada devido às terras férteis que favoreceram o desenvolvimento da agricultura e da pecuária. Foi emancipada oficialmente em 1915, sendo por muito tempo uma das principais cidades do vale do rio Doce. Hoje se destaca pelo complexo da Usina Hidrelétrica de Aimorés, a maior do leste mineiro, e pelo Instituto Terra, fundado por Sebastião Salgado, cujo objetivo é reconstituir o ecossistema florestal da região.[1][9]

História

Até a década de 1850 a região era habitada exclusivamente pelos índios Aimorés. Eles eram canibais e por muito tempo ajudaram na preservação das matas do atual município, onde foram encontrados instrumentos de caça e de pesca que pertenciam à tribo com mais de 900 anos, porém seu primeiro contato com o homem branco foi pacífico, tendo ocorrido em uma área próxima dali.[10] Em 1856 chega ao lugar uma expedição organizada pelos irmãos João e Luís de Aguiar e um cunhado de nome Inácio Mançores, vindos de Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro; atravessaram Manhuaçu até chegar ao Ribeirão Pocrane e posteriormente ao rio Manhuaçu e à confluência deste com o rio Doce.[1]

Como o lugar oferecia vantagens econômicas, com seu solo fértil, caça abundante e rios piscosos, estabeleceram-se como produtores rurais e mineradores em busca de ouro e pedras preciosas. Somente por volta de 1870 vieram para o município os desbravadores com o verdadeiro propósito de implantar o progresso por meio da agricultura e da pecuária. Entre esses destaca-se Paulo Martins dos Santos.[10] Incentivaram a agricultura, a pecuária e foram aos poucos povoando o local. Outras pessoas foram atraídas pela notícia da fertilidade e riqueza da zona e para lá se dirigiram, crescendo assim a localidade.[1][10] Inicialmente denominaram a nova terra de "Natividade", porém em 1910 passou a ter o nome de "Aimorés", em homenagem aos nativos, cujo nome prevalece atualmente.[1]

Pela lei estadual nº 556, de 30 de agosto de 1911, o povoado, que até então pertencia ao estado do Espírito Santo, é transformado em distrito do município de Rio José Pedro (atual cidade de Ipanema).[1] Em 18 de setembro de 1915 (confirmada pela lei estadual nº 673, de 5 de setembro de 1916) ocorre a emancipação política de Aimorés, que é instalado em 24 de fevereiro de 1917. O novo município é constituído de cinco distritos, sendo eles: Alto do Capim, Penha do Capim, São Benedito (atual Tabaúna), a Sede e Resplendor.[1] Resplendor é desmembrado e transformado em município pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, e nos anos seguintes ainda ocorre a criação de outros cinco distritos; Conceição do Capim e Expedicionário Alício (lei estadual nº 336, de 27 de dezembro de 1948), Mundo Novo de Minas e São Sebastião da Vala (lei estadual nº 2764, de 30 de dezembro de 1962) e Santo Antônio do Rio Doce (lei municipal nº 1499, de 31 de outubro de 1995).[1]

Após a emancipação continuou a ocorrer o gradativo crescimento econômico e demográfico de Aimorés. Foi por muito tempo um importante centro regional, inicialmente em função da fertilidade da terra, que propiciou o desenvolvimento da agricultura, e da busca do ouro e pedras preciosas e por muito tempo devido ao grande número de serrarias e cerâmicas. No decorrer da década de 1990 em diante o comércio passou a ser a principal fonte econômica.[1][9] Na década de 2000, o município veio a receber o complexo da Usina Hidrelétrica de Aimorés, que apesar de conceder à cidade ações sociais e renda, trouxe impactos com a relocação de habitantes para o alagamento de algumas áreas e o desvio do curso do rio Doce, que deixou de banhar a região central.[11][12][13]

Geografia

Barragem da Usina Hidrelétrica de Aimorés com a Pedra da Lorena ao fundo.

A área do município, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 1 348,775 km²,[2] sendo que 3,57 km² constituem a zona urbana e os 1 345,205 km² restantes constituem a zona rural.[3] Situa-se a 19°29'45" de latitude sul e 41°03'50" de longitude oeste[3] e está a uma distância de 440 quilômetros a leste da capital mineira. Seus municípios limítrofes são Itueta, ao norte; Baixo Guandu, ao nordeste; Laranja da Terra, à leste; Afonso Cláudio, a sudeste; Brejetuba, ao sul; Mutum, a sudoeste; Pocrane, à oeste; e Santa Rita do Itueto, ao noroeste. Sendo que os municípios de Baixo Guandu, Laranja da Terra, Afonso Cláudio e Brejetuba situam-se no estado do Espírito Santo e as cidades de Mutum, Pocrane, Santa Rita do Itueto e Itueta estão em Minas Gerais.[14]

Relevo e hidrografia

O relevo do município de Aimorés é predominantemente ondulado. Em aproximadamente 40% do território aimoreense há o predomínio de terrenos ondulados, enquanto que 30% é coberto por áreas e montanhosas e os outros 30% restantes são lugares planos.[14] A altitude máxima encontra-se na Serra da Mata Fria, situada a sul do município, que chega aos 1 118 metros, enquanto que a altitude mínima está no rio Doce, chegando a 83 metros acima do nível do mar, em um trecho a nordeste da cidade.[14] Vários agrupamentos rochosos são alguns dos principais atrativos do município, tais como a pedra Bonita, a pedra da Fundanga, a pedra da Onça e a pedra Lorena. Análises geomórficas e fotografias registradas por satélites revelam ainda a existência de uma cratera a cerca de 5 quilômetros a norte da cidade, com aproximadamente 9,6 km de diâmetro, cuja formação tem como hipóteses se tratar de um vulcão extinto ou ter se originado da queda de um meteorito. Especula-se que o suposto meteorito tenha alterado o curso do rio Doce.[15]

O rio Doce é o principal curso hidrográfico que banha o município, ao lado dos rios Manhuaçu e Capim, que também fazem parte da bacia do rio Doce.[14] As águas do rio Doce alimentam a Usina Hidrelétrica de Aimorés, que é o maior complexo hidrelétrico do leste mineiro.[12] Por vezes, na estação das chuvas, os rios que cortam o município sofrem com a elevação de seus níveis, provocando enchentes em suas margens, o que exige a existência de um sistema de alerta contra enchentes eficaz. A cidade foi uma das mais afetadas pelas enchentes de 1979, que atingiram vários municípios do leste mineiro banhados pelo rio Doce e seus afluentes,[16] e em 2003 e 2004 fortes chuvas provocaram novamente grandes inundações nas proximidades dos rios,[17] bem como as cheias de 2013, que desalojaram milhares de pessoas na cidade.[18] Há uma série de estações pluviométricas e fluviométricas instaladas em Aimorés, que são administradas pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e que visam a alertar a população de uma possível enchente.[16]

Clima

Rio Manhuaçu em dezembro de 2011, durante a estação das chuvas.

O clima aimoreense é caracterizado, segundo o IBGE, como tropical quente semiúmido, ou tropical com estação seca (tipo Aw segundo Köppen),[19] tendo temperatura média anual de 25,2 °C com invernos secos e amenos e verões chuvosos com temperaturas elevadas.[20][21] O município é conhecido por ser a cidade mais quente do estado de Minas Gerais.[22] O mês mais quente, fevereiro, tem temperatura média de 27,8 °C, sendo a média máxima de 33,9 °C e a mínima de 21,8 °C. E o mês mais frio, julho, de 22,4 °C, sendo 29,6 °C e 16,9 °C as médias máxima e mínima, respectivamente. Outono e primavera são estações de transição.[7]

O tempo aproximado de insolação é de 2 235,5 horas anuais[23] e a precipitação média anual é de 1 169,0 mm, sendo agosto o mês mais seco, quando ocorrem apenas 9,2 mm. Em dezembro, o mês mais chuvoso, a média fica em 213,9 mm.[24] Nos últimos anos, entretanto, os dias quentes e secos durante o inverno têm sido cada vez mais frequentes, não raro ultrapassando a marca dos 33 °C, especialmente entre julho e setembro.[25] Em agosto de 2011, por exemplo, a precipitação de chuva em Aimorés não passou dos 0 mm.[26] Durante a época das secas e em longos veranicos em pleno período chuvoso também são comuns registros de queimadas em morros e matagais, principalmente na zona rural da cidade, o que contribui com o desmatamento e com o lançamento de poluentes na atmosfera, prejudicando ainda a qualidade do ar.[27]

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a temperatura mínima registrada em Aimorés foi de 9,1 ºC,[28] ocorrida nos dias 12 de julho de 1979 e 10 de junho de 1997, enquanto que a máxima atingiu os 42,6 ºC, em 31 de outubro de 2012.[25] Temperaturas elevadas são comuns, principalmente entre a primavera e o verão, por vezes mesmo durante a madrugada, sendo que a maior temperatura mínima já registrada no município foi de 29,0 ºC, no dia 4 de dezembro de 1986.[25] Por outro lado, em dias nublados e chuvosos, principalmente durante o inverno, as temperaturas não sobem muito. Em 8 de outubro de 2013, Aimorés teve a tarde mais fria já vista na cidade, quando os termômetros não passaram dos 18,7 ºC, segundo o INMET.[29][30] Quedas do índice de umidade relativa do ar (URA) são normais nos meses mais secos, sendo que o menor valor já ocorrido foi de 14%, em 30 de setembro de 2015.[29][30] O maior acumulado de chuva registrado na cidade em 24 horas foi de 154,0 mm, em 24 de dezembro de 2013, durante as enchentes daquele ano.[31] Predefinição:Tabela climática de Aimorés

Ecologia e meio ambiente

Instituto Terra.

A vegetação original e predominante no município é a Mata Atlântica, apesar de que parte da mata nativa foi severamente devastada nos últimos 50 anos; inicialmente com o ciclo exploratório da madeira, que era vendida para outras regiões e estados sem que a população local fosse recompensada, depois para dar lugar às plantações de café e por último para ceder espaço à agricultura moderna e às pastagens para o gado, ou mesmo desmatada e mais tarde reflorestada.[32][33] A construção da Usina Hidrelétrica de Aimorés também implicou o alagamento de vários trechos de florestas nativas e fazendas situadas ao redor do rio Doce.[34]

Para combater o desmatamento e a devastação de áreas verdes, foram criados programas como as áreas de preservação ambiental (APAs), que são faixas de vegetação cujo objetivo é preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, proteger o solo e assegurar o bem-estar da população.[35] As áreas desmatadas para a construção da usina hidrelétrica estão sendo recuperadas, transformadas em mata ciliar e protegidas com a criação de APAs, sendo que 191,11 hectares já foram reflorestados.[34] O complexo da central hidrelétrica também abrange um Parque Botânico de 70 hectares, que foi criado a partir do plantio de mais de 77 mil mudas de espécies da Mata Atlântica e conta com auditório, teatro de arena, espaço cultural e centro de educação ambiental, além de realizar palestras, exposições e atividades ecológicas abertas à população.[36]

Também cabe ser ressaltado o Instituto Terra, fundado por Sebastião Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado, cujo objetivo é reconstituir o ecossistema florestal da região, por meio de diferentes formas de intervenção, recuperando os processos ecológicos e contribuindo para a manutenção da biodiversidade local. Sua sede está localizada na Fazenda Bulcão e tem como meta plantar 600 hectares de plantas nativas de Mata Atlântica da região e recuperar a água dos córregos Bulcão e Constância e de outras nascentes. Na região visa a converter em áreas preservadas o mínimo de 20% obrigatório pela lei e recuperar as bacias hidrográficas. Visa, também, a criar corredores ecológicos para facilitar o trânsito da fauna e monitorar as diversas atividades.[9][10]

Demografia

Crescimento populacional
Censo Pop.
197038 060
198028 869−24,1%
199126 440−8,4%
200025 105−5,0%
201024 959−0,6%
Est. 201625 703
Fonte: Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística
(IBGE)[4][37]

Em 2010, a população do município foi contada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 24 959 habitantes.[8] Segundo o censo daquele ano, 12 061 habitantes eram homens e 12 898 habitantes mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 19 700 habitantes viviam na zona urbana e 5 259 na zona rural.[8] Já segundo estatísticas divulgadas em 2016, a população municipal era de 25 703 habitantes.[4] Da população total em 2010, 5 563 habitantes (22,69%) tinham menos de 15 anos de idade, 16 628 habitantes (66,62%) tinham de 15 a 64 anos e 2 768 pessoas (11,09%) possuíam mais de 65 anos, sendo que a esperança de vida ao nascer era de 73,6 anos e a taxa de fecundidade total por mulher era de 2,1.[38] O município foi por muito tempo, no começo do século XX, um dos mais importantes de todo o leste mineiro, atraindo migrantes de várias regiões em decorrência de seu crescimento econômico, porém na década de 1960 a população começou a declinar-se. Pela sua proximidade e acesso fácil e rápido por rodovia e ferrovia a Vitória e cidades como Governador Valadares e a Região Metropolitana do Vale do Aço, acaba sendo polarizada por estas.[9][39]

Em 2010, segundo dados do censo do IBGE daquele ano, a população aimoreense era composta por 9 786 brancos (39,21%); 1 361 negros (5,45%); 203 amarelos (0,81%); 13 510 pardos (54,13%); e 99 indígenas (0,4%).[40] Considerando-se a região de nascimento, 24 518 eram nascidos na Região Sudeste (98,23%), 166 na Região Nordeste (0,67%), 43 no Norte (0,17%), 101 no Sul (0,40%) e onze no Centro-Oeste (0,04%). 21 823 habitantes eram naturais do estado de Minas Gerais (87,44%) e, desse total, 17 621 eram nascidos em Aimorés (70,60%).[41] Entre os 3 136 naturais de outras unidades da federação, Espírito Santo era o estado com maior presença, com 2 422 pessoas (9,70%), seguido pelo Rio de Janeiro, com 172 residentes (0,69%), e por São Paulo, com 101 habitantes residentes no município (0,40%).[42]

Fachada da Igreja Nossa Senhora do Carmo.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Aimorés é considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo que seu valor é de 0,670 (o 2332º maior do Brasil). A cidade possui a maioria dos indicadores próximos à média nacional segundo o PNUD. Considerando-se apenas o índice de educação o valor é de 0,576, o valor do índice de longevidade é de 0,810 e o de renda é de 0,685.[5] De 2000 a 2010, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo reduziu em 58,1% e em 2010, 85,4% da população vivia acima da linha de pobreza, 9,0% encontrava-se na linha da pobreza e 5,7% estava abaixo[43] e o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, era de 0,533, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor.[44] A participação dos 20% da população mais rica da cidade no rendimento total municipal era de 61,7%, ou seja, 22 vezes superior à dos 20% mais pobres, que era de 2,8%.[43]

De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo IBGE, a população de Aimorés está composta por: 11 144 católicos (44,65%), 9 875 evangélicos (39,56%), 3 015 pessoas sem religião (12,08%), 40 espíritas (0,16%) e 3,55% estão divididos entre outras religiões.[45] Segundo divisão feita pela Igreja Católica, o município faz parte da Diocese de Governador Valadares, que foi criada em 1 de fevereiro de 1956, desmembrando-se da Diocese de Caratinga,[46] e está localizada na província eclesiástica de Mariana.[47] Aimorés se subdivide em duas paróquias: São Sebastião, cuja sede foi construída em 1910 como primeiro templo religioso da cidade, e Nossa Senhora do Carmo.[48]

Política e subdivisões

Sede da prefeitura de Aimorés.

A administração municipal se dá pelos Poderes Executivo e Legislativo. O Executivo é exercido pelo prefeito, auxiliado pelo seu gabinete de secretários. O atual prefeito é Marcelo Marques, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), eleito nas eleições municipais de 2016 com 52,77% dos votos válidos e empossado em 1 de janeiro de 2017, ao lado de Jefferson como vice-prefeito.[49] O Poder Legislativo, por sua vez, é constituído pela câmara municipal, composta por onze vereadores.[50] Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento participativo (Lei de Diretrizes Orçamentárias).[51]

Em complementação ao processo Legislativo e ao trabalho das secretarias, existem também conselhos municipais em atividade, entre os quais dos direitos da criança e do adolescente (criado em 1991) e tutelar (1991).[52] Aimorés se rege por sua lei orgânica[53] e abriga uma comarca do Poder Judiciário estadual, de primeira entrância, que abrange apenas o próprio município.[54] O município possuía, em novembro de 2016, 19 449 eleitores, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que representa 0,124% do eleitorado mineiro.[55]

Administrativamente, o município é subdividido em oito distritos, além da sede, sendo eles Alto do Capim, Conceição do Capim, Expedicionário Alício, Mundo Novo de Minas, Penha do Capim, Santo Antônio do Rio Doce, São Sebastião da Vala e Tabaúna. O Distrito-Sede era o mais populoso, reunindo 14 998 habitantes e 6 080 domicílios particulares no ano de 2010, segundo o IBGE, seguido por São Sebastião da Vala, com 1 616 residentes e 661 domicílios.[56] Conforme já foi citado anteriormente, no século XX houve a criação e elevação à cidade de diversos distritos do município, sendo que o distrito mais recente é Santo Antônio do Rio Doce, criado pela lei municipal nº 1499, de 31 de outubro de 1995.[1]

Distritos de Aimorés (IBGE/2010)[56]
Distrito
Habitantes
Domicílios
particulares
Homens Mulheres Total
Aimorés (sede) 7 088 7 910 14 998 6 080
Alto do Capim 665 613 1 278 488
Conceição do Capim 617 640 1 257 562
Expedicionário Alício 415 421 836 351
Mundo Novo de Minas 453 417 870 370
Penha do Capim 556 599 1 155 548
Santo Antônio do Rio Doce 724 789 1 513 592
São Sebastião da Vala 826 790 1 616 661
Tabaúna 717 719 1 436 578

Economia

No Produto Interno Bruto (PIB) de Aimorés, destacam-se a agropecuária e a área de prestação de serviços, com considerável participação da extração mineral. De acordo com dados do IBGE, relativos a 2011, o PIB do município era de R$ 304 207 mil.[57] 13 038 mil reais eram de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes e o PIB per capita era de R$ 12 193,62.[57] Em 2010, 61,54% da população maior de 18 anos era economicamente ativa, enquanto que a taxa de desocupação era de 7,19%.[38]

Em 2012, salários juntamente com outras remunerações somavam 42 591 mil reais e o salário médio mensal de todo município era de 1,9 salários mínimos. Havia 567 unidades locais e 553 empresas atuantes.[58] Segundo o IBGE, em 2010, 70,33% das residências sobreviviam com menos de salário mínimo mensal por morador (5 793 domicílios), 22,13% sobreviviam com entre um e três salários mínimos para cada pessoa (1 823 domicílios), 2,78% recebiam entre três e cinco salários (229 domicílios), 1,98% tinham rendimento mensal acima de cinco salários mínimos (163 domicílios) e 2,79% não tinham rendimento (230 domicílios).[59]

Setor primário
Produção de milho, arroz e cana-de-açúcar (2010)[60]
Produto Área colhida (hectares) Produção (tonelada)
Milho 3 000 13 500
Arroz 800 4 100
Cana-de-açúcar 55 2 668

A pecuária e a agricultura representam o setor menos relevante na economia de Aimorés. Em 2011, de todo o PIB da cidade, 52 715 mil reais era o valor adicionado bruto da agropecuária,[57] enquanto que em 2010, 26,29% da população economicamente ativa do município estava ocupada no setor.[38] Segundo o IBGE, em 2011, o município contava com cerca de 105 836 bovinos, 2 652 equinos, sete bubalinos, dez asininos, 241 muares, 2 602 suínos, 763 caprinos e 732 ovinos. Havia 26 152 aves, dentre estas 18 003 eram galos, frangas, frangos e pintinhos e 8 149 galinhas, sendo que destas foram produzidas 40 mil dúzias de ovos de galinha. 19 830 vacas foram ordenhadas, das quais foram produzidos 24 589 mil litros de leite. Também foram produzidos 700 mil quilos de mel de abelha.[61]

Na lavoura temporária são produzidos principalmente o milho (13 500 toneladas produzidas e 3 mil hectares cultivados), o arroz (4 100 toneladas produzidas e 800 hectares plantados) e a cana-de-açúcar (2 668 toneladas rendidas e 55 hectares cultivados), além da batata-doce, do feijão, da mandioca, da melancia e do tomate.[60] Já na lavoura permanente destacam-se o café (2 891 toneladas produzidas e 2 007 hectares colhidos), o coco (1 600 toneladas produzidas e 80 hectares colhidos) e a manga (1 120 toneladas produzidas e 100 hectares colhidos), sendo cultivados ainda abacate, banana, goiaba, laranja, limão, mamão, maracujá e tangerina.[62]

Setores secundário e terciário

A indústria, em 2011, era o segundo setor mais relevante para a economia do município. 81 056 reais do PIB municipal eram do valor adicionado bruto do setor secundário.[57] As principais indústrias da cidade estão ligadas ao setor alimentício e principalmente ao setor de extração mineral, havendo um considerável número de serrarias e cerâmicas, apesar de que estes ramos industriais já foram mais representativos na cidade.[9][10] Segundo estatísticas do ano de 2010, 0,26% dos trabalhadores de Aimorés estavam ocupados no setor industrial extrativo e 4,92% na indústria de transformação.[38]

O setor terciário é o mais relevante para a economia municipal. Em 2010, 10,51% da população ocupada estava empregada no setor de construção, 1,34% nos setores de utilidade pública, 12,37% no comércio e 40,91% no setor de serviços[38] e em 2011, 157 397 reais do PIB municipal eram do valor adicionado bruto do setor terciário.[57] A atividade comercial apresentou considerável fortalecimento a partir da década de 1990.[9][10]

Infraestrutura

Habitação, infraestrutura básica e criminalidade

Praça João Pinheiro.

No ano de 2010 a cidade tinha 8 238 domicílios particulares permanentes. Desse total, 8 050 eram casas, 17 eram casas de vila ou condomínios, 168 eram apartamentos e três eram habitações em cortiços. Do total de domicílios, 5 669 são imóveis próprios (5 320 próprios já quitados e 349 em aquisição); 1 339 foram alugados; 1 175 foram cedidos (455 cedidos por empregador e 720 cedidos de outra forma) e 55 foram ocupados de outra maneira.[63] Parte dessas residências contava com água tratada, energia elétrica, esgoto, limpeza urbana, telefonia fixa e telefonia celular. 6 600 domicílios eram atendidos pela rede geral de abastecimento de água (80,11% do total); 8 138 (98,78%) possuíam banheiros para uso exclusivo das residências; 6 289 (76,34% deles) eram atendidos por algum tipo de serviço de coleta de lixo (seja pela prefeitura ou não); e 8 194 (99,46%) possuíam abastecimento de energia elétrica.[63]

Como na maioria dos municípios médios e grandes brasileiros, a criminalidade ainda é um problema em Aimorés.[64] Em 2011, a taxa de homicídios no município foi de 32,2 para cada 100 mil habitantes, ficando no 24º lugar a nível estadual e no 416° lugar a nível nacional.[65] O índice de suicídios naquele ano para cada 100 mil habitantes foi de 2,7, sendo o 252° a nível estadual e o 1891° a nível nacional.[66] Já em relação à taxa de óbitos por acidentes de transito, o índice foi de 10,5 para cada 100 mil habitantes, ficando no 224° a nível estadual e no 1988° lugar a nível nacional.[67]

Saúde e educação

Centro Municipal de Saúde.

Em 2009, o município contava com 25 estabelecimentos de saúde entre hospitais, pronto-socorros, postos de saúde e serviços odontológicos, sendo 14 deles públicos municipais e 11 privados. Do total de estabelecimento, 20 faziam parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e havia 30 leitos para internação.[68] Em 2013, 96,8% das crianças menores de 1 ano de idade estavam com a carteira de vacinação em dia[69] e em 2012, foram registrados 316 nascidos vivos, sendo que o índice de mortalidade infantil neste ano foi de 12,7 óbitos de crianças menores de cinco anos de idade a cada mil nascidos.[69] Em 2010, 15,82% das mulheres de 10 a 17 anos tiveram filhos, sendo 0,75% de meninas entre 10 e 14 anos e a taxa de atividade nesta faixa etária de 8,77%.[38] 93,5% das crianças foram pesadas pelo Programa Saúde da Família em 2013, sendo que 0,5% do total estavam desnutridas.[43]

Na área da educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) médio entre as escolas públicas de Aimorés era, no ano de 2011, de 4,6 (numa escala de avaliação que vai de nota 1 a 10), sendo que a nota obtida por alunos do 5º ano (antiga 4ª série) foi de 5,5 e do 9º ano (antiga 8ª série) foi de 3,8; o valor das escolas públicas de todo o Brasil era de 4,0.[70] Em 2010, 3,52% das crianças com faixa etária entre sete e quatorze anos não estavam cursando o ensino fundamental.[38] A taxa de conclusão, entre jovens de 15 a 17 anos, era de 57,2% e o percentual de alfabetização de jovens e adolescentes entre 15 e 24 anos era de 98,0%. A distorção idade-série entre alunos do ensino fundamental, ou seja, com com idade superior à recomendada, era de 6,3% para os anos iniciais e 24,5% nos anos finais e, no ensino médio, a defasagem chegava a 22,6%.[70] Dentre os habitantes de 18 anos ou mais, 40,89% tinham completado o ensino fundamental e 26,77% o ensino médio, sendo que a população tinha em média 9,32 anos esperados de estudo.[38]

Em 2010, de acordo com dados da amostra do censo demográfico, da população total, 7 244 habitantes frequentavam creches e/ou escolas. Desse total, 200 frequentavam creches, 499 estavam no ensino pré-escolar, 452 na classe de alfabetização, 121 na alfabetização de jovens e adultos, 3 856 no ensino fundamental, 1 057 no ensino médio, 246 na educação de jovens e adultos do ensino fundamental, 164 na educação de jovens e adultos do ensino médio, 65 na especialização de nível superior, 574 em cursos superiores de graduação e onze faziam mestrado. 18 075 pessoas não frequentavam unidades escolares, sendo que 3 122 nunca haviam frequentado e 14 593 haviam frequentado alguma vez.[71] O município contava, em 2012, com aproximadamente 4 827 matrículas nas instituições de educação infantil e ensinos fundamental e médio da cidade.[72] Segundo o IBGE, neste mesmo ano, das 25 escolas do ensino fundamental, 16 pertenciam à rede pública municipal, oito à rede pública estadual e uma era escola privada. Dentre as seis escolas de ensino médio, cinco pertencia à rede pública estadual e uma era privada.[72] A principal instituição de ensino superior da cidade é a Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC), cujo campus situa-se no centro da cidade.[73]

Educação de Aimorés em números (2012)[72]
Nível Matrículas Docentes Escolas (total)
Ensino pré-escolar 603 35 18
Ensino fundamental 3 422 214 25
Ensino médio 802 75 6

Serviços e comunicação

Vista parcial da casa de força e barragem auxiliar da UHE Aimorés.

O serviço de abastecimento de energia elétrica do município é feito pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), assim como em grande parte do estado de Minas Gerais. Segundo a empresa, no ano de 2003 havia 8 621 consumidores (sendo 6 582 consumidores residenciais) e foram consumidos 24 165 730 KWh de energia.[14] A energia produzida pela Usina Hidrelétrica de Aimorés é direcionada para uma subestação, onde é encaminhada ao sistema elétrico brasileiro. Este recebe a energia produzida pelas usinas do Brasil, que é redistribuída por todo o país.[74] Os serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto da cidade são feitos pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE),[14] sendo que a água fornecida à cidade é oriunda do rio Manhuaçu.[75]

O código de área (DDD) de Aimorés é 033[76] e o Código de Endereçamento Postal (CEP) de toda a cidade é 35200-000.[77] No dia 10 de novembro de 2008 o município passou a ser servido pela portabilidade, juntamente com outros municípios com o mesmo DDD. A portabilidade é um serviço que possibilita a troca da operadora sem a necessidade de se trocar o número do aparelho.[78] Segundo dados da Telecomunicações de Minas Gerais e da Associação Mineira de Rádio e TV, o município contava, em 2001, com duas emissoras de rádio.[14]

Transportes

A frota municipal no ano de 2010 era de 6 142 veículos, sendo 2 328 automóveis, 165 caminhões, seis caminhões-trator, 308 caminhonetes, 62 caminhonetas, 26 micro-ônibus, 2 634 motocicletas, 511 motonetas, 36 ônibus, nove utilitários e 57 classificados como outros tipos de veículos.[79] As avenidas duplicadas e pavimentadas e diversos semáforos facilitam o trânsito no município, mas o crescimento no número de veículos nos últimos dez anos está gerando um tráfego cada vez mais lento de carros, principalmente na Sede aimoreense.[80] Desde o começo do século XX Aimorés conta com transporte ferroviário da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), tendo saídas diárias ligando Belo Horizonte a Vitória. A estação da cidade foi inaugurada em 8 de agosto de 1907, sendo que hoje a EFVM é a via de viagem mais barata possível para as cidades que contem com estação.[81]

Duas rodovias cortam Aimorés, sendo elas a BR-474 e a BR-259.[14] Há um terminal rodoviário, que liga o município a várias outras cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo.[82] Também há um pequeno aeródromo, o Aeroporto de Baixo Guandu/Aimorés, que situa-se em Baixo Guandu, próximo à divisa com Aimorés, mas é administrado pela prefeitura das duas cidades. Foi construído entre 1967 e 1968 e está restrito para operação de aeronaves de pequeno porte e em voo livre.[83]

Avenida Américo Martins da Costa, na região central da cidade.
BR-259 entre Itueta e Aimorés.
Estação de Aimorés, atendida pela EFVM.

Cultura

Manifestações culturais e instituições

Para estimular o desenvolvimento socioeconômico local, a prefeitura de Aimorés, juntamente ou não com instituições locais, passou a investir mais no segmento de festas e eventos.[9] Os principais eventos são as festas juninas, em junho ou julho; a festa de Nossa Senhora do Carmo, em julho; e as comemorações do aniversário da cidade, em setembro. Este último é o principal, havendo a realização de shows, exposições, cavalgadas e sorteios.[84][85]

O artesanato também é uma das formas mais espontâneas da expressão cultural aimoreense. Há associações que reúnem artesãos da região, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais. Normalmente essas peças são vendidas em feiras, exposições ou lojas de artesanato.[85] O Instituto Terra, por exemplo, em parceria com o SEBRAE atua em comunidades rurais ministrando cursos de artesanato e reciclagem para a população.[86] Segundo o IBGE, as principais atividades artesanais desenvolvidas em Aimorés eram o bordado, trabalhos com frutas e sementes extraídas da natureza e esculturas de argila.[87] A chamada Seção de Cultura da Secretaria de Educação é o órgão em complementação ao processo legislativo que versa o setor cultural do município.[85] Dentre os espaços culturais, destaca-se a existência de duas bibliotecas, um museu e três estádios ou ginásios poliesportivos, segundo o IBGE em 2005.[88] O museu é o Museu Municipal de Aimorés, que foi reformado em 2009 pela prefeitura em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).[85] O cantor Altemar Dutra era natural do município.

Turismo

Vista da Pedra Lorena.

Os principais atrativos da cidade são a Usina Hidrelétrica da cidade e o Instituto Terra. Na UHE destaca-se o Parque Botânico, que além de ter a função de preservar a fauna e flora local, é aberto diariamente ao público e conta com auditório, teatro de arena, espaço cultural, centro de educação ambiental e a realização de palestras, exposições e atividades ecológicas. Também organizam-se visitas temáticas para crianças e escolas.[36][89] O Instituto Terra também é aberto ao público e nele são realizadas palestras e atividades ecológicas, havendo ainda o Cine Teatro Terra, com exibições de filmes e apresentação de peças teatrais com foco na preservação ambiental.[90]

Vários agrupamentos rochosos também são alguns dos principais atrativos, tais como a pedra Bonita, a pedra da Fundanga, a pedra da Onça e a pedra Lorena, sendo esta última propícia para escaladas e saltos.[15]

Feriados

Em Aimorés há dois feriados municipais e oito feriados nacionais, além dos pontos facultativos. Os feriados são o dia de Nossa Senhora do Carmo, celebrado em 16 de julho; e o dia do aniversário da cidade, em 18 de setembro.[91] De acordo com a lei federal nº 9.093, aprovada em 12 de setembro de 1995, os municípios podem ter no máximo quatro feriados municipais com âmbito religioso, já incluída a Sexta-Feira Santa.[92][93]

Ver também

Referências

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