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Almeida (município): diferenças entre revisões

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* Vilhena de Carvalho, José (1988). Almeida - Subsídios para a sua história. Almeida. p. 129
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Revisão das 13h43min de 6 de agosto de 2024

Almeida

Porta da vila fortificada de Almeida

Brasão de Almeida Bandeira de Almeida

Localização de Almeida

Gentílico Almeidense
Área 517,99 km²
População 5 882 hab. (2021)
Densidade populacional 11,4  hab./km²
N.º de freguesias 16
Presidente da
câmara municipal
António José Monteiro Machado (PPD/PSD, 2021-2025)
Fundação do município
(ou foral)
1296
Região (NUTS II) Centro (Região das Beiras)
Sub-região (NUTS III) Beiras e Serra da Estrela
Distrito Guarda
Província Beira Alta
Orago Nossa Senhora das Neves
Feriado municipal 2 de Julho (Batalha do Coa)
Código postal 6350 / 6355 Almeida
Sítio oficial www.cm-almeida.pt
Município de Portugal

O Município de Almeida é um município raiano português pertencente ao Distrito da Guarda, na antiga província da Beira Alta, e englobada atualmente na sub-região Beiras e Serra da Estrela da Região do Centro.

Com sede da vila de Almeida, o Município de Almeida tem 517,98 km² de área[1] e 5 882 habitantes (2021),[2] subdividido em 16 freguesias.[3] O município é limitado a norte pelo município de Figueira de Castelo Rodrigo, a leste pela Espanha, a sul pelo Sabugal e a oeste pela Guarda e por Pinhel. O atual município resulta da junção, no século XIX, de três municípios seculares: Almeida, Castelo Bom e Castelo Mendo, cujas antigas sedes são três vilas medievais fortificadas, que são hoje polos de interesse turístico.

A sede deste município, a vila de Almeida, que tem 1 146 habitantes (2021) na respectiva freguesia,[2] é conhecida por sua fortaleza em forma de estrela de doze pontas, um dos mais espetaculares exemplares europeus dos sistemas defensivos abaluartados do século XVII.

A Praça-forte de Almeida está classificada como Monumento Nacional desde 1928[4] e é candidata à categoria de Património Mundial da UNESCO[5].

Localização

Localiza-se no Distrito da Guarda, região da Beira Interior, mais concretamente num território designado Terras de Riba-Côa. O seu carácter fronteiriço é bastante notório, uma vez que toda a sua confrontação a leste é com Espanha, constituindo parte da fronteira Portugal-Espanha, mais conhecida por Raia, sendo por isso esta zona também chamada "região arraiana".

Noroeste: Pinhel Norte: Figueira de Castelo Rodrigo Nordeste: Aldea del Obispo (Espanha)
Oeste: Pínzio (Pinhel) Este: Fontes de Onor (Espanha)
Sudoeste: Castanheira (Guarda) Sul: Sabugal Sudeste: La Alamedilla (Espanha)

Heráldica

Antigas armas de Almeida

O brasão tradicional de Almeida, usado até meados do século XX, consistia num escudo de prata, com um escudete das armas de Portugal à dextra e uma esfera armilar manuelina à sinistra. Este brasão foi contudo substituído por um totalmente novo e distinto daquele, no âmbito do processo de normalização da heráldica municipal portuguesa.

As atuais armas municipais de Almeida foram estabelecidas em 1960, com a seguinte ordenação: escudo de ouro, um castelo de vermelho, lavrado e iluminado do primeiro, aberto de azul, a porta aldrabada e besantada de prata. Coroa mural de prata de quatro torres aparentes. Listel branco com a legenda a negro "ALMEIDA".

A bandeira para cerimónias e desfiles (estandarte) é quadrada, com 1 metro de lado, tendo o campo de vermelho, com as armas municipais ao centro, rematado com cordões e borlas de ouro e de vermelho, tendo uma haste e lança de ouro. A bandeira para arvorar em mastros e edifícios é semelhante, mas com as proporções de 2 (largura) por 3 (comprimento), devendo as dimensões variar de modo a serem adequadas ao local onde é içada.

Toponímia

Há várias versões para explicar a toponímia do nome Almeida e todas determinam que a sua origem é árabe, dado que o prefixo al é dessa proveniência. Para alguns é Al Mêda e para outros é Talmeyda, com significado de “a mesa”, pelo facto da povoação se encontrar num terreno em vasto planalto, em formato de mesa. Há também quem afirme que o nome original seja Atmeidan que significa campo ou lugar de corrida de cavalos. Frei Bernardo de Brito, natural de Almeida e cronista-mor do reino, afirma que o nome original é Talmeyda. Há uma lenda que diz que a origem vem de uma mesa cravejada de pedras preciosas.[6]

História

Vista de Almeida e do seu castelo medieval no início do século XVI, constante do Livro das Fortalezas de Duarte de Armas.

D. Fernando de Castela a conquistou aos mouros em 1039, mas voltaria a ser tomada em 1071. Em 1190, D. Sancho I de Portugal a tomou aos mouros, pela bravura de D. Paio Guterres, neto de D. Egas Moniz, que depois desta conquista ficou apelidado de Almeida. Com as intermináveis guerras daquela época ficou Almeida quase arrasada e despovoada. Assim a encontrou D. Dinis, reedificando-lhe o Castelo e dando-lhe foral em 1296.

Ver artigo principal: Castelo de Almeida

As três vilas medievais do município ocupam posições estratégicas na defesa deste vale - Almeida e Castelo Bom, na margem leste, e Castelo Mendo, na margem ocidental -, historicamente muito disputado e que marcou inclusivamente, até ao Tratado de Alcanizes, a fronteira entre os reinos de Portugal e de Leão. Com o Tratado de Alcanizes em 1297, era reconhecida a posse portuguesa das chamadas terras de Riba-Côa.

D. Manuel amplificou as fortificações e a Vila, e lhe deu Foral Novo, em Santarém, no 1º de Junho de 1510. A povoação e seu castelo encontram-se figurados por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509).

A 6 km de Almeida está a Capela do Mosteiro, que, segundo a tradição, foi igreja de um convento de Templários. D. João II reedificou esta capela, pondo-lhe as Armas de Portugal sobre a Cruz de Aviz de cuja Ordem era Grão Mestre, perdendo o edifício os vestígios da sua muita antiguidade.

Aqui nasceu em 20 de agosto de 1569, o célebre historiador Frei Bernardo de Brito, que estudou em Roma desde criança, e regressou a Portugal, formando-se em teologia pela Universidade de Coimbra em 1606. Cronista-Mor do Reino, da ordem de Cister, faleceu em Almeida a 27 de fevereiro de 1617.

Guerra da Restauração (1640-1668)

Antecedentes: a Crise Sucessória e o Domínio Filipino.

Após a morte de D. Sebastião, rei de Portugal, na Batalha de Alcácer Quibir em 1578, deu-se início à Crise Sucessória ao trono de Portugal. Filipe II de Espanha apresentou-se como herdeiro do velho tio cardeal D. Henrique e, após muitas negociações, oposição e lutas, Filipe II entrou em Portugal em fins de 1580, não como conquistador, mas como o rei legítimo, Filipe I de Portugal.

Durante o reinado dos Filipes de Espanha (Dinastia Filipina, 1580-1640), as fortalezas da fronteira foram caindo em ruínas por decisão política de não permitir a sua reparação, com vista a eliminar pontos de resistência nos confrontos entre Castela e Portugal.

A 1 de dezembro de 1640 um grupo de conspiradores invade o Palácio Real em Lisboa e tomam o poder declarando a restauração e a independência de Portugal. A 15 de Dezembro, D. João IV (Duque de Bragança) foi aclamado rei de Portugal.

A Guerra da Restauração e o início da construção da Fortaleza de Almeida

As Guerras da Restauração (1640-1668) são um conjunto de confrontos armados travados entre Portugal e Espanha que se estenderam por um período de 28 anos, caracterizado por confrontos periódicos, tanto com pequenos enfrentamentos como graves conflitos armados.

Logo após o 1 de dezembro de 1640, com a Restauração da Independência, a Fortaleza de Almeida foi reparada à pressa, para vir a ter papel importante nas lutas para sustentar a independência, restaurada há pouco[7]. Neste período, Portugal beneficiou-se com o facto de Espanha estar envolvida na Guerra dos 30 anos, para além do conflito interno na Revolta da Catalunha.

Após o fim da Guerra dos 30 anos (1618-1648), a Espanha produz então alguns ataques a Portugal, mas apenas em 1663 a investida das tropas espanholas em território português foi considerável[8]. Entre esses ataques, houve a tentativa de conquistar a Praça-forte de Almeida, ainda incompleta, mas já a melhor da Beira.

Em 2 de Julho de 1663, travou-se em Almeida uma batalha decisiva para a consolidação da Restauração, saindo vencedoras as tropas portuguesas. Esta batalha foi importante de tal forma que o nome de Almeida está registado no Monumento aos Restauradores em Lisboa. No período das Guerras da Restauração, a fortaleza de Almeida nunca foi tomada.

Guerra Peninsular (1807-1814)

Ver artigo principal: Combate do Côa
Ver artigo principal: Cerco de Almeida (1810)
Ver artigo principal: Cerco de Almeida (1811)
Ver artigo principal: Batalha de Fontes de Onor

A 11 de abril de 1811, decorrente da Terceira Invasão Francesa de Portugal, o General Beresford com o Exército Anglo-Luso recuperou a Praça e expulsou pela 3ª e última vez, os Franceses, de Território Português.[9]

Atravessando o município de sul para norte, e sendo um dos poucos rios portugueses que corre neste sentido, o rio Côa abre um abrupto vale nessa meseta, dividindo o município em duas partes bem vincadas.

Panorama da Praça Dr. Casimiro José Matias, no centro histórico de Almeida

Evolução da População do Município

★ Por decreto de 12 de julho de 1895 as freguesias de Cinco Vilas e Reigada, deste concelho, passaram a fazer parte do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo [10]

★★ De acordo com os dados do INE o distrito da Guarda registou em 2021 um decréscimo populacional na ordem dos 11,1% relativamente aos resultados do censo de 2011. No concelho de Almeida esse decréscimo rondou os 18,7%, registando, assim, a percentagem mais elevada do distrito da Guarda

Número de habitantes[11]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011 2021
Global * 13 346 14 564 16 386 17 031 17 479 15 336 14 860 16 606 17 480 16 107 10 735 10 524 10 040 8 423 7 242 5 887
0-14 Anos ** 5 733 5 889 4 611 4 947 5 432 5 553 5 024 3 010 2 291 1 582 926 592 360
15-24 Anos ** 3 060 3 041 2 765 2 516 2 552 2 892 2 587 1 400 1 620 1 500 964 586 412
25-64 Anos ** 7 071 7 116 6 505 6 589 7 045 7 351 6 943 4 760 4 542 4 776 4 024 3 391 2 517
= ou > 65 Anos ** 993 1 151 1 154 1 199 1 309 1 383 1 553 1 565 2 071 2 182 2 509 2 673 2 598
  • População residente; ** População presente (1900-1950)

Obs.: De 1900 a 1950, os dados referem-se à "população presente" no município à data em que os censos foram realizados. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada "população residente".

Freguesias

Freguesias do Município de Almeida

As 16 freguesias do Município e Almeida são as seguintes:

Freguesias de Almeida
Freguesia População[2] Área
(km²)[1]
Almeida (sede) 1 146 52,42
Amoreira, Parada e Cabreira 307 31,40
Azinhal, Peva e Valverde[12] 261 47,05
Castelo Bom 172 25,04
Castelo Mendo, Ade, Monteperobolso e Mesquitela 205 41,88
Freineda 188 29,24
Freixo 168 17,18
Junça e Naves 172 32,40
Leomil, Mido, Senouras e Aldeia Nova 153 42,42
Malhada Sorda 255 45,77
Malpartida e Vale de Coelha 181 29,01
Miuzela e Porto de Ovelha 279 28,87
Nave de Haver 296 41,13
São Pedro de Rio Seco 154 22,59
Vale da Mula 159 16,46
Vilar Formoso (vila) 1 786 15,14

Aldeias anexas

  • Aldeia Belal (Peva)
  • Aldeia de São Sebastião (Castelo Bom)
  • Ansul (Leomil)
  • Jardo (Porto de Ovelha)
  • Monte da Velha (Amoreira)
  • Pailobo (Parada)
  • Paraizal (Castelo Mendo)
  • Poço Velho (Nave de Haver)
Quotidiano rural em Castelo Mendo

Economia

O sector primário é a principal fonte de riqueza do município de Almeida, à semelhança dos municípios limítrofes do interior. Predomina o sector agro-pecuário e produção hortícola em regime de complementaridade a outros rendimentos familiares, destacando-se o minifúndio.

A pecuária engloba cerca de 30 000 bovinos e 10 000 ovinos e caprinos.[13]

Património classificado

Porta da Vila, em Castelo Bom

Monumentos nacionais

Imóveis de interesse público

Outros monumentos e museus

  • Picadeiro D'el Rey (Almeida)
  • Casamatas/Museu Histórico-Militar de Almeida
  • Quartel das Esquadras (Almeida)
  • Centro de Estudos de Arquitectura Militar de Almeida (CEAMA)
  • Esnoga de Malhada Sorda

Festas e romarias

  • Ade
  1. Festa do Borrego - 1º ou 2º domingo de Fevereiro
  2. Festa de Santa Bárbara (Bienal, Agosto)
  3. Festa de S. João (27 de Dezembro)
  • Aldeia Nova
  1. Festa de Santa Maria Madalena (22 de Junho)
  2. Festa de Santa Bárbara (móvel em Agosto)
  • Almeida
  1. Comemorações do Cerco de Almeida (1810) (Agosto)
  2. Feriado Municipal - Comemorações Batalha de 1663 (2 Julho)
  3. Festa de Nossa Senhora das Neves (Agosto)
  4. Romaria do Senhor da Barca (Domingo de Pentecostes)[14]
  • Amoreira
  1. Festa de Santa Bárbara (Móvel, Agosto)
  2. Festa de Nossa Senhora de Fátima (13 de Maio)
  • Azinhal
  1. Festa de S. Sebastião (Agosto)
  2. Festa Tradicional (Segunda feira de Páscoa)
  • Cabreira
  1. Festa de Santa Maria Madalena (22 de Julho)
  2. Festa de Santa Bárbara (Agosto)
  • Castelo Bom e Aldeia de S. Sebastião
  1. S. Sebastião (fim de semana próximo a 20 Janeiro. Anual)
  2. Nossa Senhora dos Remédios (móvel, Agosto)
  3. Santo António (Junho)
  4. Santa Bárbara (Agosto)
  5. Nossa Senhora de Fátima (13 de Maio)
  • Castelo Mendo e Paraizal
  1. Nossa Senhora de Fátima (13 de Maio ou domingo mais próximo)
  2. Santo António (Agosto)
  • Freineda
  1. Santa Eufémia (16 Setembro)
  2. Festa do Bucho (Março)
  • Freixo
  1. Nossa Senhora da Natividade (1ª quinzena de Agosto)
  2. Romaria dia de Páscoa
  3. Romaria no dia do Santíssimo Sacramento
  • Junça
  1. Nossa Senhora do Mosteiro (15 Agosto)
  2. Santo António (Junho)
  3. S. Sebastião (Maio)
  • Leomil e Ansul
  1. Santo António (2ª ou 3ª semana de Agosto)
  2. N. Sra. da Anunciação (25 de Março - feriado local)
  3. N. Sra. da Conceição (2ª ou 3ª semana de Agosto)
  • Malhada Sorda
Altar e Imagem de Nossa Senhora da Ajuda
  1. Romaria – Nossa Senhora da Ajuda (5 a 9 de Setembro) - a maior Romaria da Diocese da Guarda, que atrai peregrinos ao Santuário de Nossa Senhora Da Ajuda durante todo o ano
    1. Eucaristia Dominical no Santuário de Nossa Senhora da Ajuda - todos os primeiros domingos de cada mês (salvo exceções de outras festas nessa data)
    2. Festa da Assunção de Nossa Senhora - 15 de Agosto
  2. Festas
    1. São Miguel (última segunda-feira de Maio)
    2. São Sebastião (domingo depois de 20 de Janeiro)
    3. Festa dos Solteiros e Divino Espírito Santo (Pentecostes)
    4. Festa do Senhor (dia de Corpo de Deus)
  3. Cerimónias da Semana Santa
  • Malpartida
  1. N. Sra. das Neves (Agosto)
  2. Santo António (Agosto)
  3. S. Sebastião (Móvel, Agosto)
  4. Santa Bárbara (Maio)
  • Mesquitela
  1. S. Sebastião (20 de Janeiro)
  2. Nossa Senhora dos Enfermos (móvel, Agosto)
  • Mido
  1. S. Roque (16 de Agosto)
  2. Santo António (13 Junho - feriado local)
  3. Nossa Senhora de Fátima (Outubro)
  • Miuzela
  1. S. Sebastião (Móvel, Agosto)
  2. Procissão dos Passos (Corpo de Deus)
  • Monteperobolso
  1. S. Brás (3 de Fevereiro)
  2. Santa Bárbara (Bienal, Agosto)
  3. Festa do Emigrante (Agosto)
  4. Festa anual (Almoço convívio para toda a população)
  5. Festa do S. Martinho (Magusto comunitário)
  6. Festa da Passagem de Ano (Ceia comunitária)
  • Nave de Haver e Poço Velho
  1. Santo António (13 de Junho)
  2. Santíssimo Sacramento (Julho)
  3. Nossa Senhora de Fátima (15 de Agosto)
  4. Santa Bárbara (4 de Dezembro)
  5. Imaculada Conceição (8 Dezembro)
  6. S. Bartolomeu
  • Naves
  1. Santo António (móvel, Agosto)
  • Parada e Pailobo
  1. Santo António (Agosto)
  2. S. Sebastião (Agosto)
  3. Festa das Roscas (25 e 26 de Dezembro)
  • Peva e Aldeia Bela
  1. Santa Maria Madalena (22 de Junho)
  2. Espírito Santo (Dia de Pentecostes)
  3. S. Sebastião (Agosto)
  • Porto de Ovelha e Jardo
  1. Festa do Santíssimo Sacramento (1º Domingo de Junho)
  2. Festa de Santo Amaro (Agosto)
  • São Pedro do Rio Seco
  1. Festa Nossa Senhora do Bom Sucesso (Penúltimo fim-de-semana de Agosto)
  2. Festa S. Pedro (Domingo a seguir ao dia 29 de Junho )
  3. Festa de S. José (Domingo a seguir ao dia 19 de Março)
  4. Festa do Menino (Dia 1 de Janeiro)
  • Senouras
  1. Santa Catarina (25 de Novembro)
  2. Santa Luzia (13 Dezembro)
  • Vale da Mula
  1. Santo António
  2. Nossa Senhora de Fátima (Agosto)
  3. Nossa Senhora da Assunção (Maio)
  4. Nossa Senhora de Lurdes (2º Domingo de Fevereiro)
  • Vale de Coelha
  1. Nossa Senhora da Póvoa (móvel, bienal)
  • Valverde
  1. Nossa Senhora da Graça (1ª quinzena de Maio)
  2. Santo António (bienal, 2ª quinzena de Agosto)
  • Vilar Formoso
  1. Imaculada Conceição (8 Dezembro)
  2. Festa de Nossa Senhora da Paz (15 de Agosto)

Geminações

O município de Almeida é geminado com a seguinte cidade:[15]

Cidadãos ilustres

Frei Bernardo de Brito

Transportes

A25 - viaduto de Castelo Bom visto da EN16

A vila é servida pela A25, principal auto-estrada de ligação entre Portugal e Espanha que se articula, no território do município de Almeida, com a restante rede viária através de dois nós:

  • Alto de Leomil: serve a zona ocidental do município e a vila de Almeida
  • Vilar Formoso: serve a zona arraiana (oriental) do município e a vila de Vilar Formoso

O município é também servido por uma rede considerável de estradas nacionais:

Em resumo, as distâncias-tempo entre Almeida e as localidades mais próximas:

Dist.

Tempo Dist.  EN  Tempo  EN  Percurso  EN 
Guarda 37 km 25 min 37 km 40 min  N324  +   N16 
Ciudad Rodrigo 42 km 30 min 42 km 40 min  N332  +  N-620 
Figueira de Castelo Rodrigo --- --- 22 km 20 min  N332 
Pinhel --- --- 25 km 25 min  N340  +   N324 
Sabugal --- --- 49 km 50 min  N340  +   N324 
Covilhã 82 km 55 min 83 km 1h20 min  N340  +   N324  +  N16  +   N18 
Distância e tempo a outros pontos importantes do país
Linha da Beira Alta na Estação de Vilar Formoso

Ao nível ferroviário, o município de Almeida é atravessado pela Linha da Beira Alta, sendo servido pela estação de Vilar Formoso e os apeadeiros da Aldeia (na Aldeia de São Sebastião, freguesia de Castelo Bom), Freineda, Castelo Mendo (localizado junto à aldeia de Praizal) e Miuzela. Todas as citadas constituem paragem do serviço Regional (CP) que liga as estações de Vilar Formoso e da Guarda, permitindo transbordo para os Intercidades entre a estação da Guarda e Lisboa, passando por cidades como Coimbra e Santarém. Quem se queira dirigir para norte, nomeadamente para as cidades do Porto, Aveiro, Braga, Guimarães ou Viana do Castelo tem que efetuar transbordo adicional nas estações da Pampilhosa ou Coimbra-B.

A estação de Vilar Formoso é servida ainda pelos serviços internacionais Sud-Express e Lusitânia Comboio Hotel, comboios-hotel que efetuam ligação a Paris e Madrid, efetuando paragens em Ciudad Rodrigo e Salamanca e em cidades como Valladolid, Burgos, Vitória-Gasteiz, San Sebastián e Hendaye, no caso do primeiro; e Ávila no caso do segundo.

A travessia do vale do Côa nunca foi fácil, e, durante séculos, apenas duas pontes permitiram fazê-lo: a Ponte de São Roque, entre Castelo Bom e Mido, e a Ponte Grande, principal acesso à vila de Almeida, e onde foi travada a histórica Batalha da Ponte do Côa, durante as Invasões Francesas. No passado recente, ao lado da Ponte Grande foi construído um novo viaduto. No século XIX, a chegada do caminho-de-ferro levou à construção de uma nova ponte, na zona sul do município, posteriormente substituída no século XX (inaugurada a 27 de março de 1948). Nos anos 80, foi construído o primeiro viaduto sobre o Côa do IP5, sendo, já no século XXI, acrescentado o 2º viaduto da A25. Dos anos 90, é a ponte entre Porto de Ovelha e Malhada Sorda.

Política

Presidentes de Câmara

Presidentes de Câmara desde a década de 1940, no Estado Novo
  • Rodrigo Teixeira de Almeida (1941-1943)
  • José Cabral de Matos (1943-1944)
  • José Júlio Balcão (1947-1959)
  • José Casimiro Matias (1959-1967)
  • Joaquim Crisóstomo (1967-1974)
Presidentes de Comissões Administrativas após a revolução de 25 de Abril de 1974
  • José Luís de Frias Terreiro (1974-1975)
  • Alberto Vilhena de Carvalho (1975-1976)
Presidentes de Câmara em Democracia
  • António José de Sousa Júnior (1976-1985)
  • José Augusto Limão de Andrade (1985-1989)
  • António José de Sousa Júnior (1989-1993)
  • José da Costa Reis (1993-2005)
  • António Baptista Ribeiro (2005-2017)
  • António José Monteiro Machado (2017- )

Resultados eleitorais

Eleições autárquicas [16]

Data % V % V % V % V % V % V % V Participação
CDS-PP PS PPD/PSD FEPU/APU/CDU AD PSD-CDS IND
1976 54,98 3 19,01 1 18,86 1 1,85 -
62,53 / 100,00
1979 79,76 5 12,95 - 4,48 -
72,31 / 100,00
1982 AD 18,73 1 AD 3,56 - 72,89 4
70,31 / 100,00
1985 33,98 2 13,22 - 44,34 3 5,08 -
69,78 / 100,00
1989 34,96 2 31,98 2 28,35 1 1,28 -
69,58 / 100,00
1993 27,46 1 24,70 1 42,49 3 1,25 -
69,11 / 100,00
1997 3,15 - 30,10 1 60,95 4 1,82 -
68,23 / 100,00
2001 1,71 - 39,50 2 53,34 3 2,00 -
70,29 / 100,00
2005 2,44 - 45,07 2 46,54 3 2,31 -
71,41 / 100,00
2009 PPD/PSD 42,40 2 CDS-PP 1,75 - 52,12 3
68,49 / 100,00
2013 34,59 2 3,43 - 56,33 3
62,77 / 100,00
2017 24,62 1 53,80 4 5,42 - 11,10 -
66,15 / 100,00
2021 42,61 2 49,74 3 2,62 -
62,24 / 100,00

Eleições legislativas

Data %
CDS PSD PS PCP UDP AD APU/

CDU

FRS PRD PSN B.E. PAN PSD
CDS
L CH IL
1976 38,01 28,84 18,68 1,42 0,99
1979 AD AD 14,16 APU 0,54 77,13 2,98
1980 FRS 0,43 76,40 3,10 15,09
1983 35,65 32,35 24,21 0,29 2,64
1985 30,04 31,67 17,17 0,63 3,66 9,37
1987 8,18 66,64 15,60 CDU 0,24 1,66 1,06
1991 8,67 63,35 20,04 1,30 0,67 1,55
1995 12,56 43,25 37,89 0,50 1,67 0,92
1999 12,47 40,37 40,21 2,90 0,88
2002 11,35 51,77 29,33 2,76 0,96
2005 8,82 35,78 43,77 2,85 3,01
2009 12,85 38,51 32,34 2,97 7,17
2011 12,40 50,42 23,34 2,97 3,25 0,68
2015 PSD CDS 30,89 4,38 5,87 0,70 48,33 0,29
2019 5,37 36,03 37,04 3,41 6,57 0,92 0,49 1,26 0,46
2022[17] 2,64 31,93 45,49 1,94 2,82 0,36 0,46 9,44 1,79

Imagens de Almeida

Ver também

Referências

  1. a b Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013». Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013 
  2. a b c «Resultados preliminares dos Censos 2021». INE. Consultado em 31 de agosto de 2021 
  3. Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  4. «Ficha na Base de Dados da DGPC». servicos.dgpc.gov.pt. Consultado em 26 de julho de 2024 
  5. Lusa (4 de junho de 2024). «Candidatura das Fortalezas da Raia a Património Mundial já está na UNESCO». PÚBLICO. Consultado em 27 de julho de 2024 
  6. «História de Almeida, Toponímia.». Município de Almeida. 13 de abril de 2017. Consultado em 5 de agosto de 2024 
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  9. Pinho Leal 1873, p. 146-147.
  10. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes&PUBLICACOESpub_boui=72846651&PUBLICACOESmodo=2&selTab=tab0
  11. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  12. Diário da República, 1.ª Série, n.º 62, Declaração de Retificação n.º 19/2013, de 28 de março. Acedido a 14/11/2013.
  13. Gazeta Rural n.º 262 (15 de janeiro de 2016), pág. 5.
  14. «Almeida | e-cultura». www.e-cultura.pt. Consultado em 18 de junho de 2023 
  15. [1]
  16. «Concelho de Almeida : Autárquicas Resultados 2021 : Dossier : Grupo Marktest - Grupo Marktest - Estudos de Mercado, Audiências, Marketing Research, Media». www.marktest.com. Consultado em 18 de dezembro de 2021 
  17. «Eleições Legislativas 2022 - Almeida». legislativas2022.mai.gov.pt. Consultado em 10 de dezembro de 2023 

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  • Vilhena de Carvalho, José (1988). Almeida - Subsídios para a sua história. Almeida. p. 129