Estação Ferroviária de Alcântara-Terra
Alcântara-Terra
| |||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
a estação de Alcântara-Terra, em 2008 | |||||||||||
Identificação: | 67025 ATE (Alcântara-T)[1] | ||||||||||
Denominação: | Estação de Alcântara-Terra | ||||||||||
Administração: | Infraestruturas de Portugal (até 2020: centro;[2] após 2020: sul)[3] | ||||||||||
Classificação: | E (estação)[1] | ||||||||||
Tipologia: | C [2] | ||||||||||
Linha(s): | Linha de Cintura (PK 0+000) | ||||||||||
Altitude: | 10 m (a.n.m) | ||||||||||
Coordenadas: | 38°42′26.74″N × 9°10′23.76″W (=+38.70743;−9.17327) | ||||||||||
| |||||||||||
Município: | Lisboa | ||||||||||
Serviços: | |||||||||||
| |||||||||||
Coroa: | Coroa L Navegante | ||||||||||
Conexões: | |||||||||||
Equipamentos: | |||||||||||
Inauguração: | 2 de abril de 1887 (há 137 anos) | ||||||||||
Website: |
A Estação Ferroviária de Alcântara-Terra é uma interface ferroviária integrada na Linha de Cintura, em Lisboa, Portugal, sendo término do serviço “Linha da Azambuja” da CP Urbanos de Lisboa. Foi inaugurada em 2 de Abril de 1887, sendo originalmente, antes da criação da Estação do Rossio, o terminal da linha do Linha do Oeste[4] (e também da Linha de Sintra, segundo critério da época, considerando-se o troço até ao Cacém como comum a ambas as linhas).
Descrição
[editar | editar código-fonte]Localização e acessos
[editar | editar código-fonte]A estação situa-se junto à Avenida de Ceuta, em Lisboa.[5]
Infraestruturas
[editar | editar código-fonte]Em Janeiro de 2011, contava com quatro vias de circulação, com 216 a 316 m de comprimento; as plataformas tinham 40 e 90 cm de altura, e 90 e 210 m de extensão.[6] O edifício de passageiros situa-se do lado poente da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Braço de Prata).[7][8]
Ligação a Alcântara-Mar
[editar | editar código-fonte]Entre 1991 e 2008, existiu uma passagem superior pedonal entre as estações de Alcântara-Terra e Alcântara-Mar.[9]
História
[editar | editar código-fonte]Século XIX
[editar | editar código-fonte]Em 31 de Janeiro de 1882, a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses apresentou uma proposta no Parlamento para a instalação de várias linhas férreas, incluindo uma de Alcântara a Torres Vedras, com ramais para Sintra e Aldeia Galega da Merceana.[10] Este conjunto foi autorizado por uma Lei de 20 de Maio do mesmo ano, e a sua construção foi originalmente adjudicada à firma Henry Burnay & Companhia,[10] mas logo em 9 de Maio de 1883 se acordou o trespasse para a Companhia Real, que foi autorizado em 28 de Julho.[11] Assim, a estação de Alcântara Terra foi inaugurada em 2 de Abril de 1887, como terminal do traçado original das linhas de Sintra[11] e Oeste.[12] Serviu como ponto inicial da Linha do Oeste[4] até 11 de Julho de 1891, data em que a Estação do Rossio entrou ao serviço.[13] Nessa altura, a ligação entre Alcântara Terra e o centro de Lisboa era assegurada por uma linha de carros americanos, que terminava em Alcântara.[14] Na altura da sua construção contava já com a marquise envidraçada, e com uma cocheira com capacidade para 24 carruagens.[14] Foi construída no local onde funcionou a Fábrica de Refinação do Salitre e, posteriormente, o Arquivo Geral da Secretaria da Guerra;[14] a obras incluíram o encanamento de mais um troço da Ribeira de Alcântara.[15]
Em 10 de Agosto de 1891, foi inaugurado o ramal desde Alcântara-Terra até Alcântara-Mar, ligando a Linha do Oeste à Linha de Cascais.[16] A linha teve um grande sucesso desde o início, tendo sido relatado no Diário de Notícias de 15 de Agosto de 1887 que os comboios de Alcântara para Sintra, Torres Vedras e Caldas da Rainha não foram suficientes para responder à procura que se verificou naquele Domingo de festa.[17]
Século XX
[editar | editar código-fonte]Décadas de 1900 e 1910
[editar | editar código-fonte]Em 1902, foi instalado um sistema de sinalização por discos eléctricos nesta estação, inventados por Neves Barbosa.[18] Em 16 de Fevereiro de 1903, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que já tinha entrado em funcionamento uma nova báscula, para pesar e registar o peso dos vagões em andamento.[19]
Em 1914, esta estação era um dos principais entrepostos para o transporte de cortiça, em Portugal.[20] Na madrugada do dia 14 de Janeiro desse ano, começou uma das maiores greves dos funcionários dos transportes em Portugal, quando por volta das duas da madrugada foram verificados vários actos de sabotagem na estação de Alcântara Terra, como a destruição dos aparelhos telegráficos pelo técnico José Eduardo de Matos, de forma a impedir a circulação dos comboios, tendo a polícia sido forçada a intervir.[21]
Décadas de 1920 e 1930
[editar | editar código-fonte]Em 1928, esta estação passou a receber as remessas de peixe, por forma a descongestionar a estação de Lisboa - Cais dos Soldados, para onde eram antes enviadas.[22] Em Agosto desse ano, inaugurou-se oficialmente em Alcântara o Comboio do Trigo, que tinha como fim propagar as novas técnicas de cultivo nas regiões cerealíferas do país.[23]
Em 1933, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses levou a cabo várias obras de remodelação nesta estação,[24] e em 1934 realizou reparações parciais.[25]
Pelo Decreto-Lei n.º 28:796, de 1 de Julho de 1938, foi expropriada uma parcela de terreno nas dependências desta estação, para as obras da Avenida de Ceuta, tendo sido acordado que, em compensação, a Câmara Municipal de Lisboa deveria cobrir parte do Caneiro de Alcântara no seu traçado dentro da estação, cedendo o novo terreno à Companhia.[26][27]
Décadas de 1940 e 1950
[editar | editar código-fonte]Em 22 de Maio de 1940, foram apresentadas em Alcântara-Terra várias carruagens modernizadas nas oficinas do Barreiro, tendo sido visitadas pelo ministro das Obras públicas, Duarte Pacheco.[28] Nesse ano, a C. P. organizou vários comboios especiais entre Sacavém e Belém para a Exposição do Mundo Português, que também pararam em Alcântara Terra.[29] Em 16 de Setembro daquele ano, a Gazeta dos Caminhos de Ferro informou que a companhia estava a formar corpos de bombeiros em várias estações da sua rede, incluindo em Alcântara Terra.[30]
Em 1952, estava-se a estudar a electrificação da Linha do Norte e da rede de linhas suburbanas de Lisboa, incluindo o de Alcântara a Campolide.[31] A Gazeta dos Caminhos de Ferro de 16 de Janeiro de 1955 relatou que já tinham sido assinados os contractos para a instalação da tracção eléctrica, tendo o lanço entre Alcântara e Campolide feito parte da primeira fase de execução.[32] Para a electrificação, foram necessárias profundas obras no Túnel do Rossio, tendo sido necessário deslocar o tráfego de longo curso da estação do Rossio para Santa Apolónia.[33] Originalmente, pensou-se também em passar os comboios das linhas de Sintra e do Oeste para Alcântara Terra, mas essa hipótese foi posta de parte devido à circunstância que a estação ficava demasiado longe do centro de Lisboa, e de já estar sobrecarregada com o movimento da zona portuária.[33]
O primeiro serviço na Linha de Sintra a ser feito por uma composição de automotoras em unidades triplas eléctricas partiu de Alcântara Terra em 1958, tendo este acontecimento sido recordado nas comemorações dos 120 anos da Linha de Sintra, em 2008.[34]
Século XXI
[editar | editar código-fonte]Em 2001, iniciou-se a circulação de comboios de dois pisos entre Alcântara Terra e Vila Franca de Xira.[35]
Em Maio de 2006, a autarquia de Lisboa apresentou várias soluções para o chamado Nó de Alcântara, através da criação de uma passagem desnivelada entre as Linhas de Cascais e de Cintura.[36] Em 2008, o governo anunciou um investimento de 407 milhões de euros para a zona de Alcântara, que consistia, entre outros projetos, numa intervenção ferroviária, com a criação de um novo nó.[36] (Nesse ano, o Banco Alimentar Contra a Fome esteve instalado em armazéns da Rede Ferroviária Nacional, junto à estação de Alcântara Terra.[37]) Nesse contexto foi demolida em 2008 a passagem superior, entre esta estação e Alcântara-Mar, medida que tinha sido proposta desde 2007, alegadamente devido ao avançado grau de degradação em que se encontrava aquela estrutura.[38] Previa-se, ainda em 2010, a realização de alterações estruturais nesta interface, no âmbito do programa NovAlcântara; entre estas modificações, incluía-se a construção de uma interface subterrânea com ligação à Linha de Cascais, por forma a permitir serviços contínuos entre as estações de Cascais, Entrecampos,[39] e a Gare do Oriente, em coordenação com os serviços ferroviários de alta velocidade.[36] No entanto, este projecto não avançou devido ao elevado custo orçamental previsto.
A partir de 14 de Junho de 2015, devido a alterações de horários e de pontos de origem e destino de várias ligações ferroviárias suburbanas, esta estação deixa de ser a estação de começo e término da família de comboios Azambuja - Alcântara-Terra; passa então a ser terminal da ligação ferroviária suburbana com Castanheira do Ribatejo. Contudo, com esta alteração, Alcântara-Terra deixa de ser servida aos fins-de-semana e feriados, devido a esta família de comboios só circular aos dias úteis.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ a b Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
- ↑ Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
- ↑ a b SETTAS, Alexandre (1 de Janeiro de 1939). «Evocando o passado: Notas sôbre uma época longíqua» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1225). Lisboa. p. 17-18. Consultado em 7 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Alcântara-Terra». Comboios de Portugal. Consultado em 12 de Novembro de 2014
- ↑ «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de janeiro de 2011. p. 71-85
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ CRUZ-FILIPE, Luís (9 de Outubro de 2008). «A passagem de Alcântara». Divagações sobre tudo e sobre nada. Consultado em 16 de Maio de 2010 [ligação inativa]
- ↑ a b RODRIGUES et al, 1993:297
- ↑ a b TORRES, Carlos Manitto (16 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1682). Lisboa. p. 61-64. Consultado em 7 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ Martins et al, 1996:249
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). Lisboa. 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 6 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ a b c AFONSO, Carlos (Julho de 2004). «Lisboa sobre Carris». SINTRA GARE - Comboios e Estações de Caminhos de Ferro em Portugal. Consultado em 16 de Maio de 2010. Arquivado do original em 25 de março de 2008
- ↑ L. de Mendonça e Costa: “Caminho de Ferro de Lisboa a Cintra / II” Occidente 301 (1887.05.01): p.99
- ↑ NONO, Carlos (1 de Agosto de 1949). «Efemérides ferroviárias» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1479). Lisboa. p. 485-486. Consultado em 17 de Junho de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ RODRIGUES et al, 1993:298-299
- ↑ «Linhas Portuguezas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 15 (352). Lisboa. 16 de Agosto de 1902. p. 16. Consultado em 16 de Maio de 2010 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Linhas Portuguezas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (364). Lisboa. 16 de Fevereiro de 1903. p. 58-59. Consultado em 14 de Julho de 2012 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Viagens e Transportes» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 27 (647). Lisboa. 1 de Dezembro de 1914. p. 359. Consultado em 14 de Julho de 2012 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ MARQUES, 2014:119
- ↑ «Viagens e Transportes» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 39 (925). 1 de Julho de 1926. p. 206. Consultado em 16 de Maio de 2010
- ↑ «Efemérides» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1235). Lisboa. 1 de Junho de 1939. p. 281-284. Consultado em 19 de Março de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1933» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1106). Lisboa. 16 de Janeiro de 1934. p. 49-52. Consultado em 1 de Maio de 2012 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «O que se fez nos Caminhos de Ferro Portugueses, durante o ano de 1934» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1130). Lisboa. 16 de Janeiro de 1935. p. 50-51. Consultado em 13 de Janeiro de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ PORTUGAL. Decreto-Lei n.º 28796, de 1 de Julho de 1938. Ministério das Obras Públicas e Comunicações - Gabinete do Ministro. Publicado no Diário do Govêrno n.º 150, de 1 de Julho de 1938.
- ↑ «Urbanização de Lisboa» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 50 (1214). Lisboa. 16 de Julho de 1938. p. 336-339. Consultado em 7 de Março de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «O novo material da C. P.» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 52 (1259). Lisboa. 1 de Junho de 1940. p. 355. Consultado em 17 de Junho de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Horário dos combóios especiais para a Exposição» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 52 (1266). Lisboa. 16 de Setembro de 1940. p. 623. Consultado em 6 de Junho de 2018 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Vida Ferroviária» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 52 (1266). Lisboa. 16 de Setembro de 1940. p. 644. Consultado em 6 de Junho de 2018 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Electrificação da via férrea em Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 65 (1545). Lisboa. 1 de Maio de 1952. p. 84. Consultado em 7 de Março de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Electrificação de algumas linhas da rede da C. P.» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 67 (1610). Lisboa. 16 de Janeiro de 1955. p. 427-428. Consultado em 25 de Setembro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ a b «O tráfego de longo curso vai passar a fazer-se, dentro de algumas semanas, da estação de Santa Apolónia» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 67 (1611). Lisboa. 1 de Fevereiro de 1955. p. 442. Consultado em 25 de Setembro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Linha de Sintra assinala 120 anos com viagem histórica em primeiro comboio eléctrico». Sol. 18 de Janeiro de 2008. Consultado em 16 de Maio de 2010 [ligação inativa]
- ↑ REIS et al, 2006:202
- ↑ a b c «Alcântara: Carmona critica Governo». TVI 24. 28 de Abril de 2008. Consultado em 16 de Maio de 2010 [ligação inativa]
- ↑ CAETANO, Filipe (26 de Maio de 2008). «Dê nova vida ao computador no Banco de Equipamentos». IOL Diário. Consultado em 16 de Maio de 2010 [ligação inativa]
- ↑ «Equipa de Carmona propõe demolição de passagem superior em Alcântara». Destak. 2 de Outubro de 2007. Consultado em 16 de Maio de 2010
- ↑ «Terminal de Contentores de Alcântara: O que vai mudar». Porto de Lisboa. Consultado em 16 de Maio de 2010 [ligação inativa][ligação inativa]
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Marques, Ricardo (2014). 1914: Portugal no ano da Grande Guerra 1.ª ed. Alfragide: Oficina do Livro - Sociedade Editora, Lda. 302 páginas. ISBN 978-989-741-128-1
- Martins, João; Brion, Madalena; SOUSA, Miguel de; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
- Reis, Francisco; Gomes, Rosa; Gomes, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
- Rodrigues, Luís; Tavares, Mário; Serra, João B. (1993). Terra de Águas. Caldas da Rainha História e Cultura 1.ª ed. Caldas da Rainha: Câmara Municipal de Caldas da Rainha. 527 páginas
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Estação Ferroviária de Alcântara-Terra na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural