GFD Investimentos

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GFD Investimentos é uma empresa de fachada criada pelo ex-deputado José Janene e Alberto Youssef para trazer o dinheiro de Janene para o Brasil, de forma a regularizar o patrimônio.[1]

Outras empresas de fachada[editar | editar código-fonte]

Outras empresas de fachada investigadas pela Operação Lava Jato que são de Youssef, mas que estavam no nome do seu empregado, Waldomiro de Oliveira.[2]

  • MO Consultoria[2]
  • RCI Software[2]
  • Empreiteira Rigidez[2]

Herança[editar | editar código-fonte]

A contadora Meire Poza que trabalhou com o doleiro, disse que Youssef foi um dos principais beneficiados com a morte de Janene, ao “herdar” o espólio da GFD Investimentos. “Puta herança. Caiu no colo dele. Eu acho que o Beto acendeu a vela ao contrário. Acendeu a vela para o Janene morrer”, disse Meire.[1]

Investigações[editar | editar código-fonte]

Material apreendido pela Polícia Federal durante a Operação Lava Jato, aponta que entre agosto de 2011 e maio de 2012, a GFD Investimentos recebeu pagamentos das nove empreiteiras da ordem de R$ 5,5 milhões.[1]

Parlamentares[editar | editar código-fonte]

Em um dos processo da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), Meire em entrevista reafirmou que tinha conhecimento da relação próxima entre o doleiro e os ex-deputados federais André Vargas (PT-PR), Luiz Argôlo (SDD-BA) e Mário Negromonte (PP-BA).[3] Ainda de acordo com as investigações, João Vaccari Neto, esteve na sede de uma das empresas usadas pelo doleiro Youssef em esquema de lavagem de dinheiro.[4]

Denúncia[editar | editar código-fonte]

Além de Youssef e Carlos Alberto, da GFD Investimentos, também foram denunciados Leonardo Meirelles, Leandro Meirelles, Pedro Argese Júnior, Esdra de Arantes Ferreira e Raphael Flores Rodriguez. Leonardo Meirelles era um dos sócios do laboratório Labogen, que chegou a firmar convênio de R$ 31 milhões com o Ministério da Saúde em 2013, mas era mais utilizado como passagem de dinheiro para o exterior.[5]

Condenações[editar | editar código-fonte]

Dentre alguns dos condenados na Operação Lava Jato, estão os que foram denunciados a partir da empresa GFD Investimentos e Labogen.[6]

Referências

  1. a b c «"Youssef foi o único que ficou feliz com a morte de Janene", diz ex-contadora». Ultimo Segundo Política. Consultado em 5 de outubro de 2015 
  2. a b c d «Como funcionava a "lavanderia" do doleiro Alberto Youssef». Zero Hora Notícias. 26 de novembro de 2014. Consultado em 5 de outubro de 2015 
  3. «Ex-contadora diz que Youssef recebia políticos em escritório privado». EBC Agência Brasil. 11 de fevereiro de 2015. Consultado em 5 de outubro de 2015 
  4. «Tesoureiro do PT esteve em empresa de doleiro, diz jornal». Valor Econômico. 13 de agosto de 2014. Consultado em 5 de outubro de 2015 
  5. «Justiça Federal acata denúncia contra Youssef e mais 5». O Povo online - Política. Consultado em 5 de outubro de 2015 
  6. «Relacionado: Ação penal nº 5023121-47.2015.4.04.7000» (PDF). Procuradoria do Ministério Público Federal. 22 de junho de 2015. Consultado em 9 de março de 2016. Arquivado do original (PDF) em 11 de março de 2016