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Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba

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Predefinição:DadosMesorregiãoBrasil


A mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é uma das 12 mesorregiões do estado brasileiro de Minas Gerais.[1] Nela está inserida duas das dez regiões de planejamento do estado, a região do Triângulo Mineiro e a do Alto Paranaíba.[2] É formada pela união de 66 municípios agrupados em sete microrregiões, localizada na região oeste de Minas Gerais. Conta com 2.176.060 habitantes, bem como uma área de 90.545 km², equivalente a 15,4% do território mineiro. Em comparação com as demais mesorregiões do estado, dispõe do terceiro maior contingente populacional e da segunda maior área. Segunda maior economia do estado, a mesorregião tem hoje forte influência estadual.[3] Faz fronteira a norte com o Sul Goiano e com o Noroeste de Minas; ao sul com o Ribeirão Preto, com o São José do Rio Preto e com o Sul e Sudoeste de Minas; a leste com a Central Mineira e com o Oeste de Minas; a oeste com o Leste de Mato Grosso do Sul. A mesorregião é circundada pelos rios Grande e Paranaíba. Apesar de ser a terceira mesorregião mais populosa do estado, concentra a maior parte da população em quatro municípios.

Triângulo Separatista

Clique para ampliar: Esboço da história do movimento separatista do Triângulo e parte a ser desmembrada de Minas Gerais.

Antecedentes

A primeira vez em que essa idéia foi cogitada, foi em Prata, por volta de 1857. A questão da separação do Triângulo é um aspecto importante para se entender a ideologia burguesa local e regional. O separatismo do Triângulo teve seus momentos de força, sendo quase sempre uma preocupação para os poderes públicos mineiros. Até 1748, a região estava sob o domínio de São Paulo, pois neste ano, Goiás, que pertencia a São Paulo, se emancipa e o Triângulo (então chamado Sertão da Farinha Podre) passa a ser goiano. Em 1816, D. João VI, com influência de Araxá, anexou o território a Minas. Este fato histórico é um argumento bastante utilizado aos adeptos da separação, sendo que o Triângulo nunca foi somente mineiro, sua história foi e seu desenvolvimento feita através de São Paulo e Goiás. No período de decadência da mineração em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, partilharam terras do Triângulo, e deram origem a Patrocínio e Araxá. No século XIX surgiram as principais cidades: Uberaba, Prata e Uberlândia. Mas o principal argumento utilizado é que o Triângulo é uma região rica, produtora, e explorada, impedida de se desenvolver, cuja formação deu-se de forma diferenciada do restante do estado de Minas Gerais. A região paga várias taxas e impostos, mas não recebia e nem recebe investimentos. Entre 1940 e 1950, foi um período mais favorável para a emancipação; Mário Palmério, deputado de Uberaba, era a favor da emancipação; mas Rondon Pacheco, de Uberlândia, era contra. Rondon foi nomeado pelo presidente, o general Emílio Garrastazu Médici, governardor de Minas, logo Rondon se desfez da emancipação para ajudar Uberlândia, foi nesse período que Uberaba perdeu sua hegemonia, foram várias obras e investimentos feitos com dinheiro do governo. Em 1989, criou-se um projeto de lei restruturando territórios e criando novos estados no Brasil, a exemplos de Tocantins, que foi aprovado. A constituição de 1988 concede o direito de realização de plebiscito, para que a população dos Estados e territórios federais se manifeste sobre a sua incorporação, subdivisão ou desmembramento, para anexarem-se ou formarem novas unidades federadas. Em 1989, o projeto que então criava o Estado do Triângulo não passou em suas últimas tramitações.

Movimento na atualidade

Ficheiro:Uberabão.JPG
Estádio Municipal Engenheiro João Guido, em Uberaba, o segundo maior do Triângulo Mineiro.

Em 2008 o assunto volta a tona com o então Deputado Federal Elismar Prado. O político, através de Decreto Lesgislativo sugere a realização de plebiscito na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba sobre a criação de uma nova unidade federada. Algumas partes do projeto na íntegra:

  • Apresentamos, dessa forma, o presente projeto de decreto legislativo, sugerindo a realização de plebiscito com a população diretamente interessada, sobre a criação do Estado do Triângulo, pelo desmembramento de 66 (sessenta e seis) municípios de Minas Gerais, mencionados no artigo 1º da proposição.
  • O Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (que são duas regiões de planejamento pela segmentação adotada pelo Estado, formam uma única mesorregião segundo a delimitação oficial do IBGE), abrigam mais de dois milhões de habitantes, que correspondem a cerca de 11% de sua população. Ainda é responsável pela produção de 16,3% do Produto Interno Bruto – PIB mineiro.

Fonte: Projeto de Decreto Legislativo

A tramitação
  • 20 de maio de 2008 - Apresentação do Projeto de Decreto Legislativo pelo Deputado Elismar Prado (PT-MG);
  • 21 de maio de 2008 - Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA): Relatório de Conferência de Assinaturas do PDC 570/08;
  • 27 de maio de 2008 - Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA): Às Comissões de Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Ordinária;
  • 27 de maio de 2008 - Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA): Encaminhamento de Despacho de Distribuição à CCP para publicação;
  • 12 de junho de 2008 - COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP): Encaminhada à publicação. Publicação Inicial no DCD 13 06 08 PAG 26903 COL 01;
  • 13 de junho de 2008 - Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR): Recebimento pela CAINDR.
  • 17 de junho de 2008 - Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR): Designada Relatora, Dep. Marinha Raupp (PMDB-RO);
  • 11 de dezembro de 2008 Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR): Apresentação do Parecer do Relator, PRL 1 CAINDR, pela Dep. Marinha Raupp;
  • 11 de dezembro de 2008 - Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR): Parecer da Relatora, Dep. Marinha Raupp (PMDB-RO), pela aprovação.
  • 17 de dezembro de 2008 - Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR): Designado Relator Substituto, Dep. Asdrubal Bentes (PMDB-PA)
  • 17 de dezembro de 2008 - Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR): Parecer do Relator Substituto, Dep. Asdrubal Bentes (PMDB-PA), pela aprovação.
  • 17 de dezembro de 2008 - Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR): Aprovado por Unanimidade o Parecer.
  • 19 de dezembro de 2008 - Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC): Recebimento pela CCJC.
  • 20 de abril de 2009 - Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC): Parecer do Relator, Dep. João Campos (PSDB-GO), pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com substitutivo.

Fonte: Tramitação das Proposições - Câmara dos Deputados

Economia

As principais atividades econômicas desenvolvidas na mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba são de agricultura e pecuária, açúcar e álcool (três quartos da produção de cana-de-açúcar, açúcar e álcool do estado [4]), produção e processamento de grãos, processamento de carne, poultry, cigarros, cerâmica, produtos alimentares, fertilizantes, mineração, processamento de madeira, reflorestamento, metalurgia, turismo e venda por atacado.[5]

O comércio atacadista tem grande importância para a região, com relevância nacional.[6] O setor terciário é o maior da mesorregião e o que mais emprega. As usinas de açúcar e álcool estão cada vez mais se expandindo nos municípios da região.[7] A mesorregião desempenha um importante papel no desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais.[8] Indicadores mostram que a região tem apresentado bom desempenho econômico em relação ao restante do estado. No entanto, a performance do desenvolvimento não reflete como um todo em cada uma de suas sete microrregiões e de seus 66 municípios.[9]

A estrutura econômica do Alto Paranaíba é centrada na atividade agropecuária, e a do Triângulo Mineiro é mais diversificada, com destaque para as agroindústrias de:

Arena Tancredo Neves, durante jogo amistoso da Seleção Brasileira de Volei contra os Estados Unidos, no dia 25 de setembro de 2009, em Uberlândia.

PIB

Três municípios são responsáveis por mais da metade do PIB da região, que são Uberlândia, Uberaba e Araguari. Juntos somam 50,087% do PIB da mesorregião.

A mesorregião participa com 16,57% do PIB estadual e com 1,74% do PIB nacional.


PIB per capita

Segundo o IBGE, o município de Araporã possui o maior PIB per capita do Brasil, com 261.005 reais.[10] Deve-se ao fato do município possuir uma usina hidrelétrica e uma população relativamente pequena, com 6.414 habitantes.

O município de Fronteira também está entre os dez maiores PIB per capita do país, com 106.658 reais. As usinas de cana-de-açúcar impulsionaram esse crescimento. O município conta também com uma usina hidrelétrica. Sua população é de 15.096 habitantes.

Os menores PIB per capita da mesorregião são dos municípios de Lagoa Formosa e Cruzeiro da fortaleza, com 6.236 reais e 6.441 reais respectivamente.

População

Cidades mais populosas do Triângulo Mineiro
Posição Cidade População Posição Cidade População

Uberlândia
Uberlândia
Uberaba
Uberaba

1 Uberlândia 691.305 11 São Gotardo 32.580
2 Uberaba 296.261 12 Carmo do Paranaíba 32.059
3 Patos de Minas 139.841 13 Coromandel 28.296
4 Araguari 111.095 14 Prata 26.857
5 Ituiutaba 96.759 15 Tupaciguara 23.841
6 Araxá 92.927 16 Sacramento 23.112
7 Patrocínio 86.467 17 Ibiá 23.069
8 Frutal 54.819 18 Conceição das Alagoas 21.938
9 Monte Carmelo 45.975 19 Campina Verde 19.201
10 Iturama 33.231 20 Monte Alegre de Minas 19.051
Fonte: IBGE, estimativa populacional 2009[11]
  • Concentra três cidades com mais de 100 mil habitantes:

Juntas, somam 547.197 habitantes, 25,06% da população da mesorregião.

  • Possui uma cidade com mais de 500 mil habitantes, Uberlândia. Sozinha, soma 634.345 mil habitantes, 28,83% da população da mesorregião.
  • Dos 66 municípios da mesorregião, quatro concentram mais de metade da população da região, cerca de 1.163.618 de habitantes ou 53,89% do total.
  • A mesorregião conta com 10,86% da população do estado e com 1,12% da população do país.
  • Nos últimos anos tem ocorrido grande migração intramesorregional principalmente para as cidades de Uberlândia e Uberaba.[12]

IDH

IDH médio dos municípios pólos das microrregiões:

Índice de desenvolvimento humano
Município IDH médio IDH educação IDH longevidade IDH renda
Araxá 0,799 0,901 0,751 0,745
Frutal 0,803 0,854 0,820 0,725
Ituiutaba 0,818 0,877 0,848 0,728
Patos de Minas 0,813 0,896 0,816 0,728
Patrocínio 0,799 0,859 0,823 0,716
Uberaba 0,834 0,913 0,815 0,773
Uberlândia 0,830 0,920 0,802 0,768

Fonte = PNUD/2000

Evolução do IDH renda
Município IDH renda
2000
IDH renda
2006
Araxá 0,745 0,834
Frutal 0,725 0,781
Ituiutaba 0,728 0,793
Patos de Minas 0,728 0,755
Patrocínio 0,716 0,787
Uberaba 0,773 0,842
Uberlândia 0,768 0,858

Saúde

Os serviços de saúde da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba tem destaque para os municípios pólos de Uberlândia, Uberaba e Patos de Minas, que são os principais responsáveis por atender a demanda gerada pelo fluxo de indivíduos que se dirigem a esses locais, visto o atendimento médico oferecido pelos mesmos.

De acordo com o IBGE, a mesorregião possuía, em 1999, 2,8 médicos por mil habitantes e 2,1 especialistas por mil habitantes.[13]

Os cinco principais municípios da mesorregião que se destacam por oferecer mais de cem tipos de serviços de saúde são:

Tipos de serviços de saúde
Uberlândia 896
Uberaba 310
Patos de Minas 208
Araguari 178
Ituiutaba 170
Fonte: IBGE - Pesquisa de Assistência
Médico-Sanitária (2002)

O municípios de Uberlândia e Uberaba possuem mais de cem estabelecimentos de saúde, enquanto que os municípios de Patos de Minas, Araguari, Ituiutaba e Araxá possuem de 31 a cem estabelecimentos de saúde.[13]

Esperança de vida ao nascer dos municípios pólos das microrregiões:

Esperança de vida ao nascer
Município Esperança de vida
ao nascer (anos)
Araxá 70,08
Frutal 74,80
Ituiutaba 75,90
Patos de Minas 73,92
Patrocínio 74,37
Uberaba 73,93
Uberlândia 73,11

Fonte = PNUD/2000

Concentração de renda

Concentração de renda dos municípios pólos das microrregiões (quanto menor o número, maior é a distribuição de renda, ou seja, a distância entre ricos e pobres é menor; quanto maior o valor, o contrário, naturalmente):

Município 10% mais ricos/
40% mais pobres
Araxá 18,48
Frutal 18,21
Ituiutaba 20,09
Patos de Minas 15,80
Patrocínio 20,76
Uberaba 17,92
Uberlândia 17,91

Fonte = PNUD/2000

Maiores cidades

Município População
(2009)
Área urbanizada
km²
01 Uberlândia 634.345 135,3492
02 Uberaba 292.337 53,3700
03 Patos de Minas 139.841 22,7700
04 Araguari 111.095 12,7732
05 Ituiutaba 96.759 11,7829

População das microrregiões

Microrregião População total (2009)
Araxá 202.466
Frutal 182.433
Ituiutaba 141.790
Patos de Minas 257.526
Patrocínio 192.512
Uberaba 345.591
Uberlândia 853.742

Organização Administrativa

Municípios

A mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é dividida em 66 municípios autônomos.

Ficheiro:São Gotardo (Minas Gerais) 1265.jpg
Aspecto de São Gotardo

Microrregiões

Os municípios da mesorregião estão agrupados em sete microrregiões sem caráter político.

Regiões de planejamento

Há duas regiões de planejamento na mesorregião, a do Triângulo Mineiro e a do Alto Paranaíba.[2]

Ver artigo principal: Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba

Rodovias federais que interceptam a região

BR 050, que liga o Triângulo Mineiro aos estados de São Paulo e Goiás. Na foto, a divisa de São Paulo com o Triângulo Mineiro.

Abaixo estão relacionadas as rodovias federais que cruzam a região:

Também dá acesso a Uberaba, entrada do Triângulo Mineiro, uma das regiões mais ricas do Brasil, com grande projeção no setor de agronegócios e tecnologia de ponta.

Trechos: Rio-São Paulo; São Paulo-Curitiba; Campinas-BH; Campinas-Uberlândia (Triângulo Mineiro)

.

Trem de Alta Velocidade

Está em estudo de viabilidade a construção de um TAV (Trem de Alta Velocidade ou Trem Bala) ligando Campinas ao Triângulo Mineiro. O projeto está inserido no PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), lançado pelo Governo Federal em 29 de Março de 2010..[14]

Esportes

Futebol

A região tem vários times na primeira divisão do campeonato estadual de futebol, Uberlândia Esporte Clube, Uberaba Sport Club e Ituiutaba Esporte Clube e vários outros na disputa da segunda divisão. A praça também possui três ótimos estádios para a disputa, sendo o Estádio João Havelange, em Uberlândia, o maior do interior do estado, com capacidade para 55 mil torcedores. Em seguida o estádio Uberabão em Uberaba, com capacidade para 30 mil pessoas e o Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz, com capacidade para 10 mil pessoas, inaugurado recentemente em Patos de Minas.


Outras modalidades

Além do futebol, existem no Triângulo Mineiro várias equipes de vôlei e basquete, sendo as mais conhecidas a equipe de basquete Unitri/Uberlândia, e a equipe de vôlei do Praia Clube, ambas de Uberlândia. A região possui também a maior arena multiuso do interior de Minas, a Arena Presidente Tancredo Neves, que fica em Uberlândia. O ginásio recebe partidas de futsal, vôlei e basquete.

Geografia

Bacias hidrográficas

Fazem parte da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba as seguintes bacias hidrográficas:

  • Bacia do rio Grande – Pertence à bacia brasileira do rio Paraná.
  • Bacia do rio Paranaíba - O rio Paranaíba é o principal formador do rio Paraná. Tem aproximadamente 1.070 km de curso até a junção ao rio Grande, onde ambos passam a formar o rio Paraná, no ponto que marca o encontro entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. O rio Paranaíba é conhecido principalmente pela sua riqueza diamantífera e pelas grandes possibilidades hidrelétricas que apresenta. Nesta bacia e na bacia do rio Grande se localizam algumas das maiores usinas hidrelétricas do Brasil.
  • Bacia do rio São Francisco – É a terceira bacia hidrográfica do Brasil. A cabeceira do "Velho Chico", nome popular do rio, fica na Serra da Canastra.
Cerrado representado pelo Ipê-amarelo, característica predominante no Triângulo Mineiro.

Vegetação

A cobertura vegetal da região pode ser resumida em dois tipos (biomas) principais: Mata Atlântica e Cerrado. Diversos fatores, entre eles, o clima, o relevo e as bacias hidrográficas, são predominantes na constituição da variada vegetação regional.

  • Cerrado - Na região, predomina a vegetação de Cerrado. As estações seca e chuvosa são bem definidas. A vegetação compõe-se de gramíneas, arbustos e árvores. Abriga importantes espécies da fauna: tamanduá, tatu, anta, jibóia, cascavel e o cachorro-do-mato, entre outras. Algumas delas estão ameaçadas de extinção, como é o caso do lobo-guará, do veado-campeiro e do pato-mergulhão.
  • Mata Atlântica - Ocupa, especialmente, a área do entorno dos rios Grande e Paranaíba. A vegetação é densa e permanentemente verde, com elevado índice pluviométrico (chuvas). As árvores têm folhas grandes e lisas. Encontram-se neste ecossistema muitas bromélias, cipós, samambaias, orquídeas e liquens. A biodiversidade animal também é muito grande na Mata Atlântica, com imensa variedade de mamíferos (macacos, preguiças, capivaras, onças), de aves (araras, papagaios, beija-flores), de répteis, de anfíbios e diversos invertebrados.

Ligações externas

Referências

  1. «Minas On-line». Consultado em 9 de Novembro de 2009 
  2. a b «Minas On-line». Consultado em 9 de Novembro de 2009 
  3. http://www.bdmg.mg.gov.br/estudos/arquivo/premio/docs_2006/3_lugar_Universitario.pdf
  4. «FinanceOne Economia : FinanceOne®.com.br - Onde Suas Finanças Começam®». Consultado em 9 de Novembro de 2009 
  5. http://www.abgroup.com.br/download/Pedro%20Lacerda%20O%20desafio%20da%20Integracao%20Multimodal.pdf
  6. «VEJA on-line». Consultado em 9 de Novembro de 2009 
  7. «G1 > Economia e Negócios - NOTÍCIAS - Efeito etanol vai afetar interior, bolsa e mercado de trabalho». Consultado em 9 de Novembro de 2009 
  8. http://74.125.45.132/search?q=cache:BXtroMFVLzIJ:www.ie.ufu.br/cepes/tabelas/Artigos/Trocas%2520migrat%C3%B3rias%2520internas.pdf+importante+papel+social+tri%C3%A2ngulo+mineiro&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=6&gl=br
  9. http://74.125.45.132/search?q=cache:JWdWd1n_cTsJ:www.cedeplar.ufmg.br/diamantina2002/textos/D34.PDF+crescimento+econ%C3%B4mico+tri%C3%A2ngulo&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=10&gl=br
  10. «Globominas.com :: Plantão - NOTÍCIAS - Araporã, no Triângulo, é a cidade com maior PIB per capita no Brasil». Consultado em 9 de Novembro de 2009 
  11. «População residente em 1 de julho de 2009: Publicação completa». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de janeiro 2009. Consultado em 1 de julho 2009 
  12. http://74.125.45.132/search?q=cache:zzfcpiokobcJ:www.cedeplar.ufmg.br/diamantina2002/textos/D51.PDF+migra%C3%A7%C3%A3o+tri%C3%A2ngulo&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=4&gl=br
  13. a b http://74.125.45.132/search?q=cache:SVOyh_QoTmgJ:www.horizontecientifico.propp.ufu.br/include/getdoc.php%3Fid%3D1064%26article%3D387%26mode%3Dpdf+tri%C3%A2ngulo+mineiro+alto+parana%C3%ADba+sa%C3%BAde&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=2&gl=br
  14. http://www.brasil.gov.br/pac/pac-2/pac2_web_61_72parte4