Praia de Belas

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 Nota: Este artigo é sobre o bairro. Para o logradouro, veja Avenida Praia de Belas.
Praia de Belas
  Bairro do Brasil  
Localização
Município Porto Alegre
Características geográficas
Área total 204 hectares
População total 1 869 hab (2 000)
856 homens
1 013 mulheres hab.
Densidade 9 hab/ha hab./km²
Outras informações
Taxa de crescimento (-) 0,3% (de 1991 a 2000)
Domicílios 745
Rendimento médio mensal 12,30 salários mínimos
Limites Santa Tereza

Praia de Belas é um bairro nobre da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Foi criado pela Lei n° 2022 de 7 de dezembro de 1959.

Histórico[editar | editar código-fonte]

Antônio Rodrigues de Belas na galeria de beneméritos da Santa Casa, 1832.

Há mais de uma versão para a origem do nome do bairro. Segundo a versão mais acolhida pelos historiadores locais, o nome se deve ao antigo dono de uma chácara na região, Antônio Rodrigues de Belas, que por volta de 1839 construiu uma estrada que se tornou passagem frequente em consequência do comércio de escravos. A partir daí, começou a se configurar o interesse populacional em construir um bairro que usufruísse a beleza do lago Guaíba.[1]

Foi com a construção de um cais de pedra, em 1870, que os olhos da cidade começaram a se voltar para a região. Nesse momento, a população que residia na estrada Praia de Belas começou a crescer, tornando-se necessária a sua expansão. Finalmente, em 1960, foram concluídas as obras para o aterro do Guaíba e dali nasceu o bairro, que se urbanizou significativamente ao longo dos anos, abrigando hoje vários prédios públicos e grandes áreas verdes e de lazer.

Extinção da Vila Chocolatão[editar | editar código-fonte]

Em 24 de maio de 2011, anunciou-se a destruição dos casebres e das barracas da Vila Chocolatão, existente então há mais de 25 anos, e a transferência de seus 700 moradores, oriundos de 200 famílias diferentes, para um conjunto de moradias populares localizado na Zona Leste da cidade. A vila se localizava junto à avenida Loureiro da Silva, próximo do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, dentre outros prédios públicos. O novo local da mudança, a qual durou 10 dias, foi batizado de Vila Nova Chocolatão, construída a partir de uma parceria público-privada.[2]

Características atuais[editar | editar código-fonte]

O bairro se diferencia dos demais devido ao seu planejamento, amplos espaços verdes e afetação de sua área sobretudo a prédios públicos e comerciais. Consequentemente, o número de residências é bastante limitado, o que explica a baixa população.

No que se refere a lazer, o Praia de Belas abriga o Parque Marinha do Brasil[carece de fontes?], inaugurado em 9 de dezembro de 1978 em área de aterro, assim como o Estádio Beira-Rio[carece de fontes?] e o Gigantinho[carece de fontes?], de propriedade do Sport Club Internacional. Conhecido como Parque da Harmonia, o Parque Maurício Sirotski Sobrinho[carece de fontes?] foi inaugurado oficialmente em 1981. Com 65 hectares, caracteriza-se por reunir diversos aspectos da tradição cultural gaúcha, com churrasqueiras ao ar livre e galpão crioulo, onde se realiza, anualmente, as comemorações da Semana Farroupilha.

A partir de 2017, o bairro passou a contar com uma obra de Oscar Niemeyer, o Memorial Luiz Carlos Prestes.[3]

Pontos de referência[editar | editar código-fonte]

Áreas verdes
Educação e cultura
Esporte, compras e lazer
Serviço público

Limites atuais[editar | editar código-fonte]

Seus bairros vizinhos são: Centro Histórico, Cidade Baixa e Menino Deus.

Lei dos limites de bairros- proposta 2015-2016[editar | editar código-fonte]

No fim do ano de 2015, as propostas com as emendas foram aprovadas pela câmara de vereadores de Porto Alegre. Em relação aos limites atuais, há algumas alterações. A alteração mais importante foi que o Pontal do Estaleiro foi anexado ao Bairro Cristal. [4] [5]

Galeria[editar | editar código-fonte]

Referências

Referências bibliográficas[editar | editar código-fonte]

  • RIOS, Renata Ferreira. Histórico – Praia de Belas. In: [1]
  • SANHUDO, Ary Veiga. Porto Alegre: Crônicas da Minha cidade. Porto Alegre: Editora Movimento/Instituto Estadual do Livro,1975, pp. 200–202.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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