Riostrense Esporte Clube

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Riostrense
Nome Riostrense Esporte Clube
Fundação 16 de março de 2006 (18 anos)
Estádio Municipal Julieta Carvalho Viana
Capacidade 5 000 espectadores
Treinador(a) Glauco Carvalho
Material (d)esportivo Dry Sports
Competição Campeonato Carioca - Série C
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

Riostrense Esporte Clube é uma agremiação esportiva da cidade de Rio das Ostras, no estado do Rio de Janeiro, fundada a 16 de março de 2006, através do espólio do Silva Jardim Futebol Clube, fundado a 22 de junho de 2006.

História[editar | editar código-fonte]

Silva Jardim Futebol Clube[editar | editar código-fonte]

Fundado em 2006 como Silva Jardim Futebol Clube, das cores azul e branco, disputou três temporadas na cidade da Região dos Lagos. Logo no primeiro ano, o clube foi vice-campeão do Campeonato Estadual da Terceira Divisão, sendo então promovido à Segunda Divisão. O campeão foi o Cardoso Moreira Futebol Clube.

Equipe de profissionais do extinto Silva Jardim, em 2007. Foto de Paulo Roberto Rodrigues

Em 2007, disputando a Segunda Divisão, o Silva Jardim faz uma campanha irregular e termina em décimo-oitavo lugar, entre vinte e cinco clubes. Contudo, foi uma das surpresas na Copa Rio, quando venceu equipes mais tradicionais, como Associação Desportiva Cabofriense, CFZ do Rio Sociedade Esportiva e Associação Atlética Portuguesa, mas terminou em nono entre vinte e cinco participantes.

Édson Silva Martins, o Edinho, presidente da agremiação

Em 2008, a campanha é um pouco melhor e a agremiação passa para a segunda fase, não chegando à terceira. Em momento algum esteve na briga pelo acesso, mas não foi jamais ameaçado pelo descenso. Avançou à segunda fase e poderia ter ido mais longe, mas caiu em uma chave com Bangu Atlético Clube e Olaria Atlético Clube, dois dos clubes que integrariam o quadrangular final da competição, vencida pelo time da Zona Oeste. Este foi o último suspiro da agremiação em sua cidade natal. Com o passar do tempo, a diretoria perdeu apoio do poder público e do empresariado, de modo que a manutenção das altas despesas para custeio de uma equipe profissional ficou praticamente inviável. O clube esteve perto de acabar de vez suas atividades, até que ganhou um novo fôlego em 2009, quando o presidente Edinho se aproximou de empresários de Rio das Ostras que incentivaram a troca da cidade, nome e a busca pelo apoio do poder público do novo município. Dentre eles, o vereador Alcemir Jóia, um dos incentivadores do translado e patrono do novo clube que surgia. A breve temporada em na nova cidade foi plena de percalços. Entre eles, a demora do reconhecimento da FFERJ na troca da razão social, o que fez com que a agremiação ainda fosse intitulada por muitas rodadas como Silva Jardim nos documentos oficiais da entidade, ainda que juridicamente já fosse outro clube, atuando em outra cidade, com outro uniforme, escudo e novas cores.

Riostrense Esporte Clube[editar | editar código-fonte]

Equipe profissional do Riostrense em 2009
Atletas ostentando o uniforme do clube. Foto de Paulo Roberto Rodrigues

Em 2009, foi alardeado que a prefeitura local deixaria de bancar as despesas com o futebol do time. Portanto, os empresários levariam o departamento de futebol para Rio das Ostras, formando uma nova agremiação, o Riostrense Esporte Clube, das cores laranja e branco, que passaria a representar o Silva Jardim no Campeonato Estadual da Segunda Divisão. Sem o patrocínio da iniciativa privada na cidade e sem o apoio do poder público, a permanência em Silva Jardim estaria impossível. A ida para Rio das Ostras teria sido acertada com políticos e empresários locais, o que garantiria apoio logístico e principalmente financeiro. O fato aumentou a resistência de parte dos cidadãos de Rio das Ostras, que enxergavam como forasteiros os novos desportistas que aportavam no município. E, com o passar das rodadas, ganhavam força os boatos de que a cúpula do clube não chegava a um acordo financeiro com os investidores, o que gerou boatos que o Tricolor desistiria da disputa antes mesmo do início da segunda fase por falta de caixa.

A partir do boletim oficial 7743 de 7 de agosto de 2009, o clube obteve permissão jurídica da FFERJ para mudar a sua nomenclatura para Riostrense Esporte Clube e utilizar um novo uniforme e logotipo.

Duelo em novembro de 2009 entre Riostrense e Bonsucesso, em Moça Bonita
Atleta do Riostrense em 2009

Um triste fato, contudo, pode abreviar a existência da agremiação no profissionalismo. O Riostrense abandonou o campo do Estádio Municipal Julieta Carvalho Viana, em Rio das Ostras, no sábado 24 de outubro de 2009, quando enfrentava o Olaria Atlético Clube, em duelo válido pela nona rodada do turno da segunda fase do Campeonato Estadual da Série B. O abandono aconteceu após a marcação de um questionável pênalti para o time carioca quando a partida estava empatada em 0 a 0. Agora, de acordo com a FFERJ, o caso está entregue ao Tribunal de Justiça Desportiva. Dessa forma, o clube estará sujeito a uma pena entre cinquenta a quinhentos mil reais, a exclusão do próximo campeonato e até mesmo ao rebaixamento à Série C, além da suspensão dos envolvidos.

Em campo, o Riostrense foi uma das surpresas da etapa preliminar, com uma campanha muito forte em casa. Foram cinco vitórias, dois empates e apenas uma derrota no Estádio Municipal Julieta Carvalho Viana. Ao todo foram 28 pontos, que classificaram o Tricolor na terceira posição do grupo A, atrás apenas de América Football Club e Quissamã Futebol Clube.

No entanto, na segunda fase o time desandou e passou a colecionar tropeços, até mesmo em seus domínios. Com seis derrotas, dois empates, apenas uma vitória e muitas reclamações contra arbitragem, encerrou o primeiro turno na última posição. Felizmente a direção optou em continuar na disputa do campeonato, declinando da decisão de desistir, além do desejo continuar em 2010. Contudo, o Tribunal de Justiça Desportiva puniu a agremiação de Rio das Ostras excluindo-a por um ano do campeonato, além do pagamento de uma multa pelo abandono ocorrido na partida contra o Olaria Atlético Clube.

A equipe profissional manda os seus jogos no Estádio Municipal Julieta Carvalho Viana, em Rio das Ostras. Seu presidente é Edson Silva Martins, o Edinho, ex-atacante do Fluminense. As cores do clube são laranja, amarelo, preto e branco.

Em 2013, o time volta com nova roupagem e escudo na Série C do Campeonato Estadual.

Em 2017, voltou promovendo uma malfadada parceria com o Recreio dos Bandeirantes Para Disputar O Campeonato Carioca de Futebol - Série C 2017.

O novo Presidente Executivo Glauco Carvalho assume o Riostrense Esporte Clube após a malfadada parceria com o Recreio dos Bandeirantes F.C. com a responsabilidade de resgatar a credibilidade do mesmo e levar a elite do Futebol do Estado do Rio de Janeiro.

Em 2023 o Riostrense voltou para a disputa da Série C[1] onde terminou em penúltimo lugar em seu grupo.

Títulos[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Com presença de Edu Coimbra, Riostrense inicia projeto para o Carioca». esportenewsmundo.com.br. Consultado em 25 de julho de 2023 

Fonte[editar | editar código-fonte]

  • VIANA, Eduardo. Implantação do futebol Profissional no Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Editora Cátedra, s/d.