Saltar para o conteúdo

Hominidae: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel Edição móvel avançada
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel Edição móvel avançada
Linha 68: Linha 68:
Os orangotangos tendem a ser solitários, embora os machos interajam com as fêmeas, por exemplo, cujos territórios se sobrepõem aos deles. 
Os orangotangos tendem a ser solitários, embora os machos interajam com as fêmeas, por exemplo, cujos territórios se sobrepõem aos deles. 


Os gorilas costumam viver em grupos de haréns (um macho e várias fêmeas), os machos dominantes também podem ser identificados pela cor prateada de suas costas.
Os gorilas costumam viver em grupos de haréns (um macho e várias fêmeas), com os machos adultos sendo identificados pela cor prateada de suas costas.


Os chimpanzés têm um comportamento de grupo mais variável, conhecido como "modelo de fissão-fusão" ("separar e mesclar"), o que significa que subgrupos de curto prazo são formados repetidas vezes, que podem ser compostos de forma flexível. Os chimpanzés vivem em grupos formados por vários machos e várias fêmeas.
Os chimpanzés têm um comportamento de grupo mais variável, conhecido como "modelo de fissão-fusão" ("separar e mesclar"), o que significa que subgrupos de curto prazo são formados repetidas vezes, que podem ser compostos de forma flexível.


Os chimpanzés vivem em grandes grupos sociais multi-machos e multi-fêmeas. Na sociedade dos chimpanzés, o "macho dominante" às ​​vezes não é o maior ou o mais forte, mas sim o mais manipulador e político que pode influenciar os acontecimentos dentro de um grupo. Os chimpanzés machos geralmente alcançam o domínio cultivando aliados que apoiarão esse indivíduo durante futuras ambições de poder.
Os chimpanzés machos podem fazer pares com fêmeas, mas a promiscuidade é comum na espécie. Há casos em que uma fêmea copulou 50 vezes com quatorze machos diferentes em um só dia.<ref>[http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/animais/chipanze.php Características]</ref>

Chimpanzés fêmeas também têm uma hierarquia, que é influenciada pela posição de uma fêmea dentro de um grupo. Em algumas comunidades de chimpanzés, as fêmeas jovens podem herdar um status elevado de uma mãe de alto escalão. As fêmeas dominantes também se aliam para dominar as fêmeas de escalão inferior. Ambos os gêneros adquirem status dominante para melhorar a posição social dentro de um grupo.

Os chimpanzés machos podem fazer pares com fêmeas, mas a promiscuidade é comum na espécie. Há casos em que uma fêmea copulou 50 vezes com quatorze machos difer

O sistema de acasalamento dos chimpanzés é [[poliginandria|poliginandrico]] (também referido como [[promiscuidade|promíscuo]]), com cada macho e fêmea tendo múltiplos parceiros sexuais<ref>{{citar periódico |último=Georgiev |primeiro=A. V. |último2=Russell |primeiro2=A. F. |último3=Thompson |primeiro3=M. E. |último4=Otali |primeiro4=E. |último5=Muller |primeiro5=M. N. |último6=Wrangham |primeiro6=R. W. |autor6-link=Richard Wrangham |ano=2014 |título=The foraging costs of mating effort in male chimpanzees (''Pan troglodytes schweinfurthii'') |periódico=International Journal of Primatology |volume=35 |issue=3–4 |pages=725–745 |url=https://www.researchgate.net/publication/264334254 |doi=10.1007/s10764-014-9788-y |s2cid=17692801}}</ref>


A estrutura social dos humanos é variável, além das formas monogâmicas e poligínicas, formas poliândricas e promíscuas ocorrem com menos frequência. Uma estrutura social típica ou original não pode ser especificada, uma vez que o comportamento é fortemente sobreposto culturalmente. Tentativas de compreender o comportamento social original dos humanos usando comparações morfológicas se revelaram duvidosas (espécies de primatas com [[dimorfismo sexual]] muito acentuado em termos de peso tendem a viver em grupos de haréns, como ocorre com os gorilas; por outro lado, primatas sem diferenças de tamanho dos dentes caninos tendem a levar um estilo de vida monogâmico, como ocorre com os gibões, da família Hylobatidae) <ref>Geissmann (2003), S. 310–311.</ref>
A estrutura social dos humanos é variável, além das formas monogâmicas e poligínicas, formas poliândricas e promíscuas ocorrem com menos frequência. Uma estrutura social típica ou original não pode ser especificada, uma vez que o comportamento é fortemente sobreposto culturalmente. Tentativas de compreender o comportamento social original dos humanos usando comparações morfológicas se revelaram duvidosas (espécies de primatas com [[dimorfismo sexual]] muito acentuado em termos de peso tendem a viver em grupos de haréns, como ocorre com os gorilas; por outro lado, primatas sem diferenças de tamanho dos dentes caninos tendem a levar um estilo de vida monogâmico, como ocorre com os gibões, da família Hylobatidae) <ref>Geissmann (2003), S. 310–311.</ref>

Revisão das 23h29min de 24 de fevereiro de 2023

Como ler uma infocaixa de taxonomiaHominidae [1]
Ocorrência: Mioceno Tardio – Recente, 7–0 Ma
As oito espécies de hominídeos existentes, uma linha por gênero: Homo, Pan, Gorilla e Pongo
As oito espécies de hominídeos existentes, uma linha por gênero: Homo, Pan, Gorilla e Pongo
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Primates
Parvordem: Catarrhini
Superfamília: Hominoidea
Família: Hominidae
Gray, 1825
Gêneros
Subfamília Ponginae

Subfamília Homininae

Sinónimos
  • Pongidae Elliot, 1913

Os Hominídeos formam uma família taxonômica dos grandes primatas, incluindo os quatro gêneros existentes:

Até recentemente, considerava-se que a família Hominidae incluía apenas o género Homo; os orangotangos, gorilas, bonobos, e chimpanzés eram classificados na família Pongidae, que também incluía os gibões que atualmente se encontram classificados na família Hylobatidae – esta família é por vezes considerada a família-irmã dos hominídeos na super-família Hominoidea, dentro da ordem dos primatas.

O antepassado comum mais recente de todos os Hominidae viveu há cerca de 14 milhões de anos.[3]

Estudos realizados com técnicas moleculares indicam que os chimpanzés, gorilas e humanos formam um clado, com os orangotangos um pouco mais separados filogeneticamente. Os membros não-humanos atuais desta família encontram-se apenas na África equatorial, na Sumatra e em Bornéu. No entanto, foram encontrados fósseis de hominídeos desde o Mioceno (de há cerca de 20 milhões de anos) em praticamente todos os continentes (aparentemente, nas Américas, os fósseis de hominídeos não vão para além dos 60 mil anos).

Os hominídeos são os maiores primatas, com pesos variando entre 48 kg e 270 kg – em geral, os machos são maiores que as fêmeas -, com corpos robustos e braços bem desenvolvidos. Têm o polegar e o hallux (o dedo grande do ) oponível aos outros dedos (excepto no género humano que perdeu a oponibilidade no pé) e todos os dedos têm unhas achatadas. Nenhum hominídeo tem cauda nem calosidades isquiais. Existem ainda numerosas diferenças no esqueleto entre os hominídeos e os outros primatas relacionadas com o seu porte vertical.

Todos os membros desta família têm um crânio maior (relativamente ao tamanho do corpo) e um cérebro mais desenvolvido e mais complexo do que qualquer outro animal e são catarrinos, ou seja, têm as narinas próximas uma da outra e viradas para a frente e para baixo. A fórmula dental é a mesma em todos os membros deste grupo: e os incisivos largos e os caninos nunca se encontram transformados em presas.

Os hominídeos são omnívoros, mas a base da sua alimentação são vegetais. Chimpanzés e orangotangos comem principalmente frutas. Quando os gorilas ficam sem frutas em certas épocas do ano ou em certas regiões, eles recorrem a comer brotos e folhas, muitas vezes de bambu. Os gorilas têm adaptações extremas para mastigar e digerir essa forragem de baixa qualidade, mas ainda preferem frutas quando ela está disponível, muitas vezes indo muito longe para encontrar frutas especialmente preferidas. O consumo de carne raramente é observado em gorilas e orangotangos, ocasionalmente eles comem insetos e outros pequenos animais. Por outro lado, os chimpanzés às vezes podem ser observados caçando vertebrados (como ungulados e outros primatas); isso tem um forte componente social - disponibilizar carne aumenta sua classificação na hierarquia do grupo. Os humanos, desde a revolução neolítica, consomem principalmente cereais e outros alimentos ricos em amido, incluindo alimentos cada vez mais processados, bem como muitas outras plantas domesticadas (incluindo frutas) e carne.

Uma outra característica é a complexidade do seu comportamento social, expressão facial e vocalização complexa. Todos constroem ninhos e exercem cuidados parentais durante um largo período; geralmente as fêmeas têm um único filhote em cada gestação.

A gestação em grandes símios dura de 8 a 9 meses e resulta no nascimento de um único filhote ou, raramente, de gêmeos. Os jovens nascem indefesos e requerem cuidados por longos períodos de tempo. Em comparação com a maioria dos outros mamíferos, os grandes símios têm uma adolescência notavelmente longa, não sendo desmamados por vários anos e não se tornando totalmente maduros por oito a treze anos na maioria das espécies (mais em orangotangos e humanos). Como resultado, as fêmeas normalmente dão à luz apenas uma vez a cada poucos anos. Devido às estruturas sociais, a primeira reprodução não ocorre até alguns anos após o início da maturidade sexual, no caso de espécies não humanas por volta dos 10 a 15 anos. Não há estação de acasalamento fixa para nenhuma espécie, a reprodução pode ocorrer durante todo o ano.[4]

Modo de Vida

Tempos de Atividade e Locomoção

Os hominídeos não-humanos ficam nas árvores ou no chão em graus variados, dependendo da espécie. Os habitantes das árvores mais proeminentes são os orangotangos, enquanto os gorilas passam a maior parte do tempo no solo. Nas árvores, os grandes símios sobem com os quatro membros ou se movem de maneira suspensa (suspensiva), às vezes caminhando com as patas traseiras nos galhos. No chão, esses animais geralmente se movem de quatro; exceto o homem, os grandes símios só podem caminhar curtas distâncias nas patas traseiras. Chimpanzés e gorilas andam com os nós dos dedos, ou seja, colocam a segunda e a terceira falanges no chão. Os orangotangos, por outro lado, se sustentam com os punhos ou com a parte interna das mãos.

Em contraste, os humanos são estritamente habitantes do solo. Os humanos também se movem como um bípede obrigatório, o que é único entre os mamíferos.[5] Essa locomoção não é muito rápida, mas de acordo com descobertas recentes, economiza energia [6] e oferece a vantagem de que as mãos são liberadas da função de locomoção, permitindo assim o desenvolvimento de uma mão de preensão diferenciada.

Como todos os macacos do Velho Mundo, os grandes símios são diurnos. Os hominídeos não-humanos costumam fazer um ninho de folhas e galhos nas árvores para o descanso noturno. Esse processo geralmente não leva mais de cinco minutos, e um novo ninho geralmente é construído todas as noites. Freqüentemente, eles também param para uma pequena pausa durante a hora do almoço.

Comportamento Social

A estrutura social é muito diferente nos gêneros e espécies individuais, muitas vezes existem diferentes formas de coexistência dentro de uma espécie. Uma razão para essa diversidade pode estar na alta inteligência desses animais em comparação com outros primatas, o que permite maior flexibilidade nas interações sociais com base na memória e nas relações individuais específicas entre parceiros. No entanto, ao contrário de outros primatas, a organização matrilinear (ou seja, um grupo de fêmeas intimamente relacionadas formando o núcleo do grupo) raramente é encontrado neles, pois as fêmeas tendem a deixar seu grupo natal ao atingirem a maturidade.

Os orangotangos tendem a ser solitários, embora os machos interajam com as fêmeas, por exemplo, cujos territórios se sobrepõem aos deles. 

Os gorilas costumam viver em grupos de haréns (um macho e várias fêmeas), com os machos adultos sendo identificados pela cor prateada de suas costas.

Os chimpanzés têm um comportamento de grupo mais variável, conhecido como "modelo de fissão-fusão" ("separar e mesclar"), o que significa que subgrupos de curto prazo são formados repetidas vezes, que podem ser compostos de forma flexível.

Os chimpanzés vivem em grandes grupos sociais multi-machos e multi-fêmeas. Na sociedade dos chimpanzés, o "macho dominante" às ​​vezes não é o maior ou o mais forte, mas sim o mais manipulador e político que pode influenciar os acontecimentos dentro de um grupo. Os chimpanzés machos geralmente alcançam o domínio cultivando aliados que apoiarão esse indivíduo durante futuras ambições de poder.

Chimpanzés fêmeas também têm uma hierarquia, que é influenciada pela posição de uma fêmea dentro de um grupo. Em algumas comunidades de chimpanzés, as fêmeas jovens podem herdar um status elevado de uma mãe de alto escalão. As fêmeas dominantes também se aliam para dominar as fêmeas de escalão inferior. Ambos os gêneros adquirem status dominante para melhorar a posição social dentro de um grupo.

Os chimpanzés machos podem fazer pares com fêmeas, mas a promiscuidade é comum na espécie. Há casos em que uma fêmea copulou 50 vezes com quatorze machos difer

O sistema de acasalamento dos chimpanzés é poliginandrico (também referido como promíscuo), com cada macho e fêmea tendo múltiplos parceiros sexuais[7]

A estrutura social dos humanos é variável, além das formas monogâmicas e poligínicas, formas poliândricas e promíscuas ocorrem com menos frequência. Uma estrutura social típica ou original não pode ser especificada, uma vez que o comportamento é fortemente sobreposto culturalmente. Tentativas de compreender o comportamento social original dos humanos usando comparações morfológicas se revelaram duvidosas (espécies de primatas com dimorfismo sexual muito acentuado em termos de peso tendem a viver em grupos de haréns, como ocorre com os gorilas; por outro lado, primatas sem diferenças de tamanho dos dentes caninos tendem a levar um estilo de vida monogâmico, como ocorre com os gibões, da família Hylobatidae) [8]

Os grandes símios comunicam-se uns com os outros através de uma variedade de sons com diferentes significados, expressões faciais, gestos e posturas. Embora todas essas formas sejam encontradas tanto nos humanos quanto nas outras espécies, a linguagem altamente complexa como forma de comunicação é exclusiva dos humanos.

Evolução da estrutura familiar e sexualidade

A sexualidade está relacionada à estrutura familiar e a molda em parte. O envolvimento dos pais do sexo masculino na educação é bastante exclusivo dos humanos, pelo menos quando comparado a outros Homininae. No entanto, a ovulação e a menopausa ocultas nas mulheres da espécie humana também ocorrem em alguns outros primatas, mas são incomuns em outras espécies. O tamanho dos testículos e do pênis parece estar relacionado à estrutura familiar: monogamia, promiscuidade ou harém, em humanos, chimpanzés ou gorilas, respectivamente (é importante frisar que "monogamia", no uso da palavra pelos biólogos, não implica fidelidade sexual).[9][10] [11] Entre os Hominidae , os gorilas têm pouca promiscuidade feminina e competição espermática e os testículos são pequenos em relação ao peso corporal (0,03%). Os chimpanzés têm alta promiscuidade e testículos grandes em comparação com o peso corporal (0,3%). O tamanho testicular humano fica entre esses extremos (0,08%)[12]

Os níveis de dimorfismo sexual são geralmente vistos como um marcador de seleção sexual. Estudos sugeriram que os primeiros hominídeos eram dimórficos e que isso diminuiu ao longo da evolução do gênero Homo, correlacionando-se com os humanos se tornando mais monogâmicos, enquanto os gorilas, que vivem em haréns, mostram um alto grau de dimorfismo sexual. A ovulação oculta (ou "escondida") significa que a fase de fertilidade não é detectável nas mulheres da espécie humana, enquanto as chimpanzés fêmeas anunciam a ovulação por meio de um óbvio inchaço dos órgãos genitais. As mulheres podem estar parcialmente conscientes de sua ovulação ao longo das fases menstruais, mas os homens da espécie humana são essencialmente incapazes de detectar a ovulação nas mulheres. A maioria dos primatas tem ovulação semi-oculta, então pode-se pensar que o ancestral comum tinha ovulação semi-oculta, que foi herdada pelos gorilas, e que mais tarde evoluiu para ovulação oculta em humanos e ovulação anunciada em chimpanzés. A menopausa também ocorre em macacos rhesus (família Cercopithecidae), e possivelmente em chimpanzés, mas não em gorilas e é bastante incomum em outros primatas (e outros grupos de mamíferos).

Uso de ferramentas

Os grandes símios usam muitas formas de ferramentas, não apenas usando materiais existentes, mas também trabalhando deliberadamente com galhos, por exemplo. Nas espécies individuais na natureza, no entanto, as ferramentas são usadas em uma extensão muito diferente. As mais diversas formas são encontradas em humanos, muito menos em chimpanzés comuns, e muito menos em gorilas e orangotangos. Somente os estudos mais recentes conseguiram demonstrar o uso de ferramentas em bonobos. (Diferente é o comportamento dos animais sob cuidados humanos, onde ocorrem numerosos usos de ferramentas em todas as espécies.) Também existem formas de automedicação, gorilas e chimpanzés engolem folhas espinhosas contendo tanino, que raspam os parasitas das paredes intestinais. [13] Em Hominini, as ferramentas de pedra mais antigas conhecidas têm cerca de 2,5 milhões de anos, marcando o início da Idade da Pedra - trabalhar a pedra é um processo não encontrado em outros grandes símios.

Todas essas formas não são atividades instintivas, mas ações aprendidas através da observação ou transmitidas pela população. Por exemplo, diferentes formas de uso de ferramentas podem ser observadas em chimpanzés comuns em diferentes regiões, e não existe uma forma única que seja comum a todas as populações.

Taxonomia da Família Hominidae Gray, 1825

Subfamília Ponginae

Subfamília Dryopithecinae

Subfamília Homininae

Tribo Gorillini

Tribo Hominini

Subtribo Panina

Subtribo Hominina

Paleontologia — Australopitecíneos

Subfamília de Primatas fósseis pertencentes, segundo alguns autores, aos Hominídeos, enquanto para outros são simplesmente Pré-hominídeos. O grupo compreende diversos géneros, todos africanos, tais como Australopithecus, Paranthropus, Telanthropus, Zinjanthropus, etc. Até há pouco, só eram conhecidos na África do Sul (a que alude o nome de Australopithecus), mas recentemente apareceram restos de Paranthropus perto do lago Chade. Os Australopitecíneos eram Primatas cuja estatura atingia 1,20 m ou mais, tinham atitude erecta (bipedia) e possuíam capacidade craniana de 600 a 700 cm³ (superior à do chimpanzé e vizinha à do gorila). A dentição lembra a dos grandes símios, sobretudo pela forma em U da arcada dentária. Porém, os molares e os caninos são de tipo humano. Segundo tudo leva a crer, os Australopitecíneos não atingiram a fase instrumental, embora alguns autores os considerem ligados à pebble culture.

Referências

  1. Groves, C.P. (2005). Wilson, D. E.; Reeder, D. M, eds. Mammal Species of the World 3.ª ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 181–184. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  2. «Cópia arquivada». Consultado em 7 de maio de 2014. Arquivado do original em 30 de março de 2015 
  3. Hill, Andrew; Ward, Steven (1 de janeiro de 1988). «Origin of the hominidae: The record of african large hominoid evolution between 14 my and 4 my». American Journal of Physical Anthropology (em inglês). 31 (S9): 49–83. ISSN 1096-8644. doi:10.1002/ajpa.1330310505 
  4. Predefinição:Citar livri
  5. Geissmann (2003), S. 310.
  6. Michael D. Sockol, David A. Raichlen, Herman Pontzer: Chimpanzee locomotor energetics and the origin of human bipedalism. In: PNAS. Band 104, Nr. 30, 2007, S. 12265–12269, doi:10.1073/pnas.0703267104
  7. Georgiev, A. V.; Russell, A. F.; Thompson, M. E.; Otali, E.; Muller, M. N.; Wrangham, R. W. (2014). «The foraging costs of mating effort in male chimpanzees (Pan troglodytes schweinfurthii. International Journal of Primatology. 35 (3–4): 725–745. doi:10.1007/s10764-014-9788-y  Parâmetro desconhecido |autor6-link= ignorado (ajuda)
  8. Geissmann (2003), S. 310–311.
  9. Diamond, Jared (1991). The Third Chimpanzee. [S.l.: s.n.]  Parâmetro desconhecido |nome-lista-estilo= ignorado (ajuda); Parâmetro desconhecido |título-link= ignorado (ajuda)
  10. {{citar livro|último=Diamond|primeiro=Jared| nome-lista-estilo = vanc |título=Why is Sex Fun?|ano=1997|título-link=Why is Sex Fun?}}
  11. https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1704201101.htm
  12. Shackelford, T. K.; Goetz, A. T. (2007). «Adaptation to Sperm Competition in Humans». Current Directions in Psychological Science. 16: 47–50. doi:10.1111/j.1467-8721.2007.00473.x 

Bibliografia

  • Suwa, G., Kono, R. T., Katoh, S., Asfaw, B. & Beyene, Y. (2007) - A new species of great ape from the late Miocene epoch in Ethiopia. Nature 448, 921-924(23 de Agosto de 2007)
  • Kunimatsu, Y., Nakatsukasa, M., Sawada, Y., Sakai, T., Hyodo, M., Hyodo, H., Itaya, T., Nakaya, H., Saegusa, H., Mazurier, A., Saneyoshi, M., Tsujikawa, H., Yamamoto, A., & Mbua, E.(2007) - A new Late Miocene great ape from Kenya and its implications for the origins of African great apes and humans. Proc. NAS, 4 Dezembro, 2007, vol. 104 no. 49, pg. 19220-19225.
  • Harrison, T. (2005) - The zoogeographic and phylogenetic relationships of early catarrhine primates in Asia. Anthropological Science, Vol. 113, 43–51.
  • Begun, D. R. (2005) - Sivapithecus is east and Dryopithecus is west, and never the twain shall meet. Anthropological Science, Vol. 113, 53–64, 2005
  • Begun, D. R. (1991) - Dryopithecus crusafonti sp. nov., a new Miocene Hominoid species from Can Ponsic (northeastern Spain). American Journal of Physical Anthropology 1918-1995, Volume 87, Issue 3 , Pages 291 - 309.

Ligações externas

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Hominidae
Wikispecies
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Hominidae