Braskem
Braskem S.A | |
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Ficheiro:Braskem.jpg | |
Empresa de capital aberto (Bovespa:BRKM5 | |
Slogan | Petroquímica Brasileira de Classe Mundial |
Atividade | Petroquímica |
Fundação | 16 de agosto de 2002 (22 anos) |
Sede | São Paulo, Brasil |
Pessoas-chave | Bernardo Gradin, Presidente |
Empregados | 3.400 |
Produtos | Derivados de Petróleo |
Faturamento | US$ 7,5 bilhõesUSD (2007) |
Website oficial | www.braskem.com.br |
A Braskem é uma empresa brasileira da área petroquímica, uma das três maiores empresas industriais de capital privado do país e o maior complexo de produção de resinas termoplásticas da América Latina, com perspectiva de ser incluída entre os 10 maiores do mundo. A companhia surgiu em 2001, quando o grupo Odebrecht uniu-se ao Grupo Mariani para assumir o controle da Copene - Companhia Petroquímica do Nordeste S.A. e iniciou-se o processo de integração para formar a Braskem.
História
Em 1979, a Organização Odebrecht, tradicionalmente ligada à construção civil, entrou no ramo petroquímico ao comprar um terço da Companhia Petroquímica de Camaçari (CPC), como parceira da Petrobras Química e da Mitsubishi Chemical.[1]
A Braskem originou-se da Companhia Petroquímica do Nordeste Ltda. - Copene, empresa fundada em 1972, que passou posteriormente (1974) a se chamar Copene Petroquímica do Nordeste S.A.
Ao final do ano 2000, a participação do Banco Econômico na Conepar S.A., holding da Norquisa, controladora da Copene, foi levada a leilão, assim como a dos grupos Odebrecht e Mariani. Esse leilão e o segundo realizado em 2001 não obtiveram êxito, devido ao valor cobrado. Em 2001, a Norquisa, controladora da Copene, responsável por 40% da produção de matéria-prima para a indústria petroquímica, foi adquirida pelo Consórcio Odebrecht-Mariani. Como resultado dessa transação, o consórcio obteve o controle da Polialden (que fabrica polietileno de alta densidade). Em 2002, a Copene passou a chamar-se Braskem S.A., quando os grupos Odebrecht e Mariani integraram seus ativos no ramo petroquímico à Copene. [2] A Braskem, a primeira petroquímica integrada do Brasil, combina operações da primeira e da segunda geração da cadeia produtiva do plástico. [3]
Em 2005, a Braskem e a Petrobras Química S.A. – Petroquisa constituíram a Petroquímica Paulínia S.A., joint venture que responsável pela operação de uma unidade industrial de polipropileno que seria implementada em Paulínia, no interior de São Paulo.[4]
Em novembro de 2007 a Braskem anunciou um acordo com a Petrobras para integrar os ativos da Companhia Petroquímica do Sul (Copesul), Ipiranga Química, Ipiranga Petroquímica, Petroquímica Paulínia e Petroquímica Triunfo. Em troca, a Petrobras e sua subsidiária Petroquisa passaram a deter 30% do capital votante e 25% do capital total da empresa.
A integração desses ativos deve converter a Braskem na terceira maior petroquímica das Américas (atrás das americanas Exxon e Dow Chemical ) e entre as 11 maiores do mundo.
A Braskem terá a partir da união dos ativos --que deve ser concluída no primeiro semestre de 2008-- uma receita líquida anual de US$ 9,1 bilhões, Ebitda de US$ 1,7 bilhão e ativos de aproximadamente US$ 11,5 bilhões
Estrutura
Sua estrutura inovadora integra primeira e segunda gerações petroquímicas, o que resulta em maior competitividade, traduzida por um faturamento bruto de R$ 14,3 bilhões em 2004. Com uma produção total de 5,7 milhões de toneladas de resinas, petroquímicos básicos e intermediários, gera cerca de 3.000 empregos diretos e 5.000 indiretos.
A Braskem ainda é controlada pelo grupo Odebrecht, que têm participações diretas e indiretas na companhia e o controle acionário da Norquisa, holding que também faz parte do grupo controlador da Braskem. São ainda acionistas da empresa a Petroquisa (braço petroquímico da Petrobras) e os fundos de pensão Petros (da Petrobras) e Previ (do Banco do Brasil). Suas ações estão sendo negociadas nas bolsas de valores de São Paulo (Bovespa), Nova York e Madrid.
Com 13 fábricas localizadas em Alagoas, Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul, onde em 2007 expandiu seus negócios com a aquisição de parte do Grupo Ipiranga.
A empresa produz petroquímicos básicos como eteno, propeno, benzeno, caprolactama e DMT, além de gasolina e GLP (gás de cozinha). No segmento de resinas termoplásticas, em que é líder na América Latina, produz polietileno, polipropileno, PVC e PET.
A Braskem surgiu da fusão das empresas OPP, TRIKEM, NITROCARBONO, POLIALDEN, PROPET e COPENE.
Pesquisa
A empresa também se destaca na área de pesquisa.
Em 2007, desenvolveu o polímero verde, polietileno a partir do álcool de cana-de-açúcar.
O polietileno verde é extraído do etanol (cana-de-açucar) que é uma fonte renovável, ao contrário do polietileno extraído do petróleo, o qual levaria séculos para obtê-lo novamente.
Ligações externas
- Site oficial da empresa
- Exame, 21 de agosto de 2009. Braskem negocia compra da Quattor, por Tiago Lethbridge e Marcelo Onaga.
- ↑ ODEBRECHT informa nº 142 ano xxxvi mai-jun 2009.
- ↑ Copene – Petroquímica do Nordest S.A. Odebrecht S.A. Pronor Petroquímica S. A. "Fato Relevante". 26 de julho de 2002.
- ↑ MAIA, Maria das Graças S. Fraga. A Integração Universidade/Empresa como fator de desenvolvimento regional: um estudo da Região Metropolitana de Salvador. Cap. 7 - O Caso da Indústria Petroquímica. Universidade de Barcelona, 2005.
- ↑ Braskem, 16 de setembro de 2005Braskem e Petroquisa anunciam a constituição da Petroquímica Paulínia S.A.