Consist

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Consist Brasil (atual Dibute Software)
Razão social Consist Software Ltda. (atual Dibute Tecnologia e Software Ltda.)
Empresa de capital fechado
Atividade Informática
Gênero Subsidiária
Fundação 1972 (52 anos)
Sede São Paulo, SP,  Brasil
Presidente Pablo Alejandro Kipersmit
Website oficial www.consist.com.br (redirecionado para www.dibute.com.br)

Consist Software é uma empresa brasileira parte do grupo Consist, de tecnologia da informação (TI) responsável pela gestão de crédito consignado a servidores públicos federais.[1] O grupo Consist foi fundado em 1972.[2]

A Consist é uma provedora de programas aplicativos para mainframe IBM System z, com tradição na Argentina, Brasil, México, Chile, Paraguai, Uruguai e Colômbia. Também está presente na Espanha, Alemanha, Portugal e Israel. A partir do acordo com a IBM, pretende expandir sua operação para os Estados Unidos, Canadá, Austrália, Reino Unido, Japão e África do Sul.[2]

Contratos com o Governo Federal[editar | editar código-fonte]

A Polícia Federal investiga desvio de até R$ 52 milhões em contratos do Ministério do Planejamento. Empresas do Grupo Consist Software, que assinaram contratos sem licitação com a pasta, repassaram o valor a operadores da Lava Jato. A empresa recebeu R$ 63 milhões da administração direta do governo federal nos últimos anos. O levantamento é com base no que o poder executivo repassou para as empresas do grupo consist entre 2004 e 2015.[3]

Corrupção da Petrobras[editar | editar código-fonte]

Milton Pascowitch relatou, em acordo de delação premiada, ter intermediado a transferência subreptícia de valores da empresa Consist Software, com nome posteriormente alterado para SWR Informática, para o Partido dos Trabalhadores, por solicitação de João Vaccari Neto. Para isto teriam sido celebrados contratos simulados de consultoria entre a Jamp Engenheiros e Consist, de cerca de R$ 15 milhões. Os contatos com a Consist se dariam com o presidente da empresa, Pablo Alejandro Kipersmit, e com o diretor jurídico Valter Silverio Pereira. Os repasses de cerca de R$ 12 milhões teriam sido feitos em espécie.[4]

Em relação ao recebimento de valores de propina da Consist, Milton Pascowitch apresentou contrato de consultoria celebrado pela empresa com a Jamp Engenheiros, no montante de R$ 1.376.496,40, com repasses entre fevereiro de 2011 a abril de 2012 de R$ 3.411.290,00. Milton também apresentou as notas fiscais que teriam sido emitidas por ela e pela SWR Informática.[4]

Prisão do presidente[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Operação Pixuleco II

Em agosto de 2015, o presidente da Consist, Pablo Alejandro Kipersmit, foi preso temporariamente na Operação Lava Jato, na fase batizada de Operação Pixuleco II.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Agência Estado (25 de agosto de 2015). «Lava-Jato: Consist suspende pagamento a empresas e nega práticas ilícitas». Estado de Minas. Diários Associados. Consultado em 12 de outubro de 2015 
  2. a b «Consist Software Solutions assina acordo global de US$ 200 milhões com IBM para a oferta de novos aplicativos de negócio». IBM. Consultado em 12 de outubro de 2015 
  3. «Lava Jato no Planejamento: Consist recebeu R$ 63 milhões do governo federal». Contas Abertas. 14 de agosto de 2015. Consultado em 12 de outubro de 2015 
  4. a b c «Decisão de Sergio Moro na 18ª fase da Lava Jato – Pixuleco 2». Jota. 13 de agosto de 2015. Consultado em 12 de outubro de 2015. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015