Lista de acidentes fatais na Fórmula 1: diferenças entre revisões
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| Testes Particulares <ref>A despeito da opinião de alguns historiadores, um dos grandes nomes da história do automobilismo e bicampeão mundial [[Alberto Ascari]] morreu a bordo de um carro esporte em testes particulares, e não em um F-1. O italiano era piloto oficial da equipe Lancia na Formula 1 e um dos favoritos ao título daquele ano. Seu acidente fatal (na curva que hoje leva seu nome) é um dos maiores mistérios da história do automobilismo: seu carro guinou para a parte interna de uma curva que, na época, era relativamente fácil e feita de pé embaixo, capotando inúmeras vezes na sequência e ejetando o corpo do piloto a grande distância. Como era num teste particular, não houveram testemunhas para o que de fato aconteceu. Existe a suspeita de que Ascari tenha feito uma tentativa desesperada para desviar de alguém que atravessava a pista.</ref> |
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| Corrida preliminar <ref>A despeito da opinião de alguns historiadores, [[Jean Behra|Behra]], um dos grandes nomes do automobilismo nos anos 50, morreu a bordo de um carro-esporte que ele mesmo estava desenvolvendo em parceria com a Porsche, e não em um F-1. A corrida era um show de exibição antes do GP da Alemanha. Ele perdeu o controle de seu carro na curva inclinada de Avus (conhecida como "Anel da Morte") e colidiu em alta velocidade contra a haste de uma bandeira.</ref> |
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Revisão das 11h55min de 30 de julho de 2017
Fórmula 1 |
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Este artigo traz uma Lista de acidentes fatais na Fórmula 1.
Pilotos
Aqui estão listados todas as mortes de pilotos automobilísticos a bordo de carros de Fórmula 1. Para esta listagem, foram considerados todos aqueles pilotos que perderam a vida em decorrência de um acidente a bordo de um carro de Fórmula 1, seja em um certame oficial da categoria (prática, treino classificatório, aquecimento ou corrida) ou em decorrência de ferimentos provocados por acidentes em pista ou em qualquer outro lugar desde que estivesse dirigindo um carro dessa categoria (salvo o indicado nas notas históricas logo abaixo da lista). 46 pilotos morreram nessas condições, 27 durante o fim de semana da corrida, 7 durante as 500 Milhas de Indianápolis,[1] 8 nas sessões e treinos particulares e 4 durante eventos de Fórmula 1 não válidos pelo campeonato. Não estão citadas mortes entre os espectadores.
- 14 pilotos morreram na década de 1950;
- 14 na década de 1960;
- 11 na década de 1970;
- 4 na década de 1980;
- 2 na década de 1990;
- 1 na década de 2010;
Os pilotos dos Estados Unidos foram os que mais sofreram acidentes fatais, com 11 mortes.
Mortes na Fórmula 1
Por circuito
Colocação | Circuito | Acidentes fatais | ||
---|---|---|---|---|
Total | Primeiro | Último | ||
1 | Indianapolis Motor Speedway | 7 | 1953 | 1959 |
2 | Nürburgring | 5 | 1954 | 1969 |
3 | Modena Autodrome | 3 | 1953 | 1961 |
Autodromo Nazionale Monza | 1961 | 1978 | ||
5 | Circuito de Spa-Francorchamps | 2 | 1960 | 1960 |
Silverstone | 1960 | 1967 | ||
Hockenheimring | 1968 | 1980 | ||
Circuit Zandvoort | 1970 | 1973 | ||
Watkins Glen | 1973 | 1974 | ||
Kyalami | 1974 | 1977 | ||
Autodromo Enzo e Dino Ferrari | 1994 | 1994 | ||
12 | Reims-Gueux | 1 | 1958 | |
Ain-Diab | 1958 | |||
Charade | 1959 | |||
Autódromo Hermanos Rodríguez | 1962 | |||
Mônaco | 1967 | |||
Rouen-Les-Essarts | 1968 | |||
Brands Hatch | 1971 | |||
Österreichring | 1975 | |||
Zolder | 1982 | |||
Circuito Gilles Villeneuve | 1982 | |||
Circuito Paul Ricard | 1986 | |||
Circuito de Suzuka | 2014 |
Outras Mortes
Quem? | Data do Acidente | Evento | Circuito | Durante | Nota | Ref. |
---|---|---|---|---|---|---|
Torcedores | 10 de setembro de 1961 | Grande Prêmio da Itália de 1961 | Autodromo Nazionale Monza | Corrida | O acidente que vitimou o alemão Wolfgang von Trips matou também 11 torcedores. | [32] |
Torcedores | 27 de abril de 1975 | Grande Prêmio da Espanha de 1975 | Montjuïc | Corrida | Acidente ocasionado pelo alemão Rolf Stommelen matou 5 torcedores após a colisão com o alambrado de proteção. | |
Jansen Van Vuuren (Fiscal de pista) | 5 de março de 1977 | Grande Prêmio da África do Sul de 1977 | Kyalami | Corrida | Tom Pryce morreu depois de atingir o fiscal, que atravessava a pista; ambos morreram na hora, enquanto o outro fiscal que acompanhou Van Vuuren nada sofreu. | [32] |
John Dawson-Damer | 24 de junho de 2000 | Festival de Goodwood | Goodwood | Festival de velocidade | Pilotando uma Lotus 63, John Dawson-Damer, de 59 anos, bateu o carro em uma estrutura de madeira e morreu no hospital no dia seguinte. | [33] |
Paolo Gislimberti (Fiscal de pista) | 10 de setembro de 2000 | GP da Itália de 2000 | Monza | Corrida | Após acidente na primeira volta deste GP, a roda do carro de Frentzen atingiu Gislimberti, matando-o. | [32] |
Graham Beveridge (Fiscal de pista) | 04 de março de 2001 | GP da Austrália de 2001 | Melbourne | Corrida | O acidente entre Ralf Schumacher e Jacques Villeneuve vitimou o fiscal. O carro do piloto canadense chocou-se com o alambrado e acertou o fiscal por uma abertura na tela. A morte de Beveridge foi a última registrada em corridas até o GP do Canadá de 2013. | [32] |
Fritz Glatz | 14 de julho de 2002 | EuroBOSS | Most (República Checa) | Corrida | Ex-piloto da Fórmula 3000, Glatz (conhecido ainda por "Pierre Chauvet" ou "Frederico Careca") morreu após bater seu carro (Footwork FA17) contra uma zebra e decolar. O austríaco, que também correu na Fórmula 2 e na Fórmula 3, faria 59 anos uma semana depois. | [34][35] |
Mark Robinson (Fiscal de pista) | 09 de junho de 2013 | GP do Canadá de 2013 | Circuito Gilles Villeneuve | Corrida | Durante a retirada da Sauber de Esteban Gutiérrez, Robinson foi atingido por uma roda do guincho. Esta morte encerrou um período de 12 anos sem mortes na Formula 1 após 2001. | [32] |
Denis Welch | 27 de julho de 2014 | Silverstone Classic Jack Brabham Memorial Trophy | Circuito de Silverstone | Corrida de carros antigos | Guiando um Lotus 18, Welch, de 69 anos, não resistiu aos ferimentos após um acidente múltiplo. | [36] |
Notas e referências
- ↑ a b c d e f g h A Indianápolis 500 foi parte do Campeonato de Fórmula 1 entre 1950 e 1960.
- ↑ A despeito da opinião de alguns historiadores, Fagioli morreu em decorrência de um acidente em uma corrida de exibição a bordo de um carro de turismo, não de um F-1. No ano em que Fagioli morreu, o GP de Mônaco havia sido substituído por duas corridas de carros esporte (daí a confusão dos historiadores). O italiano, que estava inscrito na categoria com motor de 2 litros, inexplicavelmente perdeu o controle de seu Lancia na saída do túnel e bateu forte no muro da parte interna da pista, o que lhe causou ferimentos que aparentemente não eram alarmantes – fraturas no punho e joelho, além de concussão cerebral. Seu estado, contudo, se agravou causando-lhe a morte 3 semanas depois.
- ↑ Cameron Earl foi um jovem engenheiro automotivo e trabalhava como consultor técnico na ERA (English Racing Automobiles). Durante uma sessão na pista de testes da Associação de Pesquisa da Indústria a Motor (Motor Industry Research Association – MIRA), o carro que ele pilotava capotou, causando-lhe traumatismo craniano.
- ↑ Scarborough não morreu devido a um acidente, mas em decorrência de exaustão. Numa corrida com a temperatura da pista estimada em torno de 50°C, ele cumpriu um terço da prova e ainda conseguiu chegar aos boxes para entregar seu carro a seu piloto reserva Bob Scott. Sendo retirado do carro por seus mecânicos, foi levado ao hospital onde teve uma parada cardíaca.
- ↑ A despeito da opinião de alguns historiadores, Bonetto morreu a bordo de um carro esporte e em uma corrida de enduro, não de um F-1.
- ↑ A despeito da opinião de alguns historiadores, um dos grandes nomes da história do automobilismo e bicampeão mundial Alberto Ascari morreu a bordo de um carro esporte em testes particulares, e não em um F-1. O italiano era piloto oficial da equipe Lancia na Formula 1 e um dos favoritos ao título daquele ano. Seu acidente fatal (na curva que hoje leva seu nome) é um dos maiores mistérios da história do automobilismo: seu carro guinou para a parte interna de uma curva que, na época, era relativamente fácil e feita de pé embaixo, capotando inúmeras vezes na sequência e ejetando o corpo do piloto a grande distância. Como era num teste particular, não houveram testemunhas para o que de fato aconteceu. Existe a suspeita de que Ascari tenha feito uma tentativa desesperada para desviar de alguém que atravessava a pista.
- ↑ Um dos maiores automobilistas em seu tempo, Bill Vukovich, duas vezes vencedor das 500 Milhas de Indianápolis, tentava vencer a prova pela 3ª vez consecutiva quando morreu instantaneamente em um grave acidente na volta 57, enquanto liderava com grande vantagem. Seu carro decolou por sobre o muro da pista no começo da reta oposta após colidir contra outro carro acidentado a mais de 200km/h.
- ↑ A despeito da opinião de alguns historiadores, Behra, um dos grandes nomes do automobilismo nos anos 50, morreu a bordo de um carro-esporte que ele mesmo estava desenvolvendo em parceria com a Porsche, e não em um F-1. A corrida era um show de exibição antes do GP da Alemanha. Ele perdeu o controle de seu carro na curva inclinada de Avus (conhecida como "Anel da Morte") e colidiu em alta velocidade contra a haste de uma bandeira.
- ↑ O International Trophy não fazia parte do campeonato de 1960.
- ↑ Além de von Trips, mais 14 espectadores morreram no acidente. O alemão era o favorito para o campeonato de pilotos daquele ano. No final da segunda volta, antes de entrar na famosa curva Parabólica, a Ferrari nº4 de von Trips se enroscou com a Lotus de Jim Clark e foi catapultada para as arquibancadas. Com sua morte, seu companheiro de equipe Phil Hill teve caminho aberto para a vitória e para o título.
- ↑ Aos 20 anos, 8 meses e 18 dias, Ricardo Rodríguez é o piloto mais jovem a morrer em um acidente de Fórmula 1. Talentosa promessa mexicana, era piloto oficial da Ferrari e conseguiu autorização especial da sua equipe para correr com uma Lotus privada no GP de seu país natal – corrida que não contava pontos para o mundial e que não teria a participação da escuderia italiana. Suspeita-se que o acidente tenha acontecido por quebra da suspensão traseira direita na velocíssima curva Peraltada, enquanto Rodrigues disputava a pole com o britânico John Surtees. Rodríguez bateu em alta velocidade e foi lançado para fora de seu carro sobre o guarde-rail, sofrendo múltiplas e graves fraturas, morrendo instantaneamente. Após a morte de seu irmão Pedro, em 1971 (numa corrida de Carros Esporte em Norisring, Alemanha), o Autódromo Magdalena Mixhiurca seria rebatizado de Autodromo Hermanos Rodriguez.
- ↑ John Taylor morreu pela gravidade das queimaduras um mês depois do acidente, em 8 de setembro de 1966 em Koblenz, na Alemanha.
- ↑ Bandini, um dos maiores pilotos da época (vencedor nas 24 Horas de Le Mans de 1963, na Targa Florio de 1965 e nas 24 Horas de Daytona de 1967) morreu pela gravidade das suas queimaduras, dois dias depois do acidente. O acidente aconteceu a poucas voltas do final de uma corrida de 100 voltas, quando Bandini estava em 2º lugar. Acredita-se que tenha perdido o controle de sua Ferrari nº18 por um erro de concentração devido ao enorme desgaste físico e mental próprios de uma longa corrida. O carro bateu em alta velocidade num poste telefônico no porto de Mônaco e virou de cabeça para baixo prendendo o piloto nas chamas. Na época, muito se criticou a FIA por permitir fardos de feno como barreiras de proteção – o que alimentou o fogo e prejudicou muito o resgate do carismático piloto italiano.
- ↑ Um dos maiores mitos do esporte, o escocês Jim Clark, bicampeão mundial em 1963 e 1965, encontrou a morte numa corrida do campeonato de Fórmula 2 com carros de Fórmula 2. Acredita-se que ele perdeu o controle depois de uma perda de pressão em um dos pneus traseiros, batendo em alta velocidade numa árvore.
- ↑ O popular piloto francês morreu ao experimentar pela primeira vez numa corrida um revolucionário carro cujo chassi era construído em magnésio, material leve porém altamente inflamável. Ao perder o controle em alta velocidade, ele colidiu contra um barranco e voltou para o asfalto engolido por uma enorme labareda, que consumiu inteiramente o carro em poucos minutos e matou o piloto carbonizado.
- ↑ Gehard Mitter morreu a bordo de um carro de Fórmula 2 em um evento misto (graças ao tamanho descomunal de uma volta no circuito alemão de Nurburgring – mais de 22km –, era permitido que no GP da Alemanha, carros de Formula 2 largassem junto com os de Formula 1, classificando-se em uma tabela a parte. O acidente de Mitter foi durante os treinos para a corrida no trecho de Schwedenkreuz. Suspeitou-se de uma quebra de suspensão ou de uma falha na direção como causa do acidente.
- ↑ Bruce Mclaren, um dos maiores nomes da história do automobilismo e fundador da equipe McLaren, morreu a bordo de um McLaren M8, carro da categoria Can-Am, e não em um F-1. A causa do acidente foi a perda de pressão aerodinâmica causada por um pedaço da carroceria que se soltou; o carro fora de controle foi bater em alta velocidade contra uma cabine de fiscal mal situada fora da pista.
- ↑ Rindt era naquele momento, uma das principais estrelas da Formula 1 e liderava o campeonato mundial com cinco vitórias e vasta vantagem em pontos. A causa do seu acidente fatal foi falha nos freios que operavam nos semi-eixos dianteiros. A Lotus-Ford nº22 entrou de bico em alta velocidade contra um dos suportes de guard-rail na entrada da mítica curva Parabólica. O piloto morreu estrangulado pelo seu cinto de segurança. Após a sua morte, Rindt seria declarado campeão póstumo. Seus rivais não atingiriam o seu total de pontos nos quatro GP's restantes.
- ↑ A World Championship Victory Race (popularmente conhecida com 'Corrida dos Campeões') não contava pontos para o campeonato de 1971. Siffert, um dos melhores pilotos de seu tempo, morreu em um acidente causado por uma quebra de suspensão. Na 1ª volta da corrida ele havia esbarrado no March-Ford de Ronnie Peterson, danificando sua suspensão que mais tarde se partiu, jogando o seu BRM no guarde-rail em alta velocidade; o carro foi imediatamente engolido por uma enorme labareda de fogo, impossibilitando o resgate por muitos minutos. Siffert morreu devido a asfixia e inalação de fumaça tóxica.
- ↑ Williamson perdeu o controle por um pneu que se estourou em alta velocidade, capotando seu carro que foi arrastado por centenas de metros de cabeça para baixo até parar na zona de terra à beira da pista, prendendo o piloto; no choque, as faíscas do santantônio no contato com asfalto acenderam o combustível que vazava. O piloto, que sairia andando do destroços do carro se o socorro fosse efetivo, morreu asfixiado pela inalação de fumaça. As imagens de seu acidente (e dos infrutíferos esforços de seu companheiro David Purley para livrá-lo dos destroços de seu carro em chamas enquanto os fiscais de pista apenas olhavam o carro queimar), se tornaram icônicas e emblemas de uma época em que a Formula 1 era conhecida como "O Esporte que Mais Mata". Como resultado da horrível morte do jovem e talentoso piloto britânico (transmitida ao vivo para inúmeros países), a FIA regulamentou em estatuto as obrigações de resgate e combate a incêndios para diminuir os riscos de uma fatalidade assim acontecer de novo. A negligência da organização de pista foi duramente criticada na sequência do episódio.
- ↑ Outro dos grandes talentos de sua geração, o jovem Cevert, um dos rostos mais conhecidos em seu tempo, morreu nos treinos classificatórios enquanto tentava superar o tempo da pole de seu amigo e piloto da Lotus Ronnie Peterson. O acidente fatal aconteceu nos famosos "Esses" de alta velocidade depois da reta dos boxes, zona de pista muito ondulada. Acredita-se que ele perdeu o controle do seu carro ao passar em alta velocidade sobre um dos calombos do asfalto, o que o fez bater em cheio no guarde-rail direito, atravessar a pista, virar de cabeça pra baixo e bater no guarde-rail esquerdo. O segundo impacto foi tão forte que o guarde-rail foi parcialmente arrancado. O Tyrrell-Ford nº4 ainda se arrastou por sobre a barreira de aço por muitos metros e a lâmina do guarde-rail acabou degolando o piloto francês. Como consequência do trágico acidente de Cevert, seu companheiro de equipe tricampeão mundial de Formula 1 Jackie Stewart anunciou precocemente a sua aposentadoria e não disputou o GP dos Estados Unidos, que seria seu 100º Grande Prêmio.
- ↑ Embora aparentasse ter saído ileso do acidente, Donohue (um dos maiores nomes do automobilismo em seu tempo, vencedor das 500 Milhas de Indianápolis em 1972) queixou-se de fortes dores de cabeça (um poste havia caído sobre ele) e foi levado em estado grave ao hospital, falecendo pouco depois.
- ↑ Assim como o talentoso Tom Pryce, nesse acidente também morreu Jansen Van Vuuren, um voluntário de 20 anos. Pryce atropelou o voluntário na reta dos boxes a cerca de 280 km/h. Van Vuuren estava tentando cruzar a pista para apagar um foco de incêndio no carro de Renzo Zorzi, companheiro de Pryce na Shadow. Numa das piores cenas já testemunhadas pelas câmeras de TV na Formula 1, enquanto o corpo do jovem voluntário voava para fora da pista terrivelmente deformado pelo impacto, o extintor de incêndio que ele carregava atingia em cheio a cabeça do piloto que morreu instantaneamente.
- ↑ McGuire morreu numa corrida de Shellsport Formula One em Brands Hatch, que não era parte do campeonato de F-1.
- ↑ O suéco é, até hoje, considerado um dos maiores pilotos de corrida da História. O acidente, um dos mais impressionantes da história da F1, foi uma batida múltipla na largada do GP da Itália. O diretor de prova Gianni Restelli cometeu um grave erro ao acender a luz verde antes que os últimos carros do grid estivessem parados, o que causou uma largada confusa, com os carros de trás largando em velocidade sem que os pilotos da dianteira tivessem sequer engatado a primeira marcha. Num ponto onde a reta dos boxes se afunilava de cerca de 40 metros para 12 metros todos esses carros se encontraram, causando a tragédia. Dando entrada no hospital com multiplas fraturas nas pernas, Peterson não corria risco eminente de vida, mas durante um processo cirúrgico para tratamento das lesões, seu estado de saúde agravou-se repentinamente, causando a sua morte no dia seguinte. A causa do óbito foi entrada de embolia gordurosa na corrente sanguínea. A suspeita de erro médico nunca foi descartada. Ao final da temporada, Peterson seria sagrado vice-campeão póstumo.
- ↑ O carismático Gilles Villeneuve, muito conhecido (e amado) por seu arrojo, morreu após sua Ferrari ter decolado ao tocar em alta velocidade a roda traseira esquerda do March-Ford de Jochen Mass. Um cinto de segurança mal fixado permitiu que Villeneuve fosse ejetado do carro, indo parar no alambrado de proteção da pista. Embora tivesse sido socorrido rapidamente, morreu no hospital nesse mesmo dia devido a uma grave lesão cervical.
- ↑ Paletti, largava da ultima fila e colidiu seu Osella contra a Ferrari de Didier Pironi que estava parado no grid na primeira fila (sem ter conseguido largar). Seu carro pegou fogo em seguida. Resgatado com graves ferimentos no tórax, morreu a dois dias de completar 24 anos.
- ↑ De Angelis, um dos grands nomes da F1 na época, morreu asfixiado pela fumaça do incêndio ocorrido após seu Brabham bater em alta velocidade. O acidente foi causado pelo aerofólio traseiro que se soltou.
- ↑ Ratzenberger só foi declarado morto após o final do treino classificatório. Sua morte foi decorrência de uma batida frontal em alta velocidade na Curva Villeneuve; o austríaco perdeu o controle depois que a asa dianteira de seu Simtek-Ford se soltou em plena reta.
- ↑ Assim como Clark, Senna foi um dos maiores pilotos de todos os tempos. Seu acidente foi causado por uma quebra da coluna de direção, o que fez com que seu carro seguisse reto na veloz curva Tamburello, espatifando-se no muro de concreto e causando-lhe traumatismo craniano. Devido ao impacto de sua morte e a comoção mundial que se seguiu, houve grande melhoria na segurança do esporte. Assim, mais de vinte anos se passaram sem um acidente fatal na F-1 envolvendo pilotos.
- ↑ O acidente de Bianchi foi na volta 44 do GP do Japão de 2014, quando seu carro perdeu o controle na pista molhada pela chuva, indo chocar-se violentamente num trator que recolhia para fora da pista o carro do piloto alemão Adrian Sutil. O jovem piloto francês morreu nove meses depois, em 17 de julho de 2015, sem ter saído do estado vegetativo em que se encontrava por consequência do acidente.
- ↑ a b c d e espn.uol.com.br/ Fórmula 1 volta a ter acidente fatal após 12 anos; relembre outras tragédias da categoria
- ↑ Savill, Richard (26 de junho de 2000). «Brother of earl dies in Goodwood hill climb». The Daily Telegraph. Londres. Consultado em 19 de agosto de 2012
- ↑ «Fritz Glatz». GrandPrix.com. 19 de julho de 2002. Consultado em 22 de agosto de 2012
- ↑ «Most: Qualifying report». Motorsport.com. 17 de julho de 2002. Consultado em 22 de agosto de 2012
- ↑ «Historic racer Denis Welch dies in Silverstone Classic accident». Autosport. 28 de julho de 2014. Consultado em 29 de julho de 2014
Referências
- «GP Encyclopedia > Driver Index». Consultado em 11 de dezembro de 2006
- Jones, Bruce (1995). The Ultimate Encyclopedia of Formula One. [S.l.]: The Book Company. ISBN 0-34064-889-9
- «The Indianapolis 500 > Fatalities». Consultado em 21 de dezembro de 2006
- «F1 fatalities by circuit and nation». Consultado em 20 de abril de 2007