Rosinha Garotinho: diferenças entre revisões
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'''Rosângela Barros Assed Matheus de Oliveira''', {{pequeno|[[Ordem do Mérito Militar|GOMM]]}}; ([[Itaperuna]], [[6 de abril]] de [[1963]]) é uma [[Locutor de rádio|radialista]], [[Apresentador de televisão|apresentadora de televisão]] e [[político|política]] [[brasil]]eira, filiada ao [[União Brasil]]. Casada com o ex-governador do Rio de Janeiro, [[Anthony Garotinho]], e mãe da deputada federal [[Clarissa Garotinho]] e do prefeito de [[Campos dos Goytacazes]], [[Wladimir Garotinho]].<ref>{{Citar web|url=https://errejotanoticias.com.br/garotinho-se-filia-ao-uniao-brasil-e-devera-ser-candidato-a-deputado-federal/|titulo=Garotinho se filia ao União Brasil e deverá ser candidato a Deputado Federal|data=2022-03-30|acessodata=2022-03-30|website=ErreJota Notícias|lingua=pt-BR}}</ref> |
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Durante o governo de seu marido, Rosinha foi titular da Secretaria de Ação Social e Cidadania. Como secretária, implementou os primeiros [[Restaurante Popular (Rio de Janeiro)|restaurantes populares]] do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], sendo que a primeira unidade, o Restaurante Popular Betinho, fora inaugurada em 2000 na [[Central do Brasil]].<ref>{{Citar notícia |url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1411200003.htm |jornal=Folha de S.Paulo |título=Restaurante "oficial" atrai 3.000 |data=2000-11-14 |acessodata=2021-11-16 |primeiro=Cristian |último=Klein |local=Rio de Janeiro}}</ref> Foi a primeira mulher a ser eleita governadora do estado do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]. Eleita em [[2002]], sucessora de [[Benedita da Silva]] (PT), que estava exercendo o cargo devido à renúncia do então governador [[Anthony Garotinho]], [[cônjuge|marido]] de Rosinha, que se afastou do cargo para concorrer à [[Presidência da República]]. Durante a campanha usou o nome '''Rosinha Garotinho''', para ter sua imagem associada à do marido, que na época possuía mais de 80% de aprovação popular. Garotinho é o apelido que seu marido usa e que consequentemente ela utilizou, não sendo um sobrenome.<ref group=nota>Em documentos oficiais, seu apelido é grafado após o [[prenome]] da seguinte forma: Rosângela Rosinha Garotinho Barros Assed Matheus de Oliveira.</ref> |
Durante o governo de seu marido, Rosinha foi titular da Secretaria de Ação Social e Cidadania. Como secretária, implementou os primeiros [[Restaurante Popular (Rio de Janeiro)|restaurantes populares]] do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], sendo que a primeira unidade, o Restaurante Popular Betinho, fora inaugurada em 2000 na [[Central do Brasil]].<ref>{{Citar notícia |url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1411200003.htm |jornal=Folha de S.Paulo |título=Restaurante "oficial" atrai 3.000 |data=2000-11-14 |acessodata=2021-11-16 |primeiro=Cristian |último=Klein |local=Rio de Janeiro}}</ref> Foi a primeira mulher a ser eleita governadora do estado do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]. Eleita em [[2002]], sucessora de [[Benedita da Silva]] (PT), que estava exercendo o cargo devido à renúncia do então governador [[Anthony Garotinho]], [[cônjuge|marido]] de Rosinha, que se afastou do cargo para concorrer à [[Presidência da República]]. Durante a campanha usou o nome '''Rosinha Garotinho''', para ter sua imagem associada à do marido, que na época possuía mais de 80% de aprovação popular. Garotinho é o apelido que seu marido usa e que consequentemente ela utilizou, não sendo um sobrenome.<ref group=nota>Em documentos oficiais, seu apelido é grafado após o [[prenome]] da seguinte forma: Rosângela Rosinha Garotinho Barros Assed Matheus de Oliveira.</ref> |
Revisão das 17h29min de 6 de abril de 2023
Rosinha Garotinho | |
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Rosinha Garotinho em 2003. | |
60.ª Governadora do Rio de Janeiro | |
Período | 1 de janeiro de 2003 a 1 de janeiro de 2007 |
Vice-governador | Luiz Paulo Conde |
Antecessor(a) | Benedita da Silva |
Sucessor(a) | Sérgio Cabral Filho |
Primeira-dama do Rio de Janeiro | |
Período | 1 de janeiro de 1999 a 6 de abril de 2002 |
Governador | Anthony Garotinho |
Antecessor(a) | Célia Alencar |
Sucessor(a) | Adriana Ancelmo |
51.ª Prefeita de Campos dos Goytacazes | |
Período | 1 de janeiro de 2009 a 1 de janeiro de 2017 |
Vice-prefeito | Francisco de Souza Oliveira |
Antecessor(a) | Roberto Henriques |
Sucessor(a) | Rafael Diniz |
Primeira-dama de Campos dos Goytacazes | |
Período | 1 de janeiro de 1997 a 31 de março de 1998 |
Prefeito | Anthony Garotinho |
Período | 1 de janeiro de 1989 a 5 de fevereiro de 1992 |
Prefeito | Anthony Garotinho |
Dados pessoais | |
Nome completo | Rosângela Barros Assed Matheus de Oliveira |
Nascimento | 6 de abril de 1963 (61 anos) Itaperuna, Rio de Janeiro |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar [1] |
Cônjuge | Anthony Garotinho (c. 1981) |
Filhos(as) | Clarissa Garotinho Wladimir Garotinho |
Partido | PDT (1985–2000) PSB (2000–2003) PMDB (2003–2009) PR (2009–2018) Patriota (2018–2019) PROS (2019–2022) UNIÃO (2022–presente) |
Religião | Presbiterianismo |
Profissão | Apresentadora de televisão, radialista e política |
Rosinha Garotinho | |
---|---|
Crime(s) | corrupção ativa |
Pena | prisão preventiva |
Situação | pena suspensa pelo Tribunal Superior Eleitoral |
Rosângela Barros Assed Matheus de Oliveira, GOMM; (Itaperuna, 6 de abril de 1963) é uma radialista, apresentadora de televisão e política brasileira, filiada ao União Brasil. Casada com o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, e mãe da deputada federal Clarissa Garotinho e do prefeito de Campos dos Goytacazes, Wladimir Garotinho.[2]
Durante o governo de seu marido, Rosinha foi titular da Secretaria de Ação Social e Cidadania. Como secretária, implementou os primeiros restaurantes populares do Rio de Janeiro, sendo que a primeira unidade, o Restaurante Popular Betinho, fora inaugurada em 2000 na Central do Brasil.[3] Foi a primeira mulher a ser eleita governadora do estado do Rio de Janeiro. Eleita em 2002, sucessora de Benedita da Silva (PT), que estava exercendo o cargo devido à renúncia do então governador Anthony Garotinho, marido de Rosinha, que se afastou do cargo para concorrer à Presidência da República. Durante a campanha usou o nome Rosinha Garotinho, para ter sua imagem associada à do marido, que na época possuía mais de 80% de aprovação popular. Garotinho é o apelido que seu marido usa e que consequentemente ela utilizou, não sendo um sobrenome.[nota 1]
Rosinha foi presa preventivamente em 22 de novembro de 2017 junto com seu marido Anthony Garotinho, após investigações relacionadas às delações da JBS.[4]
Vida pessoal
Filha do ferroviário Gandur Assed e da professora primária Wilmar Barros Assed, nasceu em Itaperuna, tradicional reduto de descendentes de árabes. Moradora de Campos de Goytacazes desde a juventude, Rosinha sempre foi apaixonada por peças teatrais. Atuou no teatro amador desde os quatro anos e foi até os 26. Aos dezesseis anos, durante o ensaio de uma peça, ela conheceu Garotinho, com quem se casou em 1981.[carece de fontes]
Ela e Garotinho tiveram cinco filhos: Clarissa, Wladimir, Anthony, Gabriela e Clara. O casal ainda adotou outros cinco filhos: Aparecida, Altamir, Amanda, Wanderson e David.
Formou-se professora pelo Colégio Batista Fluminense e trabalhou como radialista em Campos, nas rádios Difusora, Continental, Cultura e Litoral.[carece de fontes]
Rosinha assume publicamente a sua religião (presbiterianismo), e tem nos evangélicos uma parte importante de sua base eleitoral.[carece de fontes]
Carreira política
Governadora do Rio de Janeiro
Como governadora, Rosinha homologou lei que instituía o ensino religioso nas escolas publicas, lei essa de iniciativa do deputado estadual Carlos Dias.
Durante seu governo a estação Cantagalo da Linha 1 do Metrô do Rio de Janeiro foi inaugurada. Recuperou a arquibancada do estádio do Maracanã.
Recuperou a pecuária leiteira do estado, intervindo na Parmalat para salvar empregos. Na área Social foi criado o programa Paif (Programa de Atendimento Integral à Família).
No interior do estado, ajudou a criar um Polo da Cederj e um Polo Têxtil no município de Rio das Flores. Trouxe o Porto do Açu para São João da Barra. Realizou melhoras no saneamento e nas estradas no interior.
Reformou a ponte que liga Comendador Levy Gasparian (RJ) a Santana do Deserto (MG), a divisa Rio-Minas no interior do Estado.
Em 2004, Rosinha foi admitida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao grau de Grande-Oficial especial da Ordem do Mérito Militar.[1]
Prisão
No dia 22 de novembro de 2017, Rosinha Garotinho foi presa em uma ação da Polícia Federal, no âmbito da Operação Caixa D'Água, que investiga crimes eleitorais. No mesmo dia, também foi decretada a prisão de seu marido, Anthony Garotinho, e do presidente do antigo Partido da República (PR; atual PL), Antonio Carlos Rodrigues. A ação apura os crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais.[4] Inicialmente, Rosinha foi levada para o Presídio Nilza da Silva Santos, em Campos dos Goytacazes, mas, por determinação do juiz Ralph Manhães, titular da 129ª Zona Eleitoral, ela foi transferida para a Cadeia Pública José Frederico Marques, na cidade do Rio de Janeiro.[5][6]
Em 29 de novembro de 2017, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) concedeu habeas corpus parcial para Rosinha Garotinho. A decisão determinou que ela deixasse o presídio, mas que utilizasse tornozeleira eletrônica. Os desembargadores também optaram pelo recolhimento noturno e pela proibição de Rosinha de sair da cidade do Rio de Janeiro.[7] Quase um mês depois, no dia 22 de dezembro, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, determinou a suspensão das medidas cautelares impostas à ex-governadora do Rio de Janeiro.[8]
Notas
Referências
- ↑ a b BRASIL, Decreto de 8 de abril de 2004.
- ↑ «Garotinho se filia ao União Brasil e deverá ser candidato a Deputado Federal». ErreJota Notícias. 30 de março de 2022. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ Klein, Cristian (14 de novembro de 2000). «Restaurante "oficial" atrai 3.000». Folha de S.Paulo. Rio de Janeiro. Consultado em 16 de novembro de 2021
- ↑ a b «Anthony Garotinho e Rosinha Matheus são presos no Rio de Janeiro». UOL. São Paulo. 30 de outubro de 2019. Consultado em 16 de novembro de 2021
- ↑ Monteiro, Suzy (22 de novembro de 2017). «Rosinha transferida para o Rio e Garotinho para Benfica». Folha1. Campo dos Goytacazes. Consultado em 16 de novembro de 2021
- ↑ Corrêa, Douglas (23 de novembro de 2017). «Ex-governadora Rosinha Garotinho passa a noite na cadeia pública de Benfica». Agência Brasil. Rio de Janeiro. Consultado em 16 de novembro de 2021
- ↑ «TRE manda soltar Rosinha e deixa Garotinho preso». Extra. Rio de Janeiro. 29 de novembro de 2017. Consultado em 16 de novembro de 2021
- ↑ Parreira, Marcelo (22 de dezembro de 2017). «Gilmar Mendes manda tirar tornozeleira eletrônica de Rosinha Garotinho». G1. Brasília. Consultado em 16 de novembro de 2021
Precedido por Benedita da Silva |
Governadora do Rio de Janeiro 2003 — 2007 |
Sucedido por Sérgio Cabral Filho |
Precedido por Alexandre Mocaiber |
Prefeita de Campos dos Goytacazes 2009 — 2017 |
Sucedido por Rafael Diniz |
- Nascidos em 1963
- Naturais de Itaperuna
- Brasileiros de ascendência árabe
- Família Matheus
- Radialistas do estado do Rio de Janeiro
- Presbiterianos do Brasil
- Primeiras-damas do estado do Rio de Janeiro
- Secretários estaduais do Rio de Janeiro
- Governadores do Rio de Janeiro
- Prefeitos de Campos dos Goytacazes
- Grandes-Oficiais da Ordem do Mérito Militar
- Membros do Partido Democrático Trabalhista
- Membros do Partido Socialista Brasileiro
- Membros do Movimento Democrático Brasileiro (1980)
- Membros do Partido Liberal (2006)
- Membros do Patriota (Brasil)
- Membros do Partido Republicano da Ordem Social
- Membros do União Brasil
- Governadoras do Brasil