Aliança Clube: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 102: Linha 102:


Em 1981, após grandes campanhas, o Aliança chama a atenção de um clube tradicionalíssimo de São Bernardo, o Esporte Clube São Bernardo que estava afastado do futebol profissional desde a década de 60. Após algumas reuniões entre as diretorias, em 15 de dezembro de 1981 o Conselho Deliberativo do Aliança aceita ser "absorvido" pelo ECSB. Como o Aliança estava na Divisão de Acesso o ECSB assume sua vaga. Com a fusão o ECSB acrescenta a cor azul em seu uniforme ficando então tricolor, e em seu símbolo é acrescentado uma aliança azul em cima. Com o elenco do Aliança e a estrutura do São Bernardo, o previsto aconteceu, o São Bernardo continuou com as ótimas campanhas do Aliança chegando inclusive à ser Vice-Campeão em 1983 e 3º Colocado em 1986. Mas após grandes problemas na diretoria do clube o time conhece uma fase negra em sua história, com vários descensos nas divisões paulista. Após esses anos de insucesso, o Esporte Clube São Bernardo retorna seus uniformes e seu escudo tradicional e põem fim de vez ao que sobrou do Aliança.
Em 1981, após grandes campanhas, o Aliança chama a atenção de um clube tradicionalíssimo de São Bernardo, o Esporte Clube São Bernardo que estava afastado do futebol profissional desde a década de 60. Após algumas reuniões entre as diretorias, em 15 de dezembro de 1981 o Conselho Deliberativo do Aliança aceita ser "absorvido" pelo ECSB. Como o Aliança estava na Divisão de Acesso o ECSB assume sua vaga. Com a fusão o ECSB acrescenta a cor azul em seu uniforme ficando então tricolor, e em seu símbolo é acrescentado uma aliança azul em cima. Com o elenco do Aliança e a estrutura do São Bernardo, o previsto aconteceu, o São Bernardo continuou com as ótimas campanhas do Aliança chegando inclusive à ser Vice-Campeão em 1983 e 3º Colocado em 1986. Mas após grandes problemas na diretoria do clube o time conhece uma fase negra em sua história, com vários descensos nas divisões paulista. Após esses anos de insucesso, o Esporte Clube São Bernardo retorna seus uniformes e seu escudo tradicional e põem fim de vez ao que sobrou do Aliança.

== Ídolos ==

Qualquer admirador do futebol, e não precisa ser dos fanáticos, tem um ou alguns jogadores que são uma marca indelével na memória, aquele ídolo que, na citação de um fato, nunca fica sem nome, destacando-se da massa de recordações que vão se misturando e se apagando com o tempo.
Para o aliancista, não precisa nem perguntar. Hoje, e daqui a 10 anos, os maiores jogadores do clube foram e sempre serão Perú e Baitaca. Dupla de área infernal, jogando como se fosse por telepatia, terror das defesas inimigas ; ambos já jogavam juntos há alguns anos quando os diretores do Aliança foram buscá-los em 1973, na equipe do Matarazzo. Na realidade, estavam apenas de olho em Baitaca, de quem já conheciam do Galo. Mas ao vê-los jogar juntos, a decisão de trazer ambos foi imediata.
Baitaca chegou a disputar algumas boas partidas pelo Aliança, antes que Perú. Conquistou imediatamente a atenção e a confiança da torcida. Já Perú (cujo nome é Daniel Perez Ramon) não foi bem em suas primeiras apresentações, chegando a ser vaiado pela torcida. Mas bastour engrenar com o colega que, que em questão de dias, já eram assunto diário nas rodas de torcedores.
Perú, considerado como o maior goleador que o time já TVE, lembra-se de um de seus jogos mais emocionantes, o da final do Super-Galo, contra o Ressaca, time pelo qual chegou a disputar muitas partidas. A dois minutos do final, uma bola foi lançada na área. Dividiu com o beque, ganhou a jogada e na saída do goleiro, na altura da marca do pênalti, tocou por baixo do arqueiro. Aliança 1 x 0, a dois minutos do final. Campeão do Super-Galo.
Mas a consagração definitiva dos dois craques viria na semifinal da Intermediária de 1976, contra o Barretos. O primeiro tempo acabou com o Aliança em desvantagem por dois gols. Para o segundo, tem noite inspiradíssima, Perú e Baitava infernizaram a defesa adversária virando o jogo em 4 x 2, dois gols de cada um.
Equipe amiga. A admiração pelo futebol desses dois verdadeiros ídolos não se restringia apenas às arquibancadas. Seus companheiros de equipe também se recordam que, mesmo sendo as estrelas incontestáveis da equipe, nenhum deles impunha qualuqer opinião e nem agiam como donos do time.
Didi, outro grande craque do Aliança, capitão do time de 1974 ate o primeiro ano de profissional, lembra que o ambiente dentro do Aliança era espetacular. Os jogadores eram muito amigos. Não havia “igrejinhas” e quando um tinha de gritar com o outro, gritava mesmo, mas se sabia que o intuito era sempre um só: a vitória.


== Participações em estaduais ==
== Participações em estaduais ==
Linha 133: Linha 143:
* [[Ficheiro:Bandeira do Estado de São Paulo.svg|20px]] Campeão do Torneio ACEESP de 1977 (invicto)
* [[Ficheiro:Bandeira do Estado de São Paulo.svg|20px]] Campeão do Torneio ACEESP de 1977 (invicto)
* [[Ficheiro:Bandeira do Estado de São Paulo.svg|20px]] Taça Amizade
* [[Ficheiro:Bandeira do Estado de São Paulo.svg|20px]] Taça Amizade

== Torcida ==

Todo mundo, em São Bernardo, já foi torcedor do Aliança. Existiram os fanáticos e existiam aqueles que torciam pelo clube e pelo fato do mesmo ter defendido o nome da cidade, variando o grau de entusiasmo entre um e outro. Mas, de um modo geral, por uma questão de bairrismo, a unanimidade se formava.
Mas entre todos estes torcedores existem aqueles que contribuíram com garra e emoção para que o Aliança chegasse onde chegou. Ao lado de torcedores anônimos, que são tão abnegados como aqueles que se destacam de maneira especial, surgem os mais aliancistas, os mais “roxos”.
Em seus treze anos de existência, o clube possuia uma torcedora símbolo. Ela acompanha os jogos do Aliança desde que o pessoal de Vila Marisa, no Rudge Ramos, montou um timinho e partiu para a história da cidade.

'''LOUCURA TOTAL'''. Terezinha Molina Simão, chamada carinhosamente por “dona Terezinha”, era uma pessoa que se tornara legendária. Funcionária da Câmara Municipal, ela explica que começou a assistir os jogos do Aliança ainda quando o time não tinha nem camisa, “essas cores maravilhosas”.
Como todo aliancista, ela não pode nem ouvir falar em Santo André F. C., “aquele time encardido. Tenho a maior loucura de ganhar do Santo André, aqueles ceboleiros”.
Simpática, bem falante, voz macia, dona Terezinha contra que viveu um dos períodos mais emocionantes de sua vida na época em que o time, ainda no amadorismo, passava por sua melhor fase, disputando o “Desafio ao Galo”. Ela não perdia um jogo, estava em todas. “Eu ia lá para o campo do CMTC e até brigava com os outros torcedores, como aconteceu á pouco tempo, depois de um empate (1 x 1) frente ao Paulista de Jundiaí, em pleno Baetão, empate cedido no último minuto. Um cara começou a queimar faixas e a insultar os jogadores, gozando a gente. Olhei prum lado, pro outro, vi um pedaço de pau e mandei ver no peito dele. Meu marido perguntou se eu tinha ficado louca”.

'''15 DIAS DE CAMA'''. Dona Terezinha não mede esforços para acompanhar o time de sua devoção, mesmo que isso lhe cause problemas físicos, como aconteceu em 1976: o Aliança perdeu a chance de subir para a Especial no último jogo. Foi contra o XV de Jaú, em Campinas.Uma partida na memória dos aliancistas.
“Foi uma loucura. Um jogo que não podíamos perder. O Baitaca deitando e rolando e perdendo gols. O Aliança tinha chance de golear e perdeu de dois a zero. Fiquei quinze dias de cama, num nervosismo que não me agüentava”.
Apesar de fanática, ela sabe reconhecer quando o time não vai bem. Um exemplo disso é a análise clara que ela faz da derrota por 4 x 2 frente ao São José, ano passado, ficando o Aliança novamente em segundo lugar. “O São José merecia ganhar. Não foi marmelada, eles entraram para ganhar e foram uns adversários e tanto”.

'''DOIS AMORES'''. Aliancista roxa, ela se confessa corintiana roxa também, e explica que isso não lhe causa problemas. Quando o Aliança foi no Parque São Jorge jogar contra o alvinegro, ela estava lá, com a bandeira do Aliança, fazendo a maior festa, irritando os torcedores adversários que, em certo momento, ameaçaram atacá-la. “Meu marido ficou dizendo que eu estava louca, que eles iam me matar. Comprei um chapeuzinho com o símbolo do Corinthians, pus na cabeça e eles não me incomodaram mais”.
Mas, no fundo do coração, ela diz que entre os dois, prefere o Aliança. “Eu às vezes até choro de saudades do tempo do Super-Galo, e o meu maior sonho é rever todos aqueles jogadores memoráveis, com Perú e Baitaca deitando e rolando”.
No dia sete de setembro de 1981 ela entregou um troféu ao centroavante Carlinhos, artilheiro do time neste ano. “Ele sabe que eu não gosto dele, mas é artilheiro e por isso merece a homenagem”. Terezinha compra esses troféus (é o terceiro que entrega) com dinheiro do próprio bolso e porque quer. “É uma forma de fazer minha festa para eles. O primeiro eu entreguei para o Antonio Carlos e o outro foi pro China, que o levou para Portugal”.

'''MAIOR ALEGRIA'''. Ela diz viver esperando os dias de jogo do Aliança. “Tenho dez filhos, cinco netos. Mas meu maior amor é o Aliança. Um dos meus filhos quase nasceu em campo, o maior sufoco”.
Torcedora da TAI (Torcida Aliancista Independente), Dona Terezinha comemorou os doze anos do clube com muita festa, convidou todos os jogadores. “Esse time é a minha maior alegria”.

'''OUTRO SÍMBOLO'''. Existem muitos outros torcedores que poderiam ser destacados como exemplos de amor e garra, como o Ceará, da Discoteca Merci, como o pai do jogador Perú, que não perdeu um jogo, já velhinho, fosse onde fosse.
Mas aqueles torcedores mais antigos certamente se lembrarão de Bidu, cujo nome certo poucos conhecem. Negro, forte e alto, uma grande pessoa, não perdia um jogo do time e, sem dinheiro como sempre se encontrava, ia a pé do Rudge Ramos até o Baetão para vibrar com seu time. Bastava o Aliança marcar um gol que ele comemorava todo o tempo, mesmo que o adversário virasse o jogo. Ao final da partida, sob a influência do álcool, ao saber do resultado final, chorava desesperadamente, como se tivesse perdido um ente querido.
Bidu morreu numa aposta idiota. Já completamente embriagado, apostou que conseguiria beber mais uma garrafa de pinga. Não conseguiu.

'''AS TORCIDAS'''. O clube contou com três torcidas uniformizadas. A mais organizada, que obteve maior número de associados e um bloco carnavalesco estruturado, era a Torcida Aliancista Independente, a TAI, fundada em 11 de setembro de 1980, por Arnaldo Alves Barreto, Cláudio Pereira Dias e Ivan dos Santos.
Havia também a Torcida Unidos do Baetão, fundada em 29 de abril de 1977, exatamente para incentivar o time, que passava por uma má fase técnica. Seu fundador é o serralheiro Luis Carlos de Barros, e chegou a contar com cerca de 380 sócios.
E a mais nova das torcidas organizadas, fundada em agosto de 1981, a Torcida Uniformizada do Aliança (TUA), fundada por um grupo de jovens, liderados por Osvaldo Negrini Fr., Roseli Aparecida dos Santos e Henrique Modeli.


== Ligações Externas ==
== Ligações Externas ==

Revisão das 17h20min de 1 de novembro de 2010

Aliança
Nome Aliança Clube de Rudge Ramos
Alcunhas Aliança
Torcedor(a)/Adepto(a) Aliancista
Fundação 7 de setembro de 1969
Extinção 1982
Estádio Baetão
Capacidade 6.315
Website http://www.alianca_clube.webs.com
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

O Aliança Clube foi um clube de futebol de São Bernardo do Campo, na região da Grande São Paulo, estado de São Paulo. Fundado em 7 de setembro de 1969, suas cores eram o azul, branco e amarelo.

História

SEIS DE SETEMBRO DE 1969. Um grupo de amigos vizinhos, moradores de Vila Marisa, Rudge Ramos, resolvem marcar para o dia seguinte, feriado, um joguinho entre casados e solteiros, como já faziam freqüentemente. Depois da partida, realizada num dia de muito frio e comemorada com um suculento churrasco, a turma se reuniu em torno de uma fogueira feita em um terreno baldio e comentavam lances mais bonitos quando surgiu a idéia de se formar um clube organizado, com jogo de camisas e tudo. A idéia foi prontamente aceita. O pessoal, que se encontrava num bar na Av. Vergueiro, que hoje leva o nome “Aliança”, foi espalhando a novidade e em pouco tempo existia um grande grupo de jogadores de fim de semana interessado em participar da entidade que surgia. Passaram a se reunir no escritório de Mário Quintino, no centro de Rudge Ramos. Decididas as questões mais prementes, como as finalidades daquela associação, faltava um nome para o batismo do clube.

NOME SORTEADO. As idéias eram muitas. Borda do Campo, E. C. Rudge Ramos, e muitos outros, cada sugestão sendo defendida ardentemente por seu idealizador. Decidiu-se, então, democratizar a escolha. Todos aqueles que tivessem uma sugestão com relação ao nome do clube, deveriam escreve-la num papelzinho, todos seriam colocados numa cartolinha e depois sortear-se-ia aleatoriamente um deles. Mario Bérgano, que viria a ser o primeiro presidente do Aliança é que conta: “Quando eu era pequeno eu conheci um time com esse nome. Escrevi no papelzinho e foi a minha sugestão a escolhida”. Estavam reunidos, na oportunidade, Joaquim Gil Reales, o próprio Mario Bérgamo, Oraci Alves Pereira, Reinaldo Bérgamo, Henrique Barone (o Teleco, fazedor de bandeiras), Antonio Quintino, Zé Dentinho e muitos outros. Ao final da reunião, a primeira diretoria do clube já tinha sido eleita, formada da seguinte maneira: Mario Bérgamo (presidente), Oraci Alves Pereira (vice), Edgar Yamanaka (secretário), Antonio Quintino, (tesoureiro), Joaquim Gil Reales e José Lopes (diretores de futebol). Se para a escolha de um nome as coisas se complicaram, o mesmo não aconteceu na definição das cores do time. Em Rudge Ramos mesmo já existiam algumas equipes estruturadas, como o Meninos (branco e verde), a Vila Vivaldi (vermelho e branco). Assim, quase que por eliminação, decidiu-se pela escolha do azul e branco. Posteriormente, o amarelo foi introduzido como cor oficial do clube. No jogo de estréia, uma derrota fragorosa. O Aliança perdeu de 9 x 1 do Botafogo do Riacho Grande, no estádio de Vila Vivaldi. Mario Bérgamo disse que muita gente desanimou depois dessa derrota e quase que o clube tem o destino de muitos outros da cidade, que perduram pelo curto espaço de tempo de algumas partidas. O dia sete de setembro foi escolhido como data de fundação por que, sendo o dia de folga de todos, qualquer festa marcada para aquele dia poderia ser freqüentada pela totalidade dos sócios.

PRIMEIRO TIME. Inscritos no torneio municipal de futebol, o Aliança Clube promoveu um animado churrasco entre sua gente, comemorando o evento a caráter. Um sobrinho de Mário Bérgamo, Vanderlei, começou a armar a equipe, trazendo jogadores para as posições mais fracas do time que viria a revolucionar o futebol de São Bernardo que, segundo os aliancistas mais arraigados, estava perdendo a graça. O Aliança jogava em qualquer lugar, bastava surgir um convite. Como alguns jogadores e torcedores possuíam automóvel, formava-se uma caravana onde todos os veículos seguiam super-lotados. Ficou conhecido, em alguns campos de várzea, como o “time dos carros”.

CONVITE À OSVALDO. Mas, como todo clube amadoristicamente montado, as dificuldades começaram a surgir, e sentia-se a falta de alguém mais dinamizador, que pudesse injetar ânimo maior às coisas. Corria o ano de 1970. Desde o início de suas atividades, o Aliança contou com a participação de funcionários do Depósito Lusitano, de propriedade de Osvaldo Ferreira, que também jogava uma pelada de vez em quando. O convite foi uma conseqüência natural. Depois de algumas recusas, Osvaldo resolveu aceitar, mas somente o fez com a condição de que iria exigir muito trabalho de todos. Trazendo para o clube alguns amigos, também abnegados esportistas, como Antonio Frias do Amaral, Cristóbal Gonzales (o Gonza, como era chamado, vice-presidente de Osvaldo Ferreira e considerado um dos mais importantes na nova fase do Aliança Clube), Guilherme Zoccolo, Roberto Teixeira e outros, Ferreira passou a freqüentar os campos de várzea de São Paulo, à procura de novos valores. Os dirigentes montaram uma equipe básica, que com os anos foi se aperfeiçoando, conquistando títulos e mais títulos: vice-Campeão amador de São Bernardo (1972); Campeão da Especial da cidade (1973); Campeão Invicto na Taça São Bernardo do Campo (1973); bi-Campeão da Especial de São Bernardo (1974); bi-Campeão da Taça São Bernardo (1974); vice-Campeão da Especial da cidade (1975); e muitos outros dentro do amadorismo.

O SUPER-GALO. O grande momento do Aliança, entretanto, ainda estava por surgir. A TV Record, de São Paulo, em incentivo ao esporte amador, promovia, já naquela época, o conhecido “Desafio ao Galo”, com a participação das mais diversas equipes do futebol varzeano e amador de São Paulo e Interior. Depois de participar do primeiro jogo o Aliança não sairia mais da televisão, mantendo-se invicto no torneio por ano e meio consecutivo, entre 1974 e 1975. Neste último ano, por exemplo, realizou 55 partidas, das quais venceu 38, empatou 12 e perdeu apenas 5. Marcou 138 gols e sofreu apenas 39. Nesta época, o clube começou a viajar para o Interior à disputar amistosos. O fato de estar todos os domingos de manhã na televisão deu ao Aliança uma popularidade incrível. Eram recebidos nas grandes cidades com festas memoráveis e, além de tudo, a imprensa dava toda a cobertura. O clube tinha crescido, já não era mais o time dos primeiros dias de vida, que precisava às vezes pedir bola emprestada para disputar uma partida. Veio então o Super-Galo, que reunia as 20 melhores equipes que até então já haviam passado pelo torneio da TV Record. O Aliança, em campanha notável, sagrou-se campeão, impingindo uma grande derrota ao Parque da Mooca, que foi outro “papão” do torneio.

AS GRANDES MUDANÇAS

O PROFISSIONALISMO. Depois de alcançar todos os títulos que se dispôs a perseguir no amadorismo, os dirigentes do Aliança resolveram arriscar, dar um grande passo. Em 1º de março de 1976, em ofício encaminhado ao presidente do Conselho do Clube, Osvaldo Ferreira pedia a convocação de todo o Conselho para apreciação da iniciativa que criaria o departamento de futebol profissional. Em 10 de março daquele mesmo ano, Dejanir Barbosa da Silva, conselheiro, abriu as discusões na sede do clube, na época situada na avenida Vergueiro, n.º 3961. A sugestão recebeu o apoio unânime de todo o Conselho que, ainda, deu um voto de congratulações ao presidente do clube, pelo trabalho que o mesmo vinha realizando até então. Assim, dentro de suas atribuições legais, Osvaldo Ferreira, através da resolução n.º 1/76, em 12de março daquele ano, decidiu pela criação do Departamento de futebol profissional do Aliança Clube, medida que veio de encontro às aspirações de toda a numerosa torcida. No mesmo dia, em resolução seguinte, Osvaldo nomeou Guilherme Zoccolo para exercer as funções de Diretor do Departamento de Futebol profissional do Aliança, uma vez que este já havia demonstrado suas potencialidades na direção do futebol amador do clube. Assim, inscritos na Segunda Divisão de Profissionais, o Aliança partiu para o seu primeiro jogo na categoria: foi em São Caetano, contra o SAAD, uma vitória: 2 x 1. Osvaldo Ferreira diz que na época era até engraçada a disparidade de condições entre as duas equipes. Ao lado do ônibus do SAAD estava estacionada a Kombi velha do Aliança, motivo de gozação dos torcedores adversários.

VICE-CAMPEÃO. Osvaldo Ferreira lembra que o profissionalismo do primeiro ano do clube foi recheado com características de time amador, o que, por um lado, foi positivo. O time tinha um baixo custo operacional, o que evitou grandes problemas financeiros. Aliado à isso, ressalta-se que o Aliança, devido às campanhas realizadas anteriormente, estava com um grande cartaz, lotando estádios tanto aqui em São Bernardo como em qualquer cidade do Interior. Os treinos eram realizados à noite e o clube viajava em dia de jogo. Demonstrando um entrosamento muito grande e um forte espírito de equipe, o Aliança chegou às finais da Intermediária de 1976, depois de uma campanha memorável: campeão invicto do primeiro turno e campeão empatado com o Santo André (na frente com uma vitória) no segundo, quando perdeu apenas uma partida, conta o Velo Clube. Isso tudo já no primeiro ano de amadorismo. O quadrangular que decidiria quem ia subir à Especial seria disputado entre o Santo André, XV de Jaú, Aliança e Barretos, contra quem o time de São Bernardo jogou em primeiro lugar. Uma característica desse que foi um dos jogos mais emocionantes já disputados pela equipe de São Bernardo: seria o primeiro jogo noturno disputado pela equipe e o primeiro tempo acabou com o Barretos em vantagem: 2 x 0. O jogador Perú, consideradopor muitos como o maior destaque individual que o Aliança já teve até hoje, perdeu muitos gols durante o primeiro tempos, um deles a poucos metros do arco adversário, dandouma “furada” espetacular. Nos vestiários ele explicaria: a iluminação o confundiu e ele não conseguiu precisar a altura em que a bola se encontrava. Segundo tempo, marcando um gol atrás do outro, o Aliança virou o marcador em 4 x 2, conseguindo a passagem para a finalíssima, a ser disputada no Brinco de Ouro, em Campinas. Este jogo foi polêmico. Alguns torcedores mais fanáticos não entendem como o clube perdeu, chegando a afirmar que houve tremedeira e “outras coisas”. XV de Jaú, 2 x 0, campeão da Segunda Divisão de 1976. Aliança, vice.

MUDANÇA DE DIRETORIA. Por uma série da fatores até hoje ainda não definidos, pois todos subjetivos, o Aliança não disputava uma boa campanha em 1977. E começaram a surgir os primeiros choque entre torcidas e diretoria. Primeira vítima: o técnico José Rossi. Depois de sete anos de clube, Osvaldo Ferreira era um nome muito conhecido, praticamente impossível de se dissociar do time do Aliança, proximidade esta que, entre seus críticos, ganhou o apelido de “Osvaldo Ferreira F. C.” No entanto, aquele presidente garante que o clube sempre foi aberto à participação de todos. Para provocar o que dizia, afastou-se da presidência. Passou para a do Conselho, dando oportunidade para o surgimento de novas direções executivas. Depois de quatro anos ele disse que provou estar certo. O clube se manteve até hoje e encontra-se, atualmente, em posição elogiável no campeonato. Foi substituído interinamente por Antonio Jurado Luqui, por alguns poucos meses, tendo assumido logo em seguida Eduardo Cesar, que deixou o cargo em sete de setembro de 1978. Foi eleito, a seguir, Antonio Buonfiglio.

UM TIME DE CHEGADA. Em quatro anos de profissionalismo, o Aliança já participou de duas finalíssimas do torneio de acesso à Especial. Em 1980, disputou a vaga com o São José, perdendo a partida final na qual o adversário esteve muito superior: 2 x 1. Neste sete de setembro, o clube completa doze anos de vida. Apesar de ter crescido com a cidade, de ter projeção estadual e de reunir em torno de si uma torcida que, se não é numerosa, é fiel, o Aliança ainda mantém características típicas de um time de bairro. Por exemplo, a união entre os jogadores é grande. Nunca, em toda a sua história, o time se viu envolvido em brigas ou problemas disciplinares, tanto que ao ganhar o Super-Galo, recebeu de um colégio de freiras de São Paulo um troféu premiando a disciplina e o exemplo de competitividade dentro de campo. Ainda hoje, mesmo dentro do profissionalismo, todas as camisas do clube são lavadas na casa de Mário Bérgamo, primeiro presidente do clube e até hoje um abnegado torcedor.

OS INFANTIS. O clube, desde que surgiu, preocupou-se em montar uma escola de futebol, para poder aproveitar todas as revelações de São Bernardo. Aliás, o primeiro título que o Aliança conseguiu foi em 1971, no torneio de juvenis, conseguindo o bicampeonato municipal em 1972. Quando o Defe instituiu o “Dentão”, em 1973, para aproveitar garotos com idade entre 14-16 anos, o Aliança foi o vice-campeão do torneio. O campeonato reuniu 64 equipes de todo o Estado de São Paulo. O campeão foi o Pirituba, que marcou o gol da vitória no último minuto do jogo. Nos treinos realizados em Vila Vivaldi, a torcida era tão grande quanto a dos dias de jogo oficial. Muitos garotos passaram nas mãos dos mestres José Rossi e Zequinha, subindo para a equipe principal. Antes mesmo que a televisão começasse a promover gincanas para ver quantas pessoas cabiam num Volkswagen, essa modalidade já era praticada por todos os garotos do mirim do Aliança. Quando, aos domingos de manhã, partiam para algum jogo fora de São Bernardo, iam os 15 dentro de um fusquinha, mais motorista e técnico.

A FUSÃO

Em 1981, após grandes campanhas, o Aliança chama a atenção de um clube tradicionalíssimo de São Bernardo, o Esporte Clube São Bernardo que estava afastado do futebol profissional desde a década de 60. Após algumas reuniões entre as diretorias, em 15 de dezembro de 1981 o Conselho Deliberativo do Aliança aceita ser "absorvido" pelo ECSB. Como o Aliança estava na Divisão de Acesso o ECSB assume sua vaga. Com a fusão o ECSB acrescenta a cor azul em seu uniforme ficando então tricolor, e em seu símbolo é acrescentado uma aliança azul em cima. Com o elenco do Aliança e a estrutura do São Bernardo, o previsto aconteceu, o São Bernardo continuou com as ótimas campanhas do Aliança chegando inclusive à ser Vice-Campeão em 1983 e 3º Colocado em 1986. Mas após grandes problemas na diretoria do clube o time conhece uma fase negra em sua história, com vários descensos nas divisões paulista. Após esses anos de insucesso, o Esporte Clube São Bernardo retorna seus uniformes e seu escudo tradicional e põem fim de vez ao que sobrou do Aliança.

Ídolos

Qualquer admirador do futebol, e não precisa ser dos fanáticos, tem um ou alguns jogadores que são uma marca indelével na memória, aquele ídolo que, na citação de um fato, nunca fica sem nome, destacando-se da massa de recordações que vão se misturando e se apagando com o tempo. Para o aliancista, não precisa nem perguntar. Hoje, e daqui a 10 anos, os maiores jogadores do clube foram e sempre serão Perú e Baitaca. Dupla de área infernal, jogando como se fosse por telepatia, terror das defesas inimigas ; ambos já jogavam juntos há alguns anos quando os diretores do Aliança foram buscá-los em 1973, na equipe do Matarazzo. Na realidade, estavam apenas de olho em Baitaca, de quem já conheciam do Galo. Mas ao vê-los jogar juntos, a decisão de trazer ambos foi imediata. Baitaca chegou a disputar algumas boas partidas pelo Aliança, antes que Perú. Conquistou imediatamente a atenção e a confiança da torcida. Já Perú (cujo nome é Daniel Perez Ramon) não foi bem em suas primeiras apresentações, chegando a ser vaiado pela torcida. Mas bastour engrenar com o colega que, que em questão de dias, já eram assunto diário nas rodas de torcedores. Perú, considerado como o maior goleador que o time já TVE, lembra-se de um de seus jogos mais emocionantes, o da final do Super-Galo, contra o Ressaca, time pelo qual chegou a disputar muitas partidas. A dois minutos do final, uma bola foi lançada na área. Dividiu com o beque, ganhou a jogada e na saída do goleiro, na altura da marca do pênalti, tocou por baixo do arqueiro. Aliança 1 x 0, a dois minutos do final. Campeão do Super-Galo. Mas a consagração definitiva dos dois craques viria na semifinal da Intermediária de 1976, contra o Barretos. O primeiro tempo acabou com o Aliança em desvantagem por dois gols. Para o segundo, tem noite inspiradíssima, Perú e Baitava infernizaram a defesa adversária virando o jogo em 4 x 2, dois gols de cada um. Equipe amiga. A admiração pelo futebol desses dois verdadeiros ídolos não se restringia apenas às arquibancadas. Seus companheiros de equipe também se recordam que, mesmo sendo as estrelas incontestáveis da equipe, nenhum deles impunha qualuqer opinião e nem agiam como donos do time. Didi, outro grande craque do Aliança, capitão do time de 1974 ate o primeiro ano de profissional, lembra que o ambiente dentro do Aliança era espetacular. Os jogadores eram muito amigos. Não havia “igrejinhas” e quando um tinha de gritar com o outro, gritava mesmo, mas se sabia que o intuito era sempre um só: a vitória.

Participações em estaduais

  • Segunda Divisão (atual A2) = 6 (seis)

- 1976 - 1977 - 1978 - 1979 - 1980 - 1981

Títulos

Amador

  • Campeão Juvenil de Futebol Amador de São Bernardo - 1971
  • Bi-Campeão Juvenil de Futebol Amador de São Bernardo - 1972
  • Vice-Campeão Estadual Categoria Dentão - 1973
  • Vice-Campeão Juvenil de Futebol Amador de São Bernardo - 1974
  • Vice-Campeão Estadual Categoria Júniors - 1980
  • Campeão Invicto Copa Arizona Fase Regional
  • Vice-Campeão Amador de São Bernardo - 1972
  • Campeão de Futebol Amador de São Bernardo - 1973
  • Campeão Invicto da Taça São Bernardo - 1973
  • Bi-Campeão Invicto de Futebol Amador de São Bernardo - 1974
  • Bi-Campeão da Taça São Bernardo - 1974
  • Vice-Campeão Amador de São Bernardo - 1975
  • Campeão Invicto Desafio ao Galo e Super Galo

Profissional

Torcida

Todo mundo, em São Bernardo, já foi torcedor do Aliança. Existiram os fanáticos e existiam aqueles que torciam pelo clube e pelo fato do mesmo ter defendido o nome da cidade, variando o grau de entusiasmo entre um e outro. Mas, de um modo geral, por uma questão de bairrismo, a unanimidade se formava. Mas entre todos estes torcedores existem aqueles que contribuíram com garra e emoção para que o Aliança chegasse onde chegou. Ao lado de torcedores anônimos, que são tão abnegados como aqueles que se destacam de maneira especial, surgem os mais aliancistas, os mais “roxos”. Em seus treze anos de existência, o clube possuia uma torcedora símbolo. Ela acompanha os jogos do Aliança desde que o pessoal de Vila Marisa, no Rudge Ramos, montou um timinho e partiu para a história da cidade.

LOUCURA TOTAL. Terezinha Molina Simão, chamada carinhosamente por “dona Terezinha”, era uma pessoa que se tornara legendária. Funcionária da Câmara Municipal, ela explica que começou a assistir os jogos do Aliança ainda quando o time não tinha nem camisa, “essas cores maravilhosas”. Como todo aliancista, ela não pode nem ouvir falar em Santo André F. C., “aquele time encardido. Tenho a maior loucura de ganhar do Santo André, aqueles ceboleiros”. Simpática, bem falante, voz macia, dona Terezinha contra que viveu um dos períodos mais emocionantes de sua vida na época em que o time, ainda no amadorismo, passava por sua melhor fase, disputando o “Desafio ao Galo”. Ela não perdia um jogo, estava em todas. “Eu ia lá para o campo do CMTC e até brigava com os outros torcedores, como aconteceu á pouco tempo, depois de um empate (1 x 1) frente ao Paulista de Jundiaí, em pleno Baetão, empate cedido no último minuto. Um cara começou a queimar faixas e a insultar os jogadores, gozando a gente. Olhei prum lado, pro outro, vi um pedaço de pau e mandei ver no peito dele. Meu marido perguntou se eu tinha ficado louca”.

15 DIAS DE CAMA. Dona Terezinha não mede esforços para acompanhar o time de sua devoção, mesmo que isso lhe cause problemas físicos, como aconteceu em 1976: o Aliança perdeu a chance de subir para a Especial no último jogo. Foi contra o XV de Jaú, em Campinas.Uma partida na memória dos aliancistas. “Foi uma loucura. Um jogo que não podíamos perder. O Baitaca deitando e rolando e perdendo gols. O Aliança tinha chance de golear e perdeu de dois a zero. Fiquei quinze dias de cama, num nervosismo que não me agüentava”. Apesar de fanática, ela sabe reconhecer quando o time não vai bem. Um exemplo disso é a análise clara que ela faz da derrota por 4 x 2 frente ao São José, ano passado, ficando o Aliança novamente em segundo lugar. “O São José merecia ganhar. Não foi marmelada, eles entraram para ganhar e foram uns adversários e tanto”.

DOIS AMORES. Aliancista roxa, ela se confessa corintiana roxa também, e explica que isso não lhe causa problemas. Quando o Aliança foi no Parque São Jorge jogar contra o alvinegro, ela estava lá, com a bandeira do Aliança, fazendo a maior festa, irritando os torcedores adversários que, em certo momento, ameaçaram atacá-la. “Meu marido ficou dizendo que eu estava louca, que eles iam me matar. Comprei um chapeuzinho com o símbolo do Corinthians, pus na cabeça e eles não me incomodaram mais”. Mas, no fundo do coração, ela diz que entre os dois, prefere o Aliança. “Eu às vezes até choro de saudades do tempo do Super-Galo, e o meu maior sonho é rever todos aqueles jogadores memoráveis, com Perú e Baitaca deitando e rolando”. No dia sete de setembro de 1981 ela entregou um troféu ao centroavante Carlinhos, artilheiro do time neste ano. “Ele sabe que eu não gosto dele, mas é artilheiro e por isso merece a homenagem”. Terezinha compra esses troféus (é o terceiro que entrega) com dinheiro do próprio bolso e porque quer. “É uma forma de fazer minha festa para eles. O primeiro eu entreguei para o Antonio Carlos e o outro foi pro China, que o levou para Portugal”.

MAIOR ALEGRIA. Ela diz viver esperando os dias de jogo do Aliança. “Tenho dez filhos, cinco netos. Mas meu maior amor é o Aliança. Um dos meus filhos quase nasceu em campo, o maior sufoco”.

  Torcedora da TAI (Torcida Aliancista Independente), Dona Terezinha comemorou os doze anos do clube com muita festa, convidou todos os jogadores. “Esse time é a minha maior alegria”.

OUTRO SÍMBOLO. Existem muitos outros torcedores que poderiam ser destacados como exemplos de amor e garra, como o Ceará, da Discoteca Merci, como o pai do jogador Perú, que não perdeu um jogo, já velhinho, fosse onde fosse. Mas aqueles torcedores mais antigos certamente se lembrarão de Bidu, cujo nome certo poucos conhecem. Negro, forte e alto, uma grande pessoa, não perdia um jogo do time e, sem dinheiro como sempre se encontrava, ia a pé do Rudge Ramos até o Baetão para vibrar com seu time. Bastava o Aliança marcar um gol que ele comemorava todo o tempo, mesmo que o adversário virasse o jogo. Ao final da partida, sob a influência do álcool, ao saber do resultado final, chorava desesperadamente, como se tivesse perdido um ente querido. Bidu morreu numa aposta idiota. Já completamente embriagado, apostou que conseguiria beber mais uma garrafa de pinga. Não conseguiu.

AS TORCIDAS. O clube contou com três torcidas uniformizadas. A mais organizada, que obteve maior número de associados e um bloco carnavalesco estruturado, era a Torcida Aliancista Independente, a TAI, fundada em 11 de setembro de 1980, por Arnaldo Alves Barreto, Cláudio Pereira Dias e Ivan dos Santos. Havia também a Torcida Unidos do Baetão, fundada em 29 de abril de 1977, exatamente para incentivar o time, que passava por uma má fase técnica. Seu fundador é o serralheiro Luis Carlos de Barros, e chegou a contar com cerca de 380 sócios. E a mais nova das torcidas organizadas, fundada em agosto de 1981, a Torcida Uniformizada do Aliança (TUA), fundada por um grupo de jovens, liderados por Osvaldo Negrini Fr., Roseli Aparecida dos Santos e Henrique Modeli.

Ligações Externas

Bandeira de BrasilSoccer icon Este artigo sobre clubes brasileiros de futebol é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.