Final da Liga dos Campeões da UEFA de 2005–06
Evento | Liga dos Campeões da UEFA de 2005-06 | ||||||
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Data | 17 de maio de 2006 | ||||||
Local | Stade de France, ![]() | ||||||
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A Final da Liga dos Campeões da UEFA de 2005-06 foi disputada no Stade de France, em Paris, no dia 17 de maio de 2006, uma Quarta. Em campo, estavam decidindo o título as equipes de Barcelona, da Espanha, e Arsenal, da Inglaterra.
Para chegar até a decisão, cada clube jogou um total de 12 partidas, o Barcelona foi o campeão do seu grupo e até a final, eliminou Chelsea, da Inglaterra, Benfica, de Portugal e Milan, da Italia. Já o Arsenal, também venceu o seu grupo, e até a final, eliminou o Real Madrid, da Espanha, a Juventus, da Italia, e, nas semi, eliminou outro Espanhol, o Villarreal, respectivamente.
O goleiro Lehmann, do Arsenal, foi expulso logo no começo do jogo, sendo assim, o Arsenal jogaria praticamente toda aquela final com um jogador a menos.
Resumo da partida[editar | editar código-fonte]
O Barcelona foi a campo jogando num esquema 4-3-3, com Mark van Bommel e Edmilson se alinhando a Deco no meio-de-campo. Lionel Messi estava machucado e ainda muito jovem, o argentino sequer ficou no banco de reservas. O setor de ataque era comandado por Ronaldinho e Samuel Eto'o, ao passo que o sueco Henrik Larsson entraria em campo durante o segundo tempo para fazer a sua última partida pela equipe catalã.
O Arsenal foi a campo jogando num esquema 4-5-1, com Emmanuel Eboué substituindo Lauren, e Ashley Cole na lateral-esquerda, algo raro, pois naquela temporada, ele perdeu muitas partidas devido a lesão. O meio-de-campo tinha Gilberto Silva como volante e Cesc Fàbregas como principal armador. Thierry Henry foi a campo como único atacante, enquanto Fredrik Ljungberg buscava jogo pelas alas.

Como as cores das camisas de ambos os times eram parecidas naquela temporada, o Arsenal foi a campo de amarelo, enquanto o Barcelona usava seu tradicional uniforme. O Arsenal dominou nos primeiros minutos de jogo, graças as investidas de Henry, mas Valdés mostrava-se em boa forma. Agora era o Barcelona quem atacava, comandado por Ronaldinho. Aos 18 minutos de jogo, o goleiro Jens Lehmann se tornou o primeiro jogador a ser expulso numa final da Liga dos Campeões, após uma interceptação violenta numa arrancada de Samuel Eto'o. A expulsão obrigou o treinador Arsène Wenger a retirar um jogador de linha, e Robert Pirés saiu para dar lugar ao goleiro reserva, Manuel Almunia. O gol que abriu o placar saiu nos últimos minutos da primeira etapa, mais precisamente aos 37 minutos, quando Sol Campbell escorou de cabeça num cruzamento de Henry. O Arsenal manteve a vantagem até o intervalo, e parecia apto a manter tal vantagem e até aumentá-la durante o segundo tempo.
Após o intervalo, o treinador Frank Rijkaard optou por substituir Edmilson, que havia se recuperado recentemente de lesão, e colocou Andrés Iniesta. Os primeiros minutos do segundo tempo não mostraram chances claras de gol, e aos 61 minutos Mark van Bommel saiu de campo para dar lugar ao sueco Henrik Larsson, como já foi citado. Dez minutos depois, Oleguer foi substituído pelo brasileiro Belletti. A reação do Barcelona demorou, mas aconteceu de forma muito rápida. Poucos minutos depois, aos 76, Eto'o faz jogada pela esquerda e finalizou com extrema precisão, empatando o jogo. Apenas cinco minutos depois, Belletti, que havia entrado há pouco tempo, faz tabela com Larsson e marcou o gol da virada. Não houve mais gols, e o jogo terminou em 2-1 para o Barcelona, que sagrou-se bi-campeão europeu, chegando assim ao apogeu da geração de Ronaldinho, Eto'o e companhia.

Detalhes da partida[editar | editar código-fonte]
17 de maio de 2006 | Barcelona ![]() |
2 – 1 | ![]() |
Stade de France, Paris |
20:45 (UTC+2) |
Eto'o ![]() Belletti ![]() |
Campbell ![]() |
Público: 79 500 Árbitro: ![]() |
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Homem do Jogo: Assistentes: Quarto árbitro: |