Olaria (Rio de Janeiro): diferenças entre revisões
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Seu IDH, no ano 2000, era de 0,853, o 52º melhor da cidade do Rio de Janeiro.<ref>[http://www.armazemdedados.rio.rj.gov.br/arquivos/1172_%C3%ADndice%20de%20desenvolvimento%20humano%20municipal%20(idh).xls Tabela 1172 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH), por ordem de IDH, segundo os bairros ou grupo de bairros - 2000]</ref> |
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Mas, as olarias primitivas prosseguiam no progresso tornando-se potências econômicas que caracterizavam o bairro. Destacamos a mais importante fábrica que foi construída na Estrada da Penha, mais tarde denominada Democráticos, e hoje Rua Uranos. Outra importante cerâmica, também na Rua Uranos, foi a da firma de Bernardo de Mello e Custódio Ornellas, conforme citação de Jorge Raed, de família pioneira de Olaria e estudioso da história do bairro e de Olaria. |
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⚫ | Tal era à época, a movimentação da indústria de artefatos de barro, produzindo os mais simples produtos, empregando rudimentares maquinarias e usando seus fornos de lenha em grande consumo, daí surgindo à linha do trem, próximo a estação, um espaço para descarga nesta linha de grande material para queima; hoje, nem vestígio comprova o passado. |
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A construção da [[Avenida Brasil (Rio de Janeiro)|Avenida Brasil]], durante a administração do Prefeito [[Henrique Dodsworth]], determinou a integração definitiva do bairro de Olaria à cidade, sendo que esse traçado acabou destruindo importantes vestígios da história pré existente do bairro. |
A construção da [[Avenida Brasil (Rio de Janeiro)|Avenida Brasil]], durante a administração do Prefeito [[Henrique Dodsworth]], determinou a integração definitiva do bairro de Olaria à cidade, sendo que esse traçado acabou destruindo importantes vestígios da história pré existente do bairro. |
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Revisão das 18h01min de 9 de abril de 2012
Olaria | |
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Bairro do Rio de Janeiro | |
Vista aérea de Olaria | |
Área | 368,98 ha (em 2003) |
Fundação | 23 de julho de 1981 |
IDH | 0,853[1](em 2000) |
Habitantes | 57 514 (em 2010)[2] |
Domicílios | 21 620 (em 2010) |
Limites | Penha, Penha Circular, Engenho da Rainha, Inhaúma, Complexo do Alemão e Ramos |
Distrito | Ramos |
Região Administrativa | X R.A.(Ramos) |
ver |
Olaria é um bairro da zona norte da cidade do Rio de Janeiro.
Seu IDH, no ano 2000, era de 0,853, o 52º melhor da cidade do Rio de Janeiro.[3]
História
A origem do nome Olaria deu-se em virtude dos senhores de engenho, que mantinham no local inúmeros desses fornos, sendo a primeira olaria construída em 1821, no século XIX, por iniciativa da família Ferreira, aproveitando a abundância de barro oriundo do Morro do Alemão, pertencente àquela época a dita família.
Com a implantação da estrada de ferro, iniciada em 1882, e a localização das primeiras paradas, sendo o caso de Olaria, Bonsucesso e Ramos. Ficou evidente que o negócio se multiplicaria. Por volta de 1886, o progresso no local foi marcado pelo apito da locomotiva de ferro, da Estrada de Ferro do Norte.
Os descendentes da família dos Rêgo, casal Francisco José e Clara, Antonio, que morreu em 1869 era solteiro e dedicado à agricultura, Joaquim engajou-se no serviço público e o outro irmão incorporou-se no Exército como voluntário, no posto de alferes, por volta da guerra do Paraguai, prosseguindo na carreira militar até o posto de Major, e na vida civil, tornou-se Delegado de Polícia, marcando sua posição na área como "Major Rego", nome consagrado até hoje, como também, de seus irmãos e outros familiares.
Mas, as olarias primitivas prosseguiam no progresso tornando-se potências econômicas que caracterizavam o bairro. Destacamos a mais importante fábrica que foi construída na Estrada da Penha, mais tarde denominada Democráticos, e hoje Rua Uranos. Outra importante cerâmica, também na Rua Uranos, foi a da firma de Bernardo de Mello e Custódio Ornellas, conforme citação de Jorge Raed, de família pioneira de Olaria e estudioso da história do bairro e de Olaria.
Tal era à época, a movimentação da indústria de artefatos de barro, produzindo os mais simples produtos, empregando rudimentares maquinarias e usando seus fornos de lenha em grande consumo, daí surgindo à linha do trem, próximo a estação, um espaço para descarga nesta linha de grande material para queima; hoje, nem vestígio comprova o passado.
A tradição manteve-se na linguagem popular: a localidade primitiva passou a ser conhecida como "Olaria", conservando-se até os nossos dias, apesar de a estação alterar seu nome para "Pedro Ernesto". Porém, a idéia não vingou, mantendo-se o primitivo e pitoresco nome do local de "Olaria".
A construção da Avenida Brasil, durante a administração do Prefeito Henrique Dodsworth, determinou a integração definitiva do bairro de Olaria à cidade, sendo que esse traçado acabou destruindo importantes vestígios da história pré existente do bairro.
O bairro é localizado na chamada Zona da Leopoldina, subúrbiona Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.
Data do Decreto de Criação: 23 de julho de 1981
Área territorial (2003): 368,98 hectares
População (2000): 62.509
Masculino (2000): 28.874
Feminino (2000): 33.635
Total de domicilios (2000): 19.469
Os limites do bairro são, aproximadamente, o Posto 11 e a Rua João Silva.
O Olaria Atlético Clube, esta localizado Rua Bariri 251 no Bairro de Olaria.
Possui um estádio de futebol com capacidade para 12.000 pessoas.
Há várias opções de templos religiosos, desde antigas e novas construções, como por exemplo a Igreja de São Geraldo e a Universal do Reino de Deus até a utilização de espaços que estavam abandonados como a Igreja de Nova Vida em olaria, Igreja de São Sebastião, São Geraldo e Nossa Senhora da Conceição.
Olaria possui um centro comercial pequeno, somente comércio "bairrista". Possui boas padarias, supermercados, pizzarias e restaurantes e outros estabelecimentos.
- A Estação de Trem de Olaria chamava-se "Pedro Ernesto".
- A Estrada Engenho da Pedra, ganhou esse nome por causa de uma Fábrica de Tijolos que existiu por muito anos atrás, era na verdade uma "Olaria", por isso o bairro ganhou o nome de Olaria.
- Conjunto Residencial do IAPC de Olaria: 1945
Por iniciativa do Governo Vargas - 2° mandato - foi construído o conjunto residencial do IAPC (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários) que representou um grande avanço em termos de solução de moradia. Possuía toda infraestrutura de um bairro de forma independente. Prefeitura, teatro, salão de baile e festas, escola, jardim de infância, posto de saúde, cooperativa de abastecimento, leiteria, lavanderia, casa de força, residência do administrador e 83 blocos residenciais cercados de jardins e com policiamento próprio e uma linda praça central contornando o mastro da bandeira. Além disso, possuía quadra polivalente e play-ground.