Olaria (Rio de Janeiro): diferenças entre revisões

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'''Olaria''' é um bairro da zona norte da cidade do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]].
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== História ==
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Mas, as olarias primitivas prosseguiam no progresso tornando-se potências econômicas que caracterizavam o bairro. Destacamos a mais importante fábrica que foi construída na Estrada da Penha, mais tarde denominada Democráticos, e hoje Rua Uranos. Outra importante cerâmica, também na Rua Uranos, foi a da firma de Bernardo de Mello e Custódio Ornellas, conforme citação de Jorge Raed, de família pioneira de Olaria e estudioso da história do bairro e de Olaria.
Mas, as olarias primitivas prosseguiam no progresso tornando-se potências econômicas que caracterizavam o bairro. Destacamos a mais importante fábrica que foi construída na Estrada da Penha, mais tarde denominada Democráticos, e hoje Rua Uranos. Outra importante cerâmica, também na Rua Uranos, foi a da firma de Bernardo de Mello e Custódio Ornellas, conforme citação de Jorge Raed, de família pioneira de Olaria e estudioso da história do bairro e de Olaria.

Tal era à época, a movimentação da indústria de artefatos de barro, produzindo os mais simples produtos, empregando rudimentares maquinarias e usando seus fornos de lenha em grande consumo, daí surgindo à linha do trem, próximo a estação, um espaço para descarga nesta linha de grande material para queima; hoje, nem vestígio comprova o passado.

A tradição manteve-se na linguagem popular: a localidade primitiva passou a ser conhecida como "Olaria", conservando-se até os nossos dias, apesar de a estação alterar seu nome para "Pedro Ernesto". Porém, a idéia não vingou, mantendo-se o primitivo e pitoresco nome do local de "Olaria".
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Tal era à época, a movimentação da indústria de artefatos de barro, produzindo os mais simples produtos, empregando rudimentares maquinarias e usando seus fornos de lenha em grande consumo, daí surgindo à linha do trem, próximo a estação, um espaço para descarga nesta linha de grande material para queima; hoje, nem vestígio comprova o passado.

A tradição manteve-se na linguagem popular: a localidade primitiva passou a ser conhecida como "Olaria", conservando-se até os nossos dias, apesar de a estação alterar seu nome para "Pedro Ernesto". Porém, a idéia não vingou, mantendo-se o primitivo e pitoresco nome do local de "Olaria".

A construção da [[Avenida Brasil (Rio de Janeiro)|Avenida Brasil]], durante a administração do Prefeito [[Henrique Dodsworth]], determinou a integração definitiva do bairro de Olaria à cidade, sendo que esse traçado acabou destruindo importantes vestígios da história pré existente do bairro.
A construção da [[Avenida Brasil (Rio de Janeiro)|Avenida Brasil]], durante a administração do Prefeito [[Henrique Dodsworth]], determinou a integração definitiva do bairro de Olaria à cidade, sendo que esse traçado acabou destruindo importantes vestígios da história pré existente do bairro.



Revisão das 18h01min de 9 de abril de 2012

Olaria
Bairro do Rio de Janeiro
Vista aérea de Olaria
Área 368,98 ha (em 2003)
Fundação 23 de julho de 1981
IDH 0,853[1](em 2000)
Habitantes 57 514 (em 2010)[2]
Domicílios 21 620 (em 2010)
Limites Penha, Penha Circular,
Engenho da Rainha, Inhaúma,
Complexo do Alemão e Ramos
Distrito Ramos
Região Administrativa X R.A.(Ramos)
Mapa

Olaria é um bairro da zona norte da cidade do Rio de Janeiro.

Seu IDH, no ano 2000, era de 0,853, o 52º melhor da cidade do Rio de Janeiro.[3]

História

A origem do nome Olaria deu-se em virtude dos senhores de engenho, que mantinham no local inúmeros desses fornos, sendo a primeira olaria construída em 1821, no século XIX, por iniciativa da família Ferreira, aproveitando a abundância de barro oriundo do Morro do Alemão, pertencente àquela época a dita família.

Com a implantação da estrada de ferro, iniciada em 1882, e a localização das primeiras paradas, sendo o caso de Olaria, Bonsucesso e Ramos. Ficou evidente que o negócio se multiplicaria. Por volta de 1886, o progresso no local foi marcado pelo apito da locomotiva de ferro, da Estrada de Ferro do Norte.

Os descendentes da família dos Rêgo, casal Francisco José e Clara, Antonio, que morreu em 1869 era solteiro e dedicado à agricultura, Joaquim engajou-se no serviço público e o outro irmão incorporou-se no Exército como voluntário, no posto de alferes, por volta da guerra do Paraguai, prosseguindo na carreira militar até o posto de Major, e na vida civil, tornou-se Delegado de Polícia, marcando sua posição na área como "Major Rego", nome consagrado até hoje, como também, de seus irmãos e outros familiares.

Mas, as olarias primitivas prosseguiam no progresso tornando-se potências econômicas que caracterizavam o bairro. Destacamos a mais importante fábrica que foi construída na Estrada da Penha, mais tarde denominada Democráticos, e hoje Rua Uranos. Outra importante cerâmica, também na Rua Uranos, foi a da firma de Bernardo de Mello e Custódio Ornellas, conforme citação de Jorge Raed, de família pioneira de Olaria e estudioso da história do bairro e de Olaria.

Tal era à época, a movimentação da indústria de artefatos de barro, produzindo os mais simples produtos, empregando rudimentares maquinarias e usando seus fornos de lenha em grande consumo, daí surgindo à linha do trem, próximo a estação, um espaço para descarga nesta linha de grande material para queima; hoje, nem vestígio comprova o passado.

A tradição manteve-se na linguagem popular: a localidade primitiva passou a ser conhecida como "Olaria", conservando-se até os nossos dias, apesar de a estação alterar seu nome para "Pedro Ernesto". Porém, a idéia não vingou, mantendo-se o primitivo e pitoresco nome do local de "Olaria".

Rua Bariri, em Olaria
Estádio do Olaria Atlético Clube ("Alçapão" da Rua Bariri).
Fachada da Sede do Olaria A.C.
Fórum da Comarca da Leopoldina.

A construção da Avenida Brasil, durante a administração do Prefeito Henrique Dodsworth, determinou a integração definitiva do bairro de Olaria à cidade, sendo que esse traçado acabou destruindo importantes vestígios da história pré existente do bairro.

O bairro é localizado na chamada Zona da Leopoldina, subúrbiona Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.

Data do Decreto de Criação: 23 de julho de 1981

Área territorial (2003): 368,98 hectares

População (2000): 62.509

Masculino (2000): 28.874

Feminino (2000): 33.635

Total de domicilios (2000): 19.469

Os limites do bairro são, aproximadamente, o Posto 11 e a Rua João Silva.

O Olaria Atlético Clube, esta localizado Rua Bariri 251 no Bairro de Olaria.

Possui um estádio de futebol com capacidade para 12.000 pessoas.

Há várias opções de templos religiosos, desde antigas e novas construções, como por exemplo a Igreja de São Geraldo e a Universal do Reino de Deus até a utilização de espaços que estavam abandonados como a Igreja de Nova Vida em olaria, Igreja de São Sebastião, São Geraldo e Nossa Senhora da Conceição.

Olaria possui um centro comercial pequeno, somente comércio "bairrista". Possui boas padarias, supermercados, pizzarias e restaurantes e outros estabelecimentos.

  • A Estação de Trem de Olaria chamava-se "Pedro Ernesto".
  • A Estrada Engenho da Pedra, ganhou esse nome por causa de uma Fábrica de Tijolos que existiu por muito anos atrás, era na verdade uma "Olaria", por isso o bairro ganhou o nome de Olaria.
  • Conjunto Residencial do IAPC de Olaria: 1945

Por iniciativa do Governo Vargas - 2° mandato - foi construído o conjunto residencial do IAPC (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários) que representou um grande avanço em termos de solução de moradia. Possuía toda infraestrutura de um bairro de forma independente. Prefeitura, teatro, salão de baile e festas, escola, jardim de infância, posto de saúde, cooperativa de abastecimento, leiteria, lavanderia, casa de força, residência do administrador e 83 blocos residenciais cercados de jardins e com policiamento próprio e uma linda praça central contornando o mastro da bandeira. Além disso, possuía quadra polivalente e play-ground.

Referências