Cachorro-do-mato-de-orelhas-curtas
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[1] Cachorro-do-mato-de-orelhas-curtas | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Quase ameaçada (IUCN 3.1) | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Atelocynus microtis Sclater, 1883 | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
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O cachorro-do-mato-de-orelhas-curtas (nome científico: Atelocynus microtis) ou raposa-de-orelhas-pequenas, é um mamífero da família Canidae que ocorre em parte da América-do-sul.[2] Pouco se sabe sobre esta rara espécie, seus hábitos e distribuição, por ser muito difícil de ser avistada.[3]
Duas subespécies são conhecidas:[4]
- Atelocynus microtis microtis
- Atelocynus microtis sclateri
Caracterização
[editar | editar código-fonte]Mede aproximadamente 35 cm de altura e entre 42 a 100 cm de comprimento, pesando aproximadamente 10 kg quando adulto.[carece de fontes] Sua cauda possui 30 cm. Suas orelhas medem de 3 a 5 cm.
As fêmeas são até um terço maiores que os machos. Expectativa de vida e tempo de gestação são desconhecidos.[5]
Sua coloração comum é marrom-escuro, com tonalidades brancas mesclada, com exceção da cauda, que é de cor preta. Na parte superior das costas e da cauda, existe uma faixa escura e uma mecha de cor clara na parte inferior da base da cauda.
Distribuição e habitat
[editar | editar código-fonte]É naturalmente encontrado da Colômbia até a Bolívia e do Equador até a região norte do Brasil, passando pelo Peru. No Brasil, entretanto, registros da espécie já foram confirmados a partir de um pouco mais ao leste do Pará e no Amazonas. No nordeste há avistamentos históricos não confirmados, onde a espécie é conhecida como gaxite ou guará. Sua presença foi sugerida na Venezuela por Hershkovitz (1961), porém nunca confirmada. Várias hipóteses para esta espécie foram publicadas, indicando a presença da espécie ao longo de toda Floresta Amazônica e também nas Florestas dos Andes e em regiões de Savana.
A espécie foi registrada em uma ampla variedade de habitats de várzea, incluindo a floresta terra firme, pântanos, plantações de bambu e sucessão ao longo de rios, demonstrando enorme adaptabilidade. Registros são raros em áreas de perturbação humana como perto de cidades ou em zonas agrícolas. Não é certamente descrito que este animal seja capaz de habitar além de locais úmidos e várzeas florestais.
A provável diminuição de sua população é, em teoria, atribuída a doenças adquiridas de cães domésticos.[2] Acredita-se que sua população esteja em processo de recuperação.
Hábitos
[editar | editar código-fonte]Possui hábitos solitários e só procura um parceiro na época do acasalamento. O macho é dotado de uma glândula anal que produz uma secreção com cheiro forte que é utilizada para marcar seu território.
Evita contato humano.
Dieta
[editar | editar código-fonte]É um animal essencialmente carnívoro. Sua dieta é composta por peixes, insetos, pequenos mamíferos, anfíbios, aves, répteis e frutas.
Galeria
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Wozencraft, W.C. (2005). Wilson, D.E.; Reeder, D.M. (eds.), ed. Mammal Species of the World 3 ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 532–628. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494
- ↑ a b «Short-eared dog». canids.org. Consultado em 24 de Janeiro de 2021
- ↑ Fieweger, Emily; Giraud, Sam. «Atelocynus microtis (short-eared dog)». Animal Diversity Web (em inglês). Consultado em 24 de janeiro de 2021
- ↑ «Mammal Species of the World - Browse: microtis». www.departments.bucknell.edu. Consultado em 24 de janeiro de 2021
- ↑ «ebcc». web.archive.org. 16 de outubro de 2012. Consultado em 24 de janeiro de 2021