Críticas ao marxismo: diferenças entre revisões

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{{Marxismo}}
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As críticas ao marxismo  procederam de diversas obras literárias e visões sob perspectivas de ideologias políticas, pensadores e estudiosos do âmbito acadêmico tal como a filosofia, sociologia, economia etc.  vieram de várias ideologias políticas e disciplinas acadêmicas. Estas incluem críticas gerais sobre a falta de  consistência e contradições em suas próprias obras, como por exemplo, Ludwig Von Misses economista e filósofo austro-húngaro transcreve em seu livro ‘’O Marxismo Desmascarado’’.
'''Críticas ao marxismo''' vieram de várias [[Ideologia|ideologias políticas]] e [[disciplina]]s acadêmicas. Estas incluem críticas gerais sobre a falta de consistência interna, críticas relacionadas ao [[materialismo histórico]], a necessidade de supressão dos [[Direitos humanos|direitos individuais]], questões com a implementação do [[comunismo]] e questões econômicas como a distorção ou a ausência de sinais de [[preço]]s e incentivos reduzidos. Além disso, problemas empíricos são freqüentemente identificados.<ref name=Howard>M. C. Howard and J. E. King, 1992, A History of Marxian Economics: Volume II, 1929–1990. Princeton, NJ: Princeton Univ. Press.</ref><ref name="Popper">Popper, Karl (2002). Conjectures and Refutations: The Growth of Scientific Knowledge. Routledge. p. 49. ISBN 0-415-28594-1.</ref><ref name="Keynes">John Maynard Keynes. Essays in Persuasion. W. W. Norton & Company. 1991. p. 300 ISBN 978-0-393-00190-7.</ref>


Além dessas , vale ressaltar , críticas relacionadas ao materialismo histórico, a necessidade de supressão dos direitos individuais como o direito a privacidade ou o de imagem tendo como um exemplar a atual China em que seus cidadãos são monitorados a todo momomento dentro do chamado ‘’sistema de crédito social” vigiando através de reconhecimento facial (entre outros meios) toda sociedade e seus atos, cenário este retratado em ficção no romance clássico de George Orwell, 1984, em que os cidadãos estão sempre sob vigilância de uma entidade chamada de "o grande irmão" leitura essa que por sua vez foi banida pelo governo comunista chinês.              
A principal crítica feita ao [[marxismo]] na atualidade alega que este possui caráter [[Simplismo|simplista]], seja na organização da sociedade em classes ([[capitalista]] e [[proletariado]]),<ref>{{Citar livro|sobrenome=Lawrence H.|nome=Simon|título=Selected Writings/Karl Marx|editor=Hackett Publishing Company, Inc|local=Indianapolis|publicação=1994|páginas=xxxiv|isbn=978-0872202184}}</ref> seja nas diversas interpretações que [[Marx]] faz da interrelação direta entre os fatores sociais de consciência (como [[cultura]], [[religião]] e [[política]]) e os da [[economia]].<ref name=preface>{{citar livro|último =Marx |primeiro =Karl |autorlink =Karl Marx |título=Preface to a Critique of Political Economy
|publicado=The Electric Book Company |data=2001 |local=London |páginas= 7–8}}</ref>


  Podemos verificar também questões com a implementação do comunismo e seu caráter revolucionário extremamente bruto que ceifou as vidas daqueles que se submeteram a esse regime, bem expressa na fala de V. I. Lenin “somos favoráveis ao terror organizado - isto deve ser admitido e questões econômicas  econômicas diversas e abordadas por inúmeros especialistas da área que comprovam o fracasso do regime proposto pelo marxismo possuindo países estagnados no tempo como a Venezuela, e outras questões como a distorção ou a ausência de sinais de preços e incentivos reduzidos. Além disso, problemas empíricos são freqüentemente identificados.
Segundo alguns destes críticos, as razões de caráter econômico também são insuficientes para explicar fenômenos modernos como a busca do homem pelo ''[[status]],'' ainda que este não venha a representar qualquer vantagem econômica, ou o crescimento da ''cultura das [[celebridade]]s''. Também depõem contra as ideias de [[Karl Marx]] o resultado histórico dos diversos regimes que foram influenciados pelo ideário político-ideológico do Marxismo, como a [[União das Repúblicas Socialistas Soviéticas|União Soviética]], o regime [[Fidel Castro|castrista]] de [[Cuba]] e as chamadas "repúblicas vermelhas" do [[Ásia|Sudeste Asiático]].<ref>Besançon, Alain; ''A infelicidade do século: sobre o comunismo, o nazismo e a unicidade de Shoah''. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.</ref><ref>Koba the Dread - Laghter and the Twenty Million" - Vintage - 2002 - p.85-86</ref><ref>Courtois, Stéphane [et al.]; ''O Livro Negro do Comunismo: crimes, terror e repressão''. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.</ref><ref>Courtois, Stéphane [et al.]; ''Cortar o mal pela raiz!: história e memória do comunismo na Europa''. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.</ref>

A principal crítica feita ao marxismo na atualidade alega que este possui caráter simplista, seja na organização da sociedade em classes (capitalista e proletariado), seja nas diversas interpretações que Marx faz da interrelação direta entre os fatores sociais de consciência (como cultura, religião e política) e os da economia  pois como apontado por Edmund Burke, filosofo e teórico político, em seu livro “defesa da sociedade natural“ existe uma certa  pretensão de expressar como a sociedade se organiza pois tudo é extremamente complexo e influencia todas as coisas ao redor de forma que não se deve ter a presunção de rotular a sociedade em dois extremos.

Segundo alguns destes críticos, as razões de caráter econômico também são insuficientes para explicar fenômenos modernos como a busca do homem pelo status, ainda que este não venha a representar qualquer vantagem econômica, ou o crescimento da cultura das celebridades. Também depõem contra as ideias de Karl Marx o resultado histórico dos diversos regimes que foram influenciados pelo ideário político-ideológico do Marxismo, como a União Soviética, o regime castrista de Cuba e as chamadas "repúblicas vermelhas" do Sudeste Asiático.


== Críticas gerais ==
== Críticas gerais ==
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== Supressão de direitos individuais ==
== Supressão de direitos individuais ==


Alguns teóricos liberais argumentam que qualquer redistribuição de propriedade é uma forma de coerção.Vários economistas argumentaram que um estado socialista, por sua própria natureza, corroeria os direitos de seus cidadãos. O economista americano Milton Friedman argumentou que, no socialismo, a ausência de uma economia de mercado livre,onde o agente econômico possui direitos de livre concorrência,  levaria inevitavelmente a um regime político autoritário. A visão de Friedman também foi compartilhada por Friedrich Hayek, que ambos acreditavam que o capitalismo é uma pré-condição para a liberdade florescer em um Estado-nação.
Alguns teóricos liberais argumentam que qualquer redistribuição de [[propriedade]] é uma forma de coerção.<ref>{{citar livro|autor =Ludwig Von Mises|título=''Human Action: A Treatise on Economics''|publicado=Martino Fine Books|ano=2012|ISBN=9781441745606}}</ref>


O alemão Karl Marx, dizia que o capitalismo não poderia coexistir em um mundo onde já estivesse plantado o sistema econômico comunista. O que fez com que diversos pensadores e economistas refutassem essa ideia.
Vários economistas argumentaram que um [[estado socialista]], por sua própria natureza, corroeria os direitos de seus cidadãos. O economista americano [[Milton Friedman]] argumentou que, no socialismo, a ausência de uma economia de [[mercado livre]] levaria inevitavelmente a um regime político [[autoritário]]. A visão de Friedman também foi compartilhada por [[Friedrich Hayek]], que ambos acreditavam que o capitalismo é uma pré-condição para a liberdade florescer em um [[Estado-nação]].<ref>{{citar livro|autor=Friedrich Hayek|titulo=The Road to Serfdom|editora=University Of Chicago Press|ano=1944|ISBN=0-226-32061-8}}</ref><ref>{{citar livro|autor =Bellamy, Richard|título=The Cambridge History of Twentieth-Century Political Thought|publicado=Cambridge University Press|ano=2003|isbn=0-521-56354-2|página=60}}</ref>

Milkhail Bakunin, <ref>{{citar web |ultimo=Martins |primeiro=Maurício |url=https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cemarx/article/download/10818/6080/ |titulo=Socialismo e liberdades individuais: repensando uma antiga oposição}}</ref> teórico político e revolucionário anarquista, acreditava que os regimes marxistas levariam o controle despótico da população por uma nova e menos populosa aristocracia. O capitalismo nessa visão proclamava-se individualista e organizava-se coletivamente para evoluir aos poucos, dependendo de seus objetivos. Diferentemente, o socialismo garantia aos trabalhadores uma individualidade maior do que aquela que agora alcançam.

Outra crítica recorrente é a de afirmação que o projeto socialista não oferece espaço para uma livre afirmação das individualidades. Segundo tal crítica, haveria uma tendência homogenizadora no pensamento de Marx que, em nome da postulação de uma igualdade entre os sujeitos, findaria por sacrificar irremediavelmente a liberdade deles.
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== Implementação do comunismo ==
== Implementação do comunismo ==
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{{Citação3|''As advertências de Bakunin sobre a burocracia vermelha que instituiria o pior de todos os governos despóticos vieram muito antes de ''[[Lênin]]'' e foram dirigidas contra os seguidores de Marx. Havia, na verdade, seguidores de muitos tipos; ''[[Anton Pannekoek]], [[Rosa Luxemburgo]], [[Paul Mattick]]'' e outros, e eles estavam muito longe de Lênin, e suas opiniões frequentemente convergem com elementos do ''[[anarcossindicalismo]].'' Korsh e outros, de fato, escreveram com simpatia sobre a revolução anarquista na Espanha. Há continuidades de Marx para Lenin, mas também há continuidades para os marxistas que foram severos críticos de Lenin e do ''[[bolchevismo]].'' O trabalho de Teodor Shanin nos últimos anos sobre as atitudes posteriores de Marx em relação à revolução camponesa também é relevante aqui. [...] O início Marx vem em grande parte do ambiente em que ele viveu, e há muitas semelhanças com o pensamento do ''[[liberalismo clássico]],'' aspectos do ''[[Iluminismo]]'' e ''[[romantismo]]'' francês e alemão. Mais uma vez, não sou um estudante de Marx para reivindicar um julgamento autorizado. Minha impressão, no que vale a pena, é que Marx primitivo era muito mais uma figura do Iluminismo tardio, e que o Marx posterior era um ativista muito autoritário e um analista ''[[Críticas ao capitalismo|crítico do capitalismo]]'' que tinha pouco a dizer sobre alternativas socialistas.''<ref>{{citar web|último =Chomsky|primeiro =Noam|título=Anarquismo Marxismo Y Esperanzas Para El Futuro|publicado=Scribd|url=https://www.scribd.com/document/9784460/Anarquismo-Marxismo-Y-Esperanzas-Para-El-Futuro-Noam-Chomsky|acessodata=19 de julho de 2018}}</ref>}}
{{Citação3|''As advertências de Bakunin sobre a burocracia vermelha que instituiria o pior de todos os governos despóticos vieram muito antes de ''[[Lênin]]'' e foram dirigidas contra os seguidores de Marx. Havia, na verdade, seguidores de muitos tipos; ''[[Anton Pannekoek]], [[Rosa Luxemburgo]], [[Paul Mattick]]'' e outros, e eles estavam muito longe de Lênin, e suas opiniões frequentemente convergem com elementos do ''[[anarcossindicalismo]].'' Korsh e outros, de fato, escreveram com simpatia sobre a revolução anarquista na Espanha. Há continuidades de Marx para Lenin, mas também há continuidades para os marxistas que foram severos críticos de Lenin e do ''[[bolchevismo]].'' O trabalho de Teodor Shanin nos últimos anos sobre as atitudes posteriores de Marx em relação à revolução camponesa também é relevante aqui. [...] O início Marx vem em grande parte do ambiente em que ele viveu, e há muitas semelhanças com o pensamento do ''[[liberalismo clássico]],'' aspectos do ''[[Iluminismo]]'' e ''[[romantismo]]'' francês e alemão. Mais uma vez, não sou um estudante de Marx para reivindicar um julgamento autorizado. Minha impressão, no que vale a pena, é que Marx primitivo era muito mais uma figura do Iluminismo tardio, e que o Marx posterior era um ativista muito autoritário e um analista ''[[Críticas ao capitalismo|crítico do capitalismo]]'' que tinha pouco a dizer sobre alternativas socialistas.''<ref>{{citar web|último =Chomsky|primeiro =Noam|título=Anarquismo Marxismo Y Esperanzas Para El Futuro|publicado=Scribd|url=https://www.scribd.com/document/9784460/Anarquismo-Marxismo-Y-Esperanzas-Para-El-Futuro-Noam-Chomsky|acessodata=19 de julho de 2018}}</ref>}}
Revendo posições anteriores sobre a ideia de reformismo ontológico, o historiador marxista [[Jacob Gorender]] afirma que o proletariado é ontologicamente, em si, reformista, e descarta uma [[teleologia]] na história, em sua obra ''[[Marxismo sem utopia]]'' (1999).<ref>GORENDER, Jacob. ''Marxismo Sem Utopia.'' [[Editora Ática]], 1999. ISBN 9788508073689 Adicionado em 25 de novembro de 2015.</ref>
Revendo posições anteriores sobre a ideia de reformismo ontológico, o historiador marxista [[Jacob Gorender]] afirma que o proletariado é ontologicamente, em si, reformista, e descarta uma [[teleologia]] na história, em sua obra ''[[Marxismo sem utopia]]'' (1999).<ref>GORENDER, Jacob. ''Marxismo Sem Utopia.'' [[Editora Ática]], 1999. ISBN 9788508073689 Adicionado em 25 de novembro de 2015.</ref>

 Em relação a implementação do comunismo, diversos revolucionários tentaram se valendo através de revoltas tomar o poder para a efetuar esse regime, sendo a atual Rússia o pioneiro através da liderança de Vladimir Ilyich Ulianov (Lenin), Leon Trótski e Josef Stalin.  Após a invasão do palácio e a tomada definitiva do estado em outubro de 1917 com um futuro incerto e sem muita noção de qual ponto iria se partir foi instaurado um governo provisório que logo foi destituído também pela falta de planejamento e a falha na execução de promessas anteriormente feitas em relação a um futuro incerto e utópico, no mesmo ano os bolcheviques assumem o poder, e a partir daí medidas ainda mais radicais são escalonadamente tomadas pois como seu líder atual Lenin (que ordenou a morte de seus inimigos e outros prisioneiros) uma vez proferira “precisamos odiar. O ódio é a base do comunismo. As crianças devem ser ensinadas a odiar seus pais se eles não são comunistas”. Alguns atos que são rotulados como barbáries, dentre muitos outros, decorrem  através do estouro da guerra civil liderada pelo exército branco (queria resgatar a família real primordialmente, anteriormente defendiam a volta da monarquia russa no poder) culminou na formação do exército vermelho que tinha como regras a proibição de desertar, desistir e se recusar a lutar na guerra sob pena de fuzilamento (9 milhões de pessoas morrem nesse paredão formado e comandado por Trotsky que ficara conhecido por “Trotsky o carniceiro”) o plano de resgate a família real Russa foi fracassado entretanto, pois com a tomada de decisão do líder revolucionário Lenin foram os Romanov juntamente com seus servos todos fuzilados.

Com a morte de Lenin e o exilamento de Trotsky, Stalin toma o poder e prossegue gerando novas e até mesmo maiores atrocidades. De início na tentativa de controlar uma crise de fome Stalin ordena que parte da “elite” Russa da época detentores de 5 a 10% da riqueza sejam todos mortos (200 mil pessoas em média) e o restante do grupo dessa “elite” são presos (em média 1 milhão e 800 mil pessoas) e tem suas terras confiscadas o que gera um aumento dos níveis de produção através também do trabalho forçado. Outra medida usada por Stalin nesse experimento de melhoria, foi pressionando a Ucrânia para expandir os níveis de produção em uma medida que ampliava as cotas de produção já antes estabelecidas (e com metas altíssimas), que resultou no trágico genocídio de holodomor onde em 1933 morrem em média 8 milhões de ucranianos decorrente da fome.  Em vida durante seu governo morreram em uma estimativa de (podendo ser um número maior) 20 milhões de pessoas superando índices, a título de comparação, de outros grandes genocídios da história tal como as vítimas do holocausto da Alemanha Nazista, ainda sim podendo não superar os mortos pela ditadura comunista chinesa de Mao Tse-Tung.

Mao Tse-Tung liderou a revolução comunista da China que em suas palavras “O comunismo não é amor. É o martelo com que esmagamos nossos inimigos” seus atos dentre vários outros se configuraram na estatização das fazendas do país e promovendo o trabalho forçado (como também feito por Stalin durante a União Soviética) no programa ”Grande salto para frente” que procedeu na maior crise do país matando milhões de pessoas de fome. Mao Tse-Tung deu início então a revolução cultural chinesa para a adoção de um sistema marxista incentivava os estudantes contestarem e ridicularizarem seus professores para a transformação do sistema educacional e em 18 de junho de 1969 professores foram humilhados em públicos, alguns outros foram espancados e as mulheres estrupadas e molestadas. Eventos como esse promoveram uma cascata de suicídios. Durante seu governo em média 50 a 80 milhões de pessoas foram mortas.

Em  se tratando da implementação do comunismo temos a frase da filosofa alemã Hannah Arendt “eles (os comunistas) não precisavam refutar argumentos adversos: preferiam

== A teoria da exploração de classes ==
<ref>{{citar livro|título=KARL MARX, O Capital. Livro 1, Volume 2.|ultimo=Marx|primeiro=Karl|páginas=20-40}}</ref>Karl Marx dividia a sociedade em dois grupos, a burguesia (grupo que detinha os meios de produção e o proletariado (grupo que vendia sua força de trabalho), Marx dizia que a burguesia explorava o proletariado porque eles se apropriavam de uma parte do seu trabalho e além disso esse grupo detinha a mais valia ( diferença entre o valor final da mercadoria produzida e a soma do valor dos meios de produção e do valor do trabalho) para Marx isso é a prova de que o trabalhador nunca vai receber uma remuneração justa. O filósofo defendia que o trabalhador deveria ganhar um salário equivalente ao fruto de sua produção ou seja um salário equivalente ao valor da mercadoria.

Essa teoria foi muito discutida por diversos pensadores, um em específico se tornou um grande crítico a essa estrutura, Max Weber refutou Karl Marx dizendo que as classes não são apenas determinadas por fatores econômicos, elas podem ser estabelecidas através de prestígio social também. Além disso Weber defendia que nenhuma classe era protagonista ou antagonista porque todas se ajudavam trabalhando em conjunto, essas classes eram apenas separadas por sua influência e distribuição de poder. 

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== Economia ==
== Economia ==
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{{Principal|Economia marxiana}}
{{Principal|Economia marxiana}}


<ref>{{citar web |ultimo=Donário, Santos |primeiro=Arlindo, Ricardo |url=https://repositorio.ual.pt/bitstream/11144/3173/1/MARX.pdf |titulo=A TEORIA DE KARL MARX}}</ref>Marx analisa a economia como algo de extrema importância. Em sua visão, a humanidade se define por sua produção material formada por um grupo de detentores dos meios de produção e o outro de trabalhadores. Essa teoria é chamada de materialismo histórico, também conhecida como materialismo dialético por conta da relação de debate sobre diferentes ideais entre os níveis. Dessa forma, a história é caracterizada por uma luta de classes que sempre serão opostas.
A economia marxista tem sido criticada por várias razões. Alguns críticos apontam para a análise marxista do capitalismo, enquanto outros argumentam que o sistema econômico proposto pelo comunismo é impraticável.<ref>Shleifer, Andrei, and Robert Vishny. ''Pervasive shortages under socialism''. No. 3791. National Bureau of Economic Research, 1991.</ref><ref>Stringham, Edward Peter. "Kaldor-Hicks efficiency and the problem of central planning." (2001).</ref><ref>{{citar jornal|url=https://www.washingtonexaminer.com/millennials-open-to-socialism-are-not-living-in-the-real-world|título=Millennials open to socialism are not living in the real world|data=2017-12-11|obra=Washington Examiner|acessodata=2018-05-08|língua=en}}</ref> A [[Teoria do valor-trabalho]] é um dos textos do marxismo mais comumente criticados.<ref>{{citar jornal|url=https://marginalrevolution.com/marginalrevolution/2010/03/what-is-the-biggest-flaw-in-the-labor-theory-of-value.html|título=What is the biggest flaw in the labor theory of value? - Marginal REVOLUTION|data=2010-03-30|obra=Marginal REVOLUTION|acessodata=2018-05-08|língua=en-US}}</ref><ref>{{citar periódico|último =Becker|primeiro =Gary S.|ano=1965|título=A Theory of the Allocation of Time|periódico=The Economic Journal|publicado=Royal Economic Society|volume=75|número=299|páginas=493–517|doi=10.2307/2228949|issn=1468-0297|jstor=2228949|registro=y|via=[[JSTOR]]}}</ref><ref>{{citar jornal|url=https://www.investopedia.com/terms/l/labor-theory-of-value.asp|título=Labor Theory Of Value|último =Staff|primeiro =Investopedia|data=2010-06-24|obra=Investopedia|acessodata=2018-05-08|língua=en-US}}</ref>

O marxismo se refere ao pensamento econômico proveniente das obras de Karl Marx, concebido sob um ponto de vista sociológico. Contudo, os que aplicam seu pensamento à economia passam a o analisar sob um ponto de vista político, sendo este modelo econômico influenciado por teorias como o leninismo e o trotskismo, os quais têm sido fortemente criticados ao longo da história.

Marx ainda tece uma crítica ao capitalismo ao pontuar que este ajuda a estimular a exploração do proletariado. Ao vender sua força de trabalho, a burguesia apropria-se de uma parte desse trabalho criando uma dinâmica na qual o dono dos meios de produção aproveita-se da mais-valia produzida pelo trabalhador.

Em síntese, é pontuado que o trabalhador não recebe uma quantia equivalente à quantidade de trabalho que realiza e que exerce sua labuta, na maioria das vezes, em situações insalubres. Críticos de desse pensamento argumentam que o sistema econômico proposto pelo comunismo é baseado em falsas premissas, porque foi um modelo postulado baseado o valor da mercadoria apenas proveniente no trabalho e do tempo gasto para produzir, sendo que essas não são as únicas características a levar em consideração na fabricação de um produto. Dentre outros fatores observados estão a utilidade e o valor do produto, por exemplo. Marx ainda alega que o valor do capital é determinado pelo valor do trabalho, porém na prática o valor de um bem é baseado em quanto as pessoas estão dispostas a pagar por ele e quanto aquele produto é interessante.

Pelas razões previamente expostas, a teoria do valor-trabalho é um dos textos marxistas mais comumente reprovados.


== Reduz incentivos ==
== Reduz incentivos ==
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== Relevância ==
== Relevância ==


O marxismo tem sido criticado como irrelevante, com muitos economistas rejeitando seus princípios e suposições.<ref>{{citar livro|título=Marxism: Philosophy and Economics|último =Sowell|primeiro =Thomas|publicado=William Morrow|ano=1985|isbn=0688029639|local=|páginas=220|}}</ref><ref>Leiter, B. (2002). Marxism and the continuing irrelevance of Normative Theory.</ref><ref>{{citar jornal|url=https://newrepublic.com/article/117673/piketty-read-marx-doesnt-make-him-marx|título=Thomas Piketty Is Pulling Your Leg|último =Judis|primeiro =John B.|data=6 de maio de 2014|obra=The New Republic|acessodata=2018-05-06|língua=en-US}}</ref> Segundo [[George Stigler]], "os economistas que trabalham na tradição marxista representam uma pequena minoria de economistas modernos, e que seus escritos praticamente não têm impacto sobre o trabalho profissional da maioria dos economistas nas principais universidades de língua inglesa".<ref name="Stigler1732">{{citar periódico|último =Stigler|primeiro =George J.|autorlink =George Stigler|data=Dezembro de 1988|título=Palgrave's Dictionary of Economics|periódico=Journal of Economic Literature|publicado=American Economic Association|volume=26|páginas=1729–36|jstor=2726859|ref=harv|número=4}}</ref> [[Robert Solow]], em uma revisão da primeira edição do [[The New Palgrave: A Dictionary of Economics]], criticou por enfatizar demais a importância do marxismo na economia moderna.
O marxismo tem sido criticado como irrelevante, com muitos economistas rejeitando seus princípios e suposições. Segundo George Stigler, "os economistas que trabalham na tradição marxista representam uma pequena minoria de economistas modernos, e que seus escritos praticamente não têm impacto sobre o trabalho profissional da maioria dos economistas nas principais universidades de língua inglesa". Robert Solow, em uma revisão da primeira edição do The New Palgrave: A Dictionary of Economics, criticou por enfatizar demais a importância do marxismo na economia moderna.


Marx foi um pensador importante e influente, e o marxismo tem sido uma doutrina com influência intelectual e prática. O fato é que, no entanto, os economistas mais sérios do idioma inglês consideram a economia marxista um beco sem saída irrelevante.<ref>{{citar jornal|url=https://www.nytimes.com/1988/03/20/books/the-wide-wide-world-of-wealth.html|título=THE WIDE, WIDE WORLD OF WEALTH|último =Solow|primeiro =Robert M.|data=1988|obra=The New York Times|acessodata=2018-05-06|língua=en}}</ref>
Marx foi um pensador importante e influente, e o marxismo tem sido uma doutrina com influência intelectual e prática. O fato é que, no entanto, os economistas mais sérios do idioma inglês consideram a economia marxista um beco sem saída irrelevante.


Uma pesquisa nacionalmente representativa de professores norte-americanos em 2006 revelou que 3% deles se identificam como marxistas. A parcela sobe para 5% nas [[humanidades]] e é cerca de 18% entre os [[Ciências sociais|cientistas sociais]].<ref>Gross, Neil, and Solon Simmons. "The social and political views of American professors." ''Working Paper presented at a Harvard University Symposium on Professors and Their Politics''. 2007.</ref>
Uma pesquisa nacionalmente representativa de professores norte-americanos em 2006 revelou que 3% deles se identificam como marxistas. A parcela sobe para 5% nas humanidades e é cerca de 18% entre os cientistas sociais.


== Outros intelectuais ==
== Outros intelectuais ==
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=== Eric Voegelin ===
=== Eric Voegelin ===


[[Eric Voegelin]], em seu livro ''"Reflexões Autobiográficas"'' relata que, induzido pela onda de interesse sobre a [[Revolução Russa de 1917]], estudou ''"[[O Capital]]"'' de Marx e foi marxista entre agosto e dezembro de 1919. Porém, durante seu curso universitário, ao estudar [[disciplina]]s de [[teoria econômica]] e [[História do pensamento económico|história da teoria econômica]] aprendera o que estava errado em Marx. Voegelin afirma que Marx comete uma grave distorção ao escrever sobre Hegel. Como prova de sua afirmação cita os editores dos ''Frühschiften'' [Escritos de Juventude] de Karl Marx (Kröner, 1955), especialmente Siegfried Landshut, que dizem o seguinte sobre o estudo feito por Marx da ''"[[Filosofia do direito]]"'' de Hegel:
<ref>{{citar web |ultimo=Netto |primeiro=Miguel |url=http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2011/CdVjornada/JORNADA_EIXO_2011/ESTADO_LUTAS_SOCIAIS_E_POLITICAS_PUBLICAS/A_CONCEPCAO_DE_CLASSE_EM_WEBER_E_MARX_E_OS_DESAFIOS_CONTEMPORANEOS_DO_SINDICALISMO_BRASILEIRO.pdf |titulo=A concepção de classe em Weber e Marx e os desafios contemporanêos do sindicalismo brasileiro}}</ref>[[Eric Voegelin]], em seu livro ''"Reflexões Autobiográficas"'' relata que, induzido pela onda de interesse sobre a [[Revolução Russa de 1917]], estudou ''"[[O Capital]]"'' de Marx e foi marxista entre agosto e dezembro de 1919. Porém, durante seu curso universitário, ao estudar [[disciplina]]s de [[teoria econômica]] e [[História do pensamento económico|história da teoria econômica]] aprendera o que estava errado em Marx. Voegelin afirma que Marx comete uma grave distorção ao escrever sobre Hegel. Como prova de sua afirmação cita os editores dos ''Frühschiften'' [Escritos de Juventude] de Karl Marx (Kröner, 1955), especialmente Siegfried Landshut, que dizem o seguinte sobre o estudo feito por Marx da ''"[[Filosofia do direito]]"'' de Hegel:


{{Citação3|''Ao equivocar-se deliberadamente sobre Hegel, se nos é dado falar desta maneira, Marx transforma todos os conceitos que Hegel concebeu como predicados da ideia em anunciados sobre fatos''.}}
{{Citação3|''Ao equivocar-se deliberadamente sobre Hegel, se nos é dado falar desta maneira, Marx transforma todos os conceitos que Hegel concebeu como predicados da ideia em anunciados sobre fatos''.}}


Para Voegelin, ao equivocar-se deliberadamente sobre Hegel, Marx pretendia sustentar uma [[ideologia]] que lhe permitisse apoiar a [[violência]] contra seres humanos afetando indignação moral e, por isso, Voegelin considera Karl Marx um mistificador deliberado. Afirma que o [[charlatanismo]] de Marx reside também na terminante recusa de dialogar com o argumento etiológico de [[Aristóteles]]. Argumenta que, embora tenha recebido uma excelente formação filosófica, Marx sabia que o problema da [[etiologia]] na existência humana era central para uma filosofia do homem e que, se quisesse destruir a [[humanidade]] do homem fazendo dele um "homem socialista", Marx precisava repelir a todo custo o argumento etiológico.<ref name='voegelin'/>
<ref>{{citar web |ultimo=Bezerra |primeiro=Juliana |url=https://www.todamateria.com.br/materialismo-historico/ |titulo=Materialismo Histórico}}</ref>Para Voegelin, ao equivocar-se deliberadamente sobre Hegel, Marx pretendia sustentar uma [[ideologia]] que lhe permitisse apoiar a [[violência]] contra seres humanos afetando indignação moral e, por isso, Voegelin considera Karl Marx um mistificador deliberado. Afirma que o [[charlatanismo]] de Marx reside também na terminante recusa de dialogar com o argumento etiológico de [[Aristóteles]]. Argumenta que, embora tenha recebido uma excelente formação filosófica, Marx sabia que o problema da [[etiologia]] na existência humana era central para uma filosofia do homem e que, se quisesse destruir a [[humanidade]] do homem fazendo dele um "homem socialista", Marx precisava repelir a todo custo o argumento etiológico.<ref name='voegelin'/>


Segundo Voegelin, Marx e Engels enunciam um disparate ao iniciarem o [[Manifesto Comunista]] com a afirmação categórica de que toda a história social até o presente foi a história da [[luta de classes]]. Eles sabiam, desde o colégio, que outras lutas existiram na história, como as [[Guerras Médicas]], as conquistas de [[Alexandre, o Grande]], a [[Guerra do Peloponeso]], as [[Guerras Púnicas]] e a expansão do [[Império Romano]], as quais decididamente nada tiveram de luta de classes.<ref name='voegelin'/>
Segundo Voegelin, Marx e Engels enunciam um disparate ao iniciarem o [[Manifesto Comunista]] com a afirmação categórica de que toda a história social até o presente foi a história da [[luta de classes]]. Eles sabiam, desde o colégio, que outras lutas existiram na história, como as [[Guerras Médicas]], as conquistas de [[Alexandre, o Grande]], a [[Guerra do Peloponeso]], as [[Guerras Púnicas]] e a expansão do [[Império Romano]], as quais decididamente nada tiveram de luta de classes.<ref name='voegelin'/>
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Ainda de acordo com Merquior, Marx nunca valorizou os [[direitos civis]] e chegou a condená-los, vendo neles mero instrumento de [[Exploração (socioeconomia)|exploração de classe]]. O [[marxismo]], em especial regimes comunistas, sempre refletiu esse menosprezo pelos direitos de expressão, profissão, associação, etc.<ref name='merquior'>{{citar web|url=http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/files/anexos/28162-28172-1-PB.html|titulo=SOCIALISMO E LIBERALISMO|acessodata=25 de dezembro de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20161226055724/http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/files/anexos/28162-28172-1-PB.html|arquivodata=2016-12-26|urlmorta=yes}}</ref>
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== Contra-crítica ==
{{AP|vt=s|Antianticomunismo}}

Crítica de críticas ao marxismo são diversas. Por um lado, os marxistas têm argumentado que vários relatos falsearam metodologias marxistas por razões políticas e / ou interpretaram mal as teorias marxistas.<ref>{{citar web|url=https://www.marxist.com/marx-keynes-hayek-and-the-crisis-of-capitalism-part-one.htm|título=Marx, Keynes, Hayek and the Crisis of Capitalism}} {{citar web|url=http://www.worldsocialism.org/spgb/socialist-standard/1950s/1956/no-625-september-1956/critics-criticised-professor-popper-looks-histor|título=The Critics Criticised}} {{citar periódico|url=http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1467-9248.1981.tb01280.x/full|título=Kolakowski's Anti-Marx|periódico=Political Studies|volume=29|páginas=115–22|doi=10.1111/j.1467-9248.1981.tb01280.x|ano=2016|último1 =Miliband|primeiro1 =Ralph}} [https://www.marxist.com/in-defence-of-ltv.htm In Defence of Marx's Labour Theory of Value]</ref>

== Ver também ==
* [[Pitirim Sorokin]]


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Revisão das 02h18min de 26 de outubro de 2021

As críticas ao marxismo  procederam de diversas obras literárias e visões sob perspectivas de ideologias políticas, pensadores e estudiosos do âmbito acadêmico tal como a filosofia, sociologia, economia etc.  vieram de várias ideologias políticas e disciplinas acadêmicas. Estas incluem críticas gerais sobre a falta de  consistência e contradições em suas próprias obras, como por exemplo, Ludwig Von Misses economista e filósofo austro-húngaro transcreve em seu livro ‘’O Marxismo Desmascarado’’.

Além dessas , vale ressaltar , críticas relacionadas ao materialismo histórico, a necessidade de supressão dos direitos individuais como o direito a privacidade ou o de imagem tendo como um exemplar a atual China em que seus cidadãos são monitorados a todo momomento dentro do chamado ‘’sistema de crédito social” vigiando através de reconhecimento facial (entre outros meios) toda sociedade e seus atos, cenário este retratado em ficção no romance clássico de George Orwell, 1984, em que os cidadãos estão sempre sob vigilância de uma entidade chamada de "o grande irmão" leitura essa que por sua vez foi banida pelo governo comunista chinês.              

  Podemos verificar também questões com a implementação do comunismo e seu caráter revolucionário extremamente bruto que ceifou as vidas daqueles que se submeteram a esse regime, bem expressa na fala de V. I. Lenin “somos favoráveis ao terror organizado - isto deve ser admitido e questões econômicas  econômicas diversas e abordadas por inúmeros especialistas da área que comprovam o fracasso do regime proposto pelo marxismo possuindo países estagnados no tempo como a Venezuela, e outras questões como a distorção ou a ausência de sinais de preços e incentivos reduzidos. Além disso, problemas empíricos são freqüentemente identificados.

A principal crítica feita ao marxismo na atualidade alega que este possui caráter simplista, seja na organização da sociedade em classes (capitalista e proletariado), seja nas diversas interpretações que Marx faz da interrelação direta entre os fatores sociais de consciência (como cultura, religião e política) e os da economia  pois como apontado por Edmund Burke, filosofo e teórico político, em seu livro “defesa da sociedade natural“ existe uma certa  pretensão de expressar como a sociedade se organiza pois tudo é extremamente complexo e influencia todas as coisas ao redor de forma que não se deve ter a presunção de rotular a sociedade em dois extremos.

Segundo alguns destes críticos, as razões de caráter econômico também são insuficientes para explicar fenômenos modernos como a busca do homem pelo status, ainda que este não venha a representar qualquer vantagem econômica, ou o crescimento da cultura das celebridades. Também depõem contra as ideias de Karl Marx o resultado histórico dos diversos regimes que foram influenciados pelo ideário político-ideológico do Marxismo, como a União Soviética, o regime castrista de Cuba e as chamadas "repúblicas vermelhas" do Sudeste Asiático.

Críticas gerais

De acordo com Leszek Kołakowski, as leis da dialética na base do marxismo são fundamentalmente imperfeitas: algumas são "truísmos sem conteúdo marxista específico", outras "dogmas filosóficos que não podem ser provados por meios científicos", outras são apenas "absurdos". Algumas "leis" marxistas são vagas e podem ser interpretadas de maneira diferente, mas essas interpretações geralmente também se enquadram em uma das categorias de falhas mencionadas anteriormente.[1]

O economista Thomas Sowell escreveu em 1985:

Memorial para as vítimas do comunismo, localizado em Washington (ver: Assassinatos em massa sob regimes comunistas). A estátua representa a deusa da democracia.[3][4]

Vladimir Karpovich Dmitriev, no seu livro "Economic Essays on Value, Competition and Utility" escrito em 1898,[5] Ladislaus von Bortkiewicz em duas de suas obras escrita em 1906 e 1907[6][7] e críticos subsequentes alegaram que a 'Teoria do valor-trabalho' e a lei de Karl Marx da 'Tendência da Taxa de Lucro a Cair' são internamente inconsistentes. Em outras palavras, os críticos alegam que Marx tirou conclusões que na verdade não seguem suas premissas teóricas. Uma vez que esses erros sejam corrigidos, a conclusão de Marx de que Preço Agregado e Lucro são determinados por - e igual a - Valor Agregado e Mais-valia não se aplica mais. Este resultado põe em causa a sua teoria de que a exploração dos trabalhadores é a única fonte de lucro.[8]

Também há dúvidas de que a taxa de lucro no capitalismo tenderia a cair como Marx previu. Em 1961, Nobuo Okishio desenvolveu um teorema (o teorema de Okishio) mostrando que, se os capitalistas buscam técnicas de corte de custos e se o salário real não aumenta, a taxa de lucro deve subir.[9]

Críticos que alegam que Marx tem sido provado inconsistente incluem economistas marxistas e / ou sraffianos antigos e atuais, como Paul Sweezy,[10] Nobuo Okishio,[11] Ian Steedman,[12] John Roemer,[13] Gary Mongiovi[14] e David Laibman,[15] que propõem que a teoria marxista seja fundamentada em suas versões corretas da economia marxiana e não na forma original em que Marx apresentou e desenvolveu em O Capital.[16]

O historiador Paul Johnson escreveu: "A verdade é que mesmo a investigação mais superficial sobre o uso de evidências de Marx força a pessoa a tratar com ceticismo tudo o que ele escreveu que se baseia em dados factuais". Por exemplo, Johnson declarou: "A totalidade do capítulo VIII do livro O Capital é uma falsificação deliberada e sistemática para provar uma tese que um exame objetivo dos fatos mostrou ser insustentável".[17]

Em A Miséria do Historicismo (1936), Karl Popper discorda de Marx quanto à história ser regida por leis que, se compreendidas, podem servir para se antecipar o futuro. Segundo Popper, a história não pode obedecer a leis e a ideia de "lei histórica" é uma contradição em si mesma.[18] Já em A sociedade aberta e seus inimigos (1945), Popper afirma que o historicismo conduz necessariamente a uma sociedade "tribal" e "fechada", com total desprezo pelas liberdades individuais.[19] Popper considera Marx como "não-científico" também porque sua teoria não é passível de contestação. Uma teoria científica tem que ser falseável — caso contrário, é incluída no campo das crenças ou ideologias. Resta saber, é claro, se afirmações sobre fatos históricos, necessariamente únicos, podem ser, nos termos de Popper, falseáveis.[20]

Supressão de direitos individuais

Alguns teóricos liberais argumentam que qualquer redistribuição de propriedade é uma forma de coerção.Vários economistas argumentaram que um estado socialista, por sua própria natureza, corroeria os direitos de seus cidadãos. O economista americano Milton Friedman argumentou que, no socialismo, a ausência de uma economia de mercado livre,onde o agente econômico possui direitos de livre concorrência,  levaria inevitavelmente a um regime político autoritário. A visão de Friedman também foi compartilhada por Friedrich Hayek, que ambos acreditavam que o capitalismo é uma pré-condição para a liberdade florescer em um Estado-nação.

O alemão Karl Marx, dizia que o capitalismo não poderia coexistir em um mundo onde já estivesse plantado o sistema econômico comunista. O que fez com que diversos pensadores e economistas refutassem essa ideia.

Milkhail Bakunin, [21] teórico político e revolucionário anarquista, acreditava que os regimes marxistas levariam o controle despótico da população por uma nova e menos populosa aristocracia. O capitalismo nessa visão proclamava-se individualista e organizava-se coletivamente para evoluir aos poucos, dependendo de seus objetivos. Diferentemente, o socialismo garantia aos trabalhadores uma individualidade maior do que aquela que agora alcançam.

Outra crítica recorrente é a de afirmação que o projeto socialista não oferece espaço para uma livre afirmação das individualidades. Segundo tal crítica, haveria uma tendência homogenizadora no pensamento de Marx que, em nome da postulação de uma igualdade entre os sujeitos, findaria por sacrificar irremediavelmente a liberdade deles.


Implementação do comunismo

Os anarquistas sempre argumentaram que o comunismo marxista inevitavelmente levaria à coerção e ao domínio do Estado (ver: Anarquismo e Marxismo). Mikhail Bakunin acreditava que os regimes marxistas levariam ao "controle despótico da população por uma nova e não numerosa aristocracia".[22] Mesmo que essa nova aristocracia tivesse se originado entre as fileiras do proletariado, Bakunin argumentou que seu recém-descoberto poder mudaria fundamentalmente sua visão da sociedade e, assim, os levaria a "olhar com inferioridade para as simples massas trabalhadoras".[22]

O ativista Noam Chomsky explicou brevemente sua posição sobre o marxismo, a partir de uma diretriz ideológica de esquerda que se enquadra entre o anarquismo e o populismo:

Revendo posições anteriores sobre a ideia de reformismo ontológico, o historiador marxista Jacob Gorender afirma que o proletariado é ontologicamente, em si, reformista, e descarta uma teleologia na história, em sua obra Marxismo sem utopia (1999).[24]

 Em relação a implementação do comunismo, diversos revolucionários tentaram se valendo através de revoltas tomar o poder para a efetuar esse regime, sendo a atual Rússia o pioneiro através da liderança de Vladimir Ilyich Ulianov (Lenin), Leon Trótski e Josef Stalin.  Após a invasão do palácio e a tomada definitiva do estado em outubro de 1917 com um futuro incerto e sem muita noção de qual ponto iria se partir foi instaurado um governo provisório que logo foi destituído também pela falta de planejamento e a falha na execução de promessas anteriormente feitas em relação a um futuro incerto e utópico, no mesmo ano os bolcheviques assumem o poder, e a partir daí medidas ainda mais radicais são escalonadamente tomadas pois como seu líder atual Lenin (que ordenou a morte de seus inimigos e outros prisioneiros) uma vez proferira “precisamos odiar. O ódio é a base do comunismo. As crianças devem ser ensinadas a odiar seus pais se eles não são comunistas”. Alguns atos que são rotulados como barbáries, dentre muitos outros, decorrem  através do estouro da guerra civil liderada pelo exército branco (queria resgatar a família real primordialmente, anteriormente defendiam a volta da monarquia russa no poder) culminou na formação do exército vermelho que tinha como regras a proibição de desertar, desistir e se recusar a lutar na guerra sob pena de fuzilamento (9 milhões de pessoas morrem nesse paredão formado e comandado por Trotsky que ficara conhecido por “Trotsky o carniceiro”) o plano de resgate a família real Russa foi fracassado entretanto, pois com a tomada de decisão do líder revolucionário Lenin foram os Romanov juntamente com seus servos todos fuzilados.

Com a morte de Lenin e o exilamento de Trotsky, Stalin toma o poder e prossegue gerando novas e até mesmo maiores atrocidades. De início na tentativa de controlar uma crise de fome Stalin ordena que parte da “elite” Russa da época detentores de 5 a 10% da riqueza sejam todos mortos (200 mil pessoas em média) e o restante do grupo dessa “elite” são presos (em média 1 milhão e 800 mil pessoas) e tem suas terras confiscadas o que gera um aumento dos níveis de produção através também do trabalho forçado. Outra medida usada por Stalin nesse experimento de melhoria, foi pressionando a Ucrânia para expandir os níveis de produção em uma medida que ampliava as cotas de produção já antes estabelecidas (e com metas altíssimas), que resultou no trágico genocídio de holodomor onde em 1933 morrem em média 8 milhões de ucranianos decorrente da fome.  Em vida durante seu governo morreram em uma estimativa de (podendo ser um número maior) 20 milhões de pessoas superando índices, a título de comparação, de outros grandes genocídios da história tal como as vítimas do holocausto da Alemanha Nazista, ainda sim podendo não superar os mortos pela ditadura comunista chinesa de Mao Tse-Tung.

Mao Tse-Tung liderou a revolução comunista da China que em suas palavras “O comunismo não é amor. É o martelo com que esmagamos nossos inimigos” seus atos dentre vários outros se configuraram na estatização das fazendas do país e promovendo o trabalho forçado (como também feito por Stalin durante a União Soviética) no programa ”Grande salto para frente” que procedeu na maior crise do país matando milhões de pessoas de fome. Mao Tse-Tung deu início então a revolução cultural chinesa para a adoção de um sistema marxista incentivava os estudantes contestarem e ridicularizarem seus professores para a transformação do sistema educacional e em 18 de junho de 1969 professores foram humilhados em públicos, alguns outros foram espancados e as mulheres estrupadas e molestadas. Eventos como esse promoveram uma cascata de suicídios. Durante seu governo em média 50 a 80 milhões de pessoas foram mortas.

Em  se tratando da implementação do comunismo temos a frase da filosofa alemã Hannah Arendt “eles (os comunistas) não precisavam refutar argumentos adversos: preferiam

A teoria da exploração de classes

[25]Karl Marx dividia a sociedade em dois grupos, a burguesia (grupo que detinha os meios de produção e o proletariado (grupo que vendia sua força de trabalho), Marx dizia que a burguesia explorava o proletariado porque eles se apropriavam de uma parte do seu trabalho e além disso esse grupo detinha a mais valia ( diferença entre o valor final da mercadoria produzida e a soma do valor dos meios de produção e do valor do trabalho) para Marx isso é a prova de que o trabalhador nunca vai receber uma remuneração justa. O filósofo defendia que o trabalhador deveria ganhar um salário equivalente ao fruto de sua produção ou seja um salário equivalente ao valor da mercadoria.

Essa teoria foi muito discutida por diversos pensadores, um em específico se tornou um grande crítico a essa estrutura, Max Weber refutou Karl Marx dizendo que as classes não são apenas determinadas por fatores econômicos, elas podem ser estabelecidas através de prestígio social também. Além disso Weber defendia que nenhuma classe era protagonista ou antagonista porque todas se ajudavam trabalhando em conjunto, essas classes eram apenas separadas por sua influência e distribuição de poder. 


Economia

Ver artigo principal: Economia marxiana

[26]Marx analisa a economia como algo de extrema importância. Em sua visão, a humanidade se define por sua produção material formada por um grupo de detentores dos meios de produção e o outro de trabalhadores. Essa teoria é chamada de materialismo histórico, também conhecida como materialismo dialético por conta da relação de debate sobre diferentes ideais entre os níveis. Dessa forma, a história é caracterizada por uma luta de classes que sempre serão opostas.

O marxismo se refere ao pensamento econômico proveniente das obras de Karl Marx, concebido sob um ponto de vista sociológico. Contudo, os que aplicam seu pensamento à economia passam a o analisar sob um ponto de vista político, sendo este modelo econômico influenciado por teorias como o leninismo e o trotskismo, os quais têm sido fortemente criticados ao longo da história.

Marx ainda tece uma crítica ao capitalismo ao pontuar que este ajuda a estimular a exploração do proletariado. Ao vender sua força de trabalho, a burguesia apropria-se de uma parte desse trabalho criando uma dinâmica na qual o dono dos meios de produção aproveita-se da mais-valia produzida pelo trabalhador.

Em síntese, é pontuado que o trabalhador não recebe uma quantia equivalente à quantidade de trabalho que realiza e que exerce sua labuta, na maioria das vezes, em situações insalubres. Críticos de desse pensamento argumentam que o sistema econômico proposto pelo comunismo é baseado em falsas premissas, porque foi um modelo postulado baseado o valor da mercadoria apenas proveniente no trabalho e do tempo gasto para produzir, sendo que essas não são as únicas características a levar em consideração na fabricação de um produto. Dentre outros fatores observados estão a utilidade e o valor do produto, por exemplo. Marx ainda alega que o valor do capital é determinado pelo valor do trabalho, porém na prática o valor de um bem é baseado em quanto as pessoas estão dispostas a pagar por ele e quanto aquele produto é interessante.

Pelas razões previamente expostas, a teoria do valor-trabalho é um dos textos marxistas mais comumente reprovados.

Reduz incentivos

Alguns críticos do socialismo utópico ou igualitário argumentam que a divisão da renda reduz os incentivos individuais ao trabalho e, portanto, a renda deveria ser individualizada o máximo possível.[27] Críticos do socialismo argumentam que em qualquer sociedade em que todos detenham riqueza igual não haveria incentivo material para o trabalho porque não se receberia recompensa por um trabalho bem feito.

O economista John Kenneth Galbraith criticou as formas comunais de socialismo que promovem o igualitarismo em termos de salários/compensações como irreais em suas suposições sobre a motivação humana:

Relevância

O marxismo tem sido criticado como irrelevante, com muitos economistas rejeitando seus princípios e suposições. Segundo George Stigler, "os economistas que trabalham na tradição marxista representam uma pequena minoria de economistas modernos, e que seus escritos praticamente não têm impacto sobre o trabalho profissional da maioria dos economistas nas principais universidades de língua inglesa". Robert Solow, em uma revisão da primeira edição do The New Palgrave: A Dictionary of Economics, criticou por enfatizar demais a importância do marxismo na economia moderna.

Marx foi um pensador importante e influente, e o marxismo tem sido uma doutrina com influência intelectual e prática. O fato é que, no entanto, os economistas mais sérios do idioma inglês consideram a economia marxista um beco sem saída irrelevante.

Uma pesquisa nacionalmente representativa de professores norte-americanos em 2006 revelou que 3% deles se identificam como marxistas. A parcela sobe para 5% nas humanidades e é cerca de 18% entre os cientistas sociais.

Outros intelectuais

Eric Voegelin

[29]Eric Voegelin, em seu livro "Reflexões Autobiográficas" relata que, induzido pela onda de interesse sobre a Revolução Russa de 1917, estudou "O Capital" de Marx e foi marxista entre agosto e dezembro de 1919. Porém, durante seu curso universitário, ao estudar disciplinas de teoria econômica e história da teoria econômica aprendera o que estava errado em Marx. Voegelin afirma que Marx comete uma grave distorção ao escrever sobre Hegel. Como prova de sua afirmação cita os editores dos Frühschiften [Escritos de Juventude] de Karl Marx (Kröner, 1955), especialmente Siegfried Landshut, que dizem o seguinte sobre o estudo feito por Marx da "Filosofia do direito" de Hegel:

[30]Para Voegelin, ao equivocar-se deliberadamente sobre Hegel, Marx pretendia sustentar uma ideologia que lhe permitisse apoiar a violência contra seres humanos afetando indignação moral e, por isso, Voegelin considera Karl Marx um mistificador deliberado. Afirma que o charlatanismo de Marx reside também na terminante recusa de dialogar com o argumento etiológico de Aristóteles. Argumenta que, embora tenha recebido uma excelente formação filosófica, Marx sabia que o problema da etiologia na existência humana era central para uma filosofia do homem e que, se quisesse destruir a humanidade do homem fazendo dele um "homem socialista", Marx precisava repelir a todo custo o argumento etiológico.[31]

Segundo Voegelin, Marx e Engels enunciam um disparate ao iniciarem o Manifesto Comunista com a afirmação categórica de que toda a história social até o presente foi a história da luta de classes. Eles sabiam, desde o colégio, que outras lutas existiram na história, como as Guerras Médicas, as conquistas de Alexandre, o Grande, a Guerra do Peloponeso, as Guerras Púnicas e a expansão do Império Romano, as quais decididamente nada tiveram de luta de classes.[31]

Voegelin diz que Marx levanta questões que são impossíveis de serem resolvidas pelo "homem socialista". Também alega que Marx conduz a uma realidade alternativa, a qual não tem necessariamente nenhum vínculo com a realidade objetiva do sujeito. Segundo Voeglin, quando a realidade entra em conflito com Marx, ele descarta a realidade.[31]

Roger Scruton

Roger Scruton em Budapeste (19 de Setembro de 2016).

Em seu livro publicado em 1985, Thinkers of the New Left, Roger Scruton defende a tese de que uma série de estudiosos (Weber, Sombart, Böhm-Bawerk, Mises, Sraffa, Popper, Hayek, Aron entre outros) já teriam refutado todas as teorias de Karl Marx (da história, valor-trabalho, alienação, luta de classes, etc.).[32]

José Guilherme Merquior

No âmbito brasileiro, José Guilherme Merquior foi um dos grandes críticos do marxismo. O diplomata membro da Academia Brasileira de Letras aponta que, o socialismo, em suas origens intelectuais, não era uma teoria política e sim uma teoria econômica que procurava reestruturar a indústria. O movimento foi se politizar com Karl Marx, que fundiu a crítica do liberalismo econômico com a tradição revolucionária do comunismo.[33]

Ainda de acordo com Merquior, Marx nunca valorizou os direitos civis e chegou a condená-los, vendo neles mero instrumento de exploração de classe. O marxismo, em especial regimes comunistas, sempre refletiu esse menosprezo pelos direitos de expressão, profissão, associação, etc.[33]

Referências

  1. Kołakowski, Leszek (2005). Main Currents of Marxism. New York: W. W. Norton and Company. p. 909. ISBN 9780393329438.
  2. Sowell, Thomas Marxism Philosophy and Economics (William Morrow 1985) p. 218. ISBN
  3. [1] Victims of Communism Memorial in Washington, D.C. de Thomas Marsh - Washington D.C. memorials, monuments, statues - Acessado em 19/07/2018.
  4. President Bush Attends Dedication of Victims of Communism Memorial - White House Archives - Acessado em 19/07/2018
  5. V. K. Dmitriev, 1974 (1898), Economic Essays on Value, Competition and Utility. Cambridge: Cambridge Univ. Press
  6. Ladislaus von Bortkiewicz, 1952 (1906–1907), "Value and Price in the Marxian System", International Economic Papers 2, 5–60; Ladislaus von Bortkiewicz, 1984 (1907), "On the Correction of Marx’s Fundamental Theoretical Construction in the Third Volume of Capital". In Eugen von Böhm-Bawerk 1984 (1896), Karl Marx and the Close of his System, Philadelphia: Orion Editions
  7. M. C. Howard and J. E. King. (1992) A History of Marxian Economics: Volume II, 1929–1990, chapter 12, sect. III. Princeton, NJ: Princeton Univ. Press.
  8. M. C. Howard and J. E. King. (1992) A History of Marxian Economics: Volume II, 1929–1990, capítulo 12, parte III. Princeton, NJ: Princeton Univ. Press.
  9. M. C. Howard and J. E. King. (1992) A History of Marxian Economics: Volume II, 1929–1990, capítulo 7, parte II–IV. Princeton, NJ: Princeton Univ. Press.
  10. Paul M. Sweezy, 1970 (1942), The Theory of Capitalist Development, p. 15. New York: Modern Reader Paperbacks
  11. Nobuo Okishio, 1961, "Technical Changes and the Rate of Profit," Kobe University Economic Review 7, pp. 85–99.
  12. Ian Steedman, 1977, Marx after Sraffa, pp. 202, 207. London: New Left Books
  13. John Roemer, Analytical Foundations of Marxian Economic Theory, p. 12. Cambridge: Cambridge Univ. Press, 1981
  14. Vulgar Economy in Marxian Garb: A Critique of Temporal Single System Marxism, Gary Mongiovi, 2002, Review of Radical Political Economics 34:4, p. 393. "Marx cometeu vários erros ao elaborar sua teoria do valor e a taxa de lucro."
  15. David Laibman, "Rhetoric and Substance in Value Theory" in Alan Freeman, Andrew Kliman and Julian Wells (eds.), The New Value Controversy and the Foundations of Economics, Cheltenham, UK: Edward Elgar, 2004, p. 17
  16. Andrew Kliman, Reclaiming Marx's "Capital": A Refutation of the Myth of Inconsistency, Lanham, MD: Lexington Books, 2007, p. 3 - ISBN: 978-0739118511
  17. "Intellectuals From Marx and Tolstoy to Sartre and Chomsky by Paul Johnson".
  18. William Outhwaite (1996). Dicionário do pensamento social do século XX. Jorge Zahar Editor. p. 816. ISBN 978-85-7110-345-0.
  19. Modern Library, 1999. 100 Best Nonfiction, acessado em 30 de maio de 2014
  20. Stanford Encyclopedia of Philosophy.Karl Popper. Metaphysics Research Lab, CSLI, Stanford University. Publicado em 13 de novembro de 1997, revisado em 2 de agosto de 2016
  21. Martins, Maurício. «Socialismo e liberdades individuais: repensando uma antiga oposição» 
  22. a b Bakunin, Mikhail. «Statism and Anarchy». Marxists Internet Archive. Consultado em 19 de julho de 2018 
  23. Chomsky, Noam. «Anarquismo Marxismo Y Esperanzas Para El Futuro». Scribd. Consultado em 19 de julho de 2018 
  24. GORENDER, Jacob. Marxismo Sem Utopia. Editora Ática, 1999. ISBN 9788508073689 Adicionado em 25 de novembro de 2015.
  25. Marx, Karl. KARL MARX, O Capital. Livro 1, Volume 2. [S.l.: s.n.] pp. 20–40 
  26. Donário, Santos, Arlindo, Ricardo. «A TEORIA DE KARL MARX» (PDF) 
  27. Zoltan J. Acs & Bernard Young. Small and Medium-Sized Enterprises in the Global Economy. University of Michigan Press, p. 47, 1999.
  28. John Kenneth Galbraith, The Good Society: The Humane Agenda (Boston, MA: Houghton Mifflin Co., 1996), pp. 59–60.
  29. Netto, Miguel. «A concepção de classe em Weber e Marx e os desafios contemporanêos do sindicalismo brasileiro» (PDF) 
  30. Bezerra, Juliana. «Materialismo Histórico» 
  31. a b c Voegelin, Eric (1996). Estudos de ideias políticas de Erasmo a Nietzsche. [S.l.]: Ática Press. ISBN 972617130X. Consultado em 2 de agosto de 2016 
  32. Scruton, Roger (1985). Thinkers of the New Left. [S.l.]: Longman (em inglês), pág. 05. ISBN 9780582902732  Adicionado em 8 de setembro de 2019.
  33. a b «SOCIALISMO E LIBERALISMO». Consultado em 25 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 26 de dezembro de 2016 

Bibliografia

  • PAYNE, Robert; Marx. Londres: W. H. ALLEN & COMPANY, 1968.
  • ARON, Raymond; O Ópio dos Intelectuais. Tradução de Yvonne Jean. Brasília: Ed. UNB, 1980.
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