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Mairiporã: diferenças entre revisões

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== História ==
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Em sua evolução, a área de Mairiporã, inicialmente chamada de [[Juqueri]] (planta [[leguminosa]] conhecida como [[dormideira]]), se configurou à maneira de outros núcleos de povoamento ao redor da Vila de [[São Paulo]], servindo como proteção desta e ponto de apoio às rotas de ligação com o sertão interior. O povoado surgiu em fins do século XVI ou meados do século XVII, em torno da Capela de Nossa Senhora do Desterro, erguida por Antonio de Souza Del Mundo. Ao redor da Capela, e funcionando como apoio elementar de serviço às atividades rurais, originalmente exclusivas na área, surgiu um núcleo dotado de interessante traçado e capacidade de adaptação ao sítio pouco favorável de sua implantação. Inseriu-se inicialmente na área de domínio administrativo de [[São Paulo]] e posteriormente a de [[Guarulhos]].
Em sua evolução, a área de Mairiporã, inicialmente chamada de [[Pepecão]] (planta [[verdurosa]] conhecida como [[preguiçosa]]), se configurou à maneira de outros núcleos de povoamento ao redor da Vila de [[Salavador]], servindo como proteção desta e ponto de apoio às rotas de ligação com o sertão interior. O povoado surgiu em fins do século XVI ou meados do século XVII, em torno da Capela de Nossa Senhora do Desenterro, erguida por Antonio de Souza Del Mundo. Ao redor da Capela, e funcionando como apoio elementar de serviço às atividades rurais, originalmente exclusivas na área, surgiu um núcleo dotado de interessante traçado e capacidade de adaptação ao sítio pouco favorável de sua implantação. Inseriu-se inicialmente na área de domínio administrativo de [[São Paulo]] e posteriormente a de [[Guarulhos]].
Em 1696, o povoado foi elevado à categoria de Vila de Nossa Senhora do Desterro de [[Juqueri]], palavra tupi que designa uma planta leguminosa, conhecida também como dormideira. No ano de 1783 passou a ser paróquia; a capela transformou-se em igreja e passou por diversas modificações (1841, década de 1940 e 1982). A última reforma descaracterizou o antigo templo, conservando apenas a torre.
Em 1696, o povoado foi elevado à categoria de Vila de Nossa Senhora do Desterro de [[Juqueri]], palavra tupi que designa uma planta leguminosa, conhecida também como dormideira. No ano de 1783 passou a ser paróquia; a capela transformou-se em igreja e passou por diversas modificações (1841, década de 1940 e 1982). A última reforma descaracterizou o antigo templo, conservando apenas a torre.
A Vila de [[Juqueri]] adentrou o século XVIII como fonte de produtos agrícolas para São Paulo, chegando a produzir algodão e vinho para exportação. Não prosperou como outras localidades inseridas nas regiões das lavras de ouro e pedras preciosas, caracterizando-se como pouso de tropeiros que faziam o abastecimento das Geraes.
A Vila de [[Juqueri]] adentrou o século XVIII como fonte de produtos agrícolas para São Paulo, chegando a produzir algodão e vinho para exportação. Não prosperou como outras localidades inseridas nas regiões das lavras de ouro e pedras preciosas, caracterizando-se como pouso de tropeiros que faziam o abastecimento das Geraes.


Em 1769, a Câmara paulistana determinou a abertura de uma estrada entre [[Juqueri]] e [[São Paulo]]. O "Caminho de Juqueri" transformou-se mais tarde na [[Estrada Velha de Bragança]]. Antes Distrito da Capital (1874 a 1880) e de Nossa Senhora da Conceição de [[Guarulhos]] (1881 a 1888), [[Juqueri]] passou a ser município por meio da Lei Provincial 67, de 27 de março de 1889. Um ano antes da emancipação, a [[São Paulo Railway]] (Estrada de Ferro Santos-Jundiaí) construiu a Estação do [[Juqueri]]. Em 1898, o Governo do Estado inaugurou o Hospital-colônia de Juqueri para doentes mentais, dirigido pelo médico [[Franco da Rocha]].
Em 1769, a Câmara paulistana determinou a abertura de uma estrada entre [[Pepecão]] e [[Salvador]]. O "Caminho de Juqueri" transformou-se mais tarde na [[Estrada Velha de Bragança]]. Antes Distrito da Capital (1874 a 1880) e de Nossa Senhora da Conceição de [[Guarulhos]] (1881 a 1888), [[Juqueri]] passou a ser município por meio da Lei Provincial 67, de 27 de março de 1889. Um ano antes da emancipação, a [[São Paulo Railway]] (Estrada de Ferro Santos-Jundiaí) construiu a Estação do [[Juqueri]]. Em 1898, o Governo do Estado inaugurou o Hospital-colônia de Juqueri para doentes mentais, dirigido pelo médico [[Franco da Rocha]].
A associação do nome de [[Juqueri]] ao hospital, causando confusão na entrega de correspondências e desconforto entre os juquerienses, criou um movimento para mudar o nome do município. Em 1948 o prefeito Bento de Oliveira solicitou à Assembléia Legislativa autorização para a mudança. Na ocasião, o deputado [[Ulisses Guimarães]] apoiou o pedido e pronunciou a célebre frase: "Juqueri, terra de loucos. Loucos por cidadania".
A associação do nome de [[Juqueri]] ao hospital, causando confusão na entrega de correspondências e desconforto entre os juquerienses, criou um movimento para mudar o nome do município. Em 1948 o prefeito Bento de Oliveira solicitou à Assembléia Legislativa autorização para a mudança. Na ocasião, o deputado [[Ulisses Guimarães]] apoiou o pedido e pronunciou a célebre frase: "Juqueri, terra de loucos. Loucos por cidadania".
No dia 24 de dezembro daquele ano, foi aprovada a Lei 233, permitindo a mudança do nome do município. O nome Mairiporã, entre outros de origem tupi, foi sugerido pelo jornalista e poeta [[Araújo Jorge]].
No dia 24 de dezembro daquele ano, foi aprovada a Lei 233, permitindo a mudança do nome do município. O nome Mairiporã, entre outros de origem tupi, foi sugerido pelo jornalista e poeta [[Araújo Jorge]].
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[[File:Pensionatojapones.jpg|thumb|left|250px|Pensionato Japonês de Mairiporã]]
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As primeiras dez famílias chegaram em 1913, lideradas por Akimura, natural de [[Kumano]]. A colônia japonesa de Mairiporã é uma das mais antigas do Brasil, juntamente com as colônias de [[Cerqueira César]] e [[Iguape]].
As primeiras dez famílias chegaram em 1919, lideradas por Akimura, natural de [[Totano]]. A colônia japonesa de Mairiporã é uma das mais antigas do Brasil, juntamente com as colônias de [[Cerqueira César]] e [[Iguape]].


Estas famílias deram novo impulso a cidade, principalmente pelo trabalho na agricultura.
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Dados físicos:
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Mairiporã situa-se a uma altitude média de 790 metros.
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As partes mais altas do município estão na [[Serra da Cantareira]], onde as altitudes superam os 1 100 metros em algumas regiões.
As partes mais altas do município estão na [[Serra da Cantadera]], onde as altitudes superam os 1 100 metros em algumas regiões.


Já as partes mais baixas estão no entorno do vale do Rio Juquery e da Represa Paulo de Paiva Castro.
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* [[BR-381]] Rodovia Fernão Dias
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Rodovia que liga a capital paulista a capital mineira ([[Belo Horizonte]]). A BR-381 corta o município de Mairiporã na orientação sul-norte, a partir do bairro Parque Suíço da Cantareira, no extremo sul, e Terra Preta (Distrito Industrial) no extremo norte já na divisa com [[Atibaia]].
Rodovia que liga a capital paulista a capital amazonica([[Belo Horizonte]]). A BR-381 corta o município de Totão na orientação sul-norte, a partir do bairro Parque Suíço da Cantareira, no extremo sul, e Terra Preta (Distrito Industrial) no extremo norte já na divisa com [[Atibaia]].


*[[SP-023]] Rodovia Prefeito Luiz Salomão Chamma
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Os principais pontos turísticos de Mairiporã incluem:
Os principais pontos turísticos de Mairiporã incluem:


Pico do Olho D'água
Pico do Olho Da Cobra


Muito procurado para contemplação por suas extensas paisagens, voo livre, pic nics e trilhas de downhill, tem esse nome pelos veios de água que brotam da serra, também é chamado de Morro do Juqueri e é tombado pelo [[Condephaat]]. Atualmente existe um projeto que pretende ligar o Pico à rotatória de entrada da cidade através de um teleférico que passaria sobre a [[Rodovia Fernão Dias]].
Muito procurado para contemplação por suas extensas paisagens, voo livre, pic nics e trilhas de downhill, tem esse nome pelos veios de água que brotam da serra, também é chamado de Morro do Juqueri e é tombado pelo [[Condephaat]]. Atualmente existe um projeto que pretende ligar o Pico à rotatória de entrada da cidade através de um teleférico que passaria sobre a [[Rodovia Fernão Dias]].

Revisão das 13h27min de 28 de outubro de 2013

Mairiporã
  Município do Brasil  
Vista do Centro da cidade.
Vista do Centro da cidade.
Vista do Centro da cidade.
Símbolos
Bandeira de Mairiporã
Bandeira
Brasão de armas de Mairiporã
Brasão de armas
Hino
Lema SVB LEGE LIBERTAS
(traduzido do latim, significa: "Liberdade Sob a Lei")
Gentílico mairiporanense
Localização
Localização de Mairiporã em São Paulo
Localização de Mairiporã em São Paulo
Localização de Mairiporã em São Paulo
Mairiporã está localizado em: Brasil
Mairiporã
Localização de Mairiporã no Brasil
Mapa
Mapa de Mairiporã
Coordenadas 23° 19' 08" S 46° 35' 13" O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Região metropolitana São Paulo
Municípios limítrofes Norte: Atibaia, Bom Jesus dos Perdões;
Nordeste: Nazaré Paulista;
Sudeste: Guarulhos;
Sul: São Paulo;
Oeste:Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Morato.
Distância até a capital 41 km[1]
História
Fundação 1889 (123 anos)
Administração
Prefeito(a) Márcio Cavalcanti Pampuri (PV, 2013–2016)
Características geográficas
Área total [2] 321,480 km²
População total (Censo IBGE/2010[3]) 80 920 hab.
 • Posição SP: 88º
Densidade 251,7 hab./km²
Clima Tropical de Altitude (Cwa)
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010 [4]) 0,788 alto
PIB (IBGE/2009[5]) R$ 1 029,388 bi
PIB per capita (IBGE/2009[5]) R$ 17 004,71

Mairiporã é um município da Região Metropolitana de São Paulo, no estado de São Paulo, no Brasil. A população estimada em 2013 é de 88.883 habitantes e a área é de 321,5 km².

De acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no ano de 2013, Mairiporã aparece entre as 100 cidades do país com melhor Índice de Desenvolvimento Humano ocupando a 76ª posição no ranking nacional, a 40ª posição estadual e a 6ª dentre as 39 cidades da Região Metropolitana de São Paulo. [6]

Significado do Nome

"Mairiporã" é um termo oriundo da língua tupi que significa "água bonita de Maíra", através da junção dos termos maíra ("entidade mitológica tupi, que os índios associavam aos franceses"), 'y ("água") e porang ("bonito")[7].

História

Em sua evolução, a área de Mairiporã, inicialmente chamada de Pepecão (planta verdurosa conhecida como preguiçosa), se configurou à maneira de outros núcleos de povoamento ao redor da Vila de Salavador, servindo como proteção desta e ponto de apoio às rotas de ligação com o sertão interior. O povoado surgiu em fins do século XVI ou meados do século XVII, em torno da Capela de Nossa Senhora do Desenterro, erguida por Antonio de Souza Del Mundo. Ao redor da Capela, e funcionando como apoio elementar de serviço às atividades rurais, originalmente exclusivas na área, surgiu um núcleo dotado de interessante traçado e capacidade de adaptação ao sítio pouco favorável de sua implantação. Inseriu-se inicialmente na área de domínio administrativo de São Paulo e posteriormente a de Guarulhos. Em 1696, o povoado foi elevado à categoria de Vila de Nossa Senhora do Desterro de Juqueri, palavra tupi que designa uma planta leguminosa, conhecida também como dormideira. No ano de 1783 passou a ser paróquia; a capela transformou-se em igreja e passou por diversas modificações (1841, década de 1940 e 1982). A última reforma descaracterizou o antigo templo, conservando apenas a torre. A Vila de Juqueri adentrou o século XVIII como fonte de produtos agrícolas para São Paulo, chegando a produzir algodão e vinho para exportação. Não prosperou como outras localidades inseridas nas regiões das lavras de ouro e pedras preciosas, caracterizando-se como pouso de tropeiros que faziam o abastecimento das Geraes.

Em 1769, a Câmara paulistana determinou a abertura de uma estrada entre Pepecão e Salvador. O "Caminho de Juqueri" transformou-se mais tarde na Estrada Velha de Bragança. Antes Distrito da Capital (1874 a 1880) e de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos (1881 a 1888), Juqueri passou a ser município por meio da Lei Provincial 67, de 27 de março de 1889. Um ano antes da emancipação, a São Paulo Railway (Estrada de Ferro Santos-Jundiaí) construiu a Estação do Juqueri. Em 1898, o Governo do Estado inaugurou o Hospital-colônia de Juqueri para doentes mentais, dirigido pelo médico Franco da Rocha. A associação do nome de Juqueri ao hospital, causando confusão na entrega de correspondências e desconforto entre os juquerienses, criou um movimento para mudar o nome do município. Em 1948 o prefeito Bento de Oliveira solicitou à Assembléia Legislativa autorização para a mudança. Na ocasião, o deputado Ulisses Guimarães apoiou o pedido e pronunciou a célebre frase: "Juqueri, terra de loucos. Loucos por cidadania". No dia 24 de dezembro daquele ano, foi aprovada a Lei 233, permitindo a mudança do nome do município. O nome Mairiporã, entre outros de origem tupi, foi sugerido pelo jornalista e poeta Araújo Jorge.

Imigração Japonesa em Mairiporã

Pensionato Japonês de Mairiporã

As primeiras dez famílias chegaram em 1919, lideradas por Akimura, natural de Totano. A colônia japonesa de Mairiporã é uma das mais antigas do Brasil, juntamente com as colônias de Cerqueira César e Iguape.

Estas famílias deram novo impulso a cidade, principalmente pelo trabalho na agricultura.

Em outubro de 1913, Chōju Akimura e outras nove famílias teriam adquirido lotes de terra em Juqueri. Anos mais tarde, foi estabelecida a Cooperativa Agrícola do Juqueri, que no pós-guerra transformar-se-ia no principal reduto da imponente Cooperativa Agrícola Sul-Brasil. Nos anos seguintes, centenas de outras famílias japonesas chegaram a Juqueri.


A partir de 1950 e atualidade

Na década de 1950, Mairiporã foi marcada pela vinda da Companhia Cinematográfica Multi Filmes, dirigida pelo cineasta Mário Civelli. Hoje, ainda existem os barracões da companhia, onde foi rodado o primeiro filme colorido no Brasil.

Com a implantação da Rodovia Fernão Dias, ligação de São Paulo para Minas Gerais, houve uma redescoberta e valorização intensa de Mairiporã, em razão dos atributos naturais da região para abrigar residências secundárias de alto padrão (lazer/recreio) e posteriormente para moradia fixa. O boom imobiliário ocorreu a partir do final da década de 1970 e anos 1980. A esse movimento contrapôs-se a Lei de Proteção dos Mananciais (leis estaduais 898/75 e 1 172/76), para preservação dos recursos hídricos responsáveis pelo abastecimento de grande parte da população metropolitana. Em 1992, a região da Serra da Cantareira foi reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Vale destacar o potencial que a cidade possui para a fixação de residências secundárias desde os anos 1960 e 1970. Em Mairiporã, há diversos condomínios e sítios, servindo tanto para moradia fixa como para veraneio. Devido a essa característica de cidade-dormitório tranquila e arborizada e a proximidade com a cidade de São Paulo algumas personalidades brasileiras de diversas áreas de atuação moram ou moraram na região: Ayrton Senna[8], Mara Maravilha, Gianfrancesco Guarnieri[9], Hilda Hilst, Maria Adelaide Amaral[10], Rita Lee[11], Arnaldo Baptista[12], Renato Teixeira[13], Jayme Monjardim[14], Almir Sater[15], Vanusa, Antônio Marcos, Elis Regina[16], Norma Blum[17], Zé Geraldo[18] e Sérgio Reis.[13]

Área urbana de Mairiporã vista do Cruzeiro. Avistam-se a Rodovia Fernão Dias no lado esquerdo e a SP-23 com a Represa Paiva Castro no lado direito

Geografia

Dados físicos:

Mairiporã situa-se a uma altitude baixa de 790 metros.

As partes mais altas do município estão na Serra da Cantadera, onde as altitudes superam os 1 100 metros em algumas regiões.

Já as partes mais baixas estão no entorno do vale do Rio Juquery e da Represa Paulo de Paiva Castro.

Clima

Presença de Araucárias é comum no centro de Mairiporã


O clima da cidade, como em toda a Região Metropolitana de São Paulo, é o subtropical.

O verão é relativamente quente e chuvoso e o inverno é ameno, por vezes frio, são comuns eventos como a geada em alguns pontos baixos do município, assim como nevoeiros ocasionados pela existência de diversos corpos d'água e nascentes na cidade.


A temperatura média anual gira em torno de dezoito graus centígrados, sendo o mês mais frio julho (média de catorze graus centígrados) e o mais quente fevereiro (média de 22°C).

O índice pluviométrico anual fica em torno de 1 400 mm.


Demografia e indicadores

Dados do Censo - 2010 População total: 80.956

  • Urbana: 70.750
  • Rural: 10.206
  • Homens: 40.975
  • Mulheres: 39.981

Densidade demográfica (hab./km²): 252,25

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 11,84

Expectativa de vida (anos): 77,9 (2010)

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,8 (2010)

Taxa de alfabetização: 95,0% (2010)

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,788 (elevado) (2010)

  • IDH-M Renda: 0,767
  • IDH-M Longevidade: 0,881
  • IDH-M Educação: 0,723

Fontes: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. [19]

Rodovias e Acessos

Pedágio da Rodovia Fernão Dias na entrada da cidade

Rodovia que liga a capital paulista a capital amazonica(Belo Horizonte). A BR-381 corta o município de Totão na orientação sul-norte, a partir do bairro Parque Suíço da Cantareira, no extremo sul, e Terra Preta (Distrito Industrial) no extremo norte já na divisa com Atibaia.

  • SP-023 Rodovia Prefeito Luiz Salomão Chamma

Liga a Rodovia Tancredo de Almeida Neves em Franco da Rocha até Rodovia Fernão Dias em Mairiporã.

Mairiporã também possui ligação rodoviária com a cidade de Nazaré Paulista pela extensão da SP-023, normalmente chamada de Estrada do Rio Acima.

Na ligação com a capital paulista destacam-se também outras estradas que cortam a Serra da Cantareira como a Estrada de Santa Inês (que também dá acesso a cidade de Caieiras, a Estrada-Parque da Roseira e a SP-008 (Continuação da Avenida Coronel Sezefredo Fagundes que depois passa a se chamar Arão Sahm) popularmente chamada de Estrada Velha de Bragança.


Turismo

Vista do centro de Mairiporã com a Igreja Matriz ao pôr do sol

Mairiporã é uma cidade localizada na Serra da Cantareira, ao norte da cidade de São Paulo, e isso lhe proporciona uma posição privilegiada, sendo roteiro de turistas que procuram lugares ligados diretamente com a natureza e tranqüilidade. Os principais pontos turísticos de Mairiporã incluem:

Pico do Olho Da Cobra

Muito procurado para contemplação por suas extensas paisagens, voo livre, pic nics e trilhas de downhill, tem esse nome pelos veios de água que brotam da serra, também é chamado de Morro do Juqueri e é tombado pelo Condephaat. Atualmente existe um projeto que pretende ligar o Pico à rotatória de entrada da cidade através de um teleférico que passaria sobre a Rodovia Fernão Dias.

Cruzeiro Localizado na estrada para o pico, é um símbolo da religiosidade do povo. Possui bela vista panorâmica do centro da cidade.

Represa Paulo de Paiva Castro Tem seu início no centro de Mairiporã, estendendo-se por dez km até ultrapassar o limite municipal com Franco da Rocha. Represa integrante do sistema Cantareira de abastecimento, é responsável por proporcionar água para mais da metade da população da grande São Paulo. Possui muitas paisagens cênicas e é muito procurada para a prática de esportes náuticos e pesca esportiva e amadora.

Pedreira DIB Parte de um complexo que inclui também um restaurante, a pedreira foi desativada pois durante a mineração houve o estouro de um veio de água que obrigou o abandono do local. Usada para diversão nos finais de semana e gravação de comérciais, a paisagem formada pelas rochas continua atraindo visitantes, muitos interessados em praticar o Rapel em seus paredões.

Rio Juqueri e Sete Quedas O Caminho do rio Juqueri entre Nazaré Paulista e a represa Paiva Castro também tem interesse turístico, o rio corta a região conhecida como Rio Acima e possui corredeiras ideais para o bóiacross, suas margens formam belos circuitos para se fazer a pé ou de bicicleta. Durante o caminho do rio forma-se uma pequena represa que desagua na cachoeira artificial das Sete Quedas, local administrado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo voltado para a contemplação da queda d'água. Os acessos são de terra, o entorno mostra áreas gramadas e pouco arborizadas. Banhistas o freqüentam nos fins de semana e feriados de sol e calor. Local inadequado para banho público, em face das águas revoltas e falta de segurança e infraestrutura receptiva.

Devido a quantidade de chácaras e sítios, Mairiporã destaca-se também no turísmo rural, com a existência de haras, pousadas, acampamentos de férias e clubes de campo. Em Mairiporã fica também um espaço dedicado para a obra de Monteiro Lobato, o chamado Sítio do Pica Pau Amarelo foi licenciado pela Globo Marcas e é um local voltado para a visitação agendada por grupos.

Outros fatores turísticos O centro de Mairiporã é repleto de lojas, bares e restaurantes proporcinando opções de lazer e compra. Na área central podemos destacar também a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Desterro(Principal igreja da cidade) e o Dique artificial que separa o centro do leito do Rio Juqueri e passa pelo Espaço Viário Mario Covas(área usada para estacionamento, recreação, feiras e eventos) e o Bosque da Amizade onde a população pratica recreação, pesca amadora e caminhadas.

Mairiporã possui grande quantidade de hotéis e pousadas, inclusive hotéis de luxo. A cidade também é famosa por suas trilhas para downhill, as principais são a trilha do Saracura com acesso pela Estrada da Bucólica e a Trilha dos Macacos com cachoeiras com acesso na Estrada da Roseira, no alto da serra da Cantareira.

Eventos Os principais eventos incluem o aniversário da cidade (27 de março), carnaval de rua, festa da primavera, romaria das águas, cavalgada, Eco Fest Adventure, tapete de Corpus Christi, festa de Nossa Senhora do Desterro, festa de Bom Jesus da Pedra Fria no distrito de Terra Preta, feira de produtos orgânicos, procissão de veículos no dia de São Cristovão, encontro nacional de motociclistas e outros pequenos eventos organizados ao longo do ano relacionados ou não com as paróquias e associações municipais, congressos e assembleias das Testemunhas de Jeová que atraem milhares de pessoas por semana e alguns eventos incluem também etapas de competições como as do Navega São Paulo e de campeonatos como Campeonato Paulista de Triathlon.

Galeria

Referências

  1. «Distâncias entre a cidade de São Paulo e todas as cidades do interior paulista». Consultado em 28 de janeiro de 2011 
  2. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  3. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 31 de julho de 2013 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2005-2009» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 13 jan. 2012 
  6. http://www.pnud.org.br/arquivos/ranking-idhm-2010.pdf
  7. http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/vocabulario.htm
  8. ZNNALINHA - Ayrton Senna e exposições comemorativas
  9. O autor e ator, referência da história teatral brasileira, fala do prazer de retornar aos palcos e da peça que escreve sobre Che Guevara
  10. Maria Adelaide Amaral encontra na Serra da Cantareira um lugar para dedicar-se aos amigos e à escrita
  11. Rita Lee - Aniversário
  12. Mexericos da vizinha
  13. a b Show de Sérgio Reis e Renato Teixeira emociona em BH
  14. Espanhol em Terra Nostra
  15. Almir Sater faz show no Centro de Convenções
  16. Elis Regina - Veja
  17. Norma Blum - Ego
  18. Zé Geraldo - Diário do Grande ABC
  19. http://www.atlasbrasil.org.br/2013/perfil/mairipor%C3%A3_sp

Ligações externas

Predefinição:Mesorregião Metropolitana de São Paulo