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Distribuição Linux: diferenças entre revisões

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== Exemplos ==
== Exemplos ==
O [[Distrowatch]] cataloga muitas das distribuições Linux, e disponibiliza as com maiores [[Tráfego web|tráfegos]] no website. A [[Fundação Wikimedia]] disponibilizava uma análise dos [[Agente de usuário|agentes de usuário]] de navegador em seus websites até 2015, que incluia os identificadores de sistemas operacionais mais populares, como algumas distribuições Linux.<ref>{{Citar web|url=https://stats.wikimedia.org/archive/squid_reports/2015-01-new/SquidReportOperatingSystems.htm|titulo=Wikimedia Traffic Analysis Report - Operating Systems|data=2015-04-09|acessodata=2023-07-23|website=Wikimedia Foundation|autor=Erik Zachte|lingua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20230723144354/https://stats.wikimedia.org/archive/squid_reports/2015-01-new/SquidReportOperatingSystems.htm|arquivodata=2023-07-23}}</ref> Algumas das distribuições mais populares estão listadas abaixo.
O site [[Distrowatch]] lista várias distribuições Linux, e mostra as distribuições que possuem a maior quantidade de visualizações, um indicador de popularidade de uma distribuição Linux. Várias dessas distribuições estão listadas abaixo.


=== Distribuições baseadas ou compatíveis com GNU amplamente usadas ===
* [[Debian]], uma das primeiras distribuições e não-comercial, mantida por uma comunidade de voluntários;

** [[Ubuntu]], uma distribuição derivada do Debian, para desktop e servidores, mantida por uma comunidade e pela [[Canonical Ltd.]];
* [[Debian]], uma distribuição não-comercial e uma das primeiras distribuições Linux que é mantida por uma comunidade de desenvolvedores voluntários com um forte compromisso com os princípios do software livre e a manutenção de projetos democráticos
***[[Kubuntu]], uma distribuição derivada do Ubuntu com o [[ambiente de desktop]] [[KDE]] por padrão;
***[[Linux Mint]], uma distribuição derivada e compatível com o Ubuntu;
**[[Ubuntu]], uma distribuição para área de trabalho e servidores que é derivada do Debian, e é mantida pela empresa [[Canonical Ltd.]]
***Há diversas distribuições baseadas em Ubuntu que substituem o ambiente de área de trabalho [[GNOME]], como: [[Kubuntu]], que é baseado em [[KDE]], [[Lubuntu]], que é baseado em [[LXQt]], [[Xubuntu]], que é baseado em [[Xfce]], [[Ubuntu MATE]], que é baseado em [[MATE]], e [[Ubuntu Budgie]], que é baseado em [[Budgie (ambiente de desktop)|Budgie]]. Outras ramificações oficiais possuem usos específicos, como [[Ubuntu Kylin]], para usuários falantes da [[língua chinesa]], e [[Ubuntu Studio]], para criadores de conteúdo
***[[elementary OS]], uma distribuição derivada com o Ubuntu com uma interface gráfica diferente;
*[[Fedora Linux]], uma distribuição com o suporte da companhia [[Red Hat]], que patrocina o [[Projeto Fedora]]. É conhecida por testar novas tecnologias de código aberto, como o [[Wayland (protocolo de servidor gráfico)|Wayland]] e o [[systemd]];
***[[Linux Mint]], uma distribuição baseada e compatível com Ubuntu. Ela suporta múltiplos ambientes de área de trabalho, como [[Cinnamon (interface de usuário)|Cinnamon]], ramificação do [[GNOME Shell]], e MATE, ramificação do [[GNOME 2]].
*[[Fedora Linux]], uma distribuição comunitária patrocinada pela empresa [[Red Hat]]. A distribuição é a sucessora da antiga distribuição da empresa, a [[Red Hat Linux]]. Ela é um ambiente de testes para outras distribuições Linux comerciais da Red Hat.
**[[Red Hat Enterprise Linux]], derivada do Fedora, mantida e com suporte comercial pela Red Hat, sendo a distribuição que procura manter a segurança e a estabilidade do sistema;
**[[Red Hat Enterprise Linux]] (RHEL), derivada da Fedora Linux, é mantida e patrocinada pela Red Hat. Ela mantém um servidor e ambiente de trabalho Linux seguro, testado e estável para empresas
***[[CentOS]], uma distribuição derivada do Red Hat Enterprise Linux, com a remoção das marcas da Red Hat no sistema, mantida por uma comunidade de voluntários;
*[[openSUSE]], uma distribuição mantida pela comunidade, com o suporte da companhia [[SUSE]];
*[[openSUSE]], uma distribuição comunitária patrocinada majoritariamente pela empresa alemã [[SUSE (empresa)|SUSE]]
**[[SUSE Linux|SUSE Linux Enterprise]], derivada do openSUSE e mantida e patrocinada pela SUSE
*[[Arch Linux]], uma distribuição no estilo ''[[rolling release]]'' (lançamento contínuo) com foco em usuários avançados e mantida por uma comunidade de voluntários;
*[[Arch Linux]], uma distribuição contínua feita para usuários experientes de Linux e mantida por uma comunidade de voluntários, que oferece pacotes oficiais de binários e uma grande quantidade de pacotes de código-fonte não-oficiais enviados pelos usuários. Os pacotes normalmente têm o formato de um único arquivo de texto baseado em PKGBUILD
**[[Manjaro Linux]], uma distribuição derivada do Arch Linux que inclui uma instalação gráfica e outras ferramentas para facilitar seu uso para usuários com menos conhecimento do Linux.
**[[Manjaro Linux]], derivado do Arch Linux, ele inclui um instalador gráfico e outros recursos fáceis de se usar para usuários menos experientes
*[[Gentoo]], uma distribuição para usuários avançados, onde o usuário compila o sistema; também chamada de "metadistribuição" devido a sua adaptabilidade.
*[[Gentoo Linux|Gentoo]], uma distribuição feita para [[Usuário avançado|usuários avançados]], conhecida pelos seu sistema que lembra [[FreeBSD Port|Ports de FreeBSD]] para compilar aplicações do código-fonte
**[[Chrome OS]] é derivado do [[Gentoo]], usando o mesmo sistema gerenciador de pacotes [[Portage (software)|Portage]] do Gentoo, mas primariamente utilizado para [[Aplicação web|aplicações web]];

=== Sistemas operacionais baseados em Linux kernel ===

* [[Android]], o sistema operacional da [[Google]] baseado no Android OSP que roda em diversos dispositivos, como [[Smartphone|smartphones]], [[Televisor conectado|smart TVs]] e [[Set-top box|set-top boxes]]
* [[ChromeOS]], é o sistema operacional comercial da Google baseado no [[Chromium OS|ChromiumOS]], que roda em [[Chromebook|Chromebooks]], [[Chromeboxes]] e [[Tablet|tablets]]. Assim como o Android, ele vem com o [[Google Play|Google Play Store]] e outros [[Google Workspace|Google Apps]]. Ele suporta aplicativos que necessitam de compatibilidade GNU e também etá disponível em uma [[máquina virtual]] chamada de Crostini. O sistema operacional é classificado pela Google como um suporte Linux

A classificação dos sistemas operacionais acima como uma distribuição Linux é controversa. Eles usam o Linux kernel, então a [[Linux Foundation|Fundação Linux]]<ref>{{citar web|url=http://www.androidcentral.com/ask-ac-android-linux|titulo=Ask AC: Is Android Linux?|data=2012-11-08|acessodata=2023-07-23|website=Android Central|autor=Jerry Hildenbrand|lingua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170408213437/http://www.androidcentral.com/ask-ac-android-linux|arquivodata=2023-07-23|urlmorta=sim}}</ref> e [[Chris DiBona]],<ref>{{Citar web|url=https://www.derstandard.at/story/1308186313932/google-android-is-the-linux-desktop-dream-come-true|titulo=Google: "Android is the Linux desktop dream come true"|data=2011-07-10|acessodata=2023-07-23|website=Der Standard|autor=Andreas Proschofsky|lingua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20230723154206/https://www.derstandard.at/consent/tcf/story/1308186313932/google-android-is-the-linux-desktop-dream-come-true|arquivodata=2023-07-23}}</ref> o chefe dos projetos de licença livre da Google, concordam que o Android é uma distribuição Linux. Outros, como o engenheiro da Google Patrick Brady, discordam, argumentando que há falta de suporte para muitas ferramentas GNU dentro do Android, incluindo o [[GNU C Library|glibc]].<ref>{{Citar web|ultimo=|primeiro=|url=https://arstechnica.com/gadgets/2009/02/an-introduction-to-google-android-for-developers/|titulo=Dream(sheep++): A developer's introduction to Google Android|data=2009-02-24|acessodata=2023-07-23|website=Ars Technica|autor=Ryan Paul|lingua=en-us|arquivourl=https://web.archive.org/web/20230723155350/https://arstechnica.com/gadgets/2009/02/an-introduction-to-google-android-for-developers/|arquivodata=2023-07-23}}</ref>

Outros sistemas operacionais baseados em Linux kernel são [[CyanogenMod]], sua ramificação, o [[LineageOS]], o [[Android-x86]], e os mais recentes [[Tizen]], [[Mer (distribuição de software)|Mer]]/[[Sailfish OS]] e o [[KaiOS]].

=== Mini-distribuições ===
{{Artigo principal|Mini-distribuição Linux}}
Uma mini-distribuição Linux é uma distribuição criada para ser compatível com hardwares mais antigos, permitindo que ele ainda seja usado produtivamente, ou para se atingir a maior velocidade possível em hardwares mais novos, deixando mais recursos disponíveis para serem usados por outras aplicações. Alguns exemplos são o [[Tiny Core Linux]], [[Puppy Linux]] e o [[SliTaz]].

=== Distribuições de nicho ===
Outras distribuições são feitas para aplicações de nicho, como:

* [[Roteador|Roteadores]], como o [[OpenWrt]]
* [[Microcontrolador|Microcontroladores]] que não possuam uma [[Unidade de gerenciamento de memória|Unidade de Gerenciamento de Memória]] (MMU), como o [[μClinux]]
* [[Internet das coisas]], como o Ubuntu Core<ref>{{citar livro|url=https://link.springer.com/book/10.1007/978-1-4842-1392-6|título=Introducing Linux Distros|ultimo=Castro|primeiro=Jose Dieguez|editora=Apress|ano=2016|página=49, 345|isbn=978-1-4842-1393-3}}</ref> e o [[Azure Sphere]] da [[Microsoft]]
* [[HTPC|Computadores home theater]], como o [[LinHES|KnoppMyth]], [[Kodi]] (antiga XBMC) e [[Mythbuntu]]
* Plataformas específicas, como [[Raspberry Pi OS]], que é dedicada a plataforma [[Raspberry Pi]]
* Educação, como [[Edubuntu]], [[The Linux Schools Project|Karoshi]], e sistemas baseados em [[PCLinuxOS]]
* Servidores e estações de trabalhos para [[computação científica]], como o [[Scientific Linux]]
* Estações de trabalho de áudio digital para produção musical, como o [[Ubuntu Studio]]
* [[Segurança de computadores|Segurança computacional]], [[forense digital]] e [[teste de intrusão]], como [[Kali Linux]] e [[Parrot OS|Parrot Security OS]]
* Privacidade e anonimato, como [[Tails (Linux)|Tails]], [[Whonix]], [[Qubes OS|Qubes]] e [[FreedomBox]]
* Uso offline, como [[Endless OS]]
* Para rodar jogos, como [[SteamOS]]


== Componentes ==
== Componentes ==

Revisão das 16h23min de 23 de julho de 2023

Ubuntu, uma das distribuições mais populares de Linux

Uma distribuição Linux (geralmente abreviada de distro) é um sistema operativo (português europeu) ou sistema operacional (português brasileiro) criado a partir de uma coleção de softwares, com o uso do núcleo Linux, um sistema gestor de pacotes, e um repositório de programas. Na maior parte dos casos, as distribuições Linux utilizam bibliotecas e utilidades criadas pela GNU. Há distribuições Linux para uma variedade de casos de uso, desde sistemas embarcados (como o DD-WRT para roteadores), computadores pessoais (como o Linux Mint, por exemplo), para supercomputadores, como o Scientific Linux, utilizado pela Fermi National Accelerator Laboratory.

Na maioria das distribuições Linux, a maior parte do software disponível em seus repositórios é livre e de código aberto, na forma de pacotes previamente compilados (binários), e em código-fonte, sendo possível modificá-lo. Normalmente, distribuições Linux incluem alguns softwares proprietários, que não vêm com o código-fonte, como os binary blobs necessários para alguns drivers de dispositivo.[1]

Em uma distribuição Linux para computadores pessoais, além dos programas já mencionados, também incluem um sistema de janelas, um gerenciador de janelas e um ambiente de desktop. Também é comum a inclusão de certos softwares proprietários que não estejam disponíveis em código-fonte, como drivers de dispositivos.[1]

Uma distribuição Linux pode ser obtida on-line, disponíveis na forma de instaladores (como o Ubiquity e o Anaconda) que podem ser gravados em DVDs e pen drives, ou utilizadas para serem gravadas em servidores. Os instaladores e os repositórios de software estão distribuídos em servidores ao redor do mundo.[2]

Uma distrinuição Linux também pode ser definida como uma série de aplicativos ou softwares utilitários (como diversas ferramentas e bibliotecas de GNU) equipadas com o kernel Linux de tal forma que suas funções se aplicam à necessidade do usuário.[3] Normalmente, o software é adaptado para a distribuição e combinado com o gestor de pacotes pelos gerenciadores. Os pacotes de software estão disponíveis em repositórios online, que estão distribuídos ao redor do globo.[4][5] Além dos glue codes, como os instaladores das distribuições (como o Debian-Installer ou o Anaconda) e os sistemas gestores de pacotes, pouquíssimos pacotes são escritos pelos gerenciadores.

Existem mais de mil distribuições Linux, e a maioria está em desenvolvimento ativo.[6][7] Por causa da grande disponibilidade de software, as distribuições se diferem em seu foco de usuários, que podem ser computadores pessoais e servidores, ou netbooks e celulares e tablets,[8][9] além de softwares para ambientes mínimos, como os para sistemas embarcados.[10][11] Existem distribuições com o suporte de companhias, como o Fedora Linux pela Red Hat, o openSUSE pela SUSE e o Ubuntu pela Canonical, e distribuições completamente suportadas por suas comunidades, como o Arch Linux, o Debian, o Gentoo, e o Slackware Linux. A maior parte das distribuições são feitas prontas para serem usadas e pré-compiladas com um conjunto de instruções, enquanto outras, como o Gentoo, são em sua maioria distribuídas em código-fonte e precisam ser compiladas localmente para que possam ser instaladas.[12]

História

GNU/Linux Distro Timeline, linha temporal representando o desenvolvimento de várias distribuições Linux.

Em 1991, Linus Torvalds desenvolveu e distribuiu a primeira versão do Linux kernel, a 0.01. Originalmente, Linux era distribuído apenas em código-fonte, e posteriormente como uma imagem distribuída em um par de disquetes; um inicializável, que continha o Linux kernel, e outro com um conjunto de ferramentas e utilidades GNU, para configurar o sistema de arquivos. Já que o procedimento de instalação era complicado, principalmente se comparado com o crescente número de softwares disponíveis, surgiram distribuições que simplificavam o processo.[13]

As distribuições Linux começaram a receber maior popularidade desde a segunda metade dos anos 90, como uma alternativa livre para os sistemas operativos comerciais, Microsoft Windows e Mac OS, principalmente por parte de pessoas habituadas ao Unix na escola e no trabalho. O sistema tornou-se muito popular no mercado de servidores, principalmente para hospedar websites e bancos de dados.[carece de fontes?]

Entre as primeiras distribuições, estão:

  • As imagens "Boot-Root" de Torvald, que depois foram administradas por Jim Winstead Jr. Elas são o par de disquetes que vinham com o kernel e as ferramentas mínimas para instalar o sistema (4 de novembro de 1991).[14][15][16][17]
  • MCC Interim Linux (3 de março de 1992).[18]
  • Softlanding Linux System (SLS), que incluia o X Windows System e era uma das distribuições mais compreensíveis ao público leigo de seu tempo (15 de agosto de 1992).[19]
  • Os "rootdisks inicializáveis" (23 de setembro de 1992)[20][21] e o "Linux Base System" (5 de outubro de 1992),[22][23] de H.J. Lu.
  • Yggdrasil Linux/GNU/X, uma distribuição comercial (8 de dezembro de 1992).

As duas distribuições mais antigas ainda em desenvolvimento começaram em 1993. A distribuição SLS não era bem mantida, por isso, em julho de 1993, foi lançada outra distribuição SLS, o Slackware, criada por Patrick Volkerding.[24] Igualmente não satisfeito com a SLS, Ian Murdock criou a distribuição grátis Debian, cuja distribuição da versão beta aconteceu em janeiro de 1994, e sua versão estável foi lançada junho de 1996.[25][26]

Os usuários eram atraídos pelo Linux como uma alternativa do DOS e os sistemas operacionais da Microsoft Windows para os computadores IBM PC compatível, o Mac OS da Apple Macintosh, e as versões pagas do Unix. A maior parte dos primeiros usuários já eram familiares com o Unix, que era usado no trabalho e nas escolas. O Linux foi adotado por seu baixo custo (ou grátis) e a disponibilidade do código-fonte para a maior parte dos softwares.

Em 2017, Linux se tornou mais popular em mercados de servidores e dispositivos previamente embarcados do que no mercado de desktops. Ele foi usado em mais de 50% dos servidores de websites,[27] em comparação com 3,7% do mercado de desktop.[28]

Componentes

Muitas distribuições Linux fornecem um sistema de instalação parecido com outros sistemas operacionais modernos. Outras distribuições, incluindo o Gentoo Linux, provém apenas apenas o binário do kernel básico, ferramentas de compilação e um instalador, que compila todo o software necessário para a arquitetura do computador do usuário, usando suas ferramentas e código-fonte.

Gerenciador de pacotes

Normalmente, distribuições são segmentadas em pacotes. Cada pacote contém uma aplicação ou serviço diferente. Alguns exemplos são a biblioteca para lidar com o formato de imagem PNG, coleções de fontes e o navegador web.

O pacote é tipicamente fornecido como um código compilado, com sua instalação e remoção feitas por um sistema gestor de pacotes (SGP), ao invés de um simples arquivador de ficheiros. Cada pacote feito para certo SGP contém metadados, como sua descrição, o número de sua versão e suas dependências (outro pacotes necessários para sua execução). O SGP avalia os metadados para permitir a procura de pacotes, executar atualizações automáticas e checar se todas suas dependências estão presentes (e até mesmo notificar o usuário para que as instale, ou que eles sejam instalados automaticamente). O pacote também pode ser usado como código-fonte para ser compilado pelo sistema.

A maior parte das distribuições instalam os pacotes, incluindo o kernel e outros componentes essenciais do sistema operacional, em uma configuração predeterminada. Alguns poucos requerem permissões para ajustamento de configuração para instalar pela primeira vez. Estes procedimentos fazem o processo de instalação menos complicados, especialmente para novos usuários, mas nem sempre são aceitáveis. Para certos requerimentos, o software precisa ser cuidadosamente configurado para ser útil, para funcionar corretamente com outro software, ou para ser seguro, e administradores locais são comumente obrigados a rever e reconfigurar os procedimentos.

Algumas (mas não todas) distribuições ajustam seus softwares personalizáveis ou provém ferramentas para ajudar os usuários.

Ao obter e instalar todos os serviços providos pela distribuição fora do pacote, o administrador pode criar uma instalação "sem distribuições". É possível criar sistemas operacionais do zero, evitando completamente as distribuições. É necessário criar uma maneira de gerar os primeiros binários até que o sistema seja auto-hospedável. Isto pode ser feito com via compilação em outro sistema capaz de construir binários para certo objetivo (possivelmente um compilador cruzado). Um exemplo é o Linux From Scratch.

Tipos e tendências

Em termos gerais, as distribuições Linux podem ser:

  • Comerciais ou não-comerciais
  • Feitas para aplicações empresariais, avançadas ou domésticas
  • Suportam diversos tipos de hardware ou são específicos para uma plataforma, até mesmo a certificação do vendedor da plataforma
  • Concebido para servidores, computadores pessoais ou dispositivos embarcados
  • Para propósitos gerais ou altamente especializáveis para funcionalidades de máquina específicas (como firewalls, roteadores de rede e clusters)
  • Feitos para um grupo específico de usuários (por exemplo, por internacionalização e tradução de linguagem ou pela inclusão de pacotes sobre produção musical ou computação científica)
  • Construido principalmente para segurança, usabilidade, portabilidade, ou para ser de fácil compreensão
  • Lançamento padrão ou contínuo

A diversidade de distribuições Linux se dá pela variação técnica, organizacional ou filosófica entre os produtores e os usuários. A licença permissiva dos software livres permitem que usuários com o conhecimento e interesse necessários podem customizar uma distribuição existente ou criar uma do zero de acordo com seus interesses.

Distribuições contínuas

Distribuições Linux contínuas são mantidas por atualizações pequenas e contínuas. Os termos contínuo parcial ou contínuo em partes (juntos com os sinônimos semi-contínuo e meio-contínuo), inteiramente contínuo, verdadeiramente contínuo e opcionalmente contínuo por vezes são usados pelos desenvolvedores e usuários.[29][30][31][32][33][34]

Repositórios de distribuições contínuas normalmente contém lançamentos de software muito recentes, normalmente a última versão estável disponível.[31] Há pseudo-lançamentos e mídias de instalação que são versões de controle da distribuição na data de lançamento da imagem. Normalmente, um sistema operacional de distribuição contínua instalado por uma mídia mais antiga ainda pode ser atualizado.[31][35]

Dependendo do uso, há vantagens e desvantagens para as metodologias de desenvolvimento de software para ambas distribuições padrão e contínuas.[36]

Em termos de desenvolvimento de software, as distribuições padrão necessitam de um grande esforço para manter as versões anteriores funcionando por precisar atualizar a versão mais nova com correções de falhas ao mesmo tempo que precisam trabalhar em seu desenvolvimento. Também, as distribuições padrão precisam de mais de uma ramificação para o desenvolvimento e manutenção, que aumenta a quantidade de trabalho dos desenvolvedores e mantenedores.

Por outro lado, recursos de software e planejamento tecnológico são mais simples em distribuições padrão, pois os recursos das versões futuras são mais fáceis de se prever. Os ciclos de lançamento de software também podem ser sincronizados com projetos upstream, como ambientes de área de trabalho.

Do ponto de vista da experiência do usuário, lançamentos padrão são vistos como mais estáveis e livres de falhas, já que conflitos de software podem ser mais facilmente corrigidos e o software em si pode ser testado e avaliado com mais cuidado durante o ciclo de desenvolvimento.[36][37] Por isso, eles tendem a ser escolhidos em ambientes empresariais ou em que é importante se chegar a um resultado.[36]

Mas distribuições contínuas são mais comuns, além de serem mais estáveis e terem menos falhas, além de ter benefícios adicionais como novos recursos, melhor funcionalidade, ser mais rápidos e ser superiores em aplicações de segurança. Em segurança de software, as distribuições contínuas podem ter vantagens em correção de falhas e vulnerabilidades de segurança, pois distribuições padrão precisam esperar até o próximo lançamento para fazer as correções, ou corrigir em todas as versões do software. Em distribuições contínuas, onde o usuário escolheu rodar o sistema em um ambiente altamente dinâmico, o constante fluxo de pacotes de software pode mostrar vulnerabilidades inesperadas.[36]

Distribuições que não precisam de instalação (CD/USB-Executável)

Ver artigos principais: Live CD e Live USB

Uma distribuição executável é uma distribuição Linux que pode ser inicializada por uma mídia de armazenamento removível, como discos ópticos ou pen-drives, ao invés de ser instalados e inicializados em um disco rígido. A portabilidade de distribuições que não necessitam de instalação as tornam vantajosas para aplicações e demonstrações como empresar o sistema para outra pessoa, operações de resgate ou instalação de mídias em uma distribuição convencional.

Quando um sistema operacional é inicializado em uma mídia de leitura, como um CD ou um DVD, quaisquer dados que precisam ser retidos entre as sessões não podem ser guardados no dispositivo de inicialização. Eles precisam ser guardados em outro dispositivo de armazenamento, como um pen-drive ou um disco rígido.[38]

Muitas distribuições Linux fornecem uma versão executável junto com a versão convensional, que é uma mídia baseada em rede ou removível que serve apenas para a instalação do sistema operacional. Alguns exemplos são SUSE, Ubuntu, Linux Mint, MEPIS e Fedora Linux. Algumas distribuições, como Knoppix, Puppy Linux, Devil-Linux, SuperGamer, SliTaz GNU/Linux e dyne:bolic, foram concebidas para serem usadas como executáveis. Além disso, algumas distribuições mais simples podem ser executadas em alguma mídia com pouca memória, como um disquete, sem precisar transferir dados para o disco rígido.[39]

Exemplos

O Distrowatch cataloga muitas das distribuições Linux, e disponibiliza as com maiores tráfegos no website. A Fundação Wikimedia disponibilizava uma análise dos agentes de usuário de navegador em seus websites até 2015, que incluia os identificadores de sistemas operacionais mais populares, como algumas distribuições Linux.[40] Algumas das distribuições mais populares estão listadas abaixo.

Distribuições baseadas ou compatíveis com GNU amplamente usadas

  • Debian, uma distribuição não-comercial e uma das primeiras distribuições Linux que é mantida por uma comunidade de desenvolvedores voluntários com um forte compromisso com os princípios do software livre e a manutenção de projetos democráticos
  • Fedora Linux, uma distribuição comunitária patrocinada pela empresa Red Hat. A distribuição é a sucessora da antiga distribuição da empresa, a Red Hat Linux. Ela é um ambiente de testes para outras distribuições Linux comerciais da Red Hat.
    • Red Hat Enterprise Linux (RHEL), derivada da Fedora Linux, é mantida e patrocinada pela Red Hat. Ela mantém um servidor e ambiente de trabalho Linux seguro, testado e estável para empresas
  • openSUSE, uma distribuição comunitária patrocinada majoritariamente pela empresa alemã SUSE
  • Arch Linux, uma distribuição contínua feita para usuários experientes de Linux e mantida por uma comunidade de voluntários, que oferece pacotes oficiais de binários e uma grande quantidade de pacotes de código-fonte não-oficiais enviados pelos usuários. Os pacotes normalmente têm o formato de um único arquivo de texto baseado em PKGBUILD
    • Manjaro Linux, derivado do Arch Linux, ele inclui um instalador gráfico e outros recursos fáceis de se usar para usuários menos experientes
  • Gentoo, uma distribuição feita para usuários avançados, conhecida pelos seu sistema que lembra Ports de FreeBSD para compilar aplicações do código-fonte

Sistemas operacionais baseados em Linux kernel

A classificação dos sistemas operacionais acima como uma distribuição Linux é controversa. Eles usam o Linux kernel, então a Fundação Linux[41] e Chris DiBona,[42] o chefe dos projetos de licença livre da Google, concordam que o Android é uma distribuição Linux. Outros, como o engenheiro da Google Patrick Brady, discordam, argumentando que há falta de suporte para muitas ferramentas GNU dentro do Android, incluindo o glibc.[43]

Outros sistemas operacionais baseados em Linux kernel são CyanogenMod, sua ramificação, o LineageOS, o Android-x86, e os mais recentes Tizen, Mer/Sailfish OS e o KaiOS.

Mini-distribuições

Ver artigo principal: Mini-distribuição Linux

Uma mini-distribuição Linux é uma distribuição criada para ser compatível com hardwares mais antigos, permitindo que ele ainda seja usado produtivamente, ou para se atingir a maior velocidade possível em hardwares mais novos, deixando mais recursos disponíveis para serem usados por outras aplicações. Alguns exemplos são o Tiny Core Linux, Puppy Linux e o SliTaz.

Distribuições de nicho

Outras distribuições são feitas para aplicações de nicho, como:

Componentes

componentes de uma distribuição Linux

Existem distribuições com ferramentas para configuração que facilitam a administração do sistema.

As principais diferenças entre as distribuições estão nos seus sistemas de pacotes, nas estruturas dos diretórios e na sua biblioteca básica. Por mais que a estrutura dos diretórios siga o mesmo padrão, o FSSTND é um padrão muito relaxado, principalmente em arquivos onde as configurações são diferentes entre as distribuições. Então normalmente todos seguem o padrão FHS (File Hierarchy System), que é o padrão mais novo. Vale lembrar, entretanto, que qualquer aplicativo ou driver desenvolvido para Linux pode ser compilado em qualquer distribuição que vai funcionar da mesma maneira.

Quanto à biblioteca, é usada a Biblioteca libc, contendo funções básicas para o sistema Operacional Linux. O problema está quando do lançamento de uma nova versão da Biblioteca libc, algumas das distribuições colocam logo a nova versão, enquanto outras aguardam um pouco. Por isso, alguns programas funcionam numa distribuição e noutras não.

Ver também

Referências

  1. a b «Explicando Por Que Não Apoiamos Outros Sistemas — Projeto GNU — Free Software Foundation». GNU Operating System (em inglês). Consultado em 23 de junho de 2023. Cópia arquivada em 23 de junho de 2023 
  2. Chris Hoffman (28 de Setembro de 2016). «How Software Installation & Package Managers Work On Linux». How to Geek. Consultado em 20 de Agosto de 2017 
  3. «Linux Operating Systems: Distributions». swift.siphos.be (em inglês). 27 de novembro de 2014. Consultado em 23 de junho de 2023. Arquivado do original em 3 de outubro de 2018 
  4. Chris Hoffman (28 de setembro de 2016). «How Software Installation & Package Managers Work On Linux». How-To Geek (em inglês). Consultado em 23 de junho de 2023. Cópia arquivada em 23 de junho de 2023 
  5. «The status of CentOS mirrors». CentOS (em inglês). Consultado em 23 de junho de 2023. Cópia arquivada em 23 de junho de 2023 
  6. «The LWN.net Linux Distribution List». LWN.net (em inglês). Consultado em 23 de junho de 2023. Cópia arquivada em 23 de junho de 2023 
  7. «DistroWatch.com: Put the fun back into computing. Use Linux, BSD.». distrowatch.com. Consultado em 23 de junho de 2023. Cópia arquivada em 23 de junho de 2023 
  8. Jim Martin (15 de maio de 2015). «How to install Ubuntu Touch on your Android phone or tablet». Tech Advisor (em inglês). Consultado em 23 de junho de 2023. Cópia arquivada em 23 de junho de 2023 
  9. Nick Peers (13 de fevereiro de 2016). «Install Linux on your x86 tablet: 5 distros to choose from». TechRadar (em inglês). Consultado em 23 de junho de 2023. Cópia arquivada em 23 de junho de 2023 
  10. «The Top 7 Best Linux Distributions for You». linux.com (em inglês). 3 de fevereiro de 2010. Consultado em 23 de junho de 2023. Arquivado do original em 5 de janeiro de 2015 
  11. Eric Brown (4 de novembro de 2014). «Mobile Linux Distros Keep on Morphing». linux.com (em inglês). Consultado em 23 de junho de 2023. Arquivado do original em 13 de fevereiro de 2015 
  12. «DebianAndOtherDistros». debian.org. Consultado em 23 de junho de 2023. Cópia arquivada em 23 de junho de 2023 
  13. «ALL YOU NEED TO KNOW ABOUT... The early history of Linux, Part 2» (PDF). LinuxUser (em inglês). 28 de julho de 2012. Consultado em 24 de junho de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 24 de junho de 2023 
  14. Linus Benedict Torvalds (12 de agosto de 1991). «linux-0.11 available». www.kclug.org (em inglês). Consultado em 26 de junho de 2023. Cópia arquivada em 26 de junho de 2023 
  15. Jim Winstead Jr. (20 de janeiro de 1992). «RELNOTES-0.95a». https://mirrors.edge.kernel.org (em inglês). Consultado em 26 de junho de 2023. Cópia arquivada em 26 de junho de 2023 
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