Abdon Batista
Abdon Batista | |
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9º Prefeito de Joinville | |
Período | 1915 até 1921 |
Senador por Santa Catarina | |
Período | 1912 até 1915 |
3º Prefeito de Joinville | |
Período | 1 de janeiro de 1892 até 23 de abril de 1894 |
Antecessor(a) | Eugênio João Schmidt |
Sucessor(a) | João Paulo Schmalz |
Deputado Estadual por Santa Catarina | |
Período | 1.º- 1891 até 1893 2.º- 1901 até 1906 3.º- 1910 até 1912 |
Presidente de Santa Catarina (interino) | |
Período | 1.º- 26 de junho de 1889 até 19 de julho de 1889 2.º- 28 de setembro de 1906 até 21 de novembro de 1906 |
Antecessor(a) | 1.º- Joaquim Elói de Medeiros
2.º- Vidal Ramos |
Sucessor(a) | 1.º- Luís Alves Leite de Oliveira Belo
2.º- Gustavo Richard |
Deputado Provincial de Santa Catarina | |
Período | 1.º- 1884 até 1885 2.º- 1888 até 1889 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 30 de julho de 1852 Salvador, Bahia |
Morte | 15 de março de 1922 Joinville, Santa Catarina |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | medicina, jornalismo, política |
Abdon Batista[nota 1] (Salvador, 30 de julho de 1852 — Joinville, 15 de março de 1922) foi um médico[1]jornalista e político brasileiro.[2][3][4]
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]É filho de Hermenegildo Batista e de Maria Girard Batista.[5]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Formado em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia,[2] praticou a clínica médica em Salvador.[5] Mudou-se para o Espírito Santo e então para Santa Catarina. Atuou como médico em São Francisco do Sul. Lá, comprou o jornal O Globo de Joinville e passou a editá-lo com o nome de O Democrata. Também exerceu atividades industriais e comerciais na região.[5] Ele foi deputado estadual, deputado federal e senador.[2] Foi também prefeito de Joinville.[2]
Filiado ao Partido Liberal, foi deputado à Assembleia Legislativa Provincial de Santa Catarina na 25ª legislatura (1884 — 1885) e na 27ª legislatura (1888 — 1889).[2]
Após a Proclamação da República, filiou-se ao Partido Republicano Catarinense, mas logo saiu e foi um dos fundadores da União Federalista, que mais tarde seria o Partido Federalista de Santa Catarina. Foi deputado à Assembleia Legislativa de Santa Catarina na 1ª legislatura (1891 — 1893). Exilou-se na Argentina após a Revolução Federalista, retornando ao Basil apenas em 1901.[5]
Voltou a ser eleito deputado na 4ª legislatura (1901 — 1903). Foi deputado por um terceiro mandato após a renúncia de Vidal Ramos, na 5ª legislatura (1904 — 1906). Elegeu-se novamente na 7ª legislatura (1910 — 1912). Foi senador na 29ª Legislatura (1912 — 1915).[2][5]
Foi 1º vice-presidente da província de Santa Catarina, nomeado por carta imperial de 22 de junho de 1889, tendo presidido a província interinamente de 26 de junho a 19 de julho de 1889. Foi também vice-governador do estado de Santa Catarina, assumindo o governo de 28 de setembro a 21 de novembro de 1906, na ocasião em que o governador Lauro Müller ocupava a pasta do Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas no governo Rodrigues Alves.[2]
Foi prefeito de Joinville entre 1892 a 1894, e entre 1915 a 1921. Em 1922 faleceu vítima de uma insuficiência hepato-renal, conforme registro de óbito.
Vereador em Joinville
[editar | editar código-fonte]Abdon foi vereador em Joinville, ou intendente, por duas ocasiões:
- 2ª Legislatura da Primeira República (1892-1893): Sendo eleito vereador nas eleições de 1891, com 438 votos, Abdon Batista tomou posse em 1º de janeiro de 1892. No mesmo dia, duas horas depois, soube-se que as eleições de 1891 foram invalidadas e um conselho de intendentes foi nomeado pelo novo governo catarinense. Era o reflexo em Joinville das dificuldades políticas vividas na capital do estado, pois em 29 de dezembro de 1891 Lauro Müller renunciava ao cargo de governador de santa Catarina. No entanto, Abdon Batista estava entre os intendentes nomeados pela junta governativa que tomou o poder. Ele foi eleito presidente do Conselho de Intendentes, com 6 votos.
- 3ª Legislatura da Primeira República (1893-1895): Nas eleições de 1892, Abdon foi eleito com 488 votos. Após a derrota dos revolucionários e a retomada de poder em Santa Catarina pelas forças legalistas, Abdon Batista foi removido pelo governo do estado do seu posto de intendente municipal, por seu apoio à causa federalista.[6]
Em sua homenagem foi batizado o município de Abdon Batista (Santa Catarina).[2]
Notas
- ↑ Pela grafia arcaica, Abdon Baptista.
Referências
- ↑ Baptista, Abdon. «These que apresenta e tem sustentar publicamente em novembro de 1874 afim de obter o gráo de doutor em medicina» (PDF). The National Library of Medicine. Consultado em 21 de abril de 2022
- ↑ a b c d e f g h ClicRBS - A Notícia - Os donos da rua - Abdon Batista Acessado em 6 de abril de 2017
- ↑ BATISTA, Abdon na página do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC)
- ↑ Biografia na página da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC)
- ↑ a b c d e «BATISTA, Abdon» (PDF). Fundação Getúlio Vargas. Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 30 de janeiro de 2024
- ↑ Pinheiro, Patrik Roger. «Abdon Batista». Projeto Memória CVJ. Consultado em 16 de outubro de 2023
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Senado Federal do Brasil
- Lista de senadores do Brasil. Senadores da República Velha (1889-1930)
- Lista de prefeitos de Joinville
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Relatório com que ao exmo. Sr. Dr. Luís Alves Leite de Oliveira Belo passou a administração da província o exmo. Sr. Dr. Abdon Batista». , 1.º vice-presidente, em 19 de julho de 1889
Precedido por Joaquim Elói de Medeiros |
Presidente de Santa Catarina 1889 |
Sucedido por Luís Alves Leite de Oliveira Belo (II) |
Precedido por Eugênio João Schmidt |
Prefeito de Joinville 1892 - 1894 |
Sucedido por João Paulo Schmalz |
Precedido por Vidal Ramos |
Governador do Estado de Santa Catarina 1906 |
Sucedido por Gustavo Richard |
Precedido por Procópio Gomes de Oliveira |
Prefeito de Joinville 1915 — 1921 |
Sucedido por Marinho de Sousa Lobo |
Século XXI | ||
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