Clima do Brasil: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Revertidas edições por 200.172.21.6, para a última versão por 189.105.228.134
Linha 28: Linha 28:
{{Artigo principal|[[Clima tropical úmido]]}}
{{Artigo principal|[[Clima tropical úmido]]}}
[[Imagem:Corcovado statue01 2005-03-14.jpg|thumb|right|200px|A [[Lagoa Rodrigo de Freitas]] e o [[Cristo Redentor]].]]
[[Imagem:Corcovado statue01 2005-03-14.jpg|thumb|right|200px|A [[Lagoa Rodrigo de Freitas]] e o [[Cristo Redentor]].]]
Estende-se pela faixa litorânea do [[Rio Grande do Norte]] ao extremo leste de [[São Paulo]]. Sofre a ação direta da massa tropical atlântica, que, por ser [[calor|quente]] e [[umidade|úmida]], provoca [[chuva]]s intensas. O clima é [[calor|quente]] com variação de [[temperatura]] entre 18°C e 26°C e [[amplitude térmica]] maior à medida que se avança em direção ao [[Região Sul do Brasil|Sul]] -, [[umidade|úmido]] e [[chuva|chuvoso]] durante todo o [[ano]]. No [[Região Nordeste do Brasil|Nordeste]], a maior concentração de [[chuva]] ocorre no [[inverno]]. No [[Região Sudeste do Brasil|Sudeste]], no [[verão]]. O índice pluviométrico médio é de 2000 mm/ano.
Estende-se pela faixa litorânea do [[Rio Grande do Norte]] ao extremo leste de [[São Paulo]]. Sofre a ação direta da massa tropical atlântica, que, por ser [[calor|quente]] e [[umidade|úmida]], provoca [[chuva]]s intensas. O clima é [[calor|quente]] com variação de [[temperatura]] entre 18°C e 26°C e [[amplitude térmica]] maior à medida que se avança em direção ao [[Região Sul do Brasil|Sul]] -, [[umidade|úmido]] e [[chuva|chuvoso]] durante todo o [[ano]]. No [[Região Nordeste do Brasil|Nordeste]], a maior concentração de [[chuva]] ocorre no [[inverno]]. No [[Região Sudeste do Brasil|Sudeste]], no [[verão]]. O índice pluviométrico médio é de 2000 mm/ano.kakakakakkakaakakkaka


== Subtropical ==
== Subtropical ==

Revisão das 13h51min de 29 de setembro de 2009

O clima do Brasil é muito grande e diversificado em conseqüência de fatores variados. Dentre eles, destaca-se a fisionomia geográfica, a extensão territorial, o relevo e a dinâmica das massas de ar. Este último fator é de suma importância porque atua diretamente tanto na temperatura quanto na pluviosidade, provocando as diferenciações climáticas regionais. As massas de ar que interferem mais diretamente são a equatorial (continental e atlântica), a tropical (continental e atlântica) e a polar atlântica.

O Brasil apresenta o clima super-úmido com características diversas, tais como o super-úmido quente (equatorial), em trechos da região Norte; super-úmido mesotérmico (subtropical), na Região Sul do Brasil e sul de São Paulo, e super-úmido quente (tropical), numa estreita faixa litorânea de São Paulo ao Rio de Janeiro, Vitória, sul da Bahia até Salvador, sul de Sergipe e norte de Alagoas.

O clima úmido, também com várias características: clima úmido quente (equatorial), no Acre, Rondônia, Roraima, norte de Mato Grosso, leste do Amazonas, Pará, Amapá e pequeno trecho a oeste do Maranhão; clima úmido subquente (tropical), em São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul, e o clima úmido quente (tropical), no Mato Grosso do Sul, sul de Goiás, sudoeste e uma estreita faixa do oeste de Minas Gerais, e uma faixa de Sergipe e do litoral de Alagoas à Paraíba.

O clima semi-úmido quente (tropical), corresponde à área sul do Mato Grosso do Sul, Goiás, sul do Maranhão, sudoeste do Piauí, Minas Gerais, uma faixa bem estreita a leste da Bahia, a oeste do Rio Grande do Norte e um trecho da Bahia meridional.

O clima semi-árido, com diversificação quanto à umidade, correspondendo a uma ampla área do clima tropical quente. Assim, tem-se o clima semi-árido brando, no nordeste do Maranhão, Piauí e parte sul da Bahia; o semi-árido mediano, no Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e interior da Bahia; o semi-árido forte, ao norte da Bahia e interior da Paraíba, e o semi-árido muito forte, em pequenas porções do interior da Paraíba, de Pernambuco e norte da Bahia.

A maior temperatura registrada no Brasil foi 44,7°C em Bom Jesus, Piauí, em 21 de novembro de 2005[1], superando o recorde de Orleans, Santa Catarina, de 44,6°C, de 6 de janeiro de 1963. Já a menor temperatura registrada foi de -17,8°C no Morro da Igreja, em Urubici, Santa Catarina, em 29 de junho de 1996[2], superando o recorde do município catarinense de Caçador, no mesmo estado, de -14°C, no inverno de 1975.

Equatorial

Ver artigo principal: Clima equatorial
Pequeno afluente do rio Amazonas no Brasil.

Ocorre na região Amazônica, ao norte de Mato Grosso e a oeste do Maranhão e está sob ação da massa de ar equatorial continental – de ar quente e geralmente úmido. Suas principais características são temperaturas médias elevadas (25°C a 27°C); chuvas abundantes, com índices próximos de 2.000 mm/ano, e bem distribuídas ao longo do ano; e reduzida amplitude térmica, não ultrapassando 3°C. No inverno, essa região pode sofrer influência da massa polar atlântica, que atinge a Amazônia ocidental ocasionando um fenômeno denominado "friagem", ou seja, súbito rebaixamento da temperatura em uma região normalmente muito quente.

Tropical

Ver artigo principal: Clima tropical

Abrange todo Brasil central, a porção oriental do Maranhão, grande parte do Piauí e a porção ocidental da Bahia e de Minas Gerais. Também é encontrado no extremo norte do país, em Roraima. Caracteriza-se por temperatura elevada (de 18°C a 28°C), com amplitude térmica de (5°C a 7°C), e estações bem definidas – uma chuvosa e outra seca. Apresenta alto índice pluviométrico, em torno de 1.500 mm/ano. A estação de chuva é o verão, quando a massa equatorial continental está sobre a região. No inverno, com o deslocamento dessa massa diminui a umidade e então ocorre a estação seca.

Tropical de altitude

Ver artigo principal: Clima tropical de altitude
Campos do Jordão é a cidade mais alta do Brasil.

É encontrado nas partes mais elevadas, entre 800m e 1000m, do planalto Atlântico do Sudeste. Abrange trechos dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, norte do Paraná e o extremo sul de Mato Grosso do Sul. Sofre a influência da massa de ar tropical atlântica, que provoca chuvas no período do verão. Apresenta temperatura amena, entre 18°C e 26°C, e amplitude térmica anual entre 7°C e 9°C. No inverno, as geadas acontecem com certa freqüência em virtude da ação das frentes frias originadas da massa polar atlântica.

Tropical atlântico ou tropical úmido

Ver artigo principal: Clima tropical úmido
A Lagoa Rodrigo de Freitas e o Cristo Redentor.

Estende-se pela faixa litorânea do Rio Grande do Norte ao extremo leste de São Paulo. Sofre a ação direta da massa tropical atlântica, que, por ser quente e úmida, provoca chuvas intensas. O clima é quente com variação de temperatura entre 18°C e 26°C e amplitude térmica maior à medida que se avança em direção ao Sul -, úmido e chuvoso durante todo o ano. No Nordeste, a maior concentração de chuva ocorre no inverno. No Sudeste, no verão. O índice pluviométrico médio é de 2000 mm/ano.kakakakakkakaakakkaka

Subtropical

Ver artigo principal: Clima subtropical
Ficheiro:Neve santa catarina.jpg
Neve no Planalto Serrano de Santa Catarina.

Também pode ser classificado como temperado. É o clima das latitudes abaixo do trópico de Capricórnio: abrange o sul do estado de São Paulo, a maior parte do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o extremo sul de Mato Grosso do Sul. É influenciado pela massa polar atlântica, que determina temperatura média de 18°C e amplitude térmica anual elevada para padrões brasileiros, de cerca de 10°C. As chuvas variam dos 1000 mm aos 2000 mm/ano, e bem distribuídas anualmente. Há geadas com frequência e eventuais nevadas.

Em termos de temperatura, apresenta as quatro estações do ano relativamente bem marcadas. Os verões são um pouco quente, na maior parte da Região Sul (Cfa, segundo a Classificação climática de Köppen-Geiger), enquanto os verões são amenos nas Serras Gaúcha e Catarinense, além do extremo sul do país, nas partes mais elevadas das Serras de Sudeste (caracterizado por Köppen como Cfb), com média anual de temperatura inferior aos 17°C. Os invernos são frescos (frios para os padrões brasileiros), com a ocorrência de geadas em toda a sua área de abrangência, havendo a ocorrência de neve nas partes mais elevadas da região. A neve ocorre com regularidade anual apenas acima dos 1.000 metros de altitude (constituindo uma pequena área entre os estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina), sendo, nas áreas mais baixas, de ocorrência mais esporádica, não ocorrendo todos os anos.

Nos pontos mais altos do planalto, onde pode ocorrer a neve durante os dias de inverno, estão situadas as cidades mais frias do país: São Joaquim e Urupema, em Santa Catarina, e São José dos Ausentes, no Rio Grande do Sul, as três com temperatura média anual de 13°C. O local mais frio do país é creditado ao cume do Morro da Igreja, no município de Urubici, próximo a São Joaquim, o ponto habitado mais alto da Região Sul do país.

Semi-árido

Ver artigo principal: Clima semi-árido
Cena comum no interior do Nordeste brasileiro de nordestinos fugindo da seca.

Típico do interior do Nordeste, região conhecida como o Polígono das Secas, que corresponde a quase todo o sertão nordestino e aos vales médio e inferior do rio São Francisco. Sofre a influência da massa tropical atlântica que, ao chegar à região, já se apresenta com pouca umidade. Caracteriza-se por elevadas temperaturas (média de 27°C) e chuvas escassas (em torno de 750 mm/ano), irregulares e mal distribuídas durante o ano. Há períodos em que a massa equatorial atlântica (superúmida) chega no litoral norte de Região Nordeste e atinge o sertão, causando chuva intensa nos meses de fevereiro, março e abril.

Referências

Ver também