Repressão política: diferenças entre revisões

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A repressão política é utilizada em regimes [[Democracia|democráticos]] dentro de determinados limites impostos pelo [[Estado de direito|estado de direito]], como uma [[Constituição]]. Estes limites podem estabelecer, por exemplo, que ações de repressão por parte do Estado só sejam aceitáveis em caso de risco à ordem pública, caos social, ameaças à segurança nacional ou à integridade territorial, ou ainda exceções como [[lei marcial]]. Segundo a [[ciência política]] e a [[sociologia]], nestes casos, o uso da força é legitimado pelo fato de o Estado deter ''o monopólio da violência'' (ou seja, só ele pode cometer atos violentos; todos os demais são ilegais ou ilegítimos).
A repressão política é utilizada em regimes [[Democracia|democráticos]] dentro de determinados limites impostos pelo [[estado de direito]], como uma [[Constituição]]. Estes limites podem estabelecer, por exemplo, que ações de repressão por parte do Estado só sejam aceitáveis em caso de risco à ordem pública, caos social, ameaças à segurança nacional ou à integridade territorial, ou ainda exceções como [[lei marcial]]. Segundo a [[ciência política]] e a [[sociologia]], nestes casos, o uso da força é legitimado pelo fato de o Estado deter ''o monopólio da violência'' (ou seja, só ele pode cometer atos violentos; todos os demais são ilegais ou ilegítimos).


Já em [[ditadura]]s e [[autoritarismo|regimes de força]], a repressão pode variar desde o ''status'' de recurso generalizado e virtualmente ilimitado (ainda que tecnicamente clandestino) até a forma institucionalizada, como era o caso do [[Brasil]] sob o [[AI-5]] ou da [[África do Sul]] sob o ''[[apartheid]]''.
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Revisão das 18h46min de 26 de setembro de 2008

Repressão da polícia a um movimento social.

Repressão é o ato de reprimir, conter, deter, impedir e punir um indivíduo, um objeto, uma idéia ou um desejo.

Em Política, a repressão é um tipo de ação pública, geralmente (mas nem sempre) tomado por parte do Estado para conter e calar manifestações de oposição, subversão e dissidência ao regime estabelecido. A repressão política é típica de regimes de força como o autoritarismo, o absolutismo, as ditaduras militares e o totalitarismo.

Em Segurança pública, a repressão é uma estratégia central para contenção e prevenção de crimes, principalmente no caso do crime organizado. Em geral, ações bem-sucedidas de repressão costumam ser acompanhadas por eficiente trabalho de inteligência.

A Inquisição promovida pela Igreja Católica entre os séculos XV e XVIII foi uma forma organizada e ampla de repressão política e religiosa.

Métodos

Métodos de repressão política incluem freqüentemente práticas violentas como a tortura, o espancamento e execuções da pena de morte. Outros métodos mais brandos são a censura, a prisão e o toque de recolher, além de tiros com balas de borracha e bombas de efeito moral, como as de gás lacrimogêneo.

A repressão política é utilizada em regimes democráticos dentro de determinados limites impostos pelo estado de direito, como uma Constituição. Estes limites podem estabelecer, por exemplo, que ações de repressão por parte do Estado só sejam aceitáveis em caso de risco à ordem pública, caos social, ameaças à segurança nacional ou à integridade territorial, ou ainda exceções como lei marcial. Segundo a ciência política e a sociologia, nestes casos, o uso da força é legitimado pelo fato de o Estado deter o monopólio da violência (ou seja, só ele pode cometer atos violentos; todos os demais são ilegais ou ilegítimos).

Já em ditaduras e regimes de força, a repressão pode variar desde o status de recurso generalizado e virtualmente ilimitado (ainda que tecnicamente clandestino) até a forma institucionalizada, como era o caso do Brasil sob o AI-5 ou da África do Sul sob o apartheid.

Métodos de repressão política

Repressão civil

A repressão civil é também efetuada por agentes privados, como efetivos de segurança particular nas empresas, ou milícias (no Brasil, jagunços) a serviço de chefes oligárquicos locais. A prática é comum dentro do coronelismo. Durante a era colonial, estas milícias particulares (principalmente em fazendas de grande extensão) também ajudaram a garantir as fronteiras da ocupação portuguesa, já que não havia exército permanente.

Ligações externas

Ver também

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