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[[Ficheiro:Nombramiento presidenta del DIF.jpg|thumb|right|220px|[[Angélica Rivera]] e Enrique Peña Nieto, em [[2013]].]]

Em meados de [[2014]], a imprensa divulgou uma mansão avaliada em 3 milhões de dólares pertencente à [[Primeira-dama]] [[Angélica Rivera]].<ref>{{Citar web|url=http://www.dailymail.co.uk/wires/afp/article-2829456/Mexico-ladys-mansion-causes-stir.html|título=Mexico first lady's mansion causes stir|publicado=''[[Daily Mail]]''|data=11 de novembro de 2014}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://exame.abril.com.br/mundo/primeira-dama-do-mexico-esclarece-como-comprou-mansao/|título=Primeira-dama do México esclarece como comprou mansão|publicado=''[[Exame]]''|data=19 de novembro de 2014}}</ref> A mansão, localizada em [[Chapultepec|Lomas de Chapultepec]], estaria sob registro da mesma companhia que recebeu licitações quando Peña Nieto era ainda governador do estado. Nos primeiros anos de governo Peña Nieto, a mesma companhia venceu parte de uma licitação para construção do trem-bala ligando a capital mexicana à [[Querétaro]] e assumiu a reforma milionária da mansão do casal presidencial.<ref>{{Citar web|url=http://www.nytimes.com/2015/07/31/world/americas/mexican-presidents-ties-to-contractor-raise-questions.html?_r=0|título=Mexican President's ties to contractor raise questions|publicado=''[[The New York Times]]''|data=31 de julho de 2015}}</ref> Após declarações da imprensa, Peña Nieto suspendeu abruptamente o contrato, gerando ainda maiores suspeitas. As subsequentes revelações sobre o potencial conflito de interesses na aquisição da propriedade degradou ainda mais a percepção pública do governo já afetada pelo desaparecimento de 43 professores em [[Guerrero]]. Em comunicado público, River detalhou suas aquisições pessoais quando atriz de televisão, incluindo a mansão,<ref>{{Citar web|url=https://www.theguardian.com/world/video/2014/nov/19/mexico-first-lady-angelica-rivera-give-up-mansion-video|título=Mexico's first lady to give up controversial mansion|publicado=''[[The Guardian]]'|data=19 de novembro de 2014}}</ref> que acabou sendo vendida para evitar polêmicas contra a imagem pública de seu marido.<ref>{{Citar web|url=http://www.ft.com/intl/cms/s/0/135880a6-6fc2-11e4-90af-00144feabdc0.html#axzz3KAeQBOPA|título=Mexico's first lady to sell 'White House' family mansion|autor=Webbe, Jude|publicado=''Financial Times''|data=19 de novembro de 2014}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.theguardian.com/world/2014/nov/19/mexico-first-lady-sell-stake-mansion-scandal-angelica-rivera|título=Mexico’s first lady to sell her stake in mansion at centre of scandal|publicado=''[[The Guardian]]'|data=19 de novembro de 2014}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.dailymail.co.uk/news/article-3207018/Mexico-s-Lady-returns-7m-mansion-scandal-government-contracts.html|título=Mexico's First Lady returns $7m mansion after scandal over government contracts|publicado=''Daily Mail''|data=22 de agosto de 2015}}</ref>





Revisão das 18h05min de 24 de novembro de 2016

Enrique Peña Nieto
Enrique Peña Nieto
Foto oficial
77.º Presidente do México
Período 1 de dezembro de 2012
a atualidade
Antecessor(a) Felipe Calderón
Sucessor(a) -
Governador do Estado do México
Período 16 de setembro de 2005
a 15 de setembro de 2011
Antecessor(a) Arturo Montiel Rojas
Sucessor(a) Eruviel Ávila Villegas
Deputado Local do Estado do México
Período 5 de setembro de 2003
a 14 de janeiro de 2005
Dados pessoais
Nome completo Enrique Peña Nieto
Nascimento 20 de julho de 1966 (57 anos)
Atlacomulco, Estado do México
Nacionalidade mexicana
Alma mater Universidade Panamericana
Cônjuge Mónica Pretelini(1993 - 2007)
Angélica Rivera (2010 - presente)
Filhos(as) Alejandro Peña Pretelini
Paulina Peña Pretelini
Partido Partido Revolucionário Institucional (PRI)
Religião Católico
Profissão Advogado
Assinatura Assinatura de Enrique Peña Nieto
Website Presidência da México

Enrique Peña Nieto GColIH (Atlacomulco, 20 de julho de 1966) é um político e advogado mexicano, atual presidente do país desde 1 de dezembro de 2012, eleito nas eleições presidenciais mexicanas de 2012.[1][2] Também serviu como governador do Estado do México entre 2005 e 2011.[3]

Biografia

Enrique Peña Nieto, é um político, advogado e membro do Partido Revolucionário Institucional mexicano. Ele ocupou diversos cargos públicos, principalmente na rede pública estadual, Secretaria da Administração, era um membro do Legislativo LV na Assembléia Legislativa do Estado do México e em 15 de setembro de 2005, foi empossado como Governador do Estado de México, ante foi deputado da LV Assembléia Legislativa local.[4]

Carreira política

Peña Nieto é um descendente de Severiano Peña, que foi prefeito da cidade de Acambay, no Estado do México, em quatro ocasiões em 1914, 1916, 1921 e 1923. Ele também tem em sua família, tanto da mãe como seu pai, dois ex-governadores: Seu pai, Gilberto Enrique Peña del Mazo, e Alfredo del Mazo Gonzalez, e sua mãe Maria do Perpétuo Socorro Ofelia Nieto Sanchez, era a filha de Constantino Montiel Enrique Nieto, e Arturo Montiel Rojas também políticos.

Em 1984 ele se juntou ao Partido Revolucionário Institucional (PRI), de 1985 a 1986, fez parte do escritório de advocacia Kaye Muse Laffan, e trabalhou em San Luis Industrial Corporation. Depois de trabalhar entre 1986-1988, no Notário Público nº 6 do Distrito Federal como parte de uma equipe do licenciado Fausto Rico Alvarez, de forma independente. Enquanto isso, começou a suas primeiras atividades políticas.

Em maio de 1990, foi secretário do Movimento de Cidadãos da Zona I do Comitê Executivo Estadual da Confederação Nacional de Organizações Populares. Um ano mais tarde participou como delegado de organizações de fachada e dos cidadãos em vários municípios no México, e também foi instrutor do Centro de Treinamento Eleições do Partido Revolucionário Institucional. Seu trabalho no partido o levou a crescentes responsabilidades: entre abril e julho de 1993 era tesoureiro da Comissão de Finanças do Comitê Executivo Estadual do PRI, na campanha do candidato a governador Emilio Chuayffet Chemnor.

Em 1993 ele se casou com sua primeira mulher, Mónica Pretelini com quem teve três filhos, mas em 2007 foi anunciado que Pretelini morreu de um ataque que causou uma arritmia cardíaca, mas houve suspeitas de que a morte foi causada intencionalmente por ordens do mesmo Peña. Numa entrevista para televisão, quando foi questionado sobre o caso, ele esqueceu a causa da morte.[carece de fontes?]

Entre 2000 e 2002 foi Secretário de Administração do Governo do Estado do México, e presidente do Conselho de Previdência Social do Estado do México e dos municípios, Presidente da Administração Interna do Instituto de Saúde Estado do México, e Vice-Presidente do Conselho Diretivo Sistema para o Desenvolvimento Integral da Família (DIF) do Estado do México. Ao mesmo tempo, foi associado como indivíduo do Instituto Nacional de Administração Pública e membro dos conselhos de várias agências descentralizadas públicas.

Em setembro de 2003, Enrique Peña Nieto foi deputado da LV Assembléia Legislativa. Durante um ano, o político construído, ao lado de outros membros, para melhorar a qualidade de vida do cidaddãos do Estado do México e fortalecer o Legislativo.

Em setembro de 2004, ele atuou como Presidente do Conselho de Coordenação Política do Legislativo LV. Nas eleições de 2005, o PRI tinha os potenciais candidatos para concorrer contra o PAN e o PRD o governador Gustavo Cardenas, Jaime Vazquez, Jacob Henry, Fernando García Cuevas, Hector Luna e Enrique Peña Nieto.

Mas a 14 de janeiro de 2005, nenhum dos possíveis candidatos a governador foi registrado exceto Peña Nieto, que terminou como o candidato do PRI ao governo do Estado do México e protestou, como tal, em 12 de fevereiro de 2005 e 02 de abril, mesmo ano em que o candidato do Partido Verde do México entraria em coligação com o PRI.

Enrique Peña Nieto no Fórum Econômico Mundial para América Latina em Abril de 2010.

As eleições que tiveram lugar em 3 de Julho do mesmo ano, ele foi eleito Governador do Estado do México, mas as objeções feitas de 12 de agosto, Peña Nieto recebeu o registro que o identificou como governador como maior indíce já eleito do México, com 49% dos votos.[5]

Em 15 de setembro de 2005, Enrique Peña Nieto foi empossado como Governador do Estado do México. Em uma carreira à frente as pesquisas sobre os potenciais candidatos presidenciais Enrique Peña Nieto estava à frente.[6]

Em 2008, Peña Nieto anunciou publicamente em um programa de TV de seu noivado com a atriz Angélica Rivera, com quem se casou posteriormente em 27 de novembro de 2010 na Catedral de Toluca.

Eleições gerais de 2012

Recentemente se lançou como candidato a presidência de México e se viu envolvido em escândalos de corrupção, nexos do seu partido com o narcotráfico e fraude eleitoral por meio da compra de votos e pagamento às principais agências de pesquisa de opinião e televisoras de Mexico para falar dele positivamente, sendo isso documentado por jornais nacionais como Proceso [7] e internacionais como The Guardian[8] na Inglaterra.

Alunos de universidades Mexicanas tem rejeitado ele com fortes xingamentos das suas faculdades, e videos virais[9] sobre o caso tem se espalhado pela internet.

A 2 de Junho de 2014 foi agraciado com o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal.[10]

Presidência

Eleição e transição de governo

Enrique Peña Nieto em juramento à Constituição durante sua investidura como Presidente do México.

As eleições federais mexicanas ocorreram em 1 de julho de 2012, tendo a participação de 63% da população, segundo dados divulgados pelo Instituto Federal Eleitoral. Os resultados oficias da eleição são: Peña Nieto (38%); Andrés Manuel López Obrador (31.64%); Josefina Vázquez Mota (25.40%) e Gabriel Cuadro de la Torre (2.30%).[11]

No dia 30 de agosto do mesmo ano, após uma apelação em análise desde o dia da eleição, Peña Nieto foi declarado Presidente-eleito do México por unanimidade dos sete membros do Tribunal Eleitoral Federal, considerando infundada tal apelação. O Movimento Progressista havia reivindicado anulação das eleições e, por conseguinte, a ascensão de Peña Nieto. No dia seguinte, contudo, o candidato foi considerado o recipiente da maioria dos votos válidos necessários para sua eleição como Presidente do país.[12][13] Nieto, portanto, foi considerado desde então o eleito para ocupar o cargo de 1 de dezembro de 2012 a 30 de novembro de 2018.[14][15]

Em seguida, Peña Nieto nomeou seus secretários de governo, compondo o Gabinete Federal mexicano para o sexênio 2012-2018. Um fato interessante é que a maioria dos indicados pelo Presidente-eleito são políticos de, até então, pouco renome no cenário nacional; sendo os mais conhecidos: Emilio Chuayffet Chemor, que assumiu a Secretaria de Educação; Rosario Robles, que assumiu a chefia da Secretaria de Desenvolvimento Social; e Pedro Joaquín Coldwell, que deixou a presidência do PRI para assumir a Secretaria de Energia. Luis Videgaray, antes coordenador de campanha, encabeçaria a Secretaria da Fazenda e Crédito Público, enquanto Miguel Ángel Osorio Chong assumiria a Secretaria de Governo. Por sua vez, José Antonio Meade Kuribreña, foi o único secretário mantido do governo anterior, transferindo-se para a Secretaria de Relações Exteriores.[16]

Em 1 de dezembro de 2012, Peña Nieto recebeu a faixa presidencial das mãos do Presidente da Câmara dos Deputados, Jesús Murillo Karam, que a recebera de Felipe Calderón, tomando juramento de fazer valer a Constituição Federal perante o Congresso da União.[17][18][19]

Início de governo

Pacto pelo México
Cerimônia de assinatura do "Pacto pelo México".
A inclusão do México na era digital foi um dos temas abordados pelo "Pacto".

Como primeira medida de governo, Peña Nieto assinou o acordo "Pacto pelo México", firmado entre a Presidência da República e os três mais expressivos partidos políticos do país, a saber: PRI, PAN e PRD.[20] As negociações para conclusão do pacto tiveram início em outubro de 2012 - poucos meses após a eleição de Peña Nieto - lideradas pela equipe de transição presidencial e setores representativos dos partidos. Com a conclusão do acordo em novembro de 2012, a cerimônia de assinatura se deu em 2 de dezembro no Castelo de Chapultepec.[21]

O pacto nacional divide-se em cinco planos de acordo com a tipologia dos acordos:[22][23]

  1. Acordos por uma sociedade de direitos e liberdades;
  2. Acordos para o crescimento econômico, emprego e competitividade;
  3. Acordos para segurança e justiça;
  4. Acordos para a transparência, prestação de contas e combate à corrupção;
  5. Acordos para a governabilidade democrática.

Os acordos também abordam temas da pasta política do país, tais como reformas constitucionais e aplicações de diversas leis federais e instituições públicas, assim como o estabelecimento de novas leis que regulem temas até então desconsiderados ou pouco legislados. Um dos primeiros acordos efetivados foi o que contempla a reforma educativa, cuja iniciativa foi apresentada oficialmente em 10 de dezembro, tendo sido aprovada pelo Congresso da União em 6 de fevereiro de 2013.[24]

Outro aspecto significativo do pacto é a reforma no sistema de telecomunicações com ênfase na era digital e incentivo da competitividade do setor telecomunicativo no país.[25] As leis acerca do projeto foram promulgadas em 10 de junho de 2013.[26]

Política social

Peña Nieto durante cerimônia de lançamento da "Cruzada Nacional Contra a Fome", em Las Margaritas, janeiro de 2013.
Medidas de erradicação da pobreza

Em janeiro de 2013, o Governo Peña Nieto anunciou a "Cruzada Nacional contra a Fome", um amplo programa social com a finalidade de combater de forma eficaz a pobreza, desnutrição e falta de recursos humanos em regiões país.[27] O programa foi baseado nas plataformas do Programa Fome Zero, estabelecido pelo Governo Federal brasileiro em 2003, durante o Governo de Lula da Silva.[28][29][30]

Em 21 de janeiro de 2013, o programa foi lançado oficialmente em cerimônia em Las Margaritas, Chiapas como "Sistema Nacional Contra a Fome (SINHAMBRE)".[31] Juntamente, foi estabelecida uma comissão inter-secretarial para regulamentação dos recursos a ele aplicados. Durante a cerimônia, Peña Nieto reafirmou seu compromisso de seguir o exemplo do Programa Fome Zero e das plataformas incentivadas pelas Nações Unidas,[32] anunciando sua estimativa de que o programa alcançasse mais de 7 milhões de mexicanos em sua fase inicial.[33]

Economia

Penã Nieto e Takanobu Ito na inauguração de uma fábrica da Honda na cidade de Celaya.

O setor automobilístico cresceu rapidamente durante a presidência de Peña Nieto. Somente em 2014, o setor recebeu mais de 10 bilhões de dólares em investimentos. Em agosto de 2014, Peña Nieto entrou em acordo com a Kia Motors e anunciou os planos de inaugurar uma fábrica da montadora asiática em Nuevo León ao custo de 1 bilhão de dólares. À época, a Mercedes-Benz e a Nissan já estavam com fábricas em construção nas redondezas de Puebla, enquanto a BMW planejava erguer um pólo em San Luis Potosí. A alemã Audi foi a primeira a inaugurar uma fábrica no território mexicano, em 2013.[34] No final de 2014, dois anos após a posse de Peña Nieto, o total de investimentos no setor superava a faixa de 19 bilhões de dólares.[35] A maioria dos investimentos estavam destinados à região de Bajío, que com a também crescente indústria aeroespacial, tornou-se de maior crescimento industria do país.[36]

O Porto de Lázaro Cárdenas, o mais movimentado porto marítimo do país, é uma das zonas beneficiadas pelo Pacto Econômico de Peña Nieto.[37]

De acordo com dados do Instituto Mexicano de Segurança Social (IMSS), entre dezembro de 2012 e junho de 2016, mais de 2 milhões de postos de emprego foram criados pela atividade industrial tecnológica no México.[38][39] Destes, 41% foram assumidos por mulheres e 36% pela faixa etária 20 a 34 anos de idade. A instituição também anunciou que 86% dos empregos criados eram fixos e 14% temporários. No total, a criação de empregos no setor levou a um crescimento de mais de 25% na arrecadação anual do IMSS, equivalendo a 50 bilhões de pesos mexicanos ao ano. Mais da metade dos empregados do setor recebiam salários em torno de 10 mil pesos mensais, tendo ainda um crescimento de 22% nos empregos com vinte salários mínimos.

No final de maio de 2016, Peña Nieto assinou lei criando zonas econômicas especiais nos estados menos desenvolvidos do país.[40][41] As três primeiras foram estabelecidas em Lázaro Cárdenas (Michoacán), Porto Chiapas (Chiapas) e no Istmo de Tehuantepec (abrangendo os portos marítimos de Coatzacoalcos, Veracruz e Salina Cruz). Outras zonas especiais estão planejadas para as regiões petrolíferas de Tabasco e Campeche, atingidas pela queda do preço do produto desde 2010.

As zonas econômicas especiais tem a finalidade de reduzir os impactos do subdesenvolvimento dos estados do sul do país. Durante a cerimônia de assinatura do tratado, Peña Nieto assinalou a diferença entre o sul basicamente agrícola e o centro-norte industrializado do país: duas a cada três pessoas vivam em situação de extrema pobreza no sul mexicano. Os três estados menos desenvolvidos (Chiapas, Oaxaca e Guerrero) são habitados por 10% da população, recebendo somente 1 de cada 36 pesos de investimentos estrangeiros no país. Na ocasião, o Presidente afirmou a existência de "dois Méxicos": um que "compete e ganha na economia global, com taxas crescentes de desenvolvimento", enquanto "outro têm sido deixado de lado e não faz uso de seu amplo potencial".

As zonas econômicas especiais oferecerão incentivos fiscais, benefícios comerciais e tributários, além de redução do processo regulatório das empresas.[42] O acordo prevê ainda ampliação e melhoria na infraestrutura pública em tais regiões, beneficiando não somente a indústria, como também a população. Segundo o acordo, as zonas serão administradas por investidores privados por contratos de até quatro décadas. De acordo com Peña Nieto, cada uma das zonas será auto-suficiente até 2018. O Banco Mundial foi um dos órgãos modeladores da proposta junto ao governo mexicano.

Educação

Protestos na Cidade do México em 2013 contra as reformas educacionais promovidas por Peña Nieto no "Pacto pelo México".
Reforma educacional

Na pasta da educação, o governo Peña Nieto têm sido caracterizado pelo projeto de reforma educacional a escala nacional. A chamada Reforma Educativa, oriunda também do Pacto pelo México, tem como objetivo reformar o sistema educacional mexicano através de uma melhor avaliação do corpo docente. Para tal, o projeto previu reformas na Constituição Federal, promulgadas em 25 de janeiro de 2013,[43] poucos dias após o lançamento do Sistema Nacional Contra a Fome, através da Lei Geral da Educação, Lei do Instituto Nacional Para Avaliação e Educação e Lei Geral do Serviço Docente Profissional, todas promulgadas em 10 de setembro do mesmo ano.

Tal reforma acarretou a criação de um organismo público autônomo denominado Sistema Nacional de Avaliação Educacional, cujo objetivo principal é avaliar a qualidade, desempenho e os resultados práticos do sistema educacional mexicano em todos os seus níveis.[44] Da mesma forma, foram estabelecidas estruturas de formação, ingresso, promoção e validação dos docentes em todo o território nacional; até então, melhorias no exercício da profissão vinham sendo reivindicadas pelo Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação.

Entretanto, a reforma têm causado uma divisão de opinião entre as lideranças mexicanas. Encabeçada pela Coordenadoria Nacional de Profissionais da Educação, uma série de protestos ocorreram nas capitais do país exigindo a revogação das leis de educação aprovadas por Peña Nieto, especialmente relativo às questões de reforma laboral das leis, como o estabelecimento de um sistema avaliativo do corpo docente e a autogestão das unidades escolares públicas.[45]

Política externa

Peña Nieto discursa na Conferência sobre as Mudanças Climáticas (COP 21), em 30 de novembro de 2015 na cidade de Paris.

Durante sua candidatura presidencial, Peña Nieto lançou o livro México, la gran esperanza, através do qual defendeu diretrizes do que seria sua futura política externa, assinalando algumas ações estratégicas do país como protagonista da política internacional.[46] Em 1 de dezembro de 2012, em meio aos demais Secretários de Estado, Peña Nieto nomeou José Antonio Meade Kuribreña como Secretário de Relações Exteriores. Sua política diplomática têm sido baseado nos seguintes pilares:[47]

América Latina e Caribe
Peña Nieto e comitiva são recebidos pela então Presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em 20 de setembro de 2012.

No que diz respeito à América Latina, o governo Peña Nieto buscou retomar o diálogo saudável com Cuba e Venezuela, iniciando com visitas oficiais aos respectivos países. Peña Nieto reuniu-se com Fidel Castro durante a II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos em janeiro de 2014.[48] No mesmo ano, liderou uma comitiva do governo ao Funeral de Hugo Chávez em Caracas, apesar de salientar que sua viagem não incluía uma agenda formal política.[49][50] Em contrapartida, Elías Jaua, Ministro de Relações Exteriores da Venezuela, havia realizado uma visita oficial ao México em novembro de 2013 na finalidade de dar um passo sólido rumo a retomada de um diálogo bilateral com o país.[51]

Desde sua posse como Presidente do México, Peña Nieto participou de três reuniões de cúpula da Aliança do Pacífico, mostrando-se promotor do papel do organismo na integração regional liderada igualmente por Chile, Colômbia e Peru.[52][53] Em 2014, durante a 9ª reunião de cúpula da organização em Nayarit, o México assumiu a Presidência pro tempore da organização.[54][55]

América do Norte
Enrique Peña Nieto e Barack Obama brindam antes de reunião de trabalho em Los Pinos, maio de 2013.

Desde sua posse, em 2012, Peña Nieto têm buscado uma relação muito próxima com a América do Norte, em especial aos Estados Unidos. Em novembro de 2012, dias antes de sua posse presidencial, Nieto realizou uma visita ao Presidente estadunidense Barack Obama na Casa Branca,[56][57] que posteriormente visitou o México entre 2 e 3 de maio do ano seguinte.[58] Na visita do homólogo estadunidense, os governos selaram um acordo pelo qual ambos os países se comprometiam a avançar cooperativamente em: competitividade econômica; vínculos social entre os dois países; protagonismo em temas regionais e globais; segurança interna, entre outros.[59][60][61] Em maio de 2014, o Secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, visitou o México para dar continuidade aos acordos assinados entre os dois presidentes e também aprofundar o diálogo sobre temas relativos à segurança da fronteira e intercâmbio educacional e comercial.[62][63][64]

Peña Nieto, o Primeiro-ministro canadense Justin Trudeau e Barack Obama durante reunião de cúpula da NAFTA, 2016.

Em setembro de 2013, no entanto, foram divulgados os atos de espionagem da NSA sobre a Presidente do Brasil Dilma Rousseff e o próprio Peña Nieto quando ainda candidato presidencial em 2012.[65] Pouco após as primeiras divulgações, a revista alemã Der Spiegel relatou que seu antecessor, Felipe Calderón, também vinha sendo investigado há alguns anos pelo governo vizinho.[66][67][68] No Brasil, a questão levantou uma forte polêmica entre os dois governos, levando ao cancelamento de uma viagem de Estado de Rousseff aos Estados Unidos e acarretando a promulgação do Marco Civil da Internet.[69] No México, por outro lado, a questão deu início a uma série de investigações em outubro de 2013, que até então mantém-se inconcluídas.[70][71]

Peña Nieto foi duramente criticado por setores da imprensa mexicana após reunir-se com o então candidato presidencial norte-americano Donald Trump em 31 de agosto de 2016.[72][73] As principais críticas foram à "postura dominadora" de Trump durante a reunião e a coletiva de imprensa e a "fraqueza" dos argumentos do Presidente mexicano, que teria oferecido nenhum contra-argumento às políticas anti-imigratórias do republicano. Entra diversas propostas polêmicas, Trump reafirmou sua intenção de construir um muro de proteção na Fronteira Estados Unidos-México.[74] Posteriormente, o Presidente mexicano afirmou em entrevista televisiva que caso construído, o México não arcará com as despesas do muro.[75][76] De acordo com a Business Insider, a visita ao México teria sido benéfica a Trump contra a candidata democrata Hillary Clinton.[77]

Europa
Papa Francisco recepcionado no Palácio Nacional pelo Presidente Peña Nieto e a Primeira-dama Angélica Rivera, fevereiro de 2016.

Pouco antes do início de seu governo, Peña Nieto empreendeu uma visita oficial pela Europa, incluindo Alemanha, Reino Unido, Espanha e França em seu roteiro oficial, países em que defendeu seu programa de reformas políticas.[78] Na França, declarou que apoiaria a decisão da Suprema Corte mexicana no julgamento de Florence Cassez.[79] Eventualmente, Cassez foi libertada pelo governo mexicano em janeiro de 2013, num ato saudado publicamente pelo Presidente francês François Hollande e que impulsionou as relações diplomáticas entre os dois países.[80][81] Entre 5 e 10 de junho de 2014, já como Presidente do México, Peña Nieto visitou Espanha, Portugal e a Cidade do Vaticano,[82] onde foi recebido em sessão solene pelo Papa Francisco. Em fevereiro de 2016, o Papa Francisco visitou o México em parte de sua viagem apostólica à América Central, passando também por Cuba.[83] Foi a primeira visita de um Papa católico ao Palácio Nacional.[84][85][86]

Honrarias

Críticas e polêmicas

Em agosto de 2016, Peña Nieto foi divulgado como tendo apenas 23% de aprovação popular (sendo que 74% dos entrevistados em pesquisas revelaram seu desgosto político com o governo do presidente mexicano). Segundo jornal Reforma, Peña Nieto é o presidente mexicano a receber a menor taxa de aprovação pela população desde a primeira pesquisa, em 1995.

Peña Nieto têm sido criticado por seus frequentes lapsos de memória, ocasionando algumas notórias gafes públicas.[94] O incidente mais veiculado pela mídia ocorreu durante a Feira Internacional do Livro de Guadalajara, em 3 de dezembro de 2011.[95] No dia, durante uma sessão de entrevistas, o presidente havia sido questionado sobre três livros que o inspiraram politicamente, citando somente a Bíblia.[96][97] Segundos após, Nieto chegou a soletrar alguns prováveis nomes, mas não lembrou-se dos livros que citaria.[98] Em outras ocasiões, Nieto confundiu diversas datas (como o nascimento de Benito Juárez,[99] um dos mais proeminentes líderes nacionais, a data de fundação do estado de Hidalgo[100][101]) e até mesmo o nome da capital de Veracruz, Xalapa.[102] Em 2016, durante um comentário televisivo, chegou a chamar a candidata democrata estadunidense Hillary Clinton de "Hillary Trump", confundindo seu sobrenome com o de seu rival eleitoral, Donald Trump.[103]

Peñabots

Ver artigo principal: Peñabot

Peñabots é como ficaram conhecidas as supostas contas automáticas em redes sociais operadas pelo governo mexicano para promover a imagem de Peña Nieto e minimalizar opiniões divergentes na internet e mídia social.[104] As primeiras suposições foram levantadas nas eleições federais mexicanas de 2012, quando algumas contas automáticas incentivavam o voto no candidato do Partido Revolucionário Institucional.[105] De acordo com a imprensa mexicana, tal atitude fere os Artigos 6 e 134 da Constituição, além de gerar um custo mensal de 80 milhões de pesos ao governo. O Facebook possui em torno de 640 mil Peñabots.

Residência particular

Angélica Rivera e Enrique Peña Nieto, em 2013.

Em meados de 2014, a imprensa divulgou uma mansão avaliada em 3 milhões de dólares pertencente à Primeira-dama Angélica Rivera.[106][107] A mansão, localizada em Lomas de Chapultepec, estaria sob registro da mesma companhia que recebeu licitações quando Peña Nieto era ainda governador do estado. Nos primeiros anos de governo Peña Nieto, a mesma companhia venceu parte de uma licitação para construção do trem-bala ligando a capital mexicana à Querétaro e assumiu a reforma milionária da mansão do casal presidencial.[108] Após declarações da imprensa, Peña Nieto suspendeu abruptamente o contrato, gerando ainda maiores suspeitas. As subsequentes revelações sobre o potencial conflito de interesses na aquisição da propriedade degradou ainda mais a percepção pública do governo já afetada pelo desaparecimento de 43 professores em Guerrero. Em comunicado público, River detalhou suas aquisições pessoais quando atriz de televisão, incluindo a mansão,[109] que acabou sendo vendida para evitar polêmicas contra a imagem pública de seu marido.[110][111][112]


Referências

  1. Elisa Martins (02 de julho de 2012). «Enrique Peña Nieto vence eleições presidenciais no México». Terra. Consultado em 08 de julho de 2012  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  2. Jornal da Globo Online. «Novo presidente do México afirma que partido PRI se renovou». Consultado em 3 de junho de 2012 
  3. «Biografia de Enrique Peña Nieto» (em espanhol). Edomex. Consultado em abril de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  4. «Biografia e carreira política de Enrique Peña Nieto» (em espanhol). Politicareal.mx. Consultado em junho de 2012  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  5. «A candidatura do PRI ao governo do Estado de México» (em espanhol). El Universal. Consultado em fevereiro de 2005  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
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  7. Proceso
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  10. «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Enrique Peña Nieto". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 23 de abril de 2015 
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  12. «TEPJF da validez a Enrique Peña Nieto como presidente electo». Publimetro 
  13. «Mexico's Pena Nieto confirmed president-elect, rival defiant». Reuters. 31 de agosto de 2012 
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  15. «TEPJF entrega constancia de presidente electo a Peña Nieto». El Economista. 31 de agosto de 2012 
  16. Beltrán, Ulises; Cruz, Alejandro (3 de dezembro de 2012). «Aprueban el nuevo gabinete de Enrique Peña Nieto». Excelsior 
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Ligações Externas

Precedido por
Felipe Calderón
Presidente dos Estados Unidos Mexicanos

1 de dezembro de 2012 - atualidade
Sucedido por
-
Precedido por
Arturo Montiel Rojas
Governadores do Estado do México

16 de setembro de 2005 - 15 de setembro de 2011
Sucedido por
Eruviel Ávila Villegas

Predefinição:Atuais lideres G20

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