Operação Liberdade Duradoura - Chifre da África

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Operação Liberdade Duradoura - Chifre da África
Guerra ao Terror

Legionários franceses da 13ª DBLE e soldados americanos do 3º Regimento de Infantaria participam em exercício no Djibuti.
Data 7 de outubro de 2002 - presente
Local Chifre da África e golfo de Áden
Desfecho Não-encerrada
Beligerantes
OTAN, representada por:

Não-membros da OTAN:

Estado Islâmico do Iraque e do Levante
Al-Qaeda
União das Cortes Islâmicas
Piratas somalis
Baixas
Estados Unidos:
35 mortos (33 fora de combate)
1 230 – 1 367 mortos
número de baixas civis desconhecido

Operação Liberdade Duradoura - Chifre da África (em inglês: Operation Enduring Freedom - Horn of África, OEF-HOA) foi uma operação militar criada pelos Estados Unidos para combater o terrorismo e a pirataria no Chifre da África.[1] Faz parte da missão Operação Liberdade Duradoura (Operation Enduring Freedom, OEF), de caráter mais geral, e não é a única operação da OEF no continente africano; a outra missão na África é conhecida como Operação Liberdade Duradoura - Trans Saara (Operation Enduring Freedom - Trans Sahara, OEF-TS), que foi comandada, até a criação do Comando Africano (AFRICOM), pelo Comando Europeu (EUCOM).[1]

A Força-Tarefa Conjunta Combinada - Chifre da África (em inglês, Combined Joint Task Force – Horn of Africa, CJTF-HOA) é o principal componente militar (embora não o único) incumbido da tarefa de cumprir os objetivos da missão. Seu componente naval é a Força-Tarefa Combinada 150 (CTF-150), que opera sob a direção da Quinta Frota da Marinha dos Estados Unidos. Ambas as organizações fizeram parte, historicamente, do Comando Central dos Estados Unidos. Em fevereiro de 2007 o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anunciou o estabelecimento do United States Africa Command (AFRICOM), que assumiu o controle de toda a área de operações da CJTF-HOA em outubro de 2008.[2][3]

A CJTF-HOA consiste em cerca de 2.000 militares das forças armadas dos Estados Unidos e países aliados. A área de responsabilidade oficial inclui Sudão, Somália, Djibuti, Etiópia, Eritreia, Seychelles e Quênia.[4] A contribuição estadunidense para a operação, além de consultores, suprimentos e outras formas de apoio que não sejam de combate, consiste principalmente em ataques de drones direcionados à Al-Shabaab. Outras operações de combate incluem ataques aéreos tripulados, ataques com mísseis de cruzeiro e raides das forças especiais.

Referências

  1. a b «EUCOM: Operations and Initiatives». United States European Command. Consultado em 6 de fevereiro de 2007. Arquivado do original em 7 de fevereiro de 2007 
  2. «DoD Establishing U.S. Africa Command». Departamento de Defesa dos Estados Unidos. 6 de fevereiro de 2007. Consultado em 6 de fevereiro de 2007 
  3. «Africans Fear Hidden U.S. Agenda in New Approach to Africom». Associated Press. 30 de setembro de 2008. Consultado em 30 de setembro de 2008 
  4. «CJTF-HOA Factsheet». Hoa.africom.mil. Cópia arquivada em 16 de Setembro de 2012