Exército de Libertação Popular: diferenças entre revisões

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{{Info/Forças Armadas
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|legenda = Bandeira do Exército de Libertação Popular, em que os caracteres são "8 1", simbolizando o dia 01 de Agosto.
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|forças_armadas = [[Ficheiro:Ground Force Flag of the People's Republic of China.svg|20px]] [[Forças Terrestres do Exército de Libertação Popular|Forças Terrestres]]<br />[[Ficheiro:Naval Ensign of the People's Republic of China.svg|20px]] [[Marinha do Exército de Libertação Popular|Força naval]]<br />[[Ficheiro:Air Force Flag of the People's Republic of China.svg|20px]] [[Força Aérea do Exército de Libertação Popular|Força Aérea]]
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<!-- Liderança -->
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<!-- Mão-de-obra -->
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|idade = 18 a 49 anos de idade
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|disponível = Homens entre 19 e 49 anos:
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654 229 201([[2005]] est.)
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472 294 719 ([[2005]] est.)
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|atingindo = Homens: 11 milhões ([[2005]] est.)
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|atingindo_f = 10 milhões
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|ativo = 2 035 000 ([[2020]]) [[Lista de países por número de tropas ativas|1º]]<ref name="China">[[IISS]] 2012, pp. 233–242</ref>
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<!-- Industrial -->
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|domestic_suppliers=[[Norinco]]<br />[[Aviation Industry Corporation of China]]<br />[[Poly Technologies]]<br />[[Guizhou Aircraft Industry Corporation]]<br />[[Harbin Aircraft Manufacturing Corporation]]<br />[[Inner-Mongolia First Machine Group Company Limited]]<br />[[Xi'an Aircraft Industrial Corporation]]<br />[[Shaanxi Aircraft Corporation]]<br />[[Shenyang Aircraft Corporation]]<br />[[Sichuan Lantian Helicopter Company Limited]]<br />[[Harbin First Machinery Building Group Ltd]]<br />[[Aviation Industry Corporation of China]]<br />[[ACAC consortium]]<br />[[Hongdu Aviation Industry Group]]<br />[[China National Aero-Technology Import & Export Corporation]]<br />[[Changhe Aircraft Industries Corporation]]<br />[[Chengdu Aircraft Industry Group]]<br />[[Jiangnan Shipyard]]<br />[[China State Shipbuilding Corporation]]<br />[[China Shipbuilding Industry Corporation]]<br />[[China Aerospace Science and Technology Corporation]]<ref>[http://www.sinodefence.com/organisation/industry/default.asp Source]</ref>
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|foreign_suppliers={{flag|Russia}}<br />{{flag|Israel}}<ref>{{cite web|url=http://www.atimes.com/atimes/Middle_East/FL21Ak01.html |title=US up in arms over Sino-Israel ties |publisher=Atimes.com |date=21 de dezembro de 2004 |accessdate=12 de fevereiro de 2010}}</ref><ref>http://www.nytimes.com/2005/02/24/world/europe/24iht-arms.html</ref><br />{{flag|France}}<br />{{flag|Germany}}
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O '''Exército de Libertação Popular''' ({{Zh|t=人民解放軍|s=人民解放军}}) é o conjunto das forças militares da [[China|República Popular da China]] e do [[Partido Comunista da China]]. O Exército é composto por cinco braços principais, sendo estes: [[Forças Terrestres do Exército de Libertação Popular|Forças Terrestres]], [[Força Aérea do Exército de Libertação Popular|Força Aérea]], [[Marinha do Exército de Libertação Popular|Marinha]], e ainda a Força de Mísseis Balísticos e a Força de Apoio estratégico. Com 2,3 milhões de militares, é o maior exército do mundo em número de ativos<ref>{{Citar periódico|data=2019-03-03|titulo=List of countries by number of military and paramilitary personnel|url=https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=List_of_countries_by_number_of_military_and_paramilitary_personnel&oldid=886024597|jornal=Wikipedia|lingua=en}}</ref> e representa o segundo maior investimento em defesa do planeta.<ref>{{Citar periódico|data=2019-03-01|titulo=List of countries by military expenditures|url=https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=List_of_countries_by_military_expenditures&oldid=885655447|jornal=Wikipedia|lingua=en}}</ref>
O '''Exército de Libertação Popular''' ({{Zh|t=人民解放軍|s=人民解放军}}) é a principal força militar da [[China|República Popular da China]] e o braço armado do [[Partido Comunista da China|Partido Comunista Chinês]] (PCC). O ELP consiste em cinco ramos de serviço: [[Forças Terrestres do Exército de Libertação Popular|Força Terrestre]], [[Marinha do Exército Popular de Libertação|Marinha]], [[Força Aérea do Exército Popular de Libertação|Força Aérea]], Força de Foguetes e Força de Apoio Estratégico. Está sob a liderança da [[Comissão Militar Central (China)|Comissão Militar Central]] (CMC) com seu presidente como comandante-em-chefe.

O ELP pode traçar suas origens durante a [[República da China (1912–1949)|era Republicana]] até as unidades de esquerda do [[Exército Nacional Revolucionário Chinês|Exército Nacional Revolucionário]] (ENR) do [[Kuomintang]] (KMT) quando se separaram em 1927 em uma [[Revolta de Nanchang|revolta]] contra o [[Governo Nacional da República da China|governo nacionalista]] como o [[Exército Vermelho Chinês]], antes sendo reintegrado ao ENR como unidades do Novo Quarto Exército e [[Exército da Oitava Rota|Oitavo Exército de Rota]] durante a [[Segunda Guerra Sino-Japonesa]]. As duas unidades comunistas do ENR foram reconstituídas como ELP em 1947.<ref name=":2">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=ayLTpS8iujQC|título=New Fourth Army: Communist Resistance Along the Yangtze and the Huai, 1938-1941|ultimo=Benton|primeiro=Gregor|data=1999|editora=University of California Press|páginas=396|língua=en|isbn=978-0-520-21992-2}}</ref>

Hoje, a maioria das unidades militares em todo o país são atribuídas a um dos cinco comandos de teatro por localização geográfica. O ELP é a [[Lista de países por número de tropas em atividade|maior força militar do mundo]] (sem incluir forças paramilitares ou de reserva) e tem o segundo maior orçamento de defesa do mundo. É também uma das forças armadas de modernização mais rápida do mundo e tem sido denominada como uma superpotência militar em potencial, com defesa regional significativa e crescente capacidade de [[projeção de poder]] global.<ref name="Studies2020">{{Citar livro|título=The Military Balance 2020|ultimo=International Institute for Strategic Studies|data=15 de fevereiro de 2020|editora=[[Routledge]]|localização=London, England|isbn=9780367466398|ref=IISS2020|autorlink=International Institute for Strategic Studies}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.sipri.org/media/press-release/2018/global-military-spending-remains-high-17-trillion|titulo=Global military spending remains high at $1.7 trillion|acessodata=2018-10-13|website=[[Stockholm International Peace Research Institute]]|lingua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180527073110/https://www.sipri.org/media/press-release/2018/global-military-spending-remains-high-17-trillion|arquivodata=27 de maio de 2018|urlmorta=live}}</ref>

A lei da [[China|RPC]] afirma explicitamente a liderança do [[Partido Comunista da China|PCC]] sobre as forças armadas da China e designa o CMC como o comando militar nacional da República Popular da China. O CMC do Partido opera sob o nome de CMC do Estado para funções legais e governamentais e como o cerimonial [[Ministério da Defesa Nacional da China|Ministério da Defesa Nacional]] (MDN) para funções diplomáticas. O ELP é obrigado a seguir o princípio do controle civil absoluto dos militares pelo PCC sob a doutrina de "[[Poder político cresce do cano de uma arma|o partido comanda a arma]]" ({{zh|c={{linktext|党指挥枪}}|p=Dǎng zhǐhuī qiāng|order=st}}).<ref name="M. Taylor Fravel 2019">{{Citar livro|título=Active Defense: China's Military Strategy since 1949|ultimo=Fravel|primeiro=M. Taylor|data=2019-04-23|editora=[[Princeton University Press]]|doi=10.2307/j.ctv941tzj|isbn=978-0-691-18559-0|jstor=j.ctv941tzj|autorlink=Taylor Fravel}}</ref> Nesse sentido, o ELP não é um exército nacional do tipo de estados-nação tradicionais, mas um exército político ou o ramo armado do próprio PCC, pois sua lealdade é apenas ao partido e não ao estado ou qualquer constituição. Atualmente, o presidente da Comissão Militar Central costuma ser também o [[Líder do Partido Comunista da China|secretário-geral]] do PCC.<ref>{{Citar web|url=https://thediplomat.com/2016/04/xi-jinping-has-a-new-title-commander-in-chief-of-the-peoples-liberation-army/|titulo=Xi Jinping Has a New Title: Commander-in-Chief of the People's Liberation Army|acessodata=2021-09-30|website=[[The Diplomat]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211006042951/https://thediplomat.com/2016/04/xi-jinping-has-a-new-title-commander-in-chief-of-the-peoples-liberation-army/|arquivodata=6 de outubro de 2021|urlmorta=live}}</ref> Desde 1949, o ELP usou nove estratégias militares diferentes, que chama de "diretrizes estratégicas". Os mais importantes vieram em 1956, 1980 e 1993.<ref name="M. Taylor Fravel 20192">{{Citar livro|título=Active Defense: China's Military Strategy since 1949|ultimo=Fravel|primeiro=M. Taylor|data=2019-04-23|editora=[[Princeton University Press]]|doi=10.2307/j.ctv941tzj|isbn=978-0-691-18559-0|jstor=j.ctv941tzj|autorlink=Taylor Fravel}}</ref> Em tempos de emergência nacional a [[Polícia Armada do Povo|Polícia Armada Popular]] (PAP) e a Milícia da China atuam como elemento de reserva e apoio ao PLAGF. Politicamente, o ELP e o PAP estão representados no [[Congresso Nacional do Povo|Congresso Nacional Popular]] (CNP) através de uma delegação de 285 deputados, todos membros do PCC. Desde a formação do CNP, a delegação conjunta ELP-PAP sempre constituiu a maior delegação e hoje compreende pouco mais de 9% do CNP.<ref>{{Citar jornal|url=http://www.npc.gov.cn/npc/xinwen/2017-04/27/content_2020775.htm|titulo=第十三届全国人民代表大会代表名额分配方案|data=27 de abril de 2017|website=[[The National People's Congress of the People's Republic of China|National People's Congress]]|lingua=zh|titulotrad=Allocation Plan for Deputies to the Thirteenth National People's Congress|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170626005308/http://www.npc.gov.cn/npc/xinwen/2017-04/27/content_2020775.htm|arquivodata=26 de junho de 2017}}</ref>

== Missão declarada ==
Em 2004, o [[Líder Supremo da China|Líder Supremo]] [[Hu Jintao]] declarou a missão do ELP como:<ref>{{Citar web|url=https://www.rand.org/pubs/testimonies/2009/RAND_CT332.pdf|titulo=The PLA Navy's ''New Historic Missions'': Expanding Capabilities for a Re-emergent Maritime Power|acessodata=1 de abril de 2011|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110428051927/http://www.rand.org/pubs/testimonies/2009/RAND_CT332.pdf|arquivodata=28 de abril de 2011|urlmorta=live}}</ref>

* O seguro da liderança do PCC
* A proteção da soberania, integridade territorial, segurança interna e desenvolvimento nacional da [[China|República Popular da China]]
* Salvaguardar os interesses do país
* Manter e salvaguardar a [[paz mundial]]

== História ==
{{Mais informações|História do Exército de Libertação Popular Chinês}}

=== História inicial ===
{{Mais informações|Guerra Civil Chinesa|Segunda Guerra Sino-Japonesa}}O PCC fundou sua ala militar em 1º de agosto de 1927 durante o [[Revolta de Nanchang]], iniciando a [[Guerra Civil Chinesa]]. Elementos [[Comunismo|comunistas]] do [[Exército Nacional Revolucionário Chinês|Exército Nacional Revolucionário]] se rebelaram sob a liderança de [[Zhu De]], He Long, [[Ye Jianying]], [[Zhou Enlai]] e outros elementos de esquerda do [[Kuomintang]] (KMT), após o [[Massacre de Xangai de 1927|Massacre de Xangai em 1927]].<ref>{{Citar web|ultimo=Carter|primeiro=James|url=https://thechinaproject.com/2021/08/04/the-nanchang-uprising-and-the-birth-of-the-pla/|titulo=The Nanchang Uprising and the birth of the PLA|data=4 de agosto de 2021|website=The China Project}}</ref> Eles eram então conhecidos como [[Exército Vermelho Chinês|Exército Vermelho dos Trabalhadores e Camponeses Chineses]], ou simplesmente Exército Vermelho.<ref>{{Citar web|url=https://rusi.org/explore-our-research/publications/commentary/history-plas-ground-force-organisational-structure-and-military-regions|titulo=History of the PLA's Ground Force Organisational Structure and Military Regions|data=17 de junho de 2004|website=[[Royal United Services Institute]]}}</ref>

Em 1934 e 1935, o Exército Vermelho sobreviveu a várias campanhas lideradas contra ele pelo KMT de [[Chiang Kai-shek|Chiang Kai-Shek]] e participou da [[Grande Marcha]].<ref name="Bianco2">{{Citar livro|título=Origins of the Chinese Revolution, 1915-1949|ultimo=Bianco|primeiro=Lucien|data=1971|editora=[[Stanford University Press]]|páginas=68|língua=en|isbn=978-0-8047-0827-2|autorlink=Lucien Bianco}}</ref>

Durante a [[Segunda Guerra Sino-Japonesa]] de 1937 a 1945, as forças militares do PCC foram nominalmente integradas ao Exército Nacional Revolucionário da [[Taiwan|República da China]] formando duas unidades principais o [[Exército da Oitava Rota|Oitavo Exército de Rota]] e o Novo Quarto Exército.<ref name=":22">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=ayLTpS8iujQC|título=New Fourth Army: Communist Resistance Along the Yangtze and the Huai, 1938-1941|ultimo=Benton|primeiro=Gregor|data=1999|editora=University of California Press|páginas=396|língua=en|isbn=978-0-520-21992-2}}</ref> Durante esse tempo, esses dois grupos militares empregaram principalmente [[Guerrilha|táticas de guerrilha]], geralmente evitando batalhas em larga escala com os japoneses, ao mesmo tempo em que se consolidavam recrutando tropas do KMT e forças paramilitares atrás das linhas japonesas em suas forças.<ref>{{Citar livro|título=On Guerilla Warfare: Mao Tse-Tung On Guerilla Warfare|ultimo=Zedong|primeiro=Mao|data=2017-11-02|editora=Martino Fine Books|língua=en|isbn=978-1-68422-164-6|autorlink=Mao Zedong}}</ref>

Após a [[Rendição do Japão|rendição japonesa]] em 1945, o PCC continuou a usar as estruturas de unidade do Exército Nacional Revolucionário até que a decisão foi tomada em fevereiro de 1947 para fundir o Oitavo Exército de Rota e o Novo Quarto Exército, renomeando a nova força de um milhão de homens para Exército de Libertação Popular (ELP).<ref name=":23">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=ayLTpS8iujQC|título=New Fourth Army: Communist Resistance Along the Yangtze and the Huai, 1938-1941|ultimo=Benton|primeiro=Gregor|data=1999|editora=University of California Press|páginas=396|língua=en|isbn=978-0-520-21992-2}}</ref> A reorganização foi concluída no final de 1948. O ELP acabou vencendo a Guerra Civil Chinesa, estabelecendo a [[China|República Popular da China]] em 1949.<ref>{{Citar web|url=https://history.state.gov/milestones/1945-1952/chinese-rev|titulo=The Chinese Revolution of 1949|website=[[United States Department of State]], Office of the Historian}}</ref> Em seguida, passou por uma reorganização drástica, com o estabelecimento da estrutura de liderança da [[Força Aérea do Exército Popular de Libertação|Força Aérea]] em novembro de 1949, seguida pela estrutura de liderança [[Marinha do Exército Popular de Libertação|da Marinha]] em abril seguinte.<ref>Ken Allen, [http://www.rand.org/pubs/conf_proceedings/CF182/CF182.ch9.pdf Chapter 9, "PLA Air Force Organization"] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20070929102648/http://www.rand.org/pubs/conf_proceedings/CF182/CF182.ch9.pdf|date=2007-09-29}}, The PLA as Organization, ed.</ref><ref name="中国人民解放军海军成立70周年多国海军活动新闻发布会在青岛举行">{{Citar web|url=http://www.mod.gov.cn/power/2019-04/20/content_4839865.htm|titulo=中国人民解放军海军成立70周年多国海军活动新闻发布会在青岛举行|acessodata=18 de maio de 2020|website=mod.gov.cn|publicado=[[Ministry of National Defence of the People's Republic of China]]|lingua=zh}}</ref>

Em 1950, também foram estabelecidas as estruturas de liderança da artilharia, tropas blindadas, tropas de defesa aérea, forças de segurança pública e milícias de trabalhadores-soldados. As forças de defesa da guerra química, as forças ferroviárias, as forças de comunicações e as forças estratégicas, bem como outras forças separadas (como engenharia e construção, logística e serviços médicos), foram estabelecidas posteriormente.

Neste período inicial, o Exército de Libertação Popular consistia predominantemente de camponeses.<ref name=":0">{{Citar livro|título=Cultural Revolution and revolutionary culture|ultimo=Russo|primeiro=Alessandro|data=2020|editora=[[Duke University Press]]|localização=Durham|páginas=36–37|isbn=978-1-4780-1218-4|oclc=1156439609}}</ref> Seu tratamento de soldados e oficiais era igualitário e as patentes formais não foram adotadas até 1955.<ref name=":0" /><ref>{{Citar web|url=https://www.upi.com/Archives/1988/06/25/Chinas-Peoples-Liberation-Army-the-worlds-second-largest-conventional/9105583214400/|titulo=China's People's Liberation Army, the world's second largest conventional...|acessodata=2022-12-04|website=UPI|lingua=en}}</ref> Como resultado de sua organização igualitária, o início ELP derrubou as rígidas hierarquias tradicionais que governavam a vida dos camponeses.<ref name=":0" /> Como resume o sociólogo Alessandro Russo, a composição camponesa da hierarquia do ELP foi uma ruptura radical com as normas sociais chinesas e "derrubou as rígidas hierarquias tradicionais em formas sem precedentes de igualitarismo".<ref name=":0" />

=== Modernização e conflitos ===
{{Mais informações|Guerra da Coreia|Guerra sino-indiana|Conflito fronteiriço sino-soviético}}Durante a década de 1950, o ELP com a ajuda soviética começou a se transformar de um exército camponês em um exército moderno.<ref>{{Citation|url=http://libweb.uoregon.edu/ec/e-asia/read/chicom.pdf|título=Pamphlet number 30-51, Handbook on the Chinese Communist Army|publicado=Department of the Army|data=7 de dezembro de 1960|acessodata=1 de abril de 2011|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110429013230/http://libweb.uoregon.edu/ec/e-asia/read/chicom.pdf|arquivodata=29 de abril de 2011}}</ref> Desde 1949, a China usou nove estratégias militares diferentes, que o ELP chama de "diretrizes estratégicas". Os mais importantes vieram em 1956, 1980 e 1993.<ref name="M. Taylor Fravel 20193">{{Citar livro|título=Active Defense: China's Military Strategy since 1949|ultimo=Fravel|primeiro=M. Taylor|data=2019-04-23|editora=[[Princeton University Press]]|doi=10.2307/j.ctv941tzj|isbn=978-0-691-18559-0|jstor=j.ctv941tzj|autorlink=Taylor Fravel}}</ref> Parte desse processo foi a reorganização que criou treze regiões militares em 1955. O ELP também continha muitas unidades e generais do Exército Nacional Revolucionário e generais que haviam desertado para o ELP.

Em novembro de 1950, algumas unidades do ELP sob o nome de Exército Voluntário Popular intervieram na [[Guerra da Coreia|Guerra da Coréia]] quando as forças das [[Organização das Nações Unidas|Nações Unidas]] comandadas pelo general [[Douglas MacArthur]] se aproximaram do [[rio Yalu]].<ref name=":4">{{Citar livro|url=https://history.army.mil/brochures/kw-chinter/chinter.htm|título=The Korean War: The Chinese Intervention|ultimo=Stewart|primeiro=Richard|data=2015-11-11|editora=CreateSpace Independent Publishing Platform|língua=en|isbn=978-1-5192-3611-1}}</ref> Sob o peso dessa ofensiva, as forças chinesas expulsaram as forças de MacArthur da Coreia do Norte e capturaram [[Seul]], mas foram posteriormente empurradas para o sul de [[Pyongyang]], ao norte do [[Paralelo 38 N|Paralelo 38]].<ref name=":4" /> A guerra também catalisou a rápida modernização da [[Força Aérea do Exército de Libertação Popular|FAELP]].<ref>{{Citation|último=Cliff|primeiro1=Roger|título=The Evolution of Chinese Air Force Doctrine|data=2011|url=|periódico=Shaking the Heavens and Splitting the Earth|páginas=33–46|series=Chinese Air Force Employment Concepts in the 21st Century|publicado=[[RAND Corporation]]|isbn=978-0-8330-4932-2|último2=Fei|primeiro2=John|último3=Hagen|primeiro3=Jeff|último4=Hague|primeiro4=Elizabeth|último5=Heginbotham|primeiro5=Eric|último6=Stillion|primeiro6=John}}</ref> Em 1962, a força terrestre do ELP também lutou contra a Índia na [[Guerra sino-indiana|Guerra Sino-Indiana]], alcançando objetivos limitados.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=_bjADwAAQBAJ&q=chinese+army+patrols+ladakh+april+1962&pg=PA103|título=India and the China Crisis|ultimo=Hoffman|primeiro=Steven A.|data=1990|editora=University of California Press|localização=Berkeley|páginas=101–104|isbn=978-0-520-30172-6|acessodata=1 de outubro de 2020|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211009120905/https://books.google.com/books?id=_bjADwAAQBAJ&q=chinese%2Barmy%2Bpatrols%2Bladakh%2Bapril%2B1962&pg=PA103|arquivodata=9 de outubro de 2021}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=JrTNDwAAQBAJ&q=sino-indian+war+patrols+at+Ladakh+april+30+1962&pg=PT12|título=Sino-Indian War: Border Clash: October–November 1962|ultimo=Van Tronder|primeiro=Gerry|data=2018|editora=Pen and Sword Military|isbn=978-1-5267-2838-8|acessodata=1 de outubro de 2020|arquivourl=https://web.archive.org/web/20210625205658/https://books.google.com/books?id=JrTNDwAAQBAJ&q=sino-indian+war+patrols+at+Ladakh+april+30+1962&pg=PT12|arquivodata=25 de junho de 2021}}</ref> Em uma série de [[Conflito fronteiriço sino-indiano em 1967|confrontos de fronteira em 1967]] com as tropas indianas, o ELP sofreu pesadas perdas numéricas e táticas.<ref name="Chellaney">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=ZCmFAAAAMAAJ|título=Asian Juggernaut: The Rise of China, India, and Japan|ultimo=Brahma Chellaney|data=2006|editora=[[HarperCollins]]|língua=en|isbn=9788172236502|autorlink=Brahma Chellaney}}</ref><ref name="Praagh">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=TbpU0HngYhoC&pg=PA301|título=Greater Game: India's Race with Destiny and China|ultimo=Van Praagh|primeiro=David|data=2003|editora=McGill-Queen's Press - MQUP|língua=en|isbn=9780773525887|acessodata=6 de agosto de 2021|arquivourl=https://web.archive.org/web/20181225173405/https://books.google.com/books?id=TbpU0HngYhoC&pg=PA301|arquivodata=25 de dezembro de 2018}}</ref><ref name="Hoontrakul">{{Citation|primeiro1=Ponesak|último=Hoontrakul|capítulo=Asia's Evolving Economic Dynamism and Political Pressures|editor1=P. Hoontrakul|editor2=C. Balding|editor3=R. Marwah|título=The Global Rise of Asian Transformation: Trends and Developments in Economic Growth Dynamics|capítulourl=https://books.google.com/books?id=RrKYBgAAQBAJ&pg=PA37|ano=2014|publicado=Palgrave Macmillan US|isbn=978-1-137-41236-2|página=37|citação=Cho La incident (1967) - Victorious: India / Defeated : China|acessodata=6 de agosto de 2021|arquivodata=25 de dezembro de 2018|arquivourl=https://web.archive.org/web/20181225173404/https://books.google.com/books?id=RrKYBgAAQBAJ&pg=PA37%20}}</ref>

Antes da [[Revolução Cultural Chinesa|Revolução Cultural]], os comandantes das regiões militares tendiam a permanecer em seus postos por longos períodos. À medida que o ELP assumiu um papel mais forte na política, isso começou a ser visto como uma espécie de ameaça ao controle do PCC (ou, pelo menos, civil) sobre os militares.  Os comandantes regionais militares mais antigos foram Xu Shiyou na Região Militar de Nanjing (1954–74), Yang Dezhi na Região Militar de Jinan (1958–74), Chen Xilian na Região Militar de Shenyang (1959–73), e Han Xianchu na Região Militar de Fuzhou (1960–74).<ref name="autogenerated436">{{Citar livro|url=https://archive.org/details/historyofmodernc0000lixi|título=A History of the Modern Chinese Army|ultimo=Li|primeiro=Xiaobing|data=2007|editora=[[University Press of Kentucky]]|isbn=978-0-8131-2438-4|jstor=j.ctt2jcq4k}}</ref>

Nos primeiros dias da Revolução Cultural, o ELP abandonou o uso das patentes militares que havia adotado em 1955.<ref>{{Citar web|url=https://www.upi.com/Archives/1988/06/25/Chinas-Peoples-Liberation-Army-the-worlds-second-largest-conventional/9105583214400/|titulo=China's People's Liberation Army, the world's second largest conventional...|acessodata=2022-12-04|website=UPI|lingua=en}}</ref>

O estabelecimento de uma força militar profissional equipada com armas e doutrinas modernas foi a última das [[Quatro modernizações|Quatro Modernizações]] anunciadas por [[Zhou Enlai]] e apoiadas por [[Deng Xiaoping]].<ref name="Ebrey">{{Citar web|ultimo=Ebrey, Patricia Buckley|url=http://depts.washington.edu/chinaciv/graph/9confour.htm|titulo=Four Modernizations Era|acessodata=20 de outubro de 2012|website=A Visual Sourcebook of Chinese Civilization|publicado=University of Washington|arquivourl=https://web.archive.org/web/20101007221511/http://depts.washington.edu/chinaciv/graph/9confour.htm|arquivodata=7 de outubro de 2010<!-- 22:15:11 -->|urlmorta=live}}</ref><ref name="ScienceTechnology">{{Citar jornal|ultimo=人民日报|url=http://rmrbw.net/read.php?tid=302475&fpage=14|data=31 de janeiro de 1963|acessodata=21 de outubro de 2011|website=People's Daily|publicado=Central Committee of the Chinese Communist Party|paginas=1|lingua=zh|titulotrad=Science and Technology in Shanghai at the conference on Zhou Enlai explained the significance of modern science and technology|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160214201234/http://rmrbw.net/read.php?tid=302475|arquivodata=14 de fevereiro de 2016|urlmorta=dead|script-title=zh:在上海举行的科学技术工作会议上周恩来阐述科学技术现代化的重大意义}}</ref> De acordo com o mandato de reforma de Deng, o ELP desmobilizou milhões de homens e mulheres desde 1978 e introduziu métodos modernos em áreas como [[alistamento militar|recrutamento]] e mão de obra, [[Estratégia militar|estratégia]] e [[Instrução militar|educação e treinamento]].<ref>{{Citar periódico |url= |título=China's Four Modernizations: Blueprint for Development or Prelude to Turmoil? |data=1984 |periódico=[[Asian Affairs]] |número=3 |ultimo=Mason |primeiro=David |paginas=47–70 |doi=10.1080/00927678.1984.10553699 |issn=0092-7678 |jstor=30171968 |volume=11}}</ref> Em 1979, o ELP lutou contra o [[Vietnã]] em uma escaramuça de fronteira na [[Guerra sino-vietnamita|Guerra Sino-Vietnamita]], onde ambos os lados reivindicaram a vitória.<ref>{{Citar jornal|ultimo=Vincent|primeiro=Travils|url=https://thediplomat.com/2022/02/why-wont-vietnam-teach-about-the-sino-vietnamese-war/|titulo=Why Won't Vietnam Teach the History of the Sino-Vietnamese War?|data=9 de fevereiro de 2022|website=[[The Diplomat]]}}</ref> No entanto, analistas ocidentais concordam que o Vietnã superou com folga o ELP.<ref name="autogenerated4362">{{Citar livro|url=https://archive.org/details/historyofmodernc0000lixi|título=A History of the Modern Chinese Army|ultimo=Li|primeiro=Xiaobing|data=2007|editora=[[University Press of Kentucky]]|isbn=978-0-8131-2438-4|jstor=j.ctt2jcq4k}}</ref>

Durante a [[Ruptura sino-soviética|divisão sino-soviética]], as relações tensas entre a China e a [[União Soviética]] resultaram em confrontos fronteiriços sangrentos e apoio mútuo dos adversários uns dos outros.<ref>{{Citar periódico |título=Power Shifts and Escalation: Explaining China's Use of Force in Territorial Disputes |data=2007 |periódico=[[International Security]] |número=3 |ultimo=Fravel |primeiro=M. Taylor |paginas=44–83 |doi=10.1162/isec.2008.32.3.44 |issn=0162-2889 |jstor=30130518 |volume=32}}</ref> China e Afeganistão tiveram relações neutras entre si durante o governo do rei.<ref name="AfCh1981">''China and Afghanistan'', Gerald Segal, Asian Survey, Vol. 21, No. 11 (Nov., 1981), University of California Press</ref> Quando os comunistas afegãos pró-soviéticos tomaram o poder no Afeganistão em 1978, as relações entre a China e os comunistas afegãos rapidamente se tornaram hostis.<ref name="fmprc.gov.cn">{{Citar web|url=http://www.fmprc.gov.cn/chn//gxh/cgb/zcgmzysx/yz/1206/1206x1/t356107.htm|titulo=中华人民共和国外交部}}</ref> Os comunistas pró-soviéticos afegãos apoiaram os inimigos da China no Vietnã e culparam a China por apoiar militantes anticomunistas afegãos.<ref name=":5">{{Citar periódico |título=China's response to the Soviet invasion of Afghanistan |data=setembro de 2001 |periódico=[[Central Asian Survey]] |número=3 |ultimo=Hilali |primeiro=A.Z |paginas=323–351 |lingua=en |doi=10.1080/02634930120095349 |issn=0263-4937 |volume=20}}</ref> A China respondeu à [[Guerra do Afeganistão (1979–1989)|invasão soviética do Afeganistão]] apoiando os mujahideen afegãos e aumentando sua presença militar perto do Afeganistão em [[Xinjiang]].<ref name=":5" /> A China adquiriu equipamento militar dos [[Estados Unidos]] para se defender dos ataques soviéticos.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=GXj4a3gss8wC&pg=PA157|título=Xinjiang: China's Muslim Borderland|ultimo=S. Frederick Starri|editora=M.E. Sharpe|ano=2004|editor-sobrenome=S. Frederick Starr|isbn=0765613182|acessodata=22 de maio de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20151016131344/https://books.google.com/books?id=GXj4a3gss8wC&pg=PA157|arquivodata=16 de outubro de 2015|edição=illustrated}}</ref>

A Força Terrestre do Exército de Libertação Popular treinou e apoiou os Mujahideen afegãos durante a Guerra Soviética-Afegã, transferindo seus campos de treinamento para os mujahideen do Paquistão para a própria China.<ref>{{Citar periódico |url=https://www.files.ethz.ch/isn/184324/PISM%20Strategic%20File%20no%2022%20(58).pdf |título=China's Evolving Stance on Afghanistan: Towards More Robust Diplomacy with "Chinese Characteristics" |data=outubro de 2014 |periódico=Strategic File |publicado=Polish Institute of International Affairs |número=22 |ultimo=Szczudlik-Tatar |primeiro=Justyna |volume=58}}</ref> Centenas de milhões de dólares em mísseis antiaéreos, lançadores de foguetes e metralhadoras foram dados aos Mujahideen pelos chineses.<ref>{{Citar web|ultimo=Galster|primeiro=Steve|url=https://nsarchive2.gwu.edu/NSAEBB/NSAEBB57/essay.html|titulo=Volume II: Afghanistan: Lessons from the Last War|data=9 de outubro de 2001|website=National Security Archive, [[George Washington University]]}}</ref> Conselheiros militares chineses e tropas do exército também estiveram presentes com os Mujahideen durante o treinamento.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=GXj4a3gss8wC&pg=PA158|título=Xinjiang: China's Muslim Borderland|ultimo=S. Frederick Starr|editora=M.E. Sharpe|ano=2004|editor-sobrenome=S. Frederick Starr|isbn=0765613182|acessodata=22 de maio de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160819211206/https://books.google.com/books?id=GXj4a3gss8wC&pg=PA158|arquivodata=19 de agosto de 2016|edição=illustrated}}</ref>

=== Desde 1980 ===
Em 1981, o ELP conduziu seu maior exercício militar no norte da China desde a fundação da República Popular.<ref name="M. Taylor Fravel 20194">{{Citar livro|título=Active Defense: China's Military Strategy since 1949|ultimo=Fravel|primeiro=M. Taylor|data=2019-04-23|editora=[[Princeton University Press]]|doi=10.2307/j.ctv941tzj|isbn=978-0-691-18559-0|jstor=j.ctv941tzj|autorlink=Taylor Fravel}}</ref><ref name=":3">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=EiCeDwAAQBAJ&q=North+China+Military+Exercise+1981&pg=PT26|título=The Chinese Defense Establishment: Continuity And Change In The 1980s|ultimo=Godwin|primeiro=Paul H. B.|data=2019-06-18|editora=Routledge|língua=en|isbn=978-1-000-31540-0}}</ref> Na década de 1980, a China encolheu consideravelmente suas forças armadas para liberar recursos para o [[desenvolvimento econômico]], resultando no declínio relativo dos recursos destinados ao ELP.<ref>{{Citar web|ultimo=Zissis|primeiro=Carin|url=https://www.cfr.org/backgrounder/modernizing-peoples-liberation-army-china|titulo=Modernizing the People's Liberation Army of China|data=5 de dezembro de 2006|website=[[Council on Foreign Relations]]}}</ref> Após a supressão do EPL dos [[Massacre da Praça da Paz Celestial em 1989|protestos e massacres da Praça Tiananmen em 1989]], a correção ideológica foi temporariamente revivida como o tema dominante nos assuntos militares chineses.<ref>{{Citar jornal|url=https://jamestown.org/program/plas-absolute-loyalty-to-the-party-in-doubt/|titulo=PLA's "Absolute Loyalty" to the Party in Doubt|data=30 de abril de 2009|website=[[The Jamestown Foundation]]}}</ref>

A reforma e a modernização retomaram hoje sua posição como os objetivos primários do ELP, embora a lealdade política das forças armadas ao PCC tenha permanecido como uma das principais preocupações.<ref>{{Citar jornal|url=https://economictimes.indiatimes.com/news/defence/xi-jinping-insists-on-plas-absolute-loyalty-to-communist-party/articleshow/65471728.cms?from=mdr|titulo=Xi Jinping insists on PLA's absolute loyalty to Communist Party|data=20 de agosto de 2018|website=[[The Economic Times]]}}</ref><ref>{{Citar jornal|ultimo=Chan|primeiro=Minnie|url=https://www.scmp.com/news/china/military/article/3193454/chinas-military-told-resolutely-do-what-party-asks-it-do|titulo=China's military told to 'resolutely do what the party asks it to do'|data=23 de setembro de 2022|website=[[South China Morning Post]]}}</ref> Outra área de preocupação para a liderança política era o envolvimento do ELP em atividades econômicas civis. Acredita-se que essas atividades impactaram a prontidão do ELP e levaram a liderança política a tentar separar o ELP de seus interesses comerciais não militares.<ref>{{Citar periódico |título=The PLA's business interests: A long-term source of extra revenue |data=dezembro de 1997 |periódico=Strategic Comments |número=10 |paginas=1–2 |lingua=en |doi=10.1080/1356788973104 |issn=1356-7888 |volume=3}}</ref><ref>{{Citar periódico |título=The Chinese Military and Its Business Operations: The PLA as Entrepreneur |data=1994 |periódico=[[Asian Survey]] |número=5 |ultimo=Bickford |primeiro=Thomas J. |paginas=460–474 |doi=10.2307/2645058 |issn=0004-4687 |jstor=2645058 |volume=34}}</ref>

A partir da década de 1980, o ELP tentou se transformar de um poder terrestre centrado em uma vasta força terrestre para um menor, mais móvel e de alta tecnologia, capaz de montar operações além de suas fronteiras.<ref name="M. Taylor Fravel 20195">{{Citar livro|título=Active Defense: China's Military Strategy since 1949|ultimo=Fravel|primeiro=M. Taylor|data=2019-04-23|editora=[[Princeton University Press]]|doi=10.2307/j.ctv941tzj|isbn=978-0-691-18559-0|jstor=j.ctv941tzj|autorlink=Taylor Fravel}}</ref> A motivação para isso foi que uma invasão massiva de terras pela Rússia não era mais vista como uma grande ameaça, e as novas ameaças à China são vistas como uma declaração de independência de [[Taiwan]], possivelmente com a ajuda dos Estados Unidos, ou um confronto sobre as [[Ilhas Spratly]].<ref name="autogenerated2005">The Political System of the People's Republic of China.</ref>

Em 1985, sob a liderança do [[Comitê Central do Partido Comunista da China|Comitê Central do Partido Comunista Chinês]] e do CMC, o ELP deixou de estar constantemente preparado para "atacar cedo, atacar forte e travar uma guerra nuclear" para desenvolver as forças armadas em uma era de paz.<ref name="M. Taylor Fravel 20197">{{Citar livro|título=Active Defense: China's Military Strategy since 1949|ultimo=Fravel|primeiro=M. Taylor|data=2019-04-23|editora=[[Princeton University Press]]|doi=10.2307/j.ctv941tzj|isbn=978-0-691-18559-0|jstor=j.ctv941tzj|autorlink=Taylor Fravel}}</ref> O ELP reorientou-se para a modernização, melhorando sua capacidade de combate e tornando-se uma força de classe mundial. Deng Xiaoping enfatizou que o ELP precisava se concentrar mais na qualidade do que na quantidade.<ref name="autogenerated20053">The Political System of the People's Republic of China.</ref>

A decisão do governo chinês em 1985 de reduzir o tamanho das forças armadas em um milhão foi concluída em 1987. O pessoal na liderança militar foi reduzido em cerca de 50 por cento. Durante o Nono Plano Quinquenal (1996–2000), o ELP foi reduzido em mais 500.000. Esperava-se também que o ELP fosse reduzido em mais 200.000 até 2005. O ELP se concentrou em aumentar a mecanização e a informatização para poder travar uma guerra de alta intensidade.<ref name="autogenerated20052">The Political System of the People's Republic of China.</ref>

O ex-presidente do CMC, [[Jiang Zemin]], em 1990, exortou os militares a "cumprir os padrões políticos, ser militarmente competentes, ter um bom estilo de trabalho, aderir estritamente à disciplina e fornecer apoio logístico vigoroso" ({{zh|c={{linktext|政治合格、军事过硬、作风优良、纪律严明、保障有力}}|p=zhèngzhì hégé, jūnshì guòyìng, zuòfēng yōuliáng, jìlǜ yánmíng, bǎozhàng yǒulì|order=st}}).<ref>News of the Communist Party of China, [http://cpc.people.com.cn/GB/67481/69242/69244/4690367.html Hyperlink] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20061013101243/http://cpc.people.com.cn/GB/67481/69242/69244/4690367.html|date=13 October 2006}}.</ref> A [[Guerra do Golfo]] de 1991 forneceu à liderança chinesa uma percepção absoluta de que o ELP era uma força superdimensionada e quase obsoleta.<ref>{{Citar jornal|ultimo=Farley|primeiro=Robert|url=https://nationalinterest.org/blog/reboot/china-has-not-forgotten-lessons-gulf-war-192949|titulo=China Has Not Forgotten the Lessons of the Gulf War|data=1 de setembro de 2021|website=[[National Interest]]}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://apps.dtic.mil/sti/pdfs/ADA553490.pdf|título=Chinese Lessons from Other Peoples' Wars|ultimo=Scobell|primeiro=Andrew|data=2011|editora=Strategic Studies Institute, U.S. Army War College|língua=en|isbn=978-1-58487-511-6}}</ref>

A possibilidade de um Japão militarizado também tem sido uma preocupação contínua da liderança chinesa desde o final dos anos 1990.<ref>{{Citar periódico |url=https://www.cambridge.org/core/journals/china-quarterly/article/abs/china-eyes-the-japanese-military-chinas-threat-perception-of-japan-since-the-1980s/4C3D00214448677422255F228609C395 |título=China Eyes the Japanese Military: China's Threat Perception of Japan since the 1980s* |data=23 de setembro de 2010 |periódico=The China Quarterly |ultimo=Sasaki |primeiro=Tomonori |paginas=560–580 |lingua=en |doi=10.1017/S0305741010000597 |issn=1468-2648 |volume=203}}</ref> Além disso, a liderança militar da China tem reagido e aprendido com os sucessos e fracassos dos [[Forças Armadas dos Estados Unidos|militares americanos]] durante a [[Guerra do Kosovo]], a [[Guerra do Afeganistão (2001–2021)|invasão do Afeganistão em 2001]], a [[invasão do Iraque em 2003]], e a [[Insurgência iraquiana|invasão iraquiana]].<ref>{{Citar periódico |url=http://www.nids.mod.go.jp/english/publication/kiyo/pdf/bulletin_e2001_1.pdf |título=Significance of the War in Kosovo for China and Russia |data=1999 |periódico=NIDS Security Reports |número=3 |ultimo=Sakaguchi |primeiro=Yoshiaki |ultimo2=Mayama |primeiro2=Katsuhiko |paginas=1–23}}</ref><ref>{{Citar jornal|ultimo=Sun|primeiro=Yun|url=https://warontherocks.com/2020/04/chinas-strategic-assessment-of-afghanistan/|titulo=China's Strategic Assessment of Afghanistan|data=8 de abril de 2020|website=War on the Rocks}}</ref><ref name=":6">{{Citar periódico |url=https://jamestown.org/program/chinas-assessment-of-the-war-in-iraq-americas-deepest-quagmire-and-the-implications-for-chinese-national-security/ |título=China's Assessment of the War in Iraq: America's "Deepest Quagmire" and the Implications for Chinese National Security |data=19 de setembro de 2007 |periódico=China Brief |publicado=[[The Jamestown Foundation]] |número=17 |ultimo=Chase |primeiro=Michael S. |volume=7 |via=}}</ref><ref name=":6" /> Todas essas lições inspiraram a China a transformar o ELP de um exército baseado em quantidade para um baseado em qualidade. O presidente Jiang Zemin fez oficialmente uma "[[Revolução dos assuntos militares|Revolução em Assuntos Militares]]" (RAM) como parte da estratégia militar nacional oficial em 1993 para modernizar as forças armadas chinesas.<ref name=":7">{{Citar periódico |url=https://www.jstor.org/stable/25798464 |título=The Revolution in Military Affairs and the Evolution of China's Strategic Thinking |data=1999 |periódico=Contemporary Southeast Asia |número=3 |ultimo=JI |primeiro=YOU |paginas=344–364 |doi=10.1355/CS21-3B |issn=0129-797X |jstor=25798464 |volume=21}}</ref>

Um objetivo do RAM é transformar o ELP em uma força capaz de vencer o que chama de "guerras locais sob condições de alta tecnologia", em vez de uma guerra massiva e dominada por números do tipo terrestre.<ref name=":72">{{Citar periódico |url=https://www.jstor.org/stable/25798464 |título=The Revolution in Military Affairs and the Evolution of China's Strategic Thinking |data=1999 |periódico=Contemporary Southeast Asia |número=3 |ultimo=JI |primeiro=YOU |paginas=344–364 |doi=10.1355/CS21-3B |issn=0129-797X |jstor=25798464 |volume=21}}</ref> Os planejadores militares chineses pedem campanhas curtas e decisivas, limitadas tanto em seu escopo geográfico quanto em seus objetivos políticos. Em contraste com o passado, mais atenção é dada ao [[Reconhecimento em força|reconhecimento]], mobilidade e alcance profundo. Essa nova visão transferiu recursos para a marinha e a força aérea. O ELP também está se preparando ativamente para a guerra espacial e [[Ciberguerra|a guerra cibernética]].<ref>{{Citar periódico |título=The Chinese People's Liberation Army and Space Warfare |data=2007 |periódico= |publicado=[[American Enterprise Institute]] |ultimo=Wortzel |primeiro=Larry M. |jstor=resrep03013 |jstor-access=free}}</ref><ref>{{Citar periódico |título=China's Use of Cyber Warfare: Espionage Meets Strategic Deterrence |data=2011 |periódico=[[Journal of Strategic Security]] |número=2 |ultimo=Hjortdal |primeiro=Magnus |paginas=1–24 |doi=10.5038/1944-0472.4.2.1 |issn=1944-0464 |jstor=26463924 |volume=4 |doi-access=free}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Jinghua|primeiro=Lyu|url=https://carnegieendowment.org/2019/04/01/what-are-china-s-cyber-capabilities-and-intentions-pub-78734|titulo=What Are China's Cyber Capabilities and Intentions?|acessodata=2022-11-12|website=[[Carnegie Endowment for International Peace]]|lingua=en}}</ref>

Nos últimos 10 a 20 anos, o ELP adquiriu alguns sistemas avançados de armas da Rússia, incluindo contratorpedeiros da [[Classe Sovremennyy|classe Sovremenny]], aeronaves [[Sukhoi Su-27]] e [[Sukhoi Su-30]] e aeronaves a diesel da classe Kilo. submarinos elétricos.<ref>{{Citar web|ultimo=Osborn|primeiro=Kris|url=https://nationalinterest.org/blog/buzz/china-modernizes-its-russian-built-destroyers-new-weapons-201352|titulo=China Modernizes Its Russian-Built Destroyers With New Weapons|data=2022-03-21|acessodata=2022-11-12|website=[[The National Interest]]|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Gao|primeiro=Charlie|url=https://nationalinterest.org/blog/reboot/how-china-got-their-own-russian-made-su-27-%E2%80%9Cflanker%E2%80%9D-jets-175617|titulo=How China Got Their Own Russian-Made Su-27 "Flanker" Jets|data=2021-01-01|acessodata=2022-11-12|website=[[The National Interest]]|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Kadam|primeiro=Tanmay|url=https://eurasiantimes.com/2-russian-su-30-fighters-the-backbone-of-indian-chinese-air-force-knocked-out-by-ukraine-kiev-claims/|titulo=2 Russian Su-30 Fighters, The Backbone Of Indian & Chinese Air Force, Knocked Out By Ukraine - Kiev Claims|data=26 de setembro de 2022|acessodata=2022-11-12|website=The Eurasian Times|lingua=en-US}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Larson|primeiro=Caleb|url=https://nationalinterest.org/blog/reboot/chinas-deadly-kilo-class-submarines-are-russia-love-184940|titulo=China's Deadly Kilo-Class Submarines Are From Russia With Love|data=2021-05-11|acessodata=2022-11-12|website=[[The National Interest]]|lingua=en}}</ref> Também começou a produzir várias novas classes de contratorpedeiros e fragatas, incluindo o contratorpedeiro de mísseis guiados da classe [[Digite 052D|Type 052D]].<ref>{{Citar jornal|ultimo=Vavasseur|primeiro=Xavier|url=https://www.navalnews.com/naval-news/2022/08/five-type-052d-destroyers-under-construction-in-china/|titulo=Five Type 052D Destroyers Under Construction In China|data=21 de agosto de 2022|website=Naval News}}</ref><ref>{{Citar jornal|ultimo=Wertheim|primeiro=Eric|url=https://www.usni.org/magazines/proceedings/2020/january/chinas-luyang-iiitype-052d-destroyer-potent-adversary|titulo=China's Luyang III/Type 052D Destroyer Is a Potent Adversary|data=janeiro de 2020|website=[[United States Naval Institute]]}}</ref> Além disso, a ELPAF projetou seu próprio caça [[Chengdu J-10]] e um novo caça furtivo [[Chengdu J-20]].<ref>{{Citar jornal|ultimo=Rogoway|primeiro=Tyler|ultimo2=Helfrich|primeiro2=Emma|url=https://www.thedrive.com/the-war-zone/chinas-j-10-fighter-spotted-in-new-big-spine-configuration|titulo=China's J-10 Fighter Spotted In New 'Big Spine' Configuration (Updated)|data=18 de julho de 2022|website=The Warzone}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Osborn|primeiro=Kris|url=https://nationalinterest.org/blog/buzz/china-boosts-j-20-fighter-production-counter-us-stealth-fighters-205178|titulo=China Boosts J-20 Fighter Production to Counter U.S. Stealth Fighters|data=2022-10-04|acessodata=2022-11-12|website=[[The National Interest]]|lingua=en}}</ref> O ELP lançou os novos submarinos nucleares da [[Type 094|classe Jin]] em 3 de dezembro de 2004, capazes de lançar ogivas nucleares que podem atingir alvos em todo o Oceano Pacífico e possuem três porta-aviões, sendo o último, o Fujian, lançado em 2022.<ref>{{Citar periódico |url=https://www.csis.org/analysis/glimpse-chinese-ballistic-missile-submarines |título=A Glimpse of Chinese Ballistic Missile Submarines |data=4 de agosto de 2021 |acessodata= |periódico=[[Center for Strategic & International Studies]] |ultimo=Funaiole |primeiro=Matthew P. |lingua=en}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Lendon|primeiro=Brad|url=https://www.cnn.com/2022/06/25/asia/china-navy-aircraft-carrier-analysis-intl-hnk-ml-dst/index.html|titulo=Never mind China's new aircraft carrier, these are the ships the US should worry about|data=2022-06-25|acessodata=2022-11-12|website=[[CNN]]|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.scmp.com/news/china/military/article/3185845/chinas-fujian-aircraft-carrier-doesnt-have-radar-and-weapon|titulo=Fujian aircraft carrier doesn't have radar, weapon systems yet, photos show|data=2022-07-19|acessodata=2022-11-12|website=South China Morning Post|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Hendrix|primeiro=Jerry|url=https://www.nationalreview.com/2022/07/the-ominous-portent-of-chinas-new-carrier/|titulo=The Ominous Portent of China's New Carrier|data=2022-07-06|acessodata=2022-11-12|website=[[National Review]]|lingua=en-US}}</ref> Em 2015, o ELP formou novas unidades, incluindo a ELP Força Terrestre, a ELP Força de Foguetes e a ELP Força de Apoio Estratégico.<ref>{{Citar web|url=http://english.chinamil.com.cn/news-channels/photo-reports/2016-01/01/content_6840110.htm|titulo=China establishes Rocket Force and Strategic Support Force – China Military Online<!-- Bot generated title -->|acessodata=2 de janeiro de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160410043139/http://english.chinamil.com.cn/news-channels/photo-reports/2016-01/01/content_6840110.htm|arquivodata=10 de abril de 2016|urlmorta=live}}</ref>

O ELP em 1º de agosto de 2017 marcou seu 90º aniversário.<ref>{{Citar web|url=https://www.scmp.com/news/china/diplomacy-defence/article/2079193/massive-parade-tipped-plas-90th-birthday|titulo=Exclusive: Massive parade tipped for PLA's 90th birthday|data=2017-03-15|acessodata=2022-11-12|website=[[South China Morning Post]]|lingua=en}}</ref> Antes do grande aniversário, montou seu maior desfile até então e o primeiro fora de Pequim, realizado na Base de Treinamento de Zhurihe no Comando do Teatro do Norte (dentro da Região Autônoma da Mongólia Interior).<ref>{{Citar jornal|ultimo=Buckley|primeiro=Chris|url=https://www.nytimes.com/2017/07/30/world/asia/china-military-parade-xi-jinping.html|titulo=China Shows Off Military Might as Xi Jinping Tries to Cement Power|data=2017-07-30|acessodata=2021-10-12|website=[[The New York Times]]|lingua=en-US|issn=0362-4331}}</ref>

=== Operações de manutenção da paz ===
A República Popular da China enviou o ELP para vários pontos críticos como parte do papel da China como membro proeminente das Nações Unidas.<ref>{{Citar web|ultimo=Gowan|primeiro=Richard|url=https://www.brookings.edu/articles/chinas-pragmatic-approach-to-un-peacekeeping/|titulo=China's pragmatic approach to UN peacekeeping|data=2020-09-14|acessodata=2022-11-12|website=[[Brookings Institution]]|lingua=en-US}}</ref> Essas unidades geralmente incluem engenheiros e unidades logísticas e membros da [[Polícia Armada do Povo]] paramilitar e foram destacadas como parte de operações de manutenção da paz no [[Líbano]],<ref name=":10">{{Citar relatório|url=https://www.airuniversity.af.edu/Portals/10/AUPress/Papers/WF_088_Rowland_Chinese_Security_Cooperation_Activities.pdf|titulo=Chinese Security Cooperation Activities: Trends and Implications for US Policy|ultimo=Rowland|primeiro=Daniel T.|data=setembro de 2022}}</ref><ref>{{Citar relatório|url=https://isdp.eu/content/uploads/2018/03/PRC-Peacekeeping-Backgrounder.pdf|titulo=China's Role in UN Peacekeeping|data=março de 2018|publicado=Institute for Security & Development Policy}}</ref> [[República do Congo]],<ref name=":10" /> [[Sudão]],<ref>Daniel M. Hartnett, 2012-03-13, [http://www.uscc.gov/researchpapers/2012/MEMO-PLA-PKO_final.pdf China's First Deployment of Combat Forces to a UN. ]</ref> [[Costa do Marfim]],<ref>Bernard Yudkin Geoxavier, 2012-09-18, [http://yalejournal.org/2012/09/china-as-peacekeeper-an-updated-perspective-on-humanitarian-intervention/ China as Peacekeeper: An Updated Perspective on Humanitarian Intervention] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20130131054018/http://yalejournal.org/2012/09/china-as-peacekeeper-an-updated-perspective-on-humanitarian-intervention/|date=31 January 2013}}, Yale Journal of International Affairs</ref> [[Haiti]],<ref>{{Citar jornal|url=https://rusi.org/publication/chinese-peacekeepers-haiti-much-attention-more-confusion|titulo=Chinese Peacekeepers to Haiti: Much Attention, More Confusion|data=1 de fevereiro de 2005|website=[[Royal United Services Institute]]}}</ref><ref>{{Citar jornal|ultimo=Nichols|primeiro=Michelle|url=https://www.reuters.com/world/americas/china-pushes-un-arms-embargo-haiti-criminal-gangs-2022-07-14/|titulo=China pushes for U.N. arms embargo on Haiti criminal gangs|data=14 de julho de 2022|website=[[Reuters]]}}</ref> e, mais recentemente, [[Guerra Civil do Mali|Mali]] e [[Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul|Sudão do Sul]].<ref name=":10" /><ref>{{Citar web|ultimo=Dyrenforth|primeiro=Thomas|url=https://mwi.usma.edu/beijings-blue-helmets-what-to-make-of-chinas-role-in-un-peacekeeping-in-africa/|titulo=Beijing's Blue Helmets: What to Make of China's Role in UN Peacekeeping in Africa|data=2021-08-19|acessodata=2022-11-12|website=[[Modern War Institute]]|lingua=en-US}}</ref>

=== Compromissos ===

* 1927–1950: [[Guerra Civil Chinesa]]<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=8WYSAAAAQBAJ|título=Historical Dictionary of the Chinese Civil War|editora=The Scarecrow Press, Inc.|ano=2013|editor-sobrenome=Lew|localização=Lanham, Maryland|isbn=978-0810878730|editor-sobrenome2=Leung}}</ref>
* 1937–1945: [[Segunda Guerra Sino-Japonesa]]<ref name="Paine2012">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=bAYgAwAAQBAJ&pg=PA123|título=The Wars for Asia, 1911–1949|ultimo=Paine|primeiro=S. C. M.|data=20 de agosto de 2012|editora=Cambridge University Press|isbn=978-1-139-56087-0|acessodata=28 de novembro de 2017|arquivourl=https://web.archive.org/web/20221012012418/https://books.google.com/books?id=bAYgAwAAQBAJ&pg=PA123|arquivodata=12 de outubro de 2022}}</ref>
* 1949: Incidente de Yangtze contra navios de guerra britânicos no rio Yangtze<ref>{{Citar web|url=http://www.britains-smallwars.com/RRGP/AMETHYST.htm|titulo=Security Check Required|acessodata=1 de maio de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150414010949/http://www.britains-smallwars.com/RRGP/AMETHYST.htm|arquivodata=14 de abril de 2015|urlmorta=dead}}</ref>
* 1949: [[Anexação de Sinquião pela República Popular da China|Incorporação de Xinjiang na República Popular da China]]<ref>{{Citar web|url=http://www.rand.org/pubs/papers/2008/P1953.pdf|titulo=Sinkiang and Sino-Soviet Relations|acessodata=14 de março de 2017}}</ref>
* 1950: [[Anexação do Tibete pela República Popular da China]]<ref>Shakya 1999 p.32 (6 Oct); {{Harvp|Goldstein, The Snow Lion and the Dragon|1997}} (7 Oct).</ref>
* 1950–1953: [[Guerra da Coreia|Guerra da Coréia]] sob a bandeira do Exército Voluntário do Povo Chinês<ref>{{Citar livro|título=Chinese warfighting: The PLA experience since 1949|ultimo=Ryan|primeiro=Mark A.|ultimo2=Finkelstein|primeiro2=David M.|ultimo3=McDevitt|primeiro3=Michael A.|data=2003|editora=M.E. Sharpe|localização=Armonk, NY|isbn=0-7656-1087-6}}</ref>
* 1954–1955: [[Primeira Crise do Estreito de Taiwan]]<ref>{{Citar periódico |título=Eisenhower, Dulles and the Quemoy-Matsu Crisis, 1954-1955 |data=1981 |periódico=[[Political Science Quarterly]] |número=3 |ultimo=Rushkoff |primeiro=Bennett C. |paginas=465–480 |doi=10.2307/2150556 |issn=0032-3195 |jstor=2150556 |volume=96}}</ref>
* 1955–1970: [[Guerra do Vietnã]]<ref name="Zhai">{{Citar livro|título=China and the Vietnam wars, 1950–1975|ultimo=Zhai|primeiro=Qiang|editora=University of North Carolina Press|ano=2000|localização=Chapel Hill|isbn=978-0807825327|oclc=41564973}}</ref>
* 1958: [[Segunda Crise do Estreito de Taiwan]] em [[Quemói|Quemoy]] e [[Ilhas Matsu|Matsu]]<ref name="1958 crisis">{{Citar livro|url=https://archive.org/details/The1958TaiwanStraitsCrisisADocumentedHistory/page/n183|título=The 1958 Taiwan Straits Crisis_ A Documented History|data=1975}}</ref>
* 1962: [[Guerra sino-indiana|Guerra Sino-Indiana]]
* 1967: [[Conflito fronteiriço sino-indiano em 1967|Escaramuças de fronteira]] com a Índia<ref name="Chellaney2">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=ZCmFAAAAMAAJ|título=Asian Juggernaut: The Rise of China, India, and Japan|ultimo=Brahma Chellaney|data=2006|editora=[[HarperCollins]]|páginas=195|língua=en|isbn=9788172236502|autorlink=Brahma Chellaney}}</ref>
* 1969: [[Conflito fronteiriço sino-soviético]]<ref>{{Citar web|url=http://warfor.me/nekotoryie-maloizvestnyie-epizodyi-pogranichnogo-konflikta-na-o-damanskom/|titulo=Некоторые малоизвестные эпизоды пограничного конфликта на о. Даманском|acessodata=10 de março de 2018|website=Военное оружие и армии Мира|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180311140855/http://warfor.me/nekotoryie-maloizvestnyie-epizodyi-pogranichnogo-konflikta-na-o-damanskom/|arquivodata=11 de março de 2018|urlmorta=live}}</ref>
* 1974: Batalha das Ilhas Paracel com [[Vietname do Sul|o Vietnã do Sul]]<ref>Carl O. Schustser.</ref>
* 1979: [[Guerra sino-vietnamita]]<ref name="auto2">{{Citar livro|url=https://archive.org/details/modernchinesewar00elle|título=Modern Chinese Warfare, 1795–1989|ultimo=Elleman|primeiro=Bruce A.|editora=Routledge|ano=2001|isbn=0415214742|url-access=limitado}}</ref>
* 1979–1990: [[Conflitos sino-vietnamita em 1979–1991|conflitos sino-vietnamitas 1979–1990]]<ref name="CarlyleAThayer">Carlyle A. Thayer, "Security Issues in Southeast Asia: The Third Indochina War", Conference on Security and Arms Control in the North Pacific, Australian National University, Canberra, August 1987.</ref>
* 1988: Johnson South Reef Skirmish com o Vietnã <ref name="wenweipo">"[http://news.wenweipo.com/2009/04/22/HO0904220048.htm Secrets of the Sino-Vietnamese skirmish in the South China Sea] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20130531042839/http://news.wenweipo.com/2009/04/22/HO0904220048.htm|date=2013-05-31}}", WENWEIPO.</ref>
* 1989: Aplicação da lei marcial em Pequim durante os [[Massacre da Praça da Paz Celestial em 1989|protestos e massacres da Praça da Paz Celestial em 1989]]<ref>{{Citar jornal|ultimo=McFadden|primeiro=Robert D.|url=https://www.nytimes.com/1989/06/05/world/the-west-condemns-the-crackdown.html|titulo=The West Condemns the Crackdown|data=5 de junho de 1989|acessodata=25 de maio de 2021|website=[[The New York Times]]|lingua=en-US|issn=0362-4331}}</ref>
* 1990: Baren Township motim<ref>{{Citar periódico |url=https://www.jstor.org/stable/30172869 |título=China's Vulnerability to Minority Separatism |data=2005 |periódico=Asian Affairs |número=2 |ultimo=Dreyer |primeiro=June Teufel |paginas=69–85 |doi=10.3200/AAFS.32.2.69-86 |issn=0092-7678 |jstor=30172869 |volume=32}}</ref>
* 1995–1996: [[Terceira Crise do Estreito de Taiwan]]<ref>{{Citar periódico |url=https://www.jstor.org/stable/2645635 |título=The Taiwan Strait Crisis: Its Crux and Solutions |data=1996 |periódico=Asian Survey |número=11 |ultimo=Qimao |primeiro=Chen |paginas=1055–1066 |doi=10.2307/2645635 |issn=0004-4687 |jstor=2645635 |volume=36}}</ref>
* 1997: ELP estabelece Hong Kong Garrison
* 1999: ELP estabelece Guarnição de Macau
* 2007–presente: Operações de paz da [[Força Interina das Nações Unidas no Líbano|UNIFIL]] no [[Líbano]]<ref name=":102">{{Citar relatório|url=https://www.airuniversity.af.edu/Portals/10/AUPress/Papers/WF_088_Rowland_Chinese_Security_Cooperation_Activities.pdf|titulo=Chinese Security Cooperation Activities: Trends and Implications for US Policy|ultimo=Rowland|primeiro=Daniel T.|data=setembro de 2022}}</ref>
* 2009–presente: [[Pirataria na Somália|Operações antipirataria]] no [[Golfo de Adem|Golfo de Aden]]<ref>{{Citar periódico |url=https://www.ifri.org/sites/default/files/atoms/files/chinas_military_deployments_in_the_gulf_of_aden_anti-piracy_and_beyond_0.pdf |título=China's Military Deployments in the Gulf of Aden: Anti-Piracy and Beyond |data=novembro de 2016 |periódico=Notes de l'Ifri |número=89 |ultimo=Henry |primeiro=Jérôme}}</ref>
* 2014: Esforços de busca e salvamento para o [[Voo Malaysia Airlines 370|voo MH370]]<ref>{{Citar jornal|ultimo=Torode|primeiro=Greg|url=https://www.reuters.com/article/us-malaysia-airlines-china-response-anal/a-nervous-region-eyes-robust-chinese-response-to-missing-malaysian-plane-idUSBREA2C0XE20140313|titulo=A nervous region eyes robust Chinese response to missing Malaysian plane|data=13 de março de 2014|website=[[Reuters]]}}</ref>
* 2014: Operações de paz da [[Organização das Nações Unidas|ONU]] no [[Guerra Civil do Mali|Mali]]<ref>{{Citar web|url=https://peacekeeping.un.org/en/troop-and-police-contributors|titulo=Troop and police contributors|acessodata=2021-10-29|website=United Nations Peacekeeping|lingua=en}}</ref>
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== Organização ==


=== Comando militar nacional ===
O Exército atua sob o comando da Comissão Militar Central do Partido. Seu [[Comandante em chefe]] é o Dirigente do Comitê Militar Central (geralmente o [[Secretário-Geral do Partido Comunista da China]]). O Ministro da Defesa Nacional, que opera sob o Conselho de Estado, não exerce nenhuma autoridade sobre o Exército.
O sistema militar do estado defende o princípio da liderança absoluta do PCC sobre as forças armadas. O partido e o Estado instituíram conjuntamente o CMC que exerce a função de chefia militar suprema das forças armadas. A Constituição de 1954 estabeleceu que o Presidente do Estado dirige as forças armadas e fez do Presidente do Estado o presidente da Comissão de Defesa Nacional. A Comissão de Defesa Nacional é um órgão consultivo e não detém nenhum poder real sobre as forças armadas.


Em 28 de setembro de 1954, o Comitê Central do PCC restabeleceu o CMC como órgão de comando do ELP. Daquela época em diante, foi estabelecido o sistema atual de um sistema conjunto de liderança partidária e estadual dos militares. O Comitê Central do PCC lidera todos os assuntos militares. O Presidente do Estado dirige as forças militares do estado e o desenvolvimento das forças militares que é gerido pelo Conselho de Estado.
Foi fundado em 1 de Agosto de 1927, sendo o braço militar do [[Partido Comunista da China]]. Seu nome original era [[Exército Vermelho Chinês|''Exército Vermelho dos Operários e Camponeses da China'']], ou simplesmente "Exército Vermelho". Durante a [[Segunda Guerra Sino-Japonesa|Guerra Sino-Japonesa]], as forças comunistas foram integradas ao [[Exército Nacional Revolucionário Chinês|Exército Nacional Revolucionário]] após o [[Incidente de Xi’an]] resultar em um acordo entre o Partido Comunista e o [[Governo Nacional da República da China|Governo Nacionalista]]. A forma atual (como "Exército de Libertação Popular") foi formado em 1948 após a reorganização das forças armadas comunistas durante a [[Guerra Civil Chinesa]].


Para garantir a liderança absoluta do PCC sobre as forças armadas, todos os níveis do comitê do partido nas forças militares implementam os princípios do [[centralismo democrático]]. Além disso, as unidades de nível de divisão e superior estabelecem comissários políticos e organizações políticas, garantindo que as organizações filiais estejam alinhadas. Esses sistemas combinaram a organização partidária com a organização militar para alcançar a liderança do partido e a liderança administrativa. Isso é visto como a garantia chave para a liderança absoluta do PCC sobre os militares.
A insígnia do Exército consiste em estrela vermelha, dispondo os caracteres 八一, contornados por folhas de trigo. A utilização da insígnia é regulada pela Lei Militar de 1984.


Em outubro de 2014, o ''Diário do Exército de Libertação Popular'' lembrou os leitores do Congresso de Gutian, que estipulou o princípio básico do controle do PCC sobre os militares, e pediu vigilância enquanto "forças hostis estrangeiras pregam a nacionalização e a despolitização dos militares, tentando confundir nossas mentes e arrastar nossos militares para fora da bandeira do Partido".<ref>[http://www.chinamil.com.cn/jfjbmap/content/2014-10/27/content_91241.htm 在弘扬古田会议精神中铸牢军魂, ''Zài hóngyáng gǔtián huìyì jīngshén zhōng zhù láo jūn hún''] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20141102234543/http://www.chinamil.com.cn/jfjbmap/content/2014-10/27/content_91241.htm|date=2 November 2014}} ''[[Diário do Exército Popular de Libertação|PLA Daily]]'' 27 October 2014</ref>
Em setembro de 2015, o Dirigente da Comissão Militar Central da República Popular da China, [[Secretário-Geral do Partido Comunista da China]] e também [[Presidente da República Popular da China]], [[Xi Jinping]], anunciou que o efetivo do exército seria diminuído em 300 mil soldados.<ref>{{citar web|url=https://www.nytimes.com/2015/09/03/world/asia/beijing-turns-into-ghost-town-as-it-gears-up-for-military-parade.html|titulo=China Announces Cuts of 300,000 Troops at Military Parade Showing Its Might"|data=02/09/2015|acessodata=27/01/2018|publicado=The New York Times|ultimo=Edward Wong|primeiro=Jane Perlez; Chris Buckley}}</ref>


== Fotos ==
== Fotos ==

Revisão das 23h01min de 29 de abril de 2023

 Nota: Para Grupo paramilitar colombiano, veja Exército Popular de Libertação.
Exército de Libertação Popular da China
人民解放軍

Emblema do Exército de Libertação Popular.

Bandeira do Exército de Libertação Popular, em que os caracteres são "8 1", simbolizando o dia 01 de Agosto.
País China
Ramos Forças Terrestres
Força naval
Força Aérea
Idade dos militares 18 a 49 anos de idade
Disponível para o
serviço militar
Homens entre 19 e 49 anos:

654 229 201(2005 est.) homens, idade ,
429 058 000 mulheres, idade 

Apto para o
serviço militar
Homens entre 19 e 49 anos:

472 294 719 (2005 est.) homens, idade ,
350 991 416 mulheres, idade 

Chegando a idade
militar anualmente
Homens: 11 milhões (2005 est.) homens,
10 milhões mulheres
Pessoal ativo 2 035 000 (2020) [1]
Pessoal na reserva 510 000
Despesas
Orçamento US$ 209,16 bilhões (2021) ()[2]
Percentual do PIB 1,4% (2020)

O Exército de Libertação Popular (chinês tradicional: 人民解放軍, chinês simplificado: 人民解放军) é a principal força militar da República Popular da China e o braço armado do Partido Comunista Chinês (PCC). O ELP consiste em cinco ramos de serviço: Força Terrestre, Marinha, Força Aérea, Força de Foguetes e Força de Apoio Estratégico. Está sob a liderança da Comissão Militar Central (CMC) com seu presidente como comandante-em-chefe.

O ELP pode traçar suas origens durante a era Republicana até as unidades de esquerda do Exército Nacional Revolucionário (ENR) do Kuomintang (KMT) quando se separaram em 1927 em uma revolta contra o governo nacionalista como o Exército Vermelho Chinês, antes sendo reintegrado ao ENR como unidades do Novo Quarto Exército e Oitavo Exército de Rota durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa. As duas unidades comunistas do ENR foram reconstituídas como ELP em 1947.[3]

Hoje, a maioria das unidades militares em todo o país são atribuídas a um dos cinco comandos de teatro por localização geográfica. O ELP é a maior força militar do mundo (sem incluir forças paramilitares ou de reserva) e tem o segundo maior orçamento de defesa do mundo. É também uma das forças armadas de modernização mais rápida do mundo e tem sido denominada como uma superpotência militar em potencial, com defesa regional significativa e crescente capacidade de projeção de poder global.[4][5]

A lei da RPC afirma explicitamente a liderança do PCC sobre as forças armadas da China e designa o CMC como o comando militar nacional da República Popular da China. O CMC do Partido opera sob o nome de CMC do Estado para funções legais e governamentais e como o cerimonial Ministério da Defesa Nacional (MDN) para funções diplomáticas. O ELP é obrigado a seguir o princípio do controle civil absoluto dos militares pelo PCC sob a doutrina de "o partido comanda a arma" (chinês: 党指挥枪pinyin: Dǎng zhǐhuī qiāng).[6] Nesse sentido, o ELP não é um exército nacional do tipo de estados-nação tradicionais, mas um exército político ou o ramo armado do próprio PCC, pois sua lealdade é apenas ao partido e não ao estado ou qualquer constituição. Atualmente, o presidente da Comissão Militar Central costuma ser também o secretário-geral do PCC.[7] Desde 1949, o ELP usou nove estratégias militares diferentes, que chama de "diretrizes estratégicas". Os mais importantes vieram em 1956, 1980 e 1993.[8] Em tempos de emergência nacional a Polícia Armada Popular (PAP) e a Milícia da China atuam como elemento de reserva e apoio ao PLAGF. Politicamente, o ELP e o PAP estão representados no Congresso Nacional Popular (CNP) através de uma delegação de 285 deputados, todos membros do PCC. Desde a formação do CNP, a delegação conjunta ELP-PAP sempre constituiu a maior delegação e hoje compreende pouco mais de 9% do CNP.[9]

Missão declarada

Em 2004, o Líder Supremo Hu Jintao declarou a missão do ELP como:[10]

  • O seguro da liderança do PCC
  • A proteção da soberania, integridade territorial, segurança interna e desenvolvimento nacional da República Popular da China
  • Salvaguardar os interesses do país
  • Manter e salvaguardar a paz mundial

História

História inicial

O PCC fundou sua ala militar em 1º de agosto de 1927 durante o Revolta de Nanchang, iniciando a Guerra Civil Chinesa. Elementos comunistas do Exército Nacional Revolucionário se rebelaram sob a liderança de Zhu De, He Long, Ye Jianying, Zhou Enlai e outros elementos de esquerda do Kuomintang (KMT), após o Massacre de Xangai em 1927.[11] Eles eram então conhecidos como Exército Vermelho dos Trabalhadores e Camponeses Chineses, ou simplesmente Exército Vermelho.[12]

Em 1934 e 1935, o Exército Vermelho sobreviveu a várias campanhas lideradas contra ele pelo KMT de Chiang Kai-Shek e participou da Grande Marcha.[13]

Durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa de 1937 a 1945, as forças militares do PCC foram nominalmente integradas ao Exército Nacional Revolucionário da República da China formando duas unidades principais o Oitavo Exército de Rota e o Novo Quarto Exército.[14] Durante esse tempo, esses dois grupos militares empregaram principalmente táticas de guerrilha, geralmente evitando batalhas em larga escala com os japoneses, ao mesmo tempo em que se consolidavam recrutando tropas do KMT e forças paramilitares atrás das linhas japonesas em suas forças.[15]

Após a rendição japonesa em 1945, o PCC continuou a usar as estruturas de unidade do Exército Nacional Revolucionário até que a decisão foi tomada em fevereiro de 1947 para fundir o Oitavo Exército de Rota e o Novo Quarto Exército, renomeando a nova força de um milhão de homens para Exército de Libertação Popular (ELP).[16] A reorganização foi concluída no final de 1948. O ELP acabou vencendo a Guerra Civil Chinesa, estabelecendo a República Popular da China em 1949.[17] Em seguida, passou por uma reorganização drástica, com o estabelecimento da estrutura de liderança da Força Aérea em novembro de 1949, seguida pela estrutura de liderança da Marinha em abril seguinte.[18][19]

Em 1950, também foram estabelecidas as estruturas de liderança da artilharia, tropas blindadas, tropas de defesa aérea, forças de segurança pública e milícias de trabalhadores-soldados. As forças de defesa da guerra química, as forças ferroviárias, as forças de comunicações e as forças estratégicas, bem como outras forças separadas (como engenharia e construção, logística e serviços médicos), foram estabelecidas posteriormente.

Neste período inicial, o Exército de Libertação Popular consistia predominantemente de camponeses.[20] Seu tratamento de soldados e oficiais era igualitário e as patentes formais não foram adotadas até 1955.[20][21] Como resultado de sua organização igualitária, o início ELP derrubou as rígidas hierarquias tradicionais que governavam a vida dos camponeses.[20] Como resume o sociólogo Alessandro Russo, a composição camponesa da hierarquia do ELP foi uma ruptura radical com as normas sociais chinesas e "derrubou as rígidas hierarquias tradicionais em formas sem precedentes de igualitarismo".[20]

Modernização e conflitos

Durante a década de 1950, o ELP com a ajuda soviética começou a se transformar de um exército camponês em um exército moderno.[22] Desde 1949, a China usou nove estratégias militares diferentes, que o ELP chama de "diretrizes estratégicas". Os mais importantes vieram em 1956, 1980 e 1993.[23] Parte desse processo foi a reorganização que criou treze regiões militares em 1955. O ELP também continha muitas unidades e generais do Exército Nacional Revolucionário e generais que haviam desertado para o ELP.

Em novembro de 1950, algumas unidades do ELP sob o nome de Exército Voluntário Popular intervieram na Guerra da Coréia quando as forças das Nações Unidas comandadas pelo general Douglas MacArthur se aproximaram do rio Yalu.[24] Sob o peso dessa ofensiva, as forças chinesas expulsaram as forças de MacArthur da Coreia do Norte e capturaram Seul, mas foram posteriormente empurradas para o sul de Pyongyang, ao norte do Paralelo 38.[24] A guerra também catalisou a rápida modernização da FAELP.[25] Em 1962, a força terrestre do ELP também lutou contra a Índia na Guerra Sino-Indiana, alcançando objetivos limitados.[26][27] Em uma série de confrontos de fronteira em 1967 com as tropas indianas, o ELP sofreu pesadas perdas numéricas e táticas.[28][29][30]

Antes da Revolução Cultural, os comandantes das regiões militares tendiam a permanecer em seus postos por longos períodos. À medida que o ELP assumiu um papel mais forte na política, isso começou a ser visto como uma espécie de ameaça ao controle do PCC (ou, pelo menos, civil) sobre os militares.  Os comandantes regionais militares mais antigos foram Xu Shiyou na Região Militar de Nanjing (1954–74), Yang Dezhi na Região Militar de Jinan (1958–74), Chen Xilian na Região Militar de Shenyang (1959–73), e Han Xianchu na Região Militar de Fuzhou (1960–74).[31]

Nos primeiros dias da Revolução Cultural, o ELP abandonou o uso das patentes militares que havia adotado em 1955.[32]

O estabelecimento de uma força militar profissional equipada com armas e doutrinas modernas foi a última das Quatro Modernizações anunciadas por Zhou Enlai e apoiadas por Deng Xiaoping.[33][34] De acordo com o mandato de reforma de Deng, o ELP desmobilizou milhões de homens e mulheres desde 1978 e introduziu métodos modernos em áreas como recrutamento e mão de obra, estratégia e educação e treinamento.[35] Em 1979, o ELP lutou contra o Vietnã em uma escaramuça de fronteira na Guerra Sino-Vietnamita, onde ambos os lados reivindicaram a vitória.[36] No entanto, analistas ocidentais concordam que o Vietnã superou com folga o ELP.[37]

Durante a divisão sino-soviética, as relações tensas entre a China e a União Soviética resultaram em confrontos fronteiriços sangrentos e apoio mútuo dos adversários uns dos outros.[38] China e Afeganistão tiveram relações neutras entre si durante o governo do rei.[39] Quando os comunistas afegãos pró-soviéticos tomaram o poder no Afeganistão em 1978, as relações entre a China e os comunistas afegãos rapidamente se tornaram hostis.[40] Os comunistas pró-soviéticos afegãos apoiaram os inimigos da China no Vietnã e culparam a China por apoiar militantes anticomunistas afegãos.[41] A China respondeu à invasão soviética do Afeganistão apoiando os mujahideen afegãos e aumentando sua presença militar perto do Afeganistão em Xinjiang.[41] A China adquiriu equipamento militar dos Estados Unidos para se defender dos ataques soviéticos.[42]

A Força Terrestre do Exército de Libertação Popular treinou e apoiou os Mujahideen afegãos durante a Guerra Soviética-Afegã, transferindo seus campos de treinamento para os mujahideen do Paquistão para a própria China.[43] Centenas de milhões de dólares em mísseis antiaéreos, lançadores de foguetes e metralhadoras foram dados aos Mujahideen pelos chineses.[44] Conselheiros militares chineses e tropas do exército também estiveram presentes com os Mujahideen durante o treinamento.[45]

Desde 1980

Em 1981, o ELP conduziu seu maior exercício militar no norte da China desde a fundação da República Popular.[46][47] Na década de 1980, a China encolheu consideravelmente suas forças armadas para liberar recursos para o desenvolvimento econômico, resultando no declínio relativo dos recursos destinados ao ELP.[48] Após a supressão do EPL dos protestos e massacres da Praça Tiananmen em 1989, a correção ideológica foi temporariamente revivida como o tema dominante nos assuntos militares chineses.[49]

A reforma e a modernização retomaram hoje sua posição como os objetivos primários do ELP, embora a lealdade política das forças armadas ao PCC tenha permanecido como uma das principais preocupações.[50][51] Outra área de preocupação para a liderança política era o envolvimento do ELP em atividades econômicas civis. Acredita-se que essas atividades impactaram a prontidão do ELP e levaram a liderança política a tentar separar o ELP de seus interesses comerciais não militares.[52][53]

A partir da década de 1980, o ELP tentou se transformar de um poder terrestre centrado em uma vasta força terrestre para um menor, mais móvel e de alta tecnologia, capaz de montar operações além de suas fronteiras.[54] A motivação para isso foi que uma invasão massiva de terras pela Rússia não era mais vista como uma grande ameaça, e as novas ameaças à China são vistas como uma declaração de independência de Taiwan, possivelmente com a ajuda dos Estados Unidos, ou um confronto sobre as Ilhas Spratly.[55]

Em 1985, sob a liderança do Comitê Central do Partido Comunista Chinês e do CMC, o ELP deixou de estar constantemente preparado para "atacar cedo, atacar forte e travar uma guerra nuclear" para desenvolver as forças armadas em uma era de paz.[56] O ELP reorientou-se para a modernização, melhorando sua capacidade de combate e tornando-se uma força de classe mundial. Deng Xiaoping enfatizou que o ELP precisava se concentrar mais na qualidade do que na quantidade.[57]

A decisão do governo chinês em 1985 de reduzir o tamanho das forças armadas em um milhão foi concluída em 1987. O pessoal na liderança militar foi reduzido em cerca de 50 por cento. Durante o Nono Plano Quinquenal (1996–2000), o ELP foi reduzido em mais 500.000. Esperava-se também que o ELP fosse reduzido em mais 200.000 até 2005. O ELP se concentrou em aumentar a mecanização e a informatização para poder travar uma guerra de alta intensidade.[58]

O ex-presidente do CMC, Jiang Zemin, em 1990, exortou os militares a "cumprir os padrões políticos, ser militarmente competentes, ter um bom estilo de trabalho, aderir estritamente à disciplina e fornecer apoio logístico vigoroso" (chinês: 政治合格、军事过硬、作风优良、纪律严明、保障有力pinyin: zhèngzhì hégé, jūnshì guòyìng, zuòfēng yōuliáng, jìlǜ yánmíng, bǎozhàng yǒulì).[59] A Guerra do Golfo de 1991 forneceu à liderança chinesa uma percepção absoluta de que o ELP era uma força superdimensionada e quase obsoleta.[60][61]

A possibilidade de um Japão militarizado também tem sido uma preocupação contínua da liderança chinesa desde o final dos anos 1990.[62] Além disso, a liderança militar da China tem reagido e aprendido com os sucessos e fracassos dos militares americanos durante a Guerra do Kosovo, a invasão do Afeganistão em 2001, a invasão do Iraque em 2003, e a invasão iraquiana.[63][64][65][65] Todas essas lições inspiraram a China a transformar o ELP de um exército baseado em quantidade para um baseado em qualidade. O presidente Jiang Zemin fez oficialmente uma "Revolução em Assuntos Militares" (RAM) como parte da estratégia militar nacional oficial em 1993 para modernizar as forças armadas chinesas.[66]

Um objetivo do RAM é transformar o ELP em uma força capaz de vencer o que chama de "guerras locais sob condições de alta tecnologia", em vez de uma guerra massiva e dominada por números do tipo terrestre.[67] Os planejadores militares chineses pedem campanhas curtas e decisivas, limitadas tanto em seu escopo geográfico quanto em seus objetivos políticos. Em contraste com o passado, mais atenção é dada ao reconhecimento, mobilidade e alcance profundo. Essa nova visão transferiu recursos para a marinha e a força aérea. O ELP também está se preparando ativamente para a guerra espacial e a guerra cibernética.[68][69][70]

Nos últimos 10 a 20 anos, o ELP adquiriu alguns sistemas avançados de armas da Rússia, incluindo contratorpedeiros da classe Sovremenny, aeronaves Sukhoi Su-27 e Sukhoi Su-30 e aeronaves a diesel da classe Kilo. submarinos elétricos.[71][72][73][74] Também começou a produzir várias novas classes de contratorpedeiros e fragatas, incluindo o contratorpedeiro de mísseis guiados da classe Type 052D.[75][76] Além disso, a ELPAF projetou seu próprio caça Chengdu J-10 e um novo caça furtivo Chengdu J-20.[77][78] O ELP lançou os novos submarinos nucleares da classe Jin em 3 de dezembro de 2004, capazes de lançar ogivas nucleares que podem atingir alvos em todo o Oceano Pacífico e possuem três porta-aviões, sendo o último, o Fujian, lançado em 2022.[79][80][81][82] Em 2015, o ELP formou novas unidades, incluindo a ELP Força Terrestre, a ELP Força de Foguetes e a ELP Força de Apoio Estratégico.[83]

O ELP em 1º de agosto de 2017 marcou seu 90º aniversário.[84] Antes do grande aniversário, montou seu maior desfile até então e o primeiro fora de Pequim, realizado na Base de Treinamento de Zhurihe no Comando do Teatro do Norte (dentro da Região Autônoma da Mongólia Interior).[85]

Operações de manutenção da paz

A República Popular da China enviou o ELP para vários pontos críticos como parte do papel da China como membro proeminente das Nações Unidas.[86] Essas unidades geralmente incluem engenheiros e unidades logísticas e membros da Polícia Armada do Povo paramilitar e foram destacadas como parte de operações de manutenção da paz no Líbano,[87][88] República do Congo,[87] Sudão,[89] Costa do Marfim,[90] Haiti,[91][92] e, mais recentemente, Mali e Sudão do Sul.[87][93]

Compromissos

Organização

Comando militar nacional

O sistema militar do estado defende o princípio da liderança absoluta do PCC sobre as forças armadas. O partido e o Estado instituíram conjuntamente o CMC que exerce a função de chefia militar suprema das forças armadas. A Constituição de 1954 estabeleceu que o Presidente do Estado dirige as forças armadas e fez do Presidente do Estado o presidente da Comissão de Defesa Nacional. A Comissão de Defesa Nacional é um órgão consultivo e não detém nenhum poder real sobre as forças armadas.

Em 28 de setembro de 1954, o Comitê Central do PCC restabeleceu o CMC como órgão de comando do ELP. Daquela época em diante, foi estabelecido o sistema atual de um sistema conjunto de liderança partidária e estadual dos militares. O Comitê Central do PCC lidera todos os assuntos militares. O Presidente do Estado dirige as forças militares do estado e o desenvolvimento das forças militares que é gerido pelo Conselho de Estado.

Para garantir a liderança absoluta do PCC sobre as forças armadas, todos os níveis do comitê do partido nas forças militares implementam os princípios do centralismo democrático. Além disso, as unidades de nível de divisão e superior estabelecem comissários políticos e organizações políticas, garantindo que as organizações filiais estejam alinhadas. Esses sistemas combinaram a organização partidária com a organização militar para alcançar a liderança do partido e a liderança administrativa. Isso é visto como a garantia chave para a liderança absoluta do PCC sobre os militares.

Em outubro de 2014, o Diário do Exército de Libertação Popular lembrou os leitores do Congresso de Gutian, que estipulou o princípio básico do controle do PCC sobre os militares, e pediu vigilância enquanto "forças hostis estrangeiras pregam a nacionalização e a despolitização dos militares, tentando confundir nossas mentes e arrastar nossos militares para fora da bandeira do Partido".[118]

Fotos

Referências

  1. IISS 2012, pp. 233–242
  2. «Understanding China's 2021 Defense Budget». Center for Strategic and International Studies. Consultado em 25 de março de 2021 
  3. Benton, Gregor (1999). New Fourth Army: Communist Resistance Along the Yangtze and the Huai, 1938-1941 (em inglês). [S.l.]: University of California Press. 396 páginas. ISBN 978-0-520-21992-2 
  4. International Institute for Strategic Studies (15 de fevereiro de 2020). The Military Balance 2020. London, England: Routledge. ISBN 9780367466398 
  5. «Global military spending remains high at $1.7 trillion». Stockholm International Peace Research Institute (em inglês). Consultado em 13 de outubro de 2018. Arquivado do original em 27 de maio de 2018 
  6. Fravel, M. Taylor (23 de abril de 2019). Active Defense: China's Military Strategy since 1949. [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 978-0-691-18559-0. JSTOR j.ctv941tzj. doi:10.2307/j.ctv941tzj 
  7. «Xi Jinping Has a New Title: Commander-in-Chief of the People's Liberation Army». The Diplomat. Consultado em 30 de setembro de 2021. Arquivado do original em 6 de outubro de 2021 
  8. Fravel, M. Taylor (23 de abril de 2019). Active Defense: China's Military Strategy since 1949. [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 978-0-691-18559-0. JSTOR j.ctv941tzj. doi:10.2307/j.ctv941tzj 
  9. «第十三届全国人民代表大会代表名额分配方案» [Allocation Plan for Deputies to the Thirteenth National People's Congress]. National People's Congress (em chinês). 27 de abril de 2017. Cópia arquivada em 26 de junho de 2017 
  10. «The PLA Navy's New Historic Missions: Expanding Capabilities for a Re-emergent Maritime Power» (PDF). Consultado em 1 de abril de 2011. Arquivado do original (PDF) em 28 de abril de 2011 
  11. Carter, James (4 de agosto de 2021). «The Nanchang Uprising and the birth of the PLA». The China Project 
  12. «History of the PLA's Ground Force Organisational Structure and Military Regions». Royal United Services Institute. 17 de junho de 2004 
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  14. Benton, Gregor (1999). New Fourth Army: Communist Resistance Along the Yangtze and the Huai, 1938-1941 (em inglês). [S.l.]: University of California Press. 396 páginas. ISBN 978-0-520-21992-2 
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  17. «The Chinese Revolution of 1949». United States Department of State, Office of the Historian 
  18. Ken Allen, Chapter 9, "PLA Air Force Organization" Arquivado em 2007-09-29 no Wayback Machine, The PLA as Organization, ed.
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  20. a b c d Russo, Alessandro (2020). Cultural Revolution and revolutionary culture. Durham: Duke University Press. pp. 36–37. ISBN 978-1-4780-1218-4. OCLC 1156439609 
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