Força Expedicionária Brasileira: diferenças entre revisões

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== Ligações da FEB com unidades militares atuais ==
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* '''1ª Divisão de Infantaria Expedicionária'''
* '''1ª Divisão de Infantaria Expedicionária'''
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Revisão das 14h29min de 24 de maio de 2018

Força Expedicionária Brasileira
País  Brasil
Corporação Exército Brasileiro
Força Aérea Brasileira
Subordinação Forças Armadas do Brasil
Sigla FEB
Criação 1943
Extinção 1945
História
Guerras/batalhas Segunda Guerra Mundial
Logística
Efetivo 25,700
Comando
Comandantes
notáveis
Mascarenhas de Moraes
Cordeiro de Farias
Euclides Zenóbio da Costa

A Força Expedicionária Brasileira (conhecida também pela sigla FEB), foi uma força militar aeroterrestre constituída na sua totalidade por 25.834 homens e mulheres, que durante a Segunda Guerra Mundial foi responsável pela participação do Brasil ao lado dos Aliados na Campanha da Itália, em suas duas últimas fases - o rompimento da Linha Gótica e a Ofensiva Aliada final naquela frente. Tal força (incluídos todos rodízios e substituições) era formada por uma divisão de infantaria completa (também batizada como 1ª DIE, 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária), uma esquadrilha de reconhecimento, e um esquadrão de caças. Seu lema de campanha "A cobra está fumando", era uma alusão irônica ao que se afirmava à época de sua formação, que seria "Mais fácil uma cobra fumar cachimbo do que o Brasil participar da guerra na Europa".[1]

Contexto histórico

Ver artigo principal: Brasil na Segunda Guerra Mundial

Em 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, o Brasil manteve-se neutro, numa continuação da política do presidente Getúlio Vargas de não se definir por nenhuma das grandes potências, somente tentando se aproveitar das vantagens oferecidas por elas. Tal "pragmatismo" foi interrompido no início de 1942, quando os Estados Unidos e o governo brasileiro acertaram a cessão de bases aéreas na ilha de Fernando de Noronha e ao longo da costa norte-nordeste brasileira para o recebimento de bases militares americanas[2] (caso as negociações não tivessem efetuado resultado, com Vargas e os militares insistindo em manter a neutralidade, os EUA tinham planos para invadir o nordeste brasileiro).[3][4]

A partir de janeiro do mesmo ano começa uma série de torpedeamentos de navios mercantes brasileiros por submarinos ítalo-alemães na costa litorânea brasileira, numa ofensiva idealizada pelo próprio Adolf Hitler, que visava isolar o Reino Unido, impedindo-o de receber os suprimentos (equipamentos, armas e matéria-prima) exportados do continente americano (como consta nos diários de Goebbels e nas memórias do almirante Donitz).[5][6][7] Considerados vitais para o esforço de guerra dos Aliados, estes suprimentos a partir de 1942 via Atlântico norte, se destinavam também à então União Soviética.[8]

Tinha também por objetivo a ofensiva submarina do Eixo em águas brasileiras intimidar o governo do Brasil a se manter na neutralidade,[9] ao mesmo tempo que seus agentes no país e simpatizantes fascistas brasileiros, pejorativamente denominados pela população pela alcunha de Quinta coluna, espalhavam boatos que os afundamentos de navios mercantes seriam obra dos anglo-americanos interessados em que o país entrasse no conflito do lado Aliado.[10][11]

Filme de propaganda americano Brazil at War, apontando a similaridade entre os dois países em 1943 (em inglês).

No entanto, a opinião pública não se deixou confundir. Comovida pelas mortes de civis e instigada também pelos pronunciamentos provocativos e arrogantes, emitidos pela Rádio de Berlim, passou a exigir que o Brasil reconhecesse o estado de beligerância com os países do Eixo. O que só foi oficializado no final de agosto do mesmo ano, quando foi declarada guerra à Alemanha nazista e à Itália fascista.[12] Após a declaração de guerra, diante da contínua passividade do então governo, a mesma opinião pública passa a se mobilizar para o envio à Europa de uma força expedicionária como contribuição à derrota do fascismo.[13][14]

Porém, por diversas razões de ordem política e operacional (internas e com o governo americano), somente quase dois anos depois em 2 de julho de 1944, teve início o transporte rumo ao front do primeiro contingente da Força Expedicionária Brasileira, sob o comando do general Zenóbio da Costa.[15] O General João Batista Mascarenhas de Morais assumiria oficial e posteriormente o comando da FEB, quando esta já estivesse em sua formação completa. As primeiras semanas foram ocupadas se aclimatando ao local, assim como recebendo o mínimo equipamento e treinamento necessário, sob a supervisão do comando americano, ao qual a FEB estava subordinada, já que a preparação no Brasil demonstrou ser deficiente,[16] apesar dos quase 2 anos de intervalo entre a declaração de guerra e o envio das primeiras tropas a frente. Muito embora entre os expedicionários combatentes se formasse um consenso no decorrer e após o conflito de que somente o combate é adequadamente capaz de preparar um soldado, independente da qualidade do treinamento recebido anteriormente[17][18].

Embora o Brasil já tivesse declarado guerra, estava despreparado para a natureza fluida daquele conflito. A Aeronáutica estava apenas começando a se modernizar, com a aquisição de aviões de fabricação americana. A Marinha tinha uma série de embarcações obsoletas, pouco aptas à guerra submarina de então (modalidade de combate ao qual mesmo as modernas marinhas britânica, americana e soviética só se adequariam a partir do final de 1942, início de 1943). Além de igualmente mal-equipado, o Exército carregava ainda uma filosofia elitista arcaica e focada em reprimir movimentos políticos internos que pouco havia mudado desde o século XIX e que levara ao fracasso a tentativa de modernizar seus métodos de treinamento para o combate externo e filosofia de ação, entre o final da década de 1910 e o início da década de 1920, tentativa esta trazida por uma missão contatada ao exército francês[19].

Os brasileiros constituíam uma das vinte divisões aliadas presentes na frente italiana naquele momento, uma verdadeira torre de Babel, constituída por: norte-americanos (incluindo as tropas segregadas da 92ª divisão e do 442º regimento, ambas unidades de infantaria formadas respectivamente por afro-descendentes e nipo-descendentes, comandadas por oficiais brancos), italianos antifascistas, exilados europeus (poloneses, tchecos e gregos), tropas coloniais britânicas (canadenses, neozelandeses, australianos, sul-africanos, indianos, quenianos, judeus e árabes) e francesas (marroquinos, argelinos e senegaleses), em uma diversidade étnica que muito se assemelhava à da frente ocidental em 1918.[20][21]

Segundo a denominação da época utilizada pelo exército americano; a composição dos elementos terrestres da FEB se subdividia em Três Regimentos de Infantaria (equivalente ao que se classifica contemporaneamente como Brigada)[22] respectivamente: o 6º regimento de Caçapava, o 1º baseado na então capital federal Rio de Janeiro, e o 11º de São João del Rey. Dentro destes, no total se abrigavam nove companhias de fuzileiros, Um Regimento de Artilharia transportada por caminhões, Um Batalhão de Engenharia militar e outro de Saúde, mais unidades de apoio, de Cavalaria, das quais se destacou o Esquadrão de Reconhecimento.[23][24]

A 1ª Divisão Brasileira foi integrada ao IV corpo do exército americano, sob o comando do general Willis D. Crittenberger, este por sua vez adscrito ao V exército dos Estados Unidos comandado pelo general Mark W. Clark, que por sua vez estava inserido no XV Grupo de Exércitos Aliados.[25][26]

Campanha

Soldados da FEB sendo saudados por moradores de Massarosa. Final de setembro, 1944.

A 1ª etapa da campanha da FEB na Itália iniciou-se a partir de meados de setembro de 1944; com seu primeiro contingente a chegar à Itália (o 6º regimento) atuando junto com o 371º regimento afro-americano e outras unidades americanas menores (principalmente as de apoio da 1ª divisão blindada), formando a Task Force 45, liberando da ocupação alemã o Vale do rio Serchio (ao norte da cidade de Lucca, datando desta época suas primeiras vitórias ainda em setembro, com as tomadas de Massarosa, Camaiore e Monte Prano), e a maior parte da região de Gallicano-Barga, onde sofreu seus primeiros reveses.[27][28]
Posteriormente, a partir de novembro daquele ano, já atuando como uma Divisão completa; por seu desempenho na 1.ª etapa foi deslocada para o leste da ala do V Exército americano com a missão de expulsar dos Apeninos sententrionais as tropas alemãs que através do fogo de artilharia, dessas posições impediam o avanço dos aliados no setor principal da frente italiana sob responsabilidade do VIII Exército britânico (localizado entre o centro da Itália e o mar Adriático). Iniciava-se assim, a e mais longa etapa da FEB na Itália, quando é incumbida de tomar o complexo formado por Monte Castello, Belvedere e outros posições montanhosas em seus arredores, no espaço de alguns dias. Após algumas tentativas fracassadas nos meses de novembro e dezembro, ficou claro que para a obtenção do sucesso em tal empreitada seria necessário um ataque conjunto pelo efetivo de duas divisões simultaneamente a Belvedere, Della Torraccia, Monte Castello e a Castelnuovo di Vergato, o que mesmo assim, alertava o comando brasileiro, não poderia ser levado a cabo em menos de uma semana.[29][30]

Roteiro da FEB na Campanha da Itália. Arquivo Nacional.

Durante o rigoroso inverno entre 1944 e 1945, nos Apeninos a FEB enfrentou temperaturas de até vinte graus negativos, não contando a sensação térmica. Muita neve, umidade e contínuos ataques de caráter exploratório por parte do inimigo, que através de pequenas escaramuças procurava tanto minar a resistência física, quanto a psicológica das tropas brasileiras, não acostumadas às baixas temperaturas. Condições climáticas e reações físicas se somavam aos mais de três meses de campanha ininterrupta, sem pausa para recuperação.[31] Testou-se ainda possíveis pontos fracos no setor ocupado pelos brasileiros para uma contra-ofensiva no inverno.

Entretanto, neste aspecto, a atitude involuntariamente agressiva das duas tentativas de tomar Monte Castello no final de 1944, somada à atitude voluntária de responder às incursões exploratórias do inimigo no território ocupado pela FEB, com incursões exploratórias da FEB realizadas em território inimigo, fez com que os alemães e seus aliados escolhessem outro setor da frente italiana, ocupada pela 92ª divisão estadunidense, para sua contra-ofensiva.[32]

Soldados da FEB comemoram o 7 de setembro na Itália durante a II Guerra Mundial, 1944. Arquivo Nacional.

Entre o fim de fevereiro e meados de março de 1945, como havia sugerido o comandante da FEB, se deu a Operação Encore, um avanço em conjunto com a recém-chegada 10.ª divisão de montanha estadunidense. Assim, foram finalmente tomados, entre outras posições, por parte dos brasileiros: Monte Castello e Castelnuovo, enquanto os americanos tomavam: Belvedere e Della Torraccia. A conquista destas posições pela divisão brasileira e a divisão de montanha estadunidense neste setor secundário, mas vital, possibilitou o início da ofensiva final de primavera. Ofensiva na qual, ocorreu tanto a última etapa da campanha da FEB (quando a divisão brasileira travaria em Montese, o combate que lhe causou mais baixas num mesmo dia), como as forças sob o comando do VIII exército britânico, mais à leste no setor principal da frente italiana, após meses de combate, por se verem finalmente livres do pesado e constante fogo de artilharia inimiga (que partia dos pontos tomados pela 1ª divisão brasileira e 10ª de montanha americana), puderam avançar sobre Bolonha, ultrapassando as últimas posições da Linha Gótica.[33][34][35]

Na 1ª semana de abril iniciou-se a fase final da ofensiva de primavera com o intuito de romper definitivamente esta linha de defesas, que recuara constantemente desde setembro do ano anterior, mas impedia o avanço das tropas aliadas na Itália rumo à Europa Central. No 1º dia da ofensiva no setor do IV corpo do V exército americano, ao qual a FEB estava incorporada (iniciada uma semana após o início da ofensiva no setor do VIII exército britânico, que seguia sem progressos); após sem grandes dificuldades ter sustado o ataque aliado principal naquele setor, efetuado pela 10ª Divisão de Montanha americana, causando expressivas baixas naquela unidade estadunidense; os alemães cometeram um erro ao considerar o ataque da divisão brasileira à região de Montese (que neste ataque, além do apoio de blindados americanos, também utilizou seus próprios carros de combate M8, M4 e M10); como sendo o principal alvo aliado naquele setor; tendo por conta disso disparado somente contra a FEB cerca de 1800 tiros de artilharia ( 64% ) do total dos 2800 tiros empregados contra todas as 4 divisões aliadas naquele setor da frente italiana,[36] nos dias de luta que se seguiram pela posse daquela localidade ( no que foi o combate mais sangrento travado pela FEB ). Com a fracassada tentativa alemã de retomar Montese e o consequente avanço das tropas das 10ª divisão de montanha e 1ª divisão blindada estadunidenses, efetivou-se o desmoronamento das defesas germânicas naquele setor central, do ponto de vista geográfico, embora secundário estrategicamente, ficando claro a impossibilidade por parte das tropas alemãs de manterem a partir daquele momento a linha gótica, tanto no setor terciário a oeste, próximo ao Mar da Ligúria, quanto no setor principal à leste, próximo ao Mar Adriático.[37][38]

General alemão Otto fretter-Pico se rendendo à tropa brasileira em abril de 1945

Ainda nesta última etapa de sua campanha, em combates travados em Collecchio e Fornovo di Taro, em perfeita manobra e jogada ousada de seu comandante, os efetivos da FEB que se encontravam naquela região em inferioridade numérica cercaram e, após combates oriundos da infrutífera tentativa de rompimento do cerco por parte do inimigo seguidos de rápida negociação, obtiveram a rendição dos efetivos remanescentes de quatro divisões inimigas: duas alemãs (a 148ª divisão de infantaria comandada pelo general Otto Fretter-Pico, e a 90ª Panzergrenadier-Division) e duas italianas fascistas (a 1ª divisão bersaglieri Itália, comandada pelo general Mario Carloni, e a 4ª divisão de montanha "Monte Rosa"). Isso impediu que essas unidades que (sob o abrigo e comando único da 148ª), se retiravam da região de La Spezia e Gênova (que havia sido liberada pela 92ª divisão estadunidense), se unissem às forças ítalo-alemãs da Ligúria, que as esperavam para desfechar um contra-ataque contra as forças do V exército americano, que avançavam, como é inevitável nestas situações, de forma rápida, porém difusa e descoordenada, inclusive do apoio aéreo, tendo deixado vários clarões em sua ala esquerda e na retaguarda. Muitas pontes ao longo do rio Pó foram deixadas intactas pelas forças nazi-fascistas com esse intento. O comando dos exércitos C alemão, que já se encontrava em negociações de paz em Caserta há alguns dias com o comando Aliado na Itália, esperava com isso obter um triunfo a fim de conseguir melhores condições para rendição. Os acontecimentos em Fornovo di Taro involuntariamente impediram a execução de tal plano tanto pelo desfalque de tropas, como pelo atraso causado, o que aliado às notícias da morte de Hitler e a tomada final de Berlim pelas forças do Exército Vermelho, não deixou ao comando alemão outra opção senão ratificar a rápida rendição de suas tropas na Itália.[39] Em sua arrancada final, a FEB ainda chegou a cidade de Turim, e em 2 de maio de 1945, na cidade de Susa, onde fez junção com as tropas francesas na fronteira franco-italiana.[40]

Saldo de Campanha

O Brasil perdeu nesta campanha, mortos em ação, quatrocentos e cinquenta e quatro homens do exército,[41] e cinco pilotos da força aérea.[42] A divisão brasileira ainda teve cerca de duas mil mortes decorrentes dos ferimentos de combate, e mais de doze mil baixas em campanha por mutilação ou outras diversas causas incapacitantes para a continuidade no campo de batalha.[43] Tendo assim, somadas as substituições, turnos e rodízios, dos cerca de vinte e cinco mil homens enviados, mais de vinte e dois mil participado das ações. O que, incluso mortos e incapacitados, deu uma média de 1,7 homens usados para cada posto de combate, um grau de aproveitamento apreciável se comparado ao de outras divisões que estiveram ao mesmo tempo em campanha em condições semelhantes. Ao final da campanha, a FEB havia aprisionado mais de vinte mil soldados inimigos, quatorze mil, setecentos e setenta e nove só em Fornovo di Taro, oitenta canhões, mil e quinhentas viaturas e quatro mil cavalos.

Com a recusa do então governo brasileiro ao convite do comando aliado em colaborar com tropas para a ocupação da Áustria,[44][45][46] em 6 de junho de 1945, enquanto a divisão brasileira ainda atuava na ocupação pós-guerra das províncias de Piacenza, Lodi e Alessandria, o Ministério da Guerra ordenou que as unidades da FEB se subordinassem ao comandante da primeira região militar (1ª RM), sediada na cidade do Rio de Janeiro, o que, em última análise, significava a dissolução do contingente.[47] Mesmo com sua desmobilização relâmpago, o regresso da FEB após o final da guerra contra o fascismo, ao longo do segundo semestre de 1945, ajudou a precipitar a queda de Getúlio Vargas e o fim do Estado Novo no Brasil.[48]

Em 1960, as cinzas dos brasileiros mortos na campanha da Itália foram transladadas do cemitério de Pistoia para o Brasil, e hoje jazem no monumento aos mortos que foi erguido no Aterro do Flamengo, zona sul da cidade do Rio de Janeiro, em homenagem e lembrança aos sacrifícios dos mesmos.

Participação da Força Aérea Brasileira na Campanha da Itália

O caça-bombardeiro P-47 foi um avião de fabricação americana, usado por várias Forças Aéreas aliadas durante a Segunda Guerra Mundial. Na foto, o modelo D utilizado pelo 1º Grupo de Caça da FAB na Itália.

Na campanha da Itália, a FAB atuou com duas unidades aéreas, a 1ª E.L.O., e o 1º grupo de caça.[49] O Esquadrão de caça teve abatidos dezesseis aviões, com morte em ação de cinco de seus aviadores, além da morte de mais três por acidentes. Apesar de, entre novembro de 1944 e abril de 1945, ter voado apenas 5% do total das missões efetuadas por todos os esquadrões sob o XXII comando aéreo tático aliado, neste período foi responsável (entre outras tarefas) pela destruição de 85% dos depósitos de munição, 36% dos depósitos de combustível, e 15% dos veículos motorizados (caminhões, tanques e locomotivas) inimigos destruídos por este comando aéreo aliado, tendo por este desempenho, recebido honrosa citação do congresso dos Estados Unidos.[50] Já ao final da campanha, devido às baixas sofridas, estava reduzido ao tamanho padrão de um esquadrão convencional.[51]

Embora tenha dado cobertura aérea à divisão brasileira em várias ocasiões, ao contrário da Esquadrilha de Reconhecimento aéreo (E.L.O.), o esquadrão de caças brasileiro não estava subordinado ao comando da FEB e sim, sendo um dos quatro esquadrões do 350º Grupo de caças, dentro do 62º Corpo aéreo de Caças da 12ª Força aérea do exército americano, subordinado ao XXII Comando Aéreo Tático Aliado.[52]

Chegada de aviadores da Força Aérea Brasileira que participaram da FEB, 1945. Arquivo Nacional.

Sumário estatístico

Total das Operações [53]
Total de missões executadas 445
Total de saídas ofensivas 2.546
Total de saídas defensivas 4
Total de horas de voo em operações de guerra 5.465
Total de horas de voo realizadas 6.144
Total de bombas lançadas 4.442
Bombas incendiárias (FTI) 166
Bombas de fragmentação (260 lb) 16
Bombas de fragmentação (90 lb) 72
Bombas de demolição (1000 lb) 8
Bombas de demolição (500 lb) 4.180
Total aproximado de tonelagem de bombas 1.010
Total de munição calibre 50 1.180.200
Total de foguetes lançados 850
Total de litros de gasolina consumida 4.058.651
Total das Operações [53]
Destruídos Danificados
Aviões 2 9
Locomotivas 13 92
Transportes motorizados 1.304 686
Vagões e carros tanques 250 835
Carros blindados 8 13
Viaturas de tração animal 79 19
Pontes de estradas de ferro e de rodagem 25 51
Pontes em estradas de ferro e de rodagem 412
Plataformas de triagem 3
Edifícios ocupados pelo inimigo 144 94
Acampamentos 1 4
Postos de comando 2 2
Posições de artilharia 85 15
Alojamentos 3 8
Fábricas 6 5
Instalações diversas 125 54
Usinas elétricas 5 4
Depósitos de combustível e munição 31 15
Depósitos de material 11 1
Refinarias 3 2
Estações de radar 2
Embarcações 19 52
Navios 1

Detalhes históricos

Monumento à FEB, em Araxá.
Praça Heróis da FEB, no bairro de Santana, zona norte de São Paulo.
  • 21 submarinos alemães e dois italianos foram responsáveis pelo afundamento de trinta e seis navios mercantes brasileiros, causando mil, seiscentos e noventa e um (1691) náufragos e mil e setenta e quatro mortes (1074). Este foi o principal motivo que conduziu à declaração de guerra do Brasil à Alemanha e Itália.[54]
  • A FEB permaneceu ininterruptamente duzentos e trinta e nove dias em combate. Como exemplo de comparação, das quarenta e quatro divisões americanas que combateram nos teatros de operações do norte da África e Europa (frentes italiana e ocidental) entre novembro de 1942 e maio de 1945, apenas doze estiveram ininterruptamente mais dias em combate que a divisão brasileira.[43]
  • Apesar do latente racismo de parte do alto oficialato da FEB[16][31] e da própria doutrina de então do exército brasileiro referente à formação de oficiais[55], a mesma era ao final de 1944 a única força miscigenada não oficialmente segregacionista entre as tropas aliadas combatentes na Europa.
  • A Divisão brasileira lutou contra nove divisões alemãs e três italianas, tendo perdido em ação, além de quatrocentos e cinquenta e quatro mortos, dois mil e sessenta e quatro feridos, e trinta e cinco homens aprisionados.
  • As principais vitórias da FEB tiveram lugar em Massarosa, Camaiore, Monte Prano, Gallicano, Barga, Monte Castello, Torre de Nerone, Castelnuovo, Soprassasso, Montese, Paravento, Zocca, Marano sul Panaro, Collecchio e Fornovo di Taro. Ao longo de toda sua campanha aprisionou 2 generais, 493 oficiais e 19.679 soldados inimigos, tendo sido a maior parte dos prisioneiros (14.779) capturada em Fornovo.
  • Devido ao forte sexismo presente na sociedade brasileira da época, a participação de mulheres na FEB não era vista com bons olhos pelas autoridades, sendo desencorajada oficial e extra-oficialmente até mesmo na retarguarda em setores essenciais como enfermaria, sendo que nesta houve tentativa de boicote não apenas masculino, por parte de médicos militares brasileiros, mas inclusive de mulheres que se encontravam em posição de influência na política nacional[56].
  • Antes da rendição das forças alemãs ser oficializada a 2 de maio de 1945, a 148ª divisão foi a única divisão alemã capturada integralmente, incluindo seu comando, por uma força aliada (no caso, a 1ª Divisão Brasileira) durante toda a campanha da Itália. Pois desde a invasão da Sicília em julho de 1943 até a ofensiva na primavera de 1945, todas as demais divisões alemãs, independente das perdas sofridas, conseguiram se retirar ao norte sem se renderem[57].
  • Durante a tomada de Montese houve uma homenagem singular prestada a três soldados brasileiros que, em missão de patrulha, ao se depararem com toda uma companhia do exército alemão, tendo recebido ordem para se renderem, se recusaram e morreram lutando. Como reconhecimento à bravura e à coragem daqueles soldados, pela forma como combateram, os alemães os teriam enterrado em covas rasas e, junto às sepulturas colocado uma cruz com a inscrição "drei brasilianischen helden" (três heróis brasileiros). Eram eles - Arlindo Lúcio da Silva, Geraldo Baeta da Cruz e Geraldo Rodrigues de Souza [58][59]-, existe hoje no pátio de formatura do batalhão a qual pertenciam um monumento que os reverencia.

Associação dos Veteranos da FEB

Veteranos se encontram com a presidente Dilma Rousseff na cerimônia de comemoração pelos 70 anos do Dia da Vitória

A partir de Outubro de 1945, formaram-se as primeiras Associações de Ex-Combatentes. O não planejamento por parte das autoridades militares brasileiras da época, em relação a uma política de assistência e reintegração social de seus veteranos, em especial a grande maioria de civis sem alta qualificação profissional, colaborou para o crescimento de tais associações que, a partir da desvinculação deste objetivo do órgão público que havia sido criado para tal (a LBA), passaram a funcionar como único ponto de apoio social para os veteranos.[60][61]

Entre 1946 e 1950, a disputa política entre grupos de veteranos comunistas e conservadores pela liderança nas Associações, que girou entre - se as Associações deveriam buscar uma maior participação na política nacional ou se ater às reivindicações imediatas dos veteranos; e que foi vencida pelos conservadores, com o apoio das lideranças militares da época, antecipou certas práticas que se tornariam padrão nas discussões de questões internas do Exército e demais Forças Armadas, nas décadas de 1950-1960.[62]

Uma pensão aos veteranos que suprisse a sobrevivência veio apenas em 1988, com a Constituinte de 1988, quando todos os veteranos brasileiros sobreviventes da Segunda Guerra passaram a ter direito legal a uma compensação especial, equivalente à pensão deixada por um segundo-tenente do exército.[63] Tal benefício não apenas se estendia também aos veteranos que não haviam estado nas campanhas da Itália ou do Atlântico, como não os diferenciava entre si ou daqueles que haviam servido no território continental brasileiro durante a guerra. O debate que o antecedeu, somado a ressentimentos acumulados em quatro décadas, também serviu para aumentar a rixa já existente entre veteranos que tiveram participação ativa nas campanhas citadas e aqueles que serviram na retarguarda.[64]

No tempo decorrido entre o término da guerra e a concessão desta pensão, os veteranos conseguiram algumas pequenas vitórias, como o acesso ao funcionalismo público para os não analfabetos (o que excluía um número apreciável de veteranos), e a construção de um Conjunto Habitacional para ex-combatentes (no Bairro de Benfica), no Rio de Janeiro, inaugurado no início da década de 1960.[65] Àqueles que não conseguiram se readaptar à vida civil, não tiveram outra alternativa que não a de "se virar", depender da caridade alheia, muitas vezes ficando na dependência das próprias associações, ou definhar.[62][66]

Participantes ilustres da FEB

Serviram na Força Expedicionária Brasileira pessoas dos mais variados estratos sociais. Alguns, nos anos seguintes desempenhariam diretamente papéis de destaque na vida política, social e cultural brasileira. Outros, indiretamente como pais, educadores ou profissionais, que em suas respectivas áreas influenciaram por aceitação ou oposição personalidades das gerações posteriores. Citamos por ordem alfabética alguns dos seguintes nomes:

Homenagem aos praças brasileiros na Segunda Guerra, em Belo Horizonte.

Ligações da FEB com unidades militares atuais

Uma companhia do III Batalhão do 11º Regimento de Infantaria da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial.
Museu do Expedicionário em Curitiba.
  • 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária
Atualmente é a 1ª Divisão de Exército - Vila Militar de Deodoro - Rio de Janeiro - RJ
  • Companhia do Quartel-General (Cia QG 1ª DIE)
Durante o período em que esteve em combate, a Companhia do QG foi coadjuvante silenciosa de eventos memoráveis da História Militar brasileira, assegurando a defesa do Posto de Comando, realizando transportes de tropa, proporcionando alimentação, mobiliando a Banda de Música Expedicionária e executando o apoio de comando ao Comandante da FEB e seu Estado-Maior em operações (em escalão avançado e recuado) [68]
A OM foi composta por militares das várias unidades expedicionárias e pela "Tropa Especial" (fração organizada à base da mobilização de policiais da Guarda Civil de São Paulo).
Atualmente recebe a designação de Companhia de Comando da 1ª Divisão de Exército, sediada na Vila Militar de Deodoro - Rio de Janeiro/RJ;
A Banda de Música Expedicionária é hoje a Banda de Música da 1ª Divisão de Exército.
  • 9º Batalhão de Engenharia
Formado pelo 9º Batalhão de Engenharia de Combate Batalhão Carlos Camisão, Aquidauana-MS, e pelos Sargentos da Companhia Escola de Engenharia - Rio de Janeiro - Atualmente o 9º Batalhão de Engenharia de Combate permanece na cidade de Aquidauana;
Posteriormente a Companhia Escola de Engenharia passou à denominação de 9ª Companhia de Engenharia de Combate (Escola) e na década de 1990 transformou-se na 1ª Companhia de Engenharia do 1º Batalhão de Engenharia de Combate - Batalhão Vilagran Cabrita, o qual passou a se chamar Batalhão Escola de Engenharia.
  • 1º Batalhão de Caçadores (1º BC)
Atualmente o 32º Batalhão de Infantaria Leve , conhecido como Batalhão Dom Pedro II - Petrópolis - RJ, vinculada à 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), sediada em Juiz de Fora - MG;
  • 1º Regimento de Infantaria
Atualmente o 1º Regimento de Infantaria tornou-se o 1º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola) – Regimento Sampaio, pertencente ao Grupamento de Unidades-Escola/9ª Brigada de Infantaria Motorizada situado na Vila Militar de Deodoro, no Rio de Janeiro - RJ;
  • 6º Regimento de Infantaria
Atualmente o 6º Regimento de Infantaria tornou-se o 6º Batalhão de Infantaria Leve Regimento Ipiranga, pertencente à 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), situado na Cidade de Caçapava - SP.
  • III Batalhão do 6º Regimento de Infantaria
Atualmente o 3 Batalhão do 6 Regimento de Infantaria da FEB tornou-se o 37° Batalhão de Infantaria Leve - Batalhão General Silvino Castor da Nóbrega[69] - situado na cidade de Lins - SP.
  • 11º Regimento de Infantaria
Atualmente o 11º Regimento de Infantaria tornou-se o 11º Batalhão de Infantaria de Montanha Regimento Tiradentes, está situado na cidade de São João del-Rei - MG e pertencente à 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha) de Juiz de Fora - MG.
  • 1º Esquadrão de Reconhecimento
Formado pelo 3º Esquadrão de Reconhecimento e Descoberta do 2º Regimento Moto-Mecanizado e por militares do Esquadrão Escola de Cavalaria - Atualmente o 1º Esquadrão de Cavalaria Leve Esquadrão Ten Amaro, Valença-RJ. Na guerra do Esquadrão foi comandado pelo então Tenente Plínio Pitaluga. No retorno da Guerra o Capitão Pitaluga é nomeado comandante do 9º Esquadrão de Cavalaria Mecanizada (Escola) e na década de 1990 transformou-se no 1º Esquadrão do 2º Regimento de Cavalaria de Guardas Regimento Andrade Neves, o qual passou a se chamar Regimento Escola de Cavalaria - Rio de Janeiro - RJ. Regimento Pitaluga
  • Pelotão de Polícia
Formada por militares da várias Unidades e de "Tropa Especial", organizado à base da mobilização de policiais da Divisão Reserva da Guarda Civil de São Paulo - Atualmente o 1º Batalhão de Polícia do Exército - Rio de Janeiro - RJ.
  • 1º Batalhão de Saúde
Atualmente o 21º Batalhão Logístico – Batalhão Oswaldo Cruz - Rio de Janeiro - RJ.
  • 1ª Companhia de Transmissões
Formada por militares da várias Unidades e de "Tropa Especial", organizado à base da mobilização de policiais da Guarda Civil de São Paulo - Atualmente o 1º Batalhão de Comunicações de Exército Batalhão Barão de Capanema, denomina-se Batalhão Escola de Comunicações.
  • 1ª Companhia Leve de Manutenção e 1ª Companhia de Intendência
Formadas por militares da várias Unidades e da "Tropa Especial", organizado à base da mobilização de policiais da Guarda Civil de São Paulo - Atualmente o 19º Batalhão Logístico Batalhão Marechal Bittencourt, é o herdeiro das tradições das 1ª Companhia Leve de manutenção e 1ª Companhia de Intendência; - Rio de Janeiro-RJ.
  • Artilharia Divisionária Expedicionária
Atualmente a Artilharia Divisionária (1ª Divisão de Exército) - AD Cordeiro de Farias, Rio de Janeiro-RJ.
Bateria de Comando da Artilharia Divisionária Expedicionária
Atualmente a Bateria de Comando da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército, Rio de Janeiro-RJ.
I Grupo Obuses 105
Atualmente o 1º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva – Regimento Floriano, Marabá-PA.
II Grupo de Obuses 105
Atualmente o 21º Grupo de Artilharia de Campanha - Grupo Monte Bastione, Rio de Janeiro-RJ.
III Grupo Obuses 105
Atualmente o 20º Grupo de Artilharia de Campanha Leve - Grupo Bandeirante, Barueri-SP.
IV Grupo de Obuses 155
Atualmente o 11º Grupo de Artilharia de Campanha - Grupo Montese, Vila Militar de Deodoro - Rio de Janeiro-RJ.

Ver também

Referências

  1. Ferraz, 2005. Págs 50-51.
  2. Alves, 2002. Capítulos I & II.
  3. ISTOÉ - EUA planejavam tomar o País caso Getúlio não entrasse na guerra contra os nazistas
  4. DW-World - O Pentágono quis invadir o Brasil. Entrevista de Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira para a DW-World.
  5. Goebbels/Lochner, 1948. Citações referentes ao Brasil, entre março e agosto de 1942.
  6. Donitz, 1997. págs 239-40 & 252-53.
  7. Alves, 2002. Do último parágrafo da pág.163 (em especial a partir do 2.º parágrafo da pág. 170) à pág. 184.
  8. Morison, 1947. Capítulos: X, seçao 4 ("The Anti-Submarine Fleet"); XIV, seção 5 ("North Russia Convoys"); XV ("Deus é Brasileiro, September 1941-April 1943"), e XVII.
  9. Seitenfus, 2000. Págs 308 a 313.
  10. Ibidem, Alves 2002 - Do último parágrafo pág.180 à pág.182
  11. Congresso Nacional Brasileiro. "Anais da Assembleia Constituinte (1946)" Imprensa Nacional, 1950 - Volume I, pág. 203 & Vol. XXII, pág. 184
  12. Ibidem, Alves 2002 - Págs.174 à 176.
  13. Ferraz, 2005. Capítulo "A cobra vai fumar?".
  14. Morais (Fernando), 1994. Páginas 431 a 434
  15. Alves, 2007. Capítulo III.
  16. a b Vários autores; "Depoimento de Oficiais da Reserva sobre a F.E.B."; Editora Cobraci; 1949
  17. Maximiano, 2010. Capítulo 5, da página 222 ao 1º paragrafo da pág.223
  18. Sobre o tema Combate; Treinamento Para; e Desintoxicação do; v.tb Grossman, Dave: "Matar! Um Estudo Sobre O Ato De Matar" Biblioteca do Exército, 2007. ISBN 8570113994;
    Assim como: Beah, Ishmael Muito Longe De Casa; Memórias de um Menino Soldado. Ediouro/RJ, 2007 - Final da pág. 102 ao começo da pág. 167 - ISBN 8500021217
  19. Maximiano, 2010. Capítulo 6
  20. Corrigan, 2011. Pág. 523
  21. O'Reilly, 2001. Pág. 118, 3º §
  22. Doherty, 2014. Pag. 136 2º parágrafo.
  23. Maximiniano, 2010. Página 40.
  24. Referente à Cavalaria, é importante ressaltar que esta Arma (fosse na forma de unidades maiores, como Divisões de Exército ou menores - como no caso da FEB, pequenas unidades de apoio integradas às Divisões de Infantaria); em todos os exércitos durante aquele conflito, não se restringiu à sua utilização mecanizada com carros de combate. Não apenas, mas especialmente em terreno montanhoso, como era a Frente Italiana, a utilização de animais como a mula (entre outros) e veículos menores como bicicletas, e/ou motocicletas militares eram fundamentais para a mobilidade das tropas. Mais sobre este tema pode ser visto, entre outros, em: Nafziger 2000, e Worley 2006 (Pág.85).
  25. Crittenberger, 1951
  26. Doherty, 2014. Capítulo I.
  27. Morais, 1947. "Título" (Capítulo) IV, seção "Os Ataques da Task Force 45 a Monte Castello"
  28. Brayner, 1968. Págs 237 a 240.
  29. Ibidem. Morais, 1947.
  30. Ibidem. Brayner, 1968.
  31. a b Udihara, 2002.
  32. Morais, 1947. "Título" (Capítulo) IV, seção "A defensiva no Vale do Reno"
  33. Clark, 1950. (Visualização da) Pág.608, da reedição de 2007 (em inglês).
  34. Morais, 1947. "Título" (Capítulo) V, seções "Monte Castello" & "Castelnuovo"
  35. Brayner, 1968. Capítulo XII "Operações contra Monte Castelo"
  36. Dennison de Oliveira, "Os soldados alemães de Vargas" ISBN 8536220767 Ed.Jurua 2008; pag.117 1ºparágr.
  37. Crittenberger, 1951.
  38. Brayner, 1968. Capítulo XIV
  39. Bohmler; 1966. Final do Capítulo IX
  40. Ibidem. Brayner, 1968.
  41. Donato, 1987. Pág. 168
  42. Ibidem Donato, 1985 - pág. 214
  43. a b Castro, Izecksohn & Kraay, 2004. Capítulos 13 e 14
  44. (em inglês) Segundo o historiador norte-americano Frank McCann UNH (Página acessada em 12 de Novembro de 2010), o Brasil foi convidado a integrar a força de ocupação da Áustria.
  45. (em português) Estadão - País foi chamado a ocupar a Áustria. Página acessada em 2 de Janeiro de 2011.
  46. (em português) Portal FEB - FEB – Do Início ao Fim Uma história esquecida sobre brasileiros que lutaram na Itália. Página acessada em 28 de Setembro de 2014.
  47. Brayner, 1968. Pág. 524
  48. Ribeiro, 2010. Pág. 4, Penúltimo parágrafo.
  49. Lima, 1989.
  50. Tenente-brigadeiro Nelson Freire Lavanére-Wanderley; "A Força Aérea Brasileira na Segunda Guerra Mundial"
  51. Buyers, 2004. Págs 98-99.
  52. Buyers, 2004. Pág 391.
  53. a b Tenente-brigadeiro Nelson Freire Lavanére-Wanderley (2002). A Força Aérea Brasileira na Segunda Guerra Mundial 2ª ed. Brasília: CECOMSAER. 35 páginas. ISBN 85-89018-01-6 
  54. Ibidem. Seitenfus, 2000. Págs 314 a 317.
  55. Dennison de Oliveira, "Os soldados alemães de Vargas" ISBN 8536220767 Ed.Jurua 2008; pags. 55 & 56
  56. Moser, Benjamin. "Clarice," ISBN 9788575038444 Ed.Cosac Naify 2009; último parágrafo, pág. 212.
  57. Fernandes, 2009. Pág.273
  58. Fatos Militares Os Três Heróis Brasileiros - Fatos Militares
  59. Papo de PM HERÓIS MINEIROS
  60. Castro, Izecksohn & Kraay, 2004 - "Os veteranos da FEB e a sociedade brasileira".
  61. Ribeiro, 2010. Págs. 4 (final) e 5.
  62. a b Ibidem. Castro, Izecksohn & Kraay, 2004.
  63. Motta, 2001. Pág. 296
  64. Soares, 1985. A partir da pág.339.
  65. Castro, Erik de. "A Cobra Fumou" Documentário Brasileiro de 2002. Produção: BSB Cinema, Limite Produções e Raccord Produções. Diretor: Vinícius Reis. Duração: 92 min.
  66. Ibidem. Soares, 1985.
  67. Benjamin Moser, "Clarice," ISBN 9788575038444 Ed.Cosac Naify 2009; parágrafos I e II, pág. 220
  68. Theophilo Gaspar de Oliveira, Tacito (1945). Livro Histórico da Cia QG 1ª DIE. Rio de Janeiro: Arquivo Histórico do Exército. p. página 1128, rolo de microfilme nº 1637 
  69. Secretaria-Geral do Exército Brasileiro. Boletim 38/2017: http://www.sgex.eb.mil.br/index.php/boletim-3

Bibliografia

Ligações externas

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