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Leite de camelo fresco.

Leite de camelo é o leite produzido por camelas. O produto foi a base de culturas nômades e pastorais desde a domesticação dos camelos, há milhares de anos. Por vezes, os pastores podem sobreviver apenas do leite, quando levam os camelos para pastar em ambientes desérticos e áridos, especialmente em regiões do Oriente Médio, Norte da África e no Chifre da África.[1][2] A indústria de derivados do leite de camelo cresceu na Austrália e nos Estados Unidos como uma alternativa ambientalmente amigável a pecuária de leite de vaca usando espécies bem adaptadas a regiões áridas.

O leite de camelo possui valores nutricionais diferentes do de vaca, e a proporção dos nutrientes pode variar muito dependendo de uma série de fatores, incluindo o tipo e idade do camelo, clima, alimentação e o método de ordenha. Ele pode ser usado para fazer produtos como iogurte e sorvete, mas não pode ser transformado tão facilmente em manteiga ou queijo.

História[editar | editar código-fonte]

O ser humano consome leite de camelo há mais de seis mil anos.[3] Os dromedários foram domesticados no sul da Arábia em 3 mil a.C. pela sua carne e leite. Já o camelo-bactriano foi domesticado na fronteira do Irã com o Afeganistão e seu uso se espalhou pela Crimeia, sul da Sibéria, Mongólia e China, onde são usados principalmente como animais de carga e montarias, e o leite possui um valor secundário. Camelos como a lhama também foram domesticados nos Andes.[4] Elas eram usadas pelas populações indígenas, porém é desconhecido se o leite era consumido. Há algum registro histórico do consumo do leite pelos incas, mas o tema ainda se encontra em debate na academia. Houve algum consumo após a conquista da região pelos espanhóis e no século XXI a prática ocorre principalmente por subsistência.[5] Antes da criação e o crescimento do Islã, muitos árabes eram pastores que viviam do leite de seus camelos e produtos de oásis.[6]

No século XXI, as tribos de nômades do deserto usam o leite de camelo, que pode ser transformado em iogurte e alimento básico,[7] e podem viver por até um mês apenas consumindo o leite.[8]

Comércio[editar | editar código-fonte]

O leite de camelo não era considerado uma commodity valiosa por existir o entendimento de que o leite para consumo humano vinha de animais como vacas, cabras e ovelhas. Em 1970, na abertura do simpósio sobre camelos no Sudão, organizado pela International Foundation for Science, foi dito que "o preconceito contra os camelos vem do mal-entendido que ele possui baixo valor de mercado e é sinônimo de subdesenvolvimento".[4] Mas o mercado ganhou impulso internacional nos anos 2010-20, fazendo com que o leite fosse apelidado de "ouro branco".[9] De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, entre 1961 e 2020, a produção de leite de camelo aumentou de 0,63 milhões de toneladas para 3,15 milhões de toneladas.[10]

A expansão do mercado se dá por diversos fatores. O primeiro é o crescimento da população mundial, que cria uma demanada de produtos de origem animal.[10] O segundo é o avanço da crise climática. Os camelos são muito mais resistentes às ondas de calor do que as vacas e também produzem mais leite, fazendo com que eles se tornem um investimento mais confiável. Eles também emitem menos metano.[11] Em 2022, a produção global de leite de camelo gordo e fresco era de 4,1 milhões de galões, liderados por Somália, Paquistão e Quênia. Outros produtores significantes são o Mali e Etiópia.[12]

Há preocupações que a crescente indústria de laticíneos ameaçe a existência das culturas tradicionais.[13] Na Península Arábica, os nômades, como os beduínos, cuidavam dos camelos e restauravam o meio-ambiente em tempos de seca com um método chamado hema, porém o número excessivo de camelos na região, somado a rápida urbanização e a dependência dos países no comércio do petróleo, ameaçou 3.500 espécies levou a um processo de desertificação em 90% da área.[14] Também há preocupações que a proximidade de humanos com camelos possa causar surtos ou até mesmo uma pandemia de doenças como mers, febre do Vale do Rift, antraz e brucelose.[15]

Parte da extração do leite ainda acontece pelo processo manual, mas muitos produtores utilizam fazendas de camelo, onde o leite é extraído por máquinas.[14] Tradicionalmente, o leite de camelo é consumido cru,[16] e muitas vezes o leite é ordenhado sem as devidas práticas de higiene e em ambientes quentes e que contém areia e esterco. Na prática manual, os pastores costumam a deixar parte do leite para o filhote, mas ele é desmamado assim que possível.[17] Porém, nas práticas de mercado, ele é defumado[18] ou pasteurizado antes da venda. Parte das vendas acontece na informalidade, como em vendas por caravanas em pequenas lojas, estradas e fazendas, ou em mercados locais.[18]

Leite de camelo por país[editar | editar código-fonte]

Arábia Saudita[editar | editar código-fonte]

A produção de laticíneos na Arábia Saudita ganhou investimento público a partir dos anos 2020 como parte do programa Saudi Vision 2030, que visa distanciar a economia do país do petróleo. Em 2023, havia três iniciativas de mercantilização do leite de camelo da Arábia Saudita, incluindo a empresa Swani, lançada pelo Public Investment Fund. Em setembro do mesmo ano, a Swani abriu a Noug, uma marca especializada em produtos de leite de camelo, localizada em Ridae.[19][20]

Austrália[editar | editar código-fonte]

Os camelos foram introduzidos na Austrália nos anos 1840 para ajudar com a exploração e comércio no interior desértico. Até 1920, 200 mil camelos foram importados da Península Arábica, Índia e Afeganistão. Eles pararam de ser utilizados no comércio e foram libertos no deserto por terem se tornado obsoletos com a chegada de meios de comunicação e transporte modernos. De acordo com o aplicativo que recebe apoio governamental FeralScan, em 2018 a população de camelos selvagens na austrália era de 1 a 1,2 milhões.[21]

As primeiras fábricas de laticínios de camelo da Austrália foram inauguradas em 2014, com o mercado se expandindo graças a demanda interna e externa. Em 2016, o governo australiano reportou que "nos próximos cinco anos até 2021, espera-se ver um grande crescimento na produção de leite de camelo australiano".[22]

Em 2019, um litro de leite de camelo custava cerca de AU$ 15,00, 12 vezes mais do que o preço do leite de vaca.[22] No mesmo ano, havia um produtor de laticíneos que era certificado como orgânico.[22] Em abril de 2020, havia sete produtores de laticíneos, que também produziam carne e produtos de cuidados com a pele.[23]

Chade[editar | editar código-fonte]

No Chade, o leite de camelo é tradicionalmente consumido cru ou fermentado pela família ou oferecido de graça para transeuntes e pobres. O leite não era vendido por um tabu existente no país, mas em regiões como Gaoui ele foi abandonado. Nos anos 2020, por causa da urbanização do país, os pastores tornaram-se mais sedentários e passaram a vender leite para o consumo nas grandes cidades, como Jamena. Os pastores costumam a criar ovelhas junto com os camelos. Por vezes, as mulheres diluem leite em pó, farinha ou amendoim no leite.[24]

Djibouti[editar | editar código-fonte]

Egito[editar | editar código-fonte]

Emirados Árabes Unidos[editar | editar código-fonte]

Os Emirados Árabes Unidos criaram a primeira fábrica produtora de laticíneos de camelo do mundo, a Emirates Industry for Camel Milk and Products (EICMP).[10] Dubai é uma grande exportadora de leite de camelo e chocolate feito do leite.[25] Em 2013, a EICMP foi aprovada pela Comissão Europeia para exportar produtos de leite de camelo para a União Europeia.[26]

Estados Unidos[editar | editar código-fonte]

Há uma crescente produção industrial de leite de camelo nos Estados Unidos, impulsionada pela decisão da Food and Drug Administration em 2012, onde o leite de camelo passou a ser vendido para o consumo humano.[27] Surgiram diversas fabricantes de laticíneos, incluindo uma colaboração dos amish com os sauditas.[13][28]

Etiópia[editar | editar código-fonte]

Na Etiópia, o número de camelos é usado para determinar a quantidade de riqueza de uma pessoa. Lá, o leite é consumido cru apenas pelos muçulmanos, e não pelos cristãos, especialmente no período de Ramadã. Ele não é fervido pois há a crença de que a camela morrerá após o processo.[18] Os pastores etíopes costumavam a criar outros tipos de animais, mas o camelo vem sendo mais adotado devido às secas, aumento das espécies invasoras e brigas entre os clãs que ocorrem no país.[17] Os principais povos que manejam o camelo são os bejas, rashaidas, afares, somalis, karayus, boranas, gujis, kunamas e irobes.[16][17] Os camelos são manejados de dia e deixados em kraals durante a noite.[17] A venda do leite era considerado um tabu, mas nos anos 2010 tornou-se uma fonte de renda de diversas famílias.[18] Normalmente, a ordenha é feita pelo homem[17] e a venda é realizada pela mulher.[18] As mulheres não realizam a ordenha pelos camelos serem sagrados no país, o esforço físico da tarefa e a crença que as camelas produzem menos leite ou não permitem que mulheres as ordenhem.[17] Em Oromia é tabu vender leite fermentado. A maior parte das vendas acontecem no mercado informal. Diversas organizações foram criadas para aumentar a produção de leite local, como a Ethiopian Meat and Milk Institute e a Pastoral Resilience Improvement through Market Expansion.[18] A produção de leite teve uma queda considerável entre 2005 e 2006 devido a seca que ocorreu no país.[29]

Israel[editar | editar código-fonte]

Mali[editar | editar código-fonte]

Mauritânia[editar | editar código-fonte]

Apesar do consumo tradicional, a Mauritânia não exportava muito do seu leite de camelo até os anos 2020.[30][31] A primeira fabricante de laticíneos do país foi aberta em 1989 pela inglesa Nancy Jones Abeiderrahmane.[32]

Niger[editar | editar código-fonte]

Paquistão[editar | editar código-fonte]

No Paquistão, o camelo é usado para a produção de carne, leite e couro e como animal de carga por ser o único animal capaz de sobreviver em um ambiente tão árido.[4]

Quênia[editar | editar código-fonte]

A produção de camelos no Quênia tem imporância histórica entre os povos gabra e rendille,[4] mas aumentou nos anos 2020 devido a secas causadas pela crise climática, que impossibilitou a criação de outros animais.[15] Desde 2016, o governo queniano compra camelos dos países vizinhos, como a Somália, e os redistribui para a criação local, um por pessoa, sob a condição que eles serão ordenhados, e não abatidos para o consumo da carne.[11] De acordo com a Associação de Camelos do Quênia, o número de camelos no país mais do que quadruplicou nos últimos 20 anos.[33] Em 2021, o Quênia abrigava 3 milhões de camelos, quase 10% da população mundial. Em Marsabit, a pecuária é responsável por 85% da economia local, e há quase tantos camelos quanto pessoas. O leite é consumido pelos pastores como forma de alimento[15] e no mercado informal do país, mas nos anos 2020 houve um crescente interesse para a exportação do leite ao mercado internacional.[9]

Somália[editar | editar código-fonte]

Os nômades da Somália dividem suas cáfilas em dois, as que são manejadas por um homem solteiro, e as produtoras de leite, manejadas por um homem casado e sua família. Durante a temporada de chuvas, as duas cáfilas se juntam para realizar rituais e festividades.[4] Nos anos 2020, a Somália modernizou sua economia para exportar produtos vindos do camelo, incluindo o leite.[34]

Sudão[editar | editar código-fonte]

No Sudão, a cria de camelos acontece principalmente nas regiões de Butana, nas Colinas do Mar Vermelho, Darfur e Cordofão. A principal raça de camelo ordenhada no país é o rashaidi.[35] A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura faz a estimativa oficial da produção de leite de camelo do Sudão, mas provavelmente a produção real do país é muito maior.[36] As tribos nômades consomem apenas leite de camelo por meses durante o percurso de suas rotas migratórias.[18] A maior parte dos pastores não são alfabetizados e não mantém registros de suas produções.[35] A tribo kababish ordenha os camelos em um sistema nomádico tradicional, enquanto o sul e o leste do país praticam o sistema semi-nomádico, com o leste também praticando o sistema transumante. O sistema sedentário é praticado no leste do rio Nilo e oeste das Colinas do Mar Vermelho, e em áreas de plantio nas áreas centro e sul do cinturão do camelo.[35] Nos anos 2010, o leite passou a ser comercializado nas áreas urbanas, sendo vendido como produto fresco, fervido (kashieb) ou fermentado (gariss e rob). O leite seco também é usado em sua forma coagulada. O leite pasteurizado ou aromatizado e produtos como iogurte e queijo são comercializado em centros urbanos.[18][36]

Volume e valor nutricional[editar | editar código-fonte]

Coalhada de leite de camelo.

O volume e o valor nutricional do leite de camelo são afetados por diversos fatores, incluindo "quantidade e qualidade do pasto, frequência de água, clima, idade do camelo, paridade, frequência da ordenha, cuidados veterinários, método de ordenha (à mão ou por máquinas), saúde e condições reprodutivas".[37]

Volume[editar | editar código-fonte]

O período de lactação das camelas pode variar de 6 meses até dois anos, com a média de um ano.[17]

Os camelos do Paquistão e Afeganistão são os que supostamente mais produzem leite, chegando a 30 litros ao dia. O camelo-bactriano produz 5 litros ao dia, enquanto o dromedário produz em média 20 litros ao dia.[7] A literatura científica registra que o pico de lactação do camelo costuma a ser na quarta semana após o parto.[10] O cruzamento intensivo entre camelo gerou espécimes capazes de produzir até 40 litros ao dia, em condições ideais. Os camelos podem sobreviver até 21 dias sem água e produzem leite mesmo quando se alimentam de pasto de baixa qualidade, sendo uma opção sustentável para ambientes hostis.[38]

Valor nutricional[editar | editar código-fonte]

O leite de camelo é apontado por alguns como sendo um superalimento e contém alto valor nutricional. Ele é consumido por crianças e por pastoralistas, que por vezes têm o leite como única fonte de alimento por meses.[18] por ser menos gorduroso e rico em ferro, vitaminas B e C e A1 β-caseína, e pode ser mais facilmente digerido e permitindo o consumo por algumas pessoas intolerantes à lactose.[39][40][14] Também há menos κ-y α-caseína do que o leite de vaca e não possui β lacto-globulina, o causador da alergia ao leite.[41] Também acredita-se que o leite de camelo ajuda no tratamento de icterícia, malária, anemia, asma, constipação, úlceras, diarréia. flatulência, gastroenterite, diabetes, artrite, inflamação doenças no rim, baço e na região abdominal, tuberculose, HIV/AIDS, câncer, autismo e mordidas de cobra, além de auxiliar no pós-parto. Estas crenças vêm tanto da cultura tradicional quanto do uso moderno do leite de camelo.[18]

De acordo com a Food and Drug Administration, o leite de camelo possui 3% de gordura.[39] Porém, a literatura científica afirma que a quantidade varia de país e região, além de outros fatores como dieta, nível de hidratação e tipo de camelo. Em um documento da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura de 1982, a concentração de gordura variava de 1,1% (Israel) até 5,5% (Etiópia).[4] Uma revisão sistemática feita em 2015 concluiu que o leite de dromedário contém gordura entre 1,2% e 6,4%.[42]

De acordo com Schwartz and Walsh (1992), o leite de camelo possui 7-4.5% de proteína, 2,9-5,2% de gordura, até 5,5% de lactose e 2.9 mg/100 g de vitamina C.[17]

O leite de lhama também possui mais proteínas do que o de vaca.[43][44] Além disso, contém mais açúcar e menos gorduras do que o leite de outros ruminantes. Também possui mais cálcio mas menos sódio, potássio e cloro e a mesma quantidade de minerais do que o leite de vaca.[5] Também possui mais lactose do que o leite de vaca.[41] Porém, possui β lacto-globulina, que aumenta as chances de causar uma reação alérgica.[41]

Produtos[editar | editar código-fonte]

O leite de camelo pode ser transformado rapidamente em iogurte, mas a manteiga pode ser obtida apenas se o leite for azedado, agitado e adicionado um agente clarificante.[7]

É mais difícil produzir queijo com leite de camelo do que leite de outros animais.[45]

Capuccino[9] chocolate gourmet[46]

Também é possível fazer queijo com leite de lhama.[41]

O leite de camelo também é usado como produto de beleza. O uso teria surgido com a lenda de que Cleópatra se banhava com o leite para tratar de sua pele.[32]

Referências[editar | editar código-fonte]

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