Casa Grande e Tulha
Casa Grande e Tulha | |
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Casa Grande e Tulha | |
Tipo | edifício |
Estilo dominante | Arquitetura colonial do Brasil |
Início da construção | 1790 (Tulha) |
Fim da construção | 1830 (Casa Grande) |
Proprietário(a) inicial | Cláudio Fernandes de Sampaio |
Função inicial | engenho açucareiro, fazenda cafeeira |
Função atual | propriedade particular |
Património nacional | |
Classificação | 2011 |
Geografia | |
País | Brasil |
Cidade | Campinas |
Coordenadas | Coordenadas : orientação de latitude inválida, deve ser "N" ou "S" |
Localização em mapa dinâmico |
Casa Grande e Tulha é um conjunto arquitetônico de valor histórico localizado na cidade paulista de Campinas.
Seu nome vem da tulha, construída no auge do momento açucareiro em Campinas, entre 1790 e 1795[1], e a Casa Grande que está ao seu lado possivelmente tenha sido construída na década de 1830, início da fase cafeeira na região de Campinas.[2] O engenho deu lugar àquela que é considerada a mais antiga fazenda cafeeira da cidade.
História
[editar | editar código-fonte]Os primeiros proprietários foram Cláudio Fernandes de Sampaio e sua mulher Rosa Maria de Abreu e Silva, que figuram entre os primeiros moradores da Vila de São Carlos[3], elevada à tal condição em 1797 e que seria elevada à cidade, com o nome de Campinas, em 1842. Posteriormente, a fazenda foi herdada por Maria Felicíssima Miquelina de Abreu, cujo marido, Joaquim José Soares de Carvalho, teria construído a casa-grande[1] Em seguida, a fazenda foi dividida pelos herdeiros, com parte dela sendo denominada Chácara Paraíso e depois Chácara Proença[2], cuja parte na qual ficava a sede foi recebida por Arlindo Joaquim de Lemos Júnior em 1941 e depois vendida à família Hossri.[2]
Em 1978, o lote, agora reduzido a 2.688,75 m², foi adquirido pelo arquiteto Antônio da Costa Santos, que restaurou a propriedade e a utilizou como fonte de pesquisa para estudar a evolução urbana da cidade.[1][2] Antonio viveu com sua família no local até tornar-se prefeito da cidade de Campinas em 2001.[4]
Tombamento
[editar | editar código-fonte]O conjunto foi tombado em 1986 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT).[2][3][4][5]
Em 1990, os imóveis foram tombados pelo Condepacc - equivalente municipal do CONDEPHAAT - a pedido de seu proprietário, o arquiteto Antônio da Costa Santos.[1][2]
Em 2011, o conjunto foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)[6], passando a ser junto com o Palácio dos Azulejos os dois únicos imóveis tombados nos níveis municipal, estadual e federal em Campinas.
Endereço
[editar | editar código-fonte]- Avenida Doutor Arlindo Joaquim de Lemos, 1300 - Jardim Proença[4][5]
Referências
- ↑ a b c d Prefeitura Municipal de Campinas. «Casa Grande e Tulha». Consultado em 21 de julho de 2012
- ↑ a b c d e f «Patrimonio Historico e Cultural > Cultura > Governo | Prefeitura Municipal de Campinas». www.campinas.sp.gov.br. Consultado em 29 de novembro de 2022
- ↑ a b Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. «Bem Tombado -- Casa Grande e Tulha». Consultado em 21 de julho de 2012
- ↑ a b c «Campinas – Casa Grande e Tulha | ipatrimônio». Consultado em 29 de novembro de 2022
- ↑ a b «Casa Grande e Tulha – Condephaat». Consultado em 29 de novembro de 2022
- ↑ Portal RAC (6 de setembro de 2011). «Patrimônio tomba a casa onde viveu Toninho». Consultado em 21 de julho de 2012