Colégio Técnico de Campinas
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Colégio Técnico de Campinas | |
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COTUCA | |
Informação | |
Localização | Campinas, São Paulo, |
Tipo de instituição | Público |
Fundação | 1967 (57 anos) |
Cores | Vermelho Cinza |
Cursos técnicos | Alimentos, Eletroeletrônica, Enfermagem, Informática, Mecatrônica |
Diretor(a) | Profa. Dra. Vanessa Petrilli Bavaresco[1] |
Número de estudantes | 296 [2] |
Página oficial | |
http://cotuca.unicamp.br/ |
O Colégio Técnico de Campinas (Cotuca) é uma instituição de ensino médio e técnico pública estadual brasileira, com sede em Campinas, em São Paulo, subordinado à Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Os cursos oferecidos pelo Cotuca abrangem os seguintes eixos tecnológicos: ambiente e saúde, informação e comunicação, controle e processos industriais, produção alimentícia, produção industrial e gestão e negócios[3].
Foi criado pela Lei 7.655/1962[4], de 28 de dezembro de 1962, juntamente com a Universidade. O Conselho Estadual da Educação autoriza a instalação e o funcionamento na Universidade Estadual de Campinas e dos Colégios Técnicos Industriais de Enfermagem e Tecnologia de Alimentos, por meio da Resolução CEE 46/1966, em 1966[5]. Iniciou suas atividades em 1967, com os cursos de Mecânica, Eletrotécnica e Alimentos[3].
Era, inicialmente, chamado de COTUCA devido à abreviação de Colégio Técnico da Universidade de Campinas (ou "Colégio Técnico da Unicamp"), mas, posteriormente, o nome oficial se tornou "Colégio Técnico de Campinas", que é seu nome atual.
O colégio também oferece o ensino médio regular além dos cursos técnicos. Ele é, nacionalmente, conhecido por sua qualidade e por possuir um vestibular (popularmente chamado de vestibulinho) com grande concorrência, superando a relação candidato/vaga de muitos cursos superiores da rede pública.
É considerado, pelo mercado de trabalho e pelo meio acadêmico, como um dos melhores colégios técnicos do Brasil e do mundo. Ficou no oitavo lugar entre as públicas nacionais, incluindo o melhor resultado no estado de São Paulo, no ENEM de 2013[6]. Teve a 3ª maior média no ENEM entre as escolas estaduais do país, em 2014[7].
Localização
[editar | editar código-fonte]O prédio do COTUCA é tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural.[8] Sua construção foi concluída no ano de 1918, num projeto do arquiteto Ramos de Azevedo para Bento Quirino[8], que o doou para que funcionasse uma Escola Técnica. A Universidade Estadual de Campinas começou seu funcionamento nesse prédio, em 1967, com os cursos de Química, Engenharia de Alimentos e Medicina. No mesmo ano, o COTUCA começou a funcionar, com os cursos de Eletrotécnica, Mecânica e Alimentos. As instalações possuem 6.500 metros quadrados e, por serem um patrimônio histórico, são mantidas e conservadas de acordo com suas características originais.
Transferência para Unicamp, em Barão Geraldo
[editar | editar código-fonte]Em consequência da longa estiagem no início de 2014, que agravou o estado do prédio, no dia 12 de fevereiro, as aulas foram suspensas e, no dia 13, foi anunciado que as aulas seriam provisoriamente transferidas para os prédios do Ciclo Básico I e II, no campus da Unicamp em Barão Geraldo, até que a reitoria conseguisse providenciar a locação de um novo prédio para o colégio[9][10].
Sua fachada monumental é composta por colunas, pórticos, janelas ornamentadas e decorações que definem o estilo eclético do edifício, considerado um exemplar arquitetônico e tombado como patrimônio cultural pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (CONDEPACC).
As obras de restauração histórica e estrutural no prédio antigo teriam, a princípio, a duração prevista de, no mínimo, 2 anos, e deveriam começar em meados de 2014[11] . Entretanto, meses após a transferência provisória para o Campus, foi realizada uma nova vistoria da qual se apurou que o restauro histórico ao qual o prédio deveria ser submetido poderia levar de 8 a 12 anos para ser concluído. Diante disso, a reitoria providenciou a locação do prédio onde já se hospedou o antigo Anglo Campinas, Unidade Taquaral.
Transferência para o bairro Taquaral
[editar | editar código-fonte]A ideia da estadia temporária deveria se estender por um período de 2 a 3 anos de modo que se pudesse construir uma nova estrutura exclusiva do colégio dentro do território da Universidade de Campinas. Atualmente, com um certo embargo nas obras do novo COTUCA, o período de passagem do Colégio pelas dependências da estrutura provisória acabou por ficar com tempo indeterminado. Contudo, o Colégio tem planos de mudança para a antiga estrutura, apelidada de "prédio amarelo", em Agosto de 2020.
Volta ao prédio histórico
[editar | editar código-fonte]Em parceria com a Campinas Decor, mostra de arquitetura, decoração e paisagismo, e patrocinadores, no final de 2019 foi iniciada a reforma estrutural do prédio histórico do Colégio, orçada em cerca de R$ 12 milhões[13].
Em 22 de fevereiro de 2021, em cerimonia restrita devido ao COVID-19, foi realizada a solenidade de entrega das obras de infraestrutura do prédio, transmitida pela internet[14].
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ COTUCA. Administração. In: Administração | Cotuca. [S. l.], 6 nov. 2019. Disponível em: https://cotuca.unicamp.br/cotuca/administracao/. Acesso em: 6 nov. 2019.
- ↑ 14 de novembro de 2016. «Resultados das escolas na edição de 2015 do Enem já estão disponíveis». INEP. Consultado em 4 de outubro de 2016. Arquivado do original em 22 de dezembro de 2016
- ↑ a b «O Colégio | Cotuca». Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ «Lei nº 7.655, de 28 de dezembro de 1962». www.al.sp.gov.br. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ «Memória». Memória. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ Região, Do G1 Campinas e (23 de dezembro de 2014). «Lista de melhores no Enem 2013 tem quatro colégios da RMC no 'top 100'». Campinas e Região. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ Região, Do G1 Campinas e (5 de agosto de 2015). «Cotuca tem 3ª maior média no Enem entre as escolas estaduais do país». Campinas e Região. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ a b «O Prédio Amarelo». Memória. 11 de novembro de 2017. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2014/02/colegio-tecnico-de-campinas-cotuca-e-interditado-por-problemas-no-telhado-e-aulas-sao-transferidas-para-campus-da-unicamp-em-barao-geraldo.html
- ↑ http://correio.rac.com.br/_conteudo/2014/02/capa/campinas_e_rmc/153482-cotuca-e-interditado-devido-a-problemas-estruturais.html
- ↑ http://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2014/02/13/cotuca-transfere-aulas-para-unicamp
- ↑ da Cruz, L. P. (2008). Bento Quirino e COTUCA: os passos do Ensino Profissional em Campinas (Doctoral dissertation, [sn]).
- ↑ Popular, Correio. «Unicamp recebe prédio do Cotuca revitalizado». Correio Popular. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ «Campinas Decor entrega obras de infraestrutura do prédio do Cotuca para a Unicamp». Unicamp. Consultado em 20 de março de 2021
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Universidade Estadual de Campinas
- Instituições de ensino médio de São Paulo
- Instituições de ensino técnico do estado de São Paulo
- Educação em Campinas
- Patrimônio histórico do estado de São Paulo
- Patrimônio tombado pelo CONDEPHAAT
- Fundações em São Paulo em 1967
- Projetos arquitetônicos do Escritório Ramos de Azevedo