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Clube de Regatas Brasil: diferenças entre revisões

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Revisão das 23h15min de 1 de dezembro de 2011

CRB
Ficheiro:CR Brasil.svg
Nome Clube de Regatas Brasil
Alcunhas Galo de Campina
Torcedor(a)/Adepto(a) Regatiano
Mascote Galo de Campina
Fundação 20 de setembro de 1912 (111 anos)
Estádio Severiano Gomes Filho (Galinheiro)
Capacidade 2.000 Pessoas[1]
Localização Maceió - AL, Brasil
Presidente Brasil Marcos Barbosa
Treinador(a) Brasil Paulo Comelli
Patrocinador(a) Brasil Lojas Guido
Brasil Delta Engenharia
Brasil Banco BMG
Alagoas Prefeitura de Maceió
Brasil Água Crystal
Brasil Kanxa
Material (d)esportivo Brasil Champs
Competição Alagoas Campeonato Alagoano
Brasil Série C
Brasil Copa do Nordeste
Ranking nacional 36º lugar, 580 pontos
Website http://http://www.crbalagoas.com.br/
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

O Clube de Regatas Brasil ou CRB é um clube brasileiro de futebol, da cidade de Maceió, em Alagoas. Sua sede está localizada no bairro da Pajuçara.

O CRB é o maior Clube de Alagoas e também o de maior torcida. Tinha como rival o falido CSA (Centro Sem Atividades), que hoje se encontra sem série e no fundo do poço.

Apesar do futebol ser sua principal atividade, o CRB também destaca-se na prática do vôlei, com hegemonia absoluta nos cenários feminino, masculinos, tendo conquistando o maior feito em 1969, ao sagrar-se campeão sul-americano feminino em Santiago, no Chile. O clube ainda possui títulos em outros esportes, como basquete, futsal, handebol, entre outras modalidades esportivas.

História

Fundado no ano de 1912,por um grupo de torcedores, fundou-se em Maceió o Clube Alagoano de Regatas. Sua sede ficava situada na Rua do Comércio, 138. Apesar do nome, não havia remadores nem baleeiros na nova agremiação. A mensalidade era de quinhentos mil réis e gerava pouca receita. Entre os seus fundadores estavam os jovens Lafaiete Pacheco, Antônio Bessa, Celso Coelho e Alexandre Nobre. O primeiro procurou junto aos companheiros um aumento nas mensalidades, mas a ideia não foi aceita pela maioria.

Lafaiete Pacheco então procurou Antônio Vianna e explicou-lhe sua ideia de criar um clube de regatas na Pajuçara. Aceita a ideia, foram convidados outros sete rapazes para fundar um novo clube em Alagoas.

Na Rua Jasmim, na Pajuçara, no dia 20 de setembro de 1912, foi fundado o Clube Vermelho & Branco. Além de Lafaite Pacheco e Antônio Vianna, assinaram a ata de fundação os seguintes desportistas: João Luiz Albuquerque, Waldomiro, Pedro Cláudio Duarte, Tenente Julião, Agostinho Monteiro, Francisco Azevedo Bahia e João Viana de Souza. Os primeiros passos do clube foram dados na regata, aderindo ao futebol apenas em 1916.

Através de Lafaiete Pacheco, o CRB comprou, em Santos, seu primeiro yole (barco de competição). Duzentos mil réis foi o valor. Os sócios contribuíram com 100 mil réis e os outros 100 foram tomados emprestados. A embarcação chegou no navio Itapetinga. Era um barco bonito, moderno, um oito remos com patrão. Os treinamentos foram realizados no trajeto marítimo da Ponta Verde para Pajuçara.

Os dirigentes do Clube de Regatas Brasil tiveram que conseguir um local para a construção de uma garagem. O terreno encontrado é o mesmo onde hoje se situa a sede social do clube. O terreno era aberto e foi necessário que novamente os fundadores do clube conseguissem dinheiro para comprar tábuas, cujo gasto foi de 3 mil réis.

Os primeiros times de futebol do CRB contavam com Haroldo Zagalo, pai do tetracampeão mundial Mário Jorge Lobo . O time ainda contava com um alemão, extremamente habilidoso chamado Peter, Lauro Bahia e os irmãos Gondim.

Em 1927, o CRB conquista seu primeiro título estadual, só repetindo o feito três anos mais tarde. Na década seguinte, o Clube de Regatas Brasil somou cinco títulos, quatro deles consecutivos (37, 38, 39 e 40). Após o tetracampeonato, a torcida regatiana teve que amargar uma década inteira na fila para poder voltar a comemorar.

O CRB voltou a conquistar um tetracampeonato alagoano na década de 70, ao faturar o certame estadual de 1976 a 1979. O clube possui o maior artilheiro da história dos campeonatos alagoanos: Joãozinho Paulista, que vestiu a camisa alvirrubra nos anos 80 e marcou 160 gols pelo Galo. O recorde de gols em um único campeonato também pertence ao CRB: em 1995, Inha marcou 37 gols pelo clube na competição.

Em 1994, o CRB faz grande campanha na Copa do Nordeste, sendo finalista da competição. Na decisão do dia 15 de dezembro, no estádio Rei Pelé, o CRB deixou escapar o título ao ser derrotado pelo Sport por 3 a 2 nas penalidades, após o término da partida sem gols. O CRB é também o único time alagoano a não disputar a 2ª divisão do estadual.

Principais fatos históricos

  • 1912 - É fundado em 20 de setembro, no bairro da Pajuçara em Maceió, o Clube de Regatas Brasil.
  • 1916 - O CRB adquire, por 300 mil réis, o terreno pertencente a Dona Maria Torres na região nobre da Pajuçara.
  • 1917 - São iniciadas as obras para construção do estádio da Pajuçara.
  • 1920 - Em 2 de maio, realiza em Maceió, seu primeiro jogo interestadual, contra o Flamengo de Recife.
  • 1921 - É inaugurado o primeiro lance de arquibancadas no estádio da Pajuçara, contra o Centro Sportivo de Peres, de Recife.
  • 1927 - Vence o Campeonato Alagoano, e torna-se o primeiro clube campeão estadual.
  • 1930 - Conquista o Campeonato Alagoano pelo segunda vez.
  • 1937 - Conquista o 3º Campeonato Alagoano, após 7 anos de jejum.
  • 1938 - Conquista o 4º Campeonato Alagoano. O marco da conquista do bicampeonato foi a contratação do brilhante técnico hungáro Franz Gaspar.
  • 1939 - Conquista o 5º Campeonato Alagoano, e torna-se o primeiro clube a conquistar um tricampeonato consecutivo. Ainda neste ano o "Esquadrão" de Franz Gaspar aplicou a maior goleada da história em clássicos no jogo que ficou conhecido como "Jogo da Sofia", quando o CRB aplicou 6x0 no CSA. Os gols foram marcados por Arlindo (2), Duda Bocão (2), Cláudio Régis e Ramalho.'
  • 1940 - Conquista o 6º Campeonato Alagoano, fazendo do "Esquadrão" de Franz Gaspar o maior campeão da história, sendo o Primeiro a conquistar um tetracampeonato alagoano consecutivo.
  • 1950 - Após 10 anos sem títulos, conquista o 7º Campeonato Alagoano num time comandado pelo lendário zagueiro Miguel Rosas (maior ídolo da história do clube).
  • 1951 - Conquista o 8º Campeonato Alagoano. Mais um bicampeonato consecutivo.
  • 1954 - Inaugurado os lances finais de arquibancadas da Pajuçara, estrutura que pode ser vista até os dias atuais.
  • 1961 - Após mais um longo jejum de 10 anos, conquista seu 9º Campeonato Alagoano.
  • 1962 - Participou pela primeira vez da Taça Brasil de futebol.
  • 1964 - Conquista o 10º Campeonato Alagoano de sua história.
  • 1969 - Conquista o 11º Campeonato Alagoano de sua história.
  • 1970 - Conquista o 12º Campeonato Alagoano de sua história, em mais um bicampeonato consecutivo.
  • 1971 - Pela primeira vez participou do Campeonato Brasileiro, na segunda divisão.
  • 1972 - Conquista o 13º Campeonato Alagoano de sua história. Foi também o ano da primeira participação do CRB no Campeonato Brasileiro da 1ª divisão, quando terminou na 25ª colocação.
  • 1973 - Conquista o 14º Campeonato Alagoano de sua história, com mais um bicampeonato consecutivo e 36ª colocação no campeonato brasileiro.
  • 1975 - Conquista o Torneio José Américo de Almeida Filho (Torneio Nordestino de Futebol) em João Pessoa na Paraiba.
  • 1976 - A geração que faria lembrar o "Esquadrão" do final dos anos 30, conquista o 15º Campeonato Alagoano da história do clube. obteve sua melhor colocação na primeira divisão do Campeonato Brasileiro, com uma 17ª colocação.
  • 1977 - Conquista o 16º Campeonato Alagoano de sua história, em mais um bicampeonato consecutivo.
  • 1978 - Conquista o 17º Campeonato Alagoano, com um tricampeonato consecutivo.
  • 1979 - Conquista o segundo tetracampeonato consecutivo de sua história, culminando no 18º título da história do clube.
  • 1983 - Volta a ser Campeão Alagoano, com o 19º título da história.
  • 1986 - Conquista o Campeonato Alagoano pela 20º vez.
  • 1987 - Com mais um bicampeonato consecutivo, conquista o Campeonato Alagoano pela 21ª vez.
  • 1992 - Conquista o Campeonato Alagoano pela 22ª vez na história.
  • 1993 - Conquista o bicampeonato alagoano consecutivo, 23º da história. Conquista também a seletiva da Série B, assegurando o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro.
  • 1994 - É vice-campeão da Copa do Nordeste ao ser derrotado pelo Sport do Recife na cobrança das grandes penalidades.
  • 1995 - Conquista o Campeonato Alagoano pela 24º vez da história.
  • 2002 - Conquista o Campeonato Alagoano pela 25ª vez.
  • 2009 - É inaugurada a Loja Oficial do CRB.
  • 2010 - É inaugurada o novo lance de arquibancada no estadio da Pajuçara.
  • 2011 - Atualmente, o CRB tem a segunda maior torcida de Alagoas
  • 2011 - O CRB conquista o acesso de volta para a série B do campeonato Brasileiro e faz a final contra o Joinville-SC.
  • 2012 - Ano do centenário do clube

Títulos

Regionais

Estaduais

(1927, 1930, 1937, 1938,, 1961, 1964, 1969, 1970, 1972, 1973, , 1979, 1983, 1986, 1987, 1992, 1993, 1995, 2002)
  • Alagoas Torneio Início: 16
( 1943, 1944, 1945, 1946, 1951, 1956, 1958, 1962, 1963, 1966, 1969, 1970, 1973)

Interestaduais

Destaques

Estatísticas

Brasil Taça Brasil de Futebol (2 participações)
Ano 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968
Pos. 12º 14º



Brasil Campeonato Brasileiro - Série A (9 participações)
Ano 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Pos. 25º 36º 17º 44º 44º 67º
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos. 38º 36º 28º *


* Última Participaçãpo na Série A

Brasil Campeonato Brasileiro - Série B (23 participações)
Ano 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Pos. 16º
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos. 24º 48º 15º 19º 17º * 36º
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. 51º 22º 20º 20º 12º 11º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 16º 17º 15º 12º 16º 20º


* Módulo Branco

Brasil Campeonato Brasileiro - Série C (2 participações)
Ano 2009 2010
Pos. 16º 11º


Presidentes

  • Brasil Luís Toledo Piza Sobrinho - 1912-1913
  • Brasil João Viana de Souza - 1913-1914
  • Brasil Casimiro Movilha - 1914-1915
  • Brasil Homero Viegas - 1915-1917
  • Brasil Pedro Lima - 1917-1918
  • Brasil Ismael Acioli - 1918-1920
  • Brasil Raul Brito - 1920-1925
  • Brasil Pedro Oliveira Rocha - 1925-1926
  • Brasil Armando Melo - 1926-1927 (1927 - 1º título)
  • Brasil Pedro Lima - 1927-1928
  • Brasil Juvêncio Lessa - 1928-1929
  • Brasil Pedro Oliveira Rocha - 1929 - 1930 (1930 - 2º título)
  • Brasil Raul Brito - 1930-1931
  • Brasil Ismael Acioli - 1931-1932
  • Brasil Dalmário Souza - 1931-1932
  • Brasil Emílio de Maya - 1933-1934
  • Brasil Pedro Claudino Duarte - 1934-1936
  • Brasil Fábio Araújo - 1936-1939
  • Brasil Mauro Paiva - 1937-1939 (1937 - 3º título / 1938 - 4º título)
  • Brasil Mário Gomes de Barros - 1939-1940 (1939 - 5º título)
  • Brasil Rui Palmeira - 1940-1941 (1940 - 6º título)
  • Brasil Jaques de Azevedo - 1941-1942
  • Brasil Mauro Paiva - 1942-1943
  • Brasil Aristides Torres - 1943-1944
  • Brasil Paulo de Miranda Neto - 1944-1945
  • Brasil Mauro Paiva - 1945-1947
  • Brasil Gal. Mário de Carvalho Lima - 1947-1948
  • Brasil Ulisses Marinho - 1948-1954 (1950 - 7º título / 1951 - 8º título)
  • Brasil Luís Duda Calado - 1954-1955
  • Brasil Djalma Loureiro - 1955-1956
  • Brasil Roberto Castro - 1956-1957
  • Brasil Aluizio Freitas Melro - 1956-1957
  • Brasil Severiano Gomes Filho - 1958-1962 (1961 - 9º título)
  • Brasil Oswaldo Gomes de Barros - 1962-1966 (1964 - 10º título)
  • Brasil Severiano Gomes Filho - 1966-1967
  • Brasil Walter Pitombo Laranjeiras - 1967-1968
  • Brasil Divaldo Suruagy - 1968-1969
  • Brasil Naftalli Edgar Setton - 1969-1970 (1969 - 11º título)
  • Brasil Oswaldo Gomes de Barros - 1970-1971 (1970 - 12º título)
  • Brasil Luiz Renato de Paiva Lima - 1971-1973 (1972 - 13º título / 1973 - 14º título)
  • Brasil Cláudio Regis - 1973-1974
  • Portugal Fernando Azevedo D’Aldeia - 1974-1975
  • Brasil Luiz Gonzaga Mendes de Barros - 1975-1976
  • Brasil José Santana de Melo - 1976-1977 (1976 - 15º título)
  • Brasil Afrânio Lages Filho - 1977-1979 (1977 - 16º título / 1978 - 17º título / 1979 - 18º título)
  • Brasil José Otávio Moreira Filho - 1979-1982
  • Brasil Oswaldo Gomes de Barros - 1982-1984 (1983 - 19º título)
  • Brasil José de Medeiros Tavares - 1984-1985
  • Brasil Waldemar Correia da Silva - 1985-1987 (1985 - 20º título / 1986 - 21º título)
  • Brasil Carlos Alberto Fernande Antunes - 1987-1988
  • Brasil José Luiz Malta Argolo - 1988-1989
  • Brasil Walter Pitombo Laranjeiras - 1989-1990
  • Brasil Paulo Roberto Magalhães Nunes - 1990-1991
  • Brasil Manoel Gomes de Barros- 1991-1992 (1992 - 22º título)
  • Brasil José Marcelo de Medeiros Rocha - 1993-1994 (1993 - 23º título)
  • Brasil Flávio Gomes de Barros - 1995 (1995 - 24º título)
  • Brasil Walter Pitombo Laranjeiras - 1995-1998
  • Brasil Wilton Antonio Figueiroa Lima - 1998-1999
  • Brasil José Cabral da Rocha Barros - 1999-2004 / 2006 (2002 - 25º título)
  • Brasil Celso Luiz Tenório Brandão - 2004-2006
  • Brasil Wilton Antonio Figueiroa Lima - 2007-2008
  • Brasil José Serafim da Silva Filho - 2009-2010
  • Brasil Marcos Barbosa - 2011-2012

Ídolos

1910-1930

  • Alemanha Peter, meia.
  • Brasil Sergipe, atacante, autor do gol na vitória por 2 a 0 sobre o CSA, que garantiu o primeiro título alagoano, em 1927.
  • Brasil Haroldo Zagallo (pai de Mário Jorge Lobo Zagallo). Sua chegada após algum tempo na Inglaterra foi um dos motivos da impulsão do futebol no clube.
  • Inglaterra Sidney Fellows, atacante.
  • Brasil Edgar Monteiro, defensor.
  • Brasil Rubens Ferreira, goleiro.
  • Brasil Zé Preta, atacante.
  • Brasil Pata, atacante.

1930-1950

  • Hungria Franz Gaspar, um dos maiores técnicos da história do clube. Criador do famoso "Esquadrão de Aço" do final dos anos 30.
  • Brasil Cláudio Régis, atacante, autor do gol que deu o então inédito tetra campeonato estadual, na vitória por 3x2 sobre o CSA. Atuou no CRB entre os anos de 1937 e 1948. Anos mais tarde, Cláudio Régis se tornou o primeiro jogador da história do Galo que se tornou presidente (o segundo a alcançar isso é o atual presidente, José Serafim).
  • Brasil Arlindo, atacante, conhecido por suas arrancadas. Artilheiro dos Campeonatos de 1938 (10 gols) e 1939 (14 gols). Autor da maior provocação da história com seus dois gols nos 6x0 contra o CSA, no que ficou conhecido como o "Jogo da Sofia". Arlindo criava uma cabra, chamada Sofia. Arlindo era adepto do jogo do bicho e costumava cantar uma modinha com os 25 bichos do jogo; ao falar da cabra, que equivale ao número 6, Arlindo dava uma paradinha, fazendo alusão à goleada e à cabra. Esta foi a maior goleada da história dos clássicos em Alagoas, CRB 6x0 CSA, com gols de Arlindo (2), Duda (2), Régis e Ramalho.
  • Brasil Duda Bocão, atacante.
  • Brasil Paraibano, atacante. artilheiro do Campeonato Alagoano de 1940 (18 gols).
  • Brasil Laxinha, meia. artilheiro do Campeonato de 1947 (11 gols).
  • Brasil Zé Cícero, atacante. artilheiro dos Campeonatos Alagoanos de 1948 (6 gols) e 1949 (9 gols).
  • Brasil Miguel Rosas, zagueiro, maior jogador da história do clube. Iniciou sua carreira em 1943 e terminou em 1963, sempre jogando no CRB. Mesmo recebendo grandes propostas - uma delas do Flamengo, que levou Dida, então jogador do CSA, e Tomires, companheiro de defesa de Rosas no CRB - nunca deixou o Galo. Miguel Rosas era um zagueiro extremamente técnico, era comum vê-lo avançar ao ataque e servir os companheiros de frente com muita qualidade. Quase nunca cometia faltas, tinha um tempo de bola pouco visto no mundo do futebol.
  • Brasil Tomires, zagueiro, jogou no CRB entre 1947 e 1952. Formou dupla de zaga com Miguel Rosas. Tomires era um marcador violento, o lhe rendeu o apelido de "Cangaceiro". Tomires explorava seu vigor físico, sua valentia, com muita propriedade e muita garra, tornando-se um verdadeiro terror para os atacantes adversários. Era duríssimo ao disputar a bola e não perdoava os ponteiros que procuravam desmoralizá-lo com seus dribles estonteantes e rápidos. Mas, não era desleal.
  • Brasil Bequinho, atacante. Chegou ao CRB em 1945. Natural de Penedo, o craque não queria deixar a cidade; assim todas às vezes em que o CRB jogava, o clube mandava buscá-lo de avião, fato inédito no futebol de Alagoas. Ele recebia, a cada jogo, 200 contos de réis, uma quantia altíssima para época.

1950-1960

  • Brasil Bandeira, um dos maiores goleiros da história do clube.
  • Brasil Mourão, lateral, chegou a jogar no Santos de Pelé e no futebol argentino.
  • Brasil Dario, atacante.
  • Brasil Eduardo, meia.
  • Brasil Divaldo, zagueiro.
  • Brasil Claudinho, atacante.
  • Brasil Carlos Santa Rita, atacante.
  • Brasil Arroxelas, atacante. Também era atleta do famoso vôlei regatiano.
  • Brasil Milton Mongôlo, meia.

1960-1970

  • Brasil Jorge Vasconcelos, maior técnico da história do clube. Ganhou nada menos que oito títulos estaduais dirigindo o Galo (1964, 1969, 1972, 1973, 1976, 1977, 1978 e 1979). Até hoje é o técnico mais vitorioso da história do futebol alagoano.
  • Brasil Canhoto, ponta. artilheiro dos Campeonatos Alagoanos de 1963 (23 gols) e 1964 (24 gols).
  • Brasil Lourival, meia.
  • Brasil Erb, atacante. artilheiro do Campeonato Alagoano de 1969 (7 gols). Erb era filho de Paraibano, ídolo regatiano das décadas de 30/40.
  • Brasil Canavieira, ponta.
  • Brasil Silva, ponta-esquerda. Hábil e driblador, "Silva Cão", como era conhecido, aos 18 anos já era titular do CRB e cobiçado por vários clubes, sendo contratado pelo Vasco da Gama. Retornou ao CRB em 1969, quando foi campeão e artilheiro. Foi também campeão em 1970, 1972, 1973, 1976, 1977, 1978 e 1979. Silva foi o jogador a disputar mais jogos na história do clássico entre CRB e CSA, com 95 jogos. Silva tem um recorde nacional de gols em clássicos regionais. Marcou, nada menos, que 65 gols no clássico alagoano, superando até mesmo a marca de Pelé contra o Corinthians que é de 50 gols. Foi artilheiro dos Campeonatos Alagoanos de 1968 (11 gols), 1972 (21 gols) e 1977 (16 gols).
  • Brasil Canavieiro, atacante. artilheiro do Campeonato de 1970 (10 gols).

1970-1980

  • Brasil Roberto Menezes, volante. Jogador de muita classe, elegância e de passe refinado, formado nas categorias de base do CRB, foi campeão em 1970, 1972 e 1973.
  • Brasil Joãozinho Paulista, maior artilheiro da história do clube com 190 gols. Artilheiro dos Campeonatos Alagoanos de 1976 (21 gols), 1982 (23 gols) e 1984 (34 gols). Joãozinho chegou ao CRB em 1976, saiu para jogar no Internacional, Atlético Mineiro e Goias, mas voltou ao CRB, onde encerrou a carreira em 1991.
  • Brasil César, goleiro. Maior goleiro da história do clube. Apesar da baixa estatura, era ágil, seguro e tinha uma excelente saída de bola. Seis vezes campeão alagoano pelo clube (1972, 1973, 1976, 1977, 1978 e 1979).
  • Brasil Roberval Davino, meia e treinador.
  • Brasil Silva Cão, ponta. artilheiro dos Campeonatos Alagoanos de 1968 (11 gols), 1972 (21 gols) e 1977 (16 gols).
  • Brasil Major, zagueiro.
  • Brasil Roberto Menezes, meia.
  • Brasil Jorge da Sorte, atacante. artilheiro do Campeonato Alagoano de 1978 (18 gols).
  • Brasil Mundinho, atacante, jogou de 1977 a 1985, atualmente é professor de escolinha em Timóteo - Minas Gerais, onde reside.

1980-1990

  • Brasil Ilo, atacante. artilheiro do campeonato alagoano de 1986, com 10 gols.
  • Brasil Coca, meia.
  • Brasil Márcio Francisco, goleiro.
  • Brasil Édson, ponta-direita.
  • Brasil Melo, lateral-direito.
  • Brasil Márcio Ribeiro, meia.
  • Brasil Ivanildo, ponta-direita.
  • Japão Kazu, atacante.

1990-atual

  • Brasil Índio, goleiro. Profissionalizou-se no CRB em 1989. Foi bicampeão em 1992 e 1993. Um dos maiores goleiros da história do clube.
  • Brasil Inha, atacante. Recordista de gols em uma temporada, em 1995, Inha marcou 37 gols.
  • Brasil Jerônimo, atacante. Artilheiro do Campeonato Alagoano de 1992, com 19 gols. Notabilizou-se por macar gols em todos os jogos contra o CSA, sendo chamado de "carrasco do CSA".
  • Brasil Marquinhos Paraná, lateral-direito e meia. Jogou no CRB entre 1998 e 2002. Marquinhos Paraná é, certamente, o jogador com mais qualidade que passou pelo CRB nos últimos anos. Inteligente e habilidoso, jogando pela ala, era o armador do time Campeão Alagoano de 2002. Mas Marquinhos Paraná não ficou para festa do título, pois foi negociado, numa tranferência mal explicada, para o Figueirense durante a competição.
  • Brasil Silvio, atacante. artilheiro do estadual de 2002 (12 gols).
  • Brasil Fernando César, volante. Líder, Fernando César era volante raçudo, mas com muita qualidade na saída de bola. Fez parte do time que conquistou o título de 2002. Até hoje tem forte ligação com a torcida do CRB; passou a ser torcedor de arquibancada do clube.

Elenco atual

Goleiros
Jogador
Brasil Cristiano
Brasil Anderson Paraiba
Brasil Thiago
Defensores
Jogador Pos.
Brasil Ítalo Z
Brasil Rodrigão Z
Brasil Ednei Z
Brasil Thiago Eleuterio Z
BrasilFilipe Z
Brasil Diogo LD
Brasil Rafinha LE
Brasil Paulo Rodrigues LE
Meio-campistas
Jogador Pos.
Brasil Roberto Lopes Nascimento V
Brasil Daniel V
Brasil Bruno moreno V
Brasil David V
Brasil Pío V
Brasil Johnnattan V
Brasil Geovane Maranhão M
Brasil Sidnei M
Brasil Ewerton Maradona M
Brasil Marcos Antonio M
Brasil Thiaguinho M
Atacantes
Jogador
Brasil Justin Bieber Capitão
Brasil Cadu
Brasil Pe Lanza
Brasil Jonathan
Brasil André Luís Leite
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil Paulo Comelli T

Símbolos

Escudo

O emblema consiste de um fundo branco, orlado de vermelho, tendo na parte superior duas listras vermelhas entre-cruzadas e na inferior as letras CRB, também vermelhas e desenhadas de forma a acompanharem o perfil do escudo.

Bandeira

Consta um retângulo branco com duas listras vermelhas que se cortam perpendicularmente no centro, tendo no quadrângulo superior esquerdo um salva-vidas com dois remos cruzados, também em vermelho.

Uniforme

O uniforme tradicional é a camisa vermelha com uma faixa branca de dez centímetros circundando o tórax contendo o escudo do clube, sendo o segundo uniforme do mesmo modelo com as cores invertidas. Existe ainda um terceiro uniforme quadriculado com as cores branca e vermelha.E o novo uniforme comemorativo dos 97 anos de clube a camisa dourada com uma faixa vermelha de dez centrímetros circundando o tórax contendo o escudo do clube

Mascote

Galo-de-campina.

Patrimônio

Ranking da CBF

  • Posição: 36º
  • Pontuação: 580 pontos

Ranking criado pela Confederação Brasileira de Futebol que pontua todos os times do Brasil.

Rivalidade

Ver artigo principal: CRB vs CSA

Os maiores rivais do CRB são o CSA e ASA DE ARAPIRACA CRB e CSA protagonizaram 475 partidas na história quase centenária dos confrontos entre esses dois clubes alagoanos.

Ao todo, foram disputados 491 clássicos entre eles , com 183 vitórias do CRB, 159 empates e 149 vitórias do CSA. O CRB marcou 561 gols, enquanto o CSA fez 607 gols.

Assim, o CRB possui 33 vitórias de vantagem sobre o maior rival na história.

A maior vitória nesse clássico pertence ao CRB. A partida do dia 1º de outubro de 1939 ficou conhecida como o "jogo da Sofia", quando o CRB venceu o rival por 6 a 0 na decisão do Campeonato Alagoano. Diz a história que o jogador Arlindo (um dos destaques do CRB na partida) era adepto do jogo do bicho e criava uma cabra chamada Sofia. De vez em quando, ele cantava uma uma modinha com todos os bichos do jogo, e ao chegar na cabra, ele dava uma paradinha e relembrava o jogo. Arlindo (2), Duda Bocão (2), Ramalho e Cláudio Régis foram os aturoes dos gols da partida.

Torcidas

  • T.O.C.A.R. (Comando Alvirrubro, que antigamente se chamava Comando Vermelho) - fundada em 1993.
  • Torcida Alcoolizada GaloChopp
  • CRB Chopp (Antiga Galambique)
  • Torcida Uniformizada Garra Alvirubra

Ligações externas

Bandeira de BrasilSoccer icon Este artigo sobre clubes brasileiros de futebol é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.