Aimorés (Minas Gerais): diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Revertido para a última versão estável
Resgatando 45 fontes e marcando 1 como inativas. #IABot (v2.0beta10ehf1) (Pórokhov)
Linha 6: Linha 6:
| leg_foto = Vista parcial noturna de Aimorés
| leg_foto = Vista parcial noturna de Aimorés
| apelido = A terra do sol eterno
| apelido = A terra do sol eterno
|padroeiro = [[Nossa Senhora do Carmo]]<ref>{{citar web|url=http://www.cademeusanto.com.br/padroeiros3.htm |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DlPXIUWj |arquivodata=18 de janeiro de 2013 |título=Padroeiros das cidades de Minas Gerais |autor=Cadê Meu Santo |data=31 de janeiro de 2002 |acessodata=18 de janeiro de 2013}}</ref>
|padroeiro = [[Nossa Senhora do Carmo]]<ref>{{citar web |url=http://www.cademeusanto.com.br/padroeiros3.htm |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DlPXIUWj?url=http://www.cademeusanto.com.br/padroeiros3.htm |arquivodata=18 de Janeiro de 2013 |título=Padroeiros das cidades de Minas Gerais |autor=Cadê Meu Santo |data=31 de janeiro de 2002 |acessodata=18 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref>
<!-- Dados gerais -->
<!-- Dados gerais -->
| brasão = Brasao aimores.png
| brasão = Brasao aimores.png
Linha 14: Linha 14:
| link_hino = s:Hino do município de Aimorés
| link_hino = s:Hino do município de Aimorés
| aniversário = {{Dtlink|18|9|1915|idade}}
| aniversário = {{Dtlink|18|9|1915|idade}}
| fundação = [[5 de setembro]] de [[1916]]<ref name="IBGE_História">{{citar web|url=http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/minasgerais/teofilootoni.pdf |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DlPk9Fcl |arquivodata=18 de janeiro de 2013 |título=Aimorés - Histórico |autor=Enciclopédia dos Municípios Brasileiros|autorlink=Enciclopédia dos Municípios Brasileiros |data=2007 |publicado=[[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) |acessodata=18 de janeiro de 2013}}</ref>
| fundação = [[5 de setembro]] de [[1916]]<ref name="IBGE_História">{{citar web |url=http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/minasgerais/teofilootoni.pdf |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DlPk9Fcl?url=http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/minasgerais/aimores.pdf |arquivodata=18 de Janeiro de 2013 |título=Aimorés - Histórico |autor=Enciclopédia dos Municípios Brasileiros |autorlink=Enciclopédia dos Municípios Brasileiros |data=2007 |publicado=[[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) |acessodata=18 de janeiro de 2013 |urlmorta=no }}</ref>
| gentílico = aimoreense
| gentílico = aimoreense
| lema =
| lema =
Linha 34: Linha 34:
<!-- Características geográficas -->
<!-- Características geográficas -->
| área = 1348.775
| área = 1348.775
| área_ref = <ref name ="IBGE_Área">{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/areaterritorial/area.shtm |arquivourl=http://www.webcitation.org/6OifDJ67O |arquivodata=9 de fevereiro de 2014 |título=Área territorial oficial |autor=[[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) |data=15 de janeiro de 2013 |acessodata=9 de fevereiro de 2014}}</ref>
| área_ref = <ref name="IBGE_Área">{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/areaterritorial/area.shtm |arquivourl=https://www.webcitation.org/6OifDJ67O?url=http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/areaterritorial/area.shtm |arquivodata=10 de Abril de 2014 |título=Área territorial oficial |autor=[[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) |data=15 de janeiro de 2013 |acessodata=9 de fevereiro de 2014 |urlmorta=no }}</ref>
|área_urbana = {{fmtn|3.57}}
|área_urbana = {{fmtn|3.57}}
|área_urbana_ref = est. [[Embrapa]]<ref name="Embrapa_MG">{{citar web|url=http://www.urbanizacao.cnpm.embrapa.br/conteudo/uf/mg.html |arquivourl=http://www.webcitation.org/62tfmRdzK |arquivodata=6 de maio de 2011 |titulo=Minas Gerais |autor=Embrapa Monitoramento por Satélite|autorlink=Embrapa Monitoramento por Satélite |acessodata=18 de janeiro de 2013}}</ref>
|área_urbana_ref = est. [[Embrapa]]<ref name="Embrapa_MG">{{citar web |url=http://www.urbanizacao.cnpm.embrapa.br/conteudo/uf/mg.html |arquivourl=https://www.webcitation.org/62tfmRdzK?url=http://www.urbanizacao.cnpm.embrapa.br/conteudo/uf/mg.html |arquivodata=2 de Novembro de 2011 |titulo=Minas Gerais |autor=Embrapa Monitoramento por Satélite |autorlink=Embrapa Monitoramento por Satélite |acessodata=18 de janeiro de 2013 |urlmorta=no }}</ref>
|distritos = <small>Aimorés (sede), [[Alto do Capim]], [[Conceição do Capim]], [[Expedicionário Alício]], [[Mundo Novo de Minas]], [[Penha do Capim]], [[Santo Antônio do Rio Doce]], [[São Sebastião da Vala]] e [[Tabaúna]]</small>
|distritos = <small>Aimorés (sede), [[Alto do Capim]], [[Conceição do Capim]], [[Expedicionário Alício]], [[Mundo Novo de Minas]], [[Penha do Capim]], [[Santo Antônio do Rio Doce]], [[São Sebastião da Vala]] e [[Tabaúna]]</small>
|população = 25193
|população = 25193
Linha 45: Linha 45:
<!-- Indicadores -->
<!-- Indicadores -->
| idh = 0.684
| idh = 0.684
| data_idh =[[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento|PNUD]]/2010<ref name="PNUD_IDH_2010">{{citar web |url=http://www.pnud.org.br/arquivos/ranking-idhm-2010.pdf |arquivourl=http://www.webcitation.org/6IYLoOoJw |arquivodata=7 de setembro de 2013 |título=Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil |autor=Atlas do Desenvolvimento Humano |data=29 de julho de 2013 |publicado=[[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento]] (PNUD) |acessodata=7 de setembro de 2013}}</ref>
| data_idh =[[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento|PNUD]]/2010<ref name="PNUD_IDH_2010">{{citar web |url=http://www.pnud.org.br/arquivos/ranking-idhm-2010.pdf |arquivourl=https://www.webcitation.org/6IYLoOoJw?url=http://www.pnud.org.br/arquivos/ranking-idhm-2010.pdf |arquivodata=1 de Agosto de 2013 |título=Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil |autor=Atlas do Desenvolvimento Humano |data=29 de julho de 2013 |publicado=[[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento]] (PNUD) |acessodata=7 de setembro de 2013 |urlmorta=no }}</ref>
|pib = {{fmtn|460405.50}} mil
|pib = {{fmtn|460405.50}} mil
|data_pib = [[IBGE]]/2015<ref name="IBGE_PIB_2015">{{citar web |url=https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/aimores/pesquisa/38/46996 |arquivourl=http://archive.is/sLuoL |arquivodata=10 de julho de 2018 |título=Produto Interno Bruto dos Municípios - 2015 |autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |data=2015 |acessodata=10 de julho de 2018}}</ref>
|data_pib = [[IBGE]]/2015<ref name="IBGE_PIB_2015">{{citar web |url=https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/aimores/pesquisa/38/46996 |arquivourl=http://archive.is/sLuoL |arquivodata=10 de julho de 2018 |título=Produto Interno Bruto dos Municípios - 2015 |autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |data=2015 |acessodata=10 de julho de 2018}}</ref>
Linha 60: Linha 60:
== História ==
== História ==
<!-- NÃO COPIE nada para a Wikipédia, não é permitido (©). Mesmo de sites oficiais! Leia: Wikipedia:Coisa]]"s a não fazer! Não apague este aviso! -->
<!-- NÃO COPIE nada para a Wikipédia, não é permitido (©). Mesmo de sites oficiais! Leia: Wikipedia:Coisa]]"s a não fazer! Não apague este aviso! -->
Até a década de 1850 a região era habitada exclusivamente pelos índios [[Aimorés]]. Eles eram canibais e por muito tempo ajudaram na preservação das matas do atual município, onde foram encontrados instrumentos de caça e de pesca que pertenciam à tribo com mais de 900 anos, porém seu primeiro contato com o homem branco foi pacífico, tendo ocorrido em uma área próxima dali.<ref name="In360_História">{{citar web|url=http://in360.globo.com/mg/noticias.php?id=13651 |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DlV8cgtF |arquivodata=18 de janeiro de 2013 |título=Conheça Aimorés: cidade cheia de histórias, filhos ilustres e situações pra lá de curiosas! |autor=In360 |data=17 de junho de 2011 |acessodata=18 de janeiro de 2013}}</ref> Em 1856 chega ao lugar uma expedição organizada pelos irmãos João e Luís de Aguiar e um cunhado de nome Inácio Mançores, vindos de [[Paraíba do Sul]], no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]; atravessaram [[Manhuaçu]] até chegar ao Ribeirão Pocrane e posteriormente ao [[rio Manhuaçu]] e à confluência deste com o [[rio Doce]].<ref name="IBGE_História"/>
Até a década de 1850 a região era habitada exclusivamente pelos índios [[Aimorés]]. Eles eram canibais e por muito tempo ajudaram na preservação das matas do atual município, onde foram encontrados instrumentos de caça e de pesca que pertenciam à tribo com mais de 900 anos, porém seu primeiro contato com o homem branco foi pacífico, tendo ocorrido em uma área próxima dali.<ref name="In360_História">{{citar web |url=http://in360.globo.com/mg/noticias.php?id=13651 |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DlV8cgtF?url=http://in360.globo.com/mg/noticias.php?id=13651 |arquivodata=18 de Janeiro de 2013 |título=Conheça Aimorés: cidade cheia de histórias, filhos ilustres e situações pra lá de curiosas! |autor=In360 |data=17 de junho de 2011 |acessodata=18 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref> Em 1856 chega ao lugar uma expedição organizada pelos irmãos João e Luís de Aguiar e um cunhado de nome Inácio Mançores, vindos de [[Paraíba do Sul]], no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]; atravessaram [[Manhuaçu]] até chegar ao Ribeirão Pocrane e posteriormente ao [[rio Manhuaçu]] e à confluência deste com o [[rio Doce]].<ref name="IBGE_História"/>


Como o lugar oferecia vantagens econômicas, com seu solo fértil, caça abundante e rios piscosos, estabeleceram-se como produtores rurais e mineradores em busca de ouro e pedras preciosas. Somente por volta de [[1870]] vieram para o município os desbravadores com o verdadeiro propósito de implantar o progresso por meio da agricultura e da pecuária. Entre esses destaca-se Paulo Martins dos Santos.<ref name="In360_História"/> Incentivaram a agricultura, a pecuária e foram aos poucos povoando o local. Outras pessoas foram atraídas pela notícia da fertilidade e riqueza da zona e para lá se dirigiram, crescendo assim a localidade.<ref name="IBGE_História"/><ref name="In360_História"/> Inicialmente denominaram a nova terra de "Natividade", porém em 1910 passou a ter o nome de "Aimorés", em homenagem aos nativos, cujo nome prevalece atualmente.<ref name="IBGE_História"/>
Como o lugar oferecia vantagens econômicas, com seu solo fértil, caça abundante e rios piscosos, estabeleceram-se como produtores rurais e mineradores em busca de ouro e pedras preciosas. Somente por volta de [[1870]] vieram para o município os desbravadores com o verdadeiro propósito de implantar o progresso por meio da agricultura e da pecuária. Entre esses destaca-se Paulo Martins dos Santos.<ref name="In360_História"/> Incentivaram a agricultura, a pecuária e foram aos poucos povoando o local. Outras pessoas foram atraídas pela notícia da fertilidade e riqueza da zona e para lá se dirigiram, crescendo assim a localidade.<ref name="IBGE_História"/><ref name="In360_História"/> Inicialmente denominaram a nova terra de "Natividade", porém em 1910 passou a ter o nome de "Aimorés", em homenagem aos nativos, cujo nome prevalece atualmente.<ref name="IBGE_História"/>
Linha 66: Linha 66:
Pela lei estadual nº 556, de [[30 de agosto]] de [[1911]], o povoado, que até então pertencia ao estado do [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]], é transformado em [[distrito]] do município de Rio José Pedro (atual cidade de [[Ipanema (Minas Gerais)|Ipanema]]).<ref name="IBGE_História"/> Em [[18 de setembro]] de [[1915]] (confirmada pela lei estadual nº 673, de [[5 de setembro]] de [[1916]]) ocorre a emancipação política de Aimorés, que é instalado em [[24 de fevereiro]] de [[1917]]. O novo município é constituído de cinco distritos, sendo eles: [[Alto do Capim]], [[Penha do Capim]], São Benedito (atual [[Tabaúna]]), a Sede e [[Resplendor]].<ref name="IBGE_História"/> Resplendor é desmembrado e transformado em município pelo decreto-lei estadual nº 148, de [[17 de dezembro]] de [[1938]], e nos anos seguintes ainda ocorre a criação de outros cinco distritos; [[Conceição do Capim]] e [[Expedicionário Alício]] (lei estadual nº 336, de [[27 de dezembro]] de [[1948]]), [[Mundo Novo de Minas]] e [[São Sebastião da Vala]] (lei estadual nº 2764, de [[30 de dezembro]] de [[1962]]) e [[Santo Antônio do Rio Doce]] (lei municipal nº 1499, de [[31 de outubro]] de [[1995]]).<ref name="IBGE_História"/>
Pela lei estadual nº 556, de [[30 de agosto]] de [[1911]], o povoado, que até então pertencia ao estado do [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]], é transformado em [[distrito]] do município de Rio José Pedro (atual cidade de [[Ipanema (Minas Gerais)|Ipanema]]).<ref name="IBGE_História"/> Em [[18 de setembro]] de [[1915]] (confirmada pela lei estadual nº 673, de [[5 de setembro]] de [[1916]]) ocorre a emancipação política de Aimorés, que é instalado em [[24 de fevereiro]] de [[1917]]. O novo município é constituído de cinco distritos, sendo eles: [[Alto do Capim]], [[Penha do Capim]], São Benedito (atual [[Tabaúna]]), a Sede e [[Resplendor]].<ref name="IBGE_História"/> Resplendor é desmembrado e transformado em município pelo decreto-lei estadual nº 148, de [[17 de dezembro]] de [[1938]], e nos anos seguintes ainda ocorre a criação de outros cinco distritos; [[Conceição do Capim]] e [[Expedicionário Alício]] (lei estadual nº 336, de [[27 de dezembro]] de [[1948]]), [[Mundo Novo de Minas]] e [[São Sebastião da Vala]] (lei estadual nº 2764, de [[30 de dezembro]] de [[1962]]) e [[Santo Antônio do Rio Doce]] (lei municipal nº 1499, de [[31 de outubro]] de [[1995]]).<ref name="IBGE_História"/>


Após a emancipação continuou a ocorrer o gradativo crescimento econômico e demográfico de Aimorés. Foi por muito tempo um importante centro regional, inicialmente em função da fertilidade da terra, que propiciou o desenvolvimento da agricultura, e da busca do [[ouro]] e pedras preciosas e por muito tempo devido ao grande número de serrarias e cerâmicas. No decorrer da década de 1990 em diante o comércio passou a ser a principal fonte econômica.<ref name="IBGE_História"/><ref name="Prefeitura_História">{{citar web|url=http://www.aimores.mg.gov.br/mat_vis.aspx?cd=6504 |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DlYrSjXD |arquivodata=18 de janeiro de 2013 |título=Aimorés |autor=Prefeitura |data=2 de setembro de 2009 |acessodata=18 de janeiro de 2013}}</ref> Na década de 2000, o município veio a receber o complexo da [[Usina Hidrelétrica de Aimorés]], que apesar de conceder à cidade ações sociais e renda, trouxe impactos com a relocação de habitantes para o alagamento de algumas áreas e o desvio do curso do rio Doce, que deixou de banhar a região central.<ref name="Alma_UHE">{{citar web|url=http://www.almadorio.org.br/represa.htm |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DlYv1jS9 |arquivodata=18 de janeiro de 2013 |título=Entenda a Hidrelétrica de Aimorés |autor=Alma do Rio |data=3 de agosto de 2005 |acessodata=18 de janeiro de 2013}}</ref><ref name="UHE_UHE">{{citar web|url=http://www.uheaimores.com.br/?x=usina |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DlZ2ojSz |arquivodata=18 de janeiro de 2013 |título=Usina de Aimorés - Hidrelétrica Eliezer Batista |autor=Usina de Aimorés |data=2009 |acessodata=18 de janeiro de 2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me0211201033.htm |arquivourl=http://archive.is/qG7HI |arquivodata=5 de janeiro de 2017 |título=MG discute impactos de hidrelétrica Aimorés |autor=Filipe Motta |data=2 de novembro de 2010 |publicado=Folha de S.Paulo |acessodata=5 de janeiro de 2017}}</ref>
Após a emancipação continuou a ocorrer o gradativo crescimento econômico e demográfico de Aimorés. Foi por muito tempo um importante centro regional, inicialmente em função da fertilidade da terra, que propiciou o desenvolvimento da agricultura, e da busca do [[ouro]] e pedras preciosas e por muito tempo devido ao grande número de serrarias e cerâmicas. No decorrer da década de 1990 em diante o comércio passou a ser a principal fonte econômica.<ref name="IBGE_História"/><ref name="Prefeitura_História">{{citar web |url=http://www.aimores.mg.gov.br/mat_vis.aspx?cd=6504 |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DlYrSjXD?url=http://www.aimores.mg.gov.br/mat_vis.aspx?cd=6504 |arquivodata=18 de Janeiro de 2013 |título=Aimorés |autor=Prefeitura |data=2 de setembro de 2009 |acessodata=18 de janeiro de 2013 |urlmorta=no }}</ref> Na década de 2000, o município veio a receber o complexo da [[Usina Hidrelétrica de Aimorés]], que apesar de conceder à cidade ações sociais e renda, trouxe impactos com a relocação de habitantes para o alagamento de algumas áreas e o desvio do curso do rio Doce, que deixou de banhar a região central.<ref name="Alma_UHE">{{citar web |url=http://www.almadorio.org.br/represa.htm |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DlYv1jS9?url=http://www.almadorio.org.br/represa.htm |arquivodata=18 de Janeiro de 2013 |título=Entenda a Hidrelétrica de Aimorés |autor=Alma do Rio |data=3 de agosto de 2005 |acessodata=18 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref><ref name="UHE_UHE">{{citar web |url=http://www.uheaimores.com.br/?x=usina |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DlZ2ojSz?url=http://www.uheaimores.com.br/?x=usina |arquivodata=18 de Janeiro de 2013 |título=Usina de Aimorés - Hidrelétrica Eliezer Batista |autor=Usina de Aimorés |data=2009 |acessodata=18 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref><ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me0211201033.htm |arquivourl=http://archive.is/qG7HI |arquivodata=5 de janeiro de 2017 |título=MG discute impactos de hidrelétrica Aimorés |autor=Filipe Motta |data=2 de novembro de 2010 |publicado=Folha de S.Paulo |acessodata=5 de janeiro de 2017}}</ref>


== Geografia ==
== Geografia ==
[[Ficheiro:Barragem da UHE de Aimorés com a Pedra da Lorena ao fundo, Aimorés MG.JPG|thumb|esquerda|Barragem da [[Usina Hidrelétrica de Aimorés]] com a Pedra da Lorena ao fundo.]]
[[Ficheiro:Barragem da UHE de Aimorés com a Pedra da Lorena ao fundo, Aimorés MG.JPG|thumb|esquerda|Barragem da [[Usina Hidrelétrica de Aimorés]] com a Pedra da Lorena ao fundo.]]
A área do município, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de {{fmtn|1348.775|[[Quilómetro quadrado|km²]]}},<ref name ="IBGE_Área"/> sendo que {{fmtn|3.57|km²}} constituem a [[zona urbana]] e os {{fmtn|1345.205|km²}} restantes constituem a [[zona rural]].<ref name="Embrapa_MG"/> Situa-se a 19°29'45" de [[latitude]] sul e 41°03'50" de [[longitude]] oeste<ref name="Embrapa_MG"/> e está a uma distância de 440 quilômetros a leste da [[Belo Horizonte|capital mineira]]. Seus municípios limítrofes são [[Itueta]], ao norte; [[Baixo Guandu]], ao nordeste; [[Laranja da Terra]], à leste; [[Afonso Cláudio]], a sudeste; [[Brejetuba]], ao sul; [[Mutum (Minas Gerais)|Mutum]], a sudoeste; [[Pocrane]], à oeste; e [[Santa Rita do Itueto]], ao noroeste. Destes, Baixo Guandu, Laranja da Terra, Afonso Cláudio e Brejetuba situam-se no estado do [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]] e as cidades de Mutum, Pocrane, Santa Rita do Itueto e Itueta estão em Minas Gerais.<ref name="cidadesnet.com">{{citar web|url=http://cidadesnet.com/municipios/aimores.htm |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DlRKY6ga |arquivodata=18 de janeiro de 2013 |titulo=Aimorés - MG |autor=Cidades.Net |data=5 de março de 2006 |acessodata=2 de setembro de 2009}}</ref> De acordo com a divisão do [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] vigente desde 2017,<ref>{{citar web|URL=http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/default_div_int.shtm |título=Divisão Regional do Brasil |autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |data=2017 |acessodata=25 de setembro de 2017 |wayb=20170925170226}}</ref> o município pertence às Regiões Geográficas [[Região geográfica intermediária|Intermediária]] de Governador Valadares e [[Região geográfica imediata|Imediata]] de Aimorés-Resplendor.<ref name="IBGE_DTB_2017"/> Até então, com a vigência das divisões em [[Microrregiões do Brasil|microrregiões]] e [[Mesorregiões do Brasil|mesorregiões]], o município fazia parte da [[microrregião de Aimorés]], que por sua vez estava incluída na [[mesorregião do Vale do Rio Doce]].<ref>{{Citar periódico |autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |ano=1990 |título=Divisão regional do Brasil em mesorregiões e microrregiões geográficas |jornal=Biblioteca IBGE |página=76–78 |volume=1 |url=http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv2269_1.pdf|acessadoem=25 de setembro de 2017 |wayb=20170925170313}}</ref>
A área do município, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de {{fmtn|1348.775|[[Quilómetro quadrado|km²]]}},<ref name ="IBGE_Área"/> sendo que {{fmtn|3.57|km²}} constituem a [[zona urbana]] e os {{fmtn|1345.205|km²}} restantes constituem a [[zona rural]].<ref name="Embrapa_MG"/> Situa-se a 19°29'45" de [[latitude]] sul e 41°03'50" de [[longitude]] oeste<ref name="Embrapa_MG"/> e está a uma distância de 440 quilômetros a leste da [[Belo Horizonte|capital mineira]]. Seus municípios limítrofes são [[Itueta]], ao norte; [[Baixo Guandu]], ao nordeste; [[Laranja da Terra]], à leste; [[Afonso Cláudio]], a sudeste; [[Brejetuba]], ao sul; [[Mutum (Minas Gerais)|Mutum]], a sudoeste; [[Pocrane]], à oeste; e [[Santa Rita do Itueto]], ao noroeste. Destes, Baixo Guandu, Laranja da Terra, Afonso Cláudio e Brejetuba situam-se no estado do [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]] e as cidades de Mutum, Pocrane, Santa Rita do Itueto e Itueta estão em Minas Gerais.<ref name="cidadesnet.com">{{citar web |url=http://cidadesnet.com/municipios/aimores.htm |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DlRKY6ga?url=http://cidadesnet.com/municipios/aimores.htm |arquivodata=18 de Janeiro de 2013 |titulo=Aimorés - MG |autor=Cidades.Net |data=5 de março de 2006 |acessodata=2 de setembro de 2009 |urlmorta=no }}</ref> De acordo com a divisão do [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] vigente desde 2017,<ref>{{citar web|URL=http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/default_div_int.shtm |título=Divisão Regional do Brasil |autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |data=2017 |acessodata=25 de setembro de 2017 |wayb=20170925170226}}</ref> o município pertence às Regiões Geográficas [[Região geográfica intermediária|Intermediária]] de Governador Valadares e [[Região geográfica imediata|Imediata]] de Aimorés-Resplendor.<ref name="IBGE_DTB_2017"/> Até então, com a vigência das divisões em [[Microrregiões do Brasil|microrregiões]] e [[Mesorregiões do Brasil|mesorregiões]], o município fazia parte da [[microrregião de Aimorés]], que por sua vez estava incluída na [[mesorregião do Vale do Rio Doce]].<ref>{{Citar periódico |autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |ano=1990 |título=Divisão regional do Brasil em mesorregiões e microrregiões geográficas |jornal=Biblioteca IBGE |página=76–78 |volume=1 |url=http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv2269_1.pdf|acessadoem=25 de setembro de 2017 |wayb=20170925170313}}</ref>


=== Relevo e hidrografia ===
=== Relevo e hidrografia ===
O [[relevo (geografia)|relevo]] do município de Aimorés é predominantemente ondulado. Em aproximadamente 40% do território aimoreense há o predomínio de terrenos ondulados, enquanto que 30% é coberto por áreas e montanhosas e os outros 30% restantes são lugares planos.<ref name="cidadesnet.com"/> A [[altitude]] máxima encontra-se na Serra da Mata Fria, situada a sul do município, que chega aos {{fmtn|1118}} metros, enquanto que a altitude mínima está no [[rio Doce]], chegando a 83 metros acima do nível do mar, em um trecho a nordeste da cidade.<ref name="cidadesnet.com"/> Vários agrupamentos rochosos são alguns dos principais atrativos do município, tais como a pedra Bonita, a pedra da Fundanga, a pedra da Onça e a pedra Lorena. Análises geomórficas e fotografias registradas por [[Satélite artificial|satélites]] revelam ainda a existência de uma [[cratera]] a cerca de 5 quilômetros a norte da cidade, com aproximadamente {{fmtn|9.6|km}} de diâmetro, cuja formação tem como hipóteses se tratar de um [[vulcão]] extinto ou ter se originado da queda de um [[meteorito]]. Especula-se que o suposto meteorito tenha alterado o curso do rio Doce.<ref name="ÁguasRioDoce_Aimorés">{{citar web|url=http://www.aguasdoriodoce.com.br/upload/download/%7B3280AABA-7A10-4286-8515-977EC3DAD55B%7Dcidadesdabacia459798.pdf |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DlxikypK |arquivodata=18 de janeiro de 2013 |título=Aimorés - em busca de novos rumos |autor=Revista Águas do Rio Doce |data=15 de dezembro de 2007 |acessodata=18 de janeiro de 2013}}</ref>
O [[relevo (geografia)|relevo]] do município de Aimorés é predominantemente ondulado. Em aproximadamente 40% do território aimoreense há o predomínio de terrenos ondulados, enquanto que 30% é coberto por áreas e montanhosas e os outros 30% restantes são lugares planos.<ref name="cidadesnet.com"/> A [[altitude]] máxima encontra-se na Serra da Mata Fria, situada a sul do município, que chega aos {{fmtn|1118}} metros, enquanto que a altitude mínima está no [[rio Doce]], chegando a 83 metros acima do nível do mar, em um trecho a nordeste da cidade.<ref name="cidadesnet.com"/> Vários agrupamentos rochosos são alguns dos principais atrativos do município, tais como a pedra Bonita, a pedra da Fundanga, a pedra da Onça e a pedra Lorena. Análises geomórficas e fotografias registradas por [[Satélite artificial|satélites]] revelam ainda a existência de uma [[cratera]] a cerca de 5 quilômetros a norte da cidade, com aproximadamente {{fmtn|9.6|km}} de diâmetro, cuja formação tem como hipóteses se tratar de um [[vulcão]] extinto ou ter se originado da queda de um [[meteorito]]. Especula-se que o suposto meteorito tenha alterado o curso do rio Doce.<ref name="ÁguasRioDoce_Aimorés">{{citar web |url=http://www.aguasdoriodoce.com.br/upload/download/%7B3280AABA-7A10-4286-8515-977EC3DAD55B%7Dcidadesdabacia459798.pdf |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DlxikypK?url=http://www.aguasdoriodoce.com.br/upload/download/%7B3280AABA-7A10-4286-8515-977EC3DAD55B%7Dcidadesdabacia459798.pdf |arquivodata=18 de Janeiro de 2013 |título=Aimorés - em busca de novos rumos |autor=Revista Águas do Rio Doce |data=15 de dezembro de 2007 |acessodata=18 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref>


O rio Doce é o principal curso hidrográfico que banha o município, ao lado dos rios [[Rio Manhuaçu|Manhuaçu]] e [[Rio Capim|Capim]], que também fazem parte da [[bacia do rio Doce]].<ref name="cidadesnet.com"/> As águas do rio Doce alimentam a [[Usina Hidrelétrica de Aimorés]], que é o maior complexo hidrelétrico do leste mineiro.<ref name="UHE_UHE"/> Por vezes, na [[estação das chuvas]], os rios que cortam o município sofrem com a elevação de seus níveis, provocando enchentes em suas margens, o que exige a existência de um sistema de alerta contra enchentes eficaz. A cidade foi uma das mais afetadas pelas [[Enchentes em Minas Gerais e Espírito Santo em 1979|enchentes de 1979]], que atingiram vários municípios do leste mineiro banhados pelo rio Doce e seus afluentes,<ref name="CPRM_Enchentes"/> e em 2003 e 2004 fortes chuvas provocaram novamente grandes inundações nas proximidades dos rios,<ref>{{citar web|url=http://www.riodoce.cbh.gov.br/comite/gt-cheias/capitulo4.htm |arquivourl=http://www.webcitation.org/6KpZAfGvw |arquivodata=2 de novembro de 2013 |título=Diagnóstico dos desastres relacionados a chuvas intensas |autor=Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce |data=19 de abril de 2005 |acessodata=23 de junho de 2014}}</ref> bem como as [[Enchentes no Sudeste do Brasil em 2013|cheias de 2013]], que desalojaram milhares de pessoas na cidade.<ref>{{citar web|url=http://noticias.adventistas.org/pt/noticia/projetos-sociais/adventistas-sofrem-caos-provocado-chuvas-minas-gerais/ |arquivourl=http://www.webcitation.org/6QYhlGVJ1 |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=Mineiros sofrem com enchentes provocadas por fortes chuvas no estado |autor=Luzia Paula |data=26 de dezembro de 2013 |publicado=Igreja Adventista do Sétimo Dia |acessodata=23 de junho de 2014}}</ref> Há uma série de estações pluviométricas e fluviométricas instaladas em Aimorés, que são administradas pela [[Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais]] (CPRM) e que visam a alertar a população de uma possível enchente.<ref name="CPRM_Enchentes">{{webarchive|url1=http://www.cprm.gov.br/alerta/artigos/relatorioalerta2009v1.pdf |url=http://web.archive.org/liveweb/http://www.cprm.gov.br/alerta/artigos/relatorioalerta2009v1.pdf |date=13 de outubro de 2013 |title=Relatório técnico da operação do sistema de alerta - período de dezembro de 2008 a abril de 2009 |autor=[[Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais]] (CPRM) |data=12 de abril de 2009 |acessodata=23 de junho de 2014}}</ref>
O rio Doce é o principal curso hidrográfico que banha o município, ao lado dos rios [[Rio Manhuaçu|Manhuaçu]] e [[Rio Capim|Capim]], que também fazem parte da [[bacia do rio Doce]].<ref name="cidadesnet.com"/> As águas do rio Doce alimentam a [[Usina Hidrelétrica de Aimorés]], que é o maior complexo hidrelétrico do leste mineiro.<ref name="UHE_UHE"/> Por vezes, na [[estação das chuvas]], os rios que cortam o município sofrem com a elevação de seus níveis, provocando enchentes em suas margens, o que exige a existência de um sistema de alerta contra enchentes eficaz. A cidade foi uma das mais afetadas pelas [[Enchentes em Minas Gerais e Espírito Santo em 1979|enchentes de 1979]], que atingiram vários municípios do leste mineiro banhados pelo rio Doce e seus afluentes,<ref name="CPRM_Enchentes"/> e em 2003 e 2004 fortes chuvas provocaram novamente grandes inundações nas proximidades dos rios,<ref>{{citar web |url=http://www.riodoce.cbh.gov.br/comite/gt-cheias/capitulo4.htm |arquivourl=https://www.webcitation.org/6KpZAfGvw?url=http://www.riodoce.cbh.gov.br/comite/gt-cheias/capitulo4.htm |arquivodata=2 de Novembro de 2013 |título=Diagnóstico dos desastres relacionados a chuvas intensas |autor=Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce |data=19 de abril de 2005 |acessodata=23 de junho de 2014 |urlmorta=no }}</ref> bem como as [[Enchentes no Sudeste do Brasil em 2013|cheias de 2013]], que desalojaram milhares de pessoas na cidade.<ref>{{citar web |url=http://noticias.adventistas.org/pt/noticia/projetos-sociais/adventistas-sofrem-caos-provocado-chuvas-minas-gerais/ |arquivourl=https://www.webcitation.org/6QYhlGVJ1?url=http://noticias.adventistas.org/pt/noticia/projetos-sociais/adventistas-sofrem-caos-provocado-chuvas-minas-gerais/ |arquivodata=24 de Junho de 2014 |título=Mineiros sofrem com enchentes provocadas por fortes chuvas no estado |autor=Luzia Paula |data=26 de dezembro de 2013 |publicado=Igreja Adventista do Sétimo Dia |acessodata=23 de junho de 2014 |urlmorta=no }}</ref> Há uma série de estações pluviométricas e fluviométricas instaladas em Aimorés, que são administradas pela [[Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais]] (CPRM) e que visam a alertar a população de uma possível enchente.<ref name="CPRM_Enchentes">{{webarchive|url1=http://www.cprm.gov.br/alerta/artigos/relatorioalerta2009v1.pdf |url=http://web.archive.org/liveweb/http://www.cprm.gov.br/alerta/artigos/relatorioalerta2009v1.pdf |date=13 de outubro de 2013 |title=Relatório técnico da operação do sistema de alerta - período de dezembro de 2008 a abril de 2009 |autor=[[Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais]] (CPRM) |data=12 de abril de 2009 |acessodata=23 de junho de 2014}}</ref>


=== Clima ===
=== Clima ===
{{VT|Recordes climáticos de Aimorés}}
{{VT|Recordes climáticos de Aimorés}}
[[Ficheiro:Rio Manhuaçu em Aimorés MG.JPG|thumb|direita|[[Rio Manhuaçu]] em dezembro de 2011, durante a [[estação das chuvas]].]]
[[Ficheiro:Rio Manhuaçu em Aimorés MG.JPG|thumb|direita|[[Rio Manhuaçu]] em dezembro de 2011, durante a [[estação das chuvas]].]]
O [[clima]] aimoreense é caracterizado, segundo o IBGE, como [[clima tropical|tropical]] quente [[Clima tropical com estação seca|semiúmido]]<ref>{{citar web|url=http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mapas/GEBIS%20-%20RJ/BrasilClimas.jpg |título=Brasil - Climas |autor=Biblioteca IBGE |acessodata=7 de janeiro de 2013 |wayb=20131012015042}}</ref> (tipo ''Aw'' segundo [[Classificação climática de Köppen-Geiger|Köppen]]),<ref name="Climatologia_AimorésMG">{{citar web|url=https://pt.climate-data.org/location/24930/ |título=Clima: Aimorés |autor=Climate-Data.org |acessodata=10 de julho de 2018 |wayb=20180710170444}}</ref> com temperatura média compensada anual em torno dos {{fmtn|25|[[Grau Celsius|°C]]}} e pluviosidade média de cerca de {{fmtn|920|mm/ano}}, concentrados entre os meses de outubro e abril, sendo dezembro o mês de maior precipitação.<ref name="NCB_1981-2010"/> A [[Estação das chuvas|estação chuvosa]] compreende os meses mais quentes, enquanto que a [[estação seca]] abrange os meses mornos.<ref name="Weatherspark"/> O município é conhecido por ser a cidade mais quente do estado de Minas Gerais.<ref>{{citar web|url=http://www.uaiminas.com/clima.html |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DmE3Fgy9 |arquivodata=18 de janeiro de 2013 |título=Clima de Minas Gerais |autor=Uai |data=15 de dezembro de 2011 |acessodata=18 de janeiro de 2013}}</ref> O mês mais quente, fevereiro, tem temperatura média de {{fmtn|27.9|°C}}, enquanto que no mês mais frio, julho, a média é de {{fmtn|21.8|°C}}.<ref name="NCB_1981-2010"/> Apesar da queda da temperatura no [[inverno]], eventos de frio em demasia são raros. [[Outono]] e [[primavera]], por sua vez, são estações de transição.<ref name="NCB_1981-2010"/>
O [[clima]] aimoreense é caracterizado, segundo o IBGE, como [[clima tropical|tropical]] quente [[Clima tropical com estação seca|semiúmido]]<ref>{{citar web |url=http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mapas/GEBIS%20-%20RJ/BrasilClimas.jpg |título=Brasil - Climas |autor=Biblioteca IBGE |acessodata=7 de janeiro de 2013 |wayb=20131012015042 |arquivourl=https://www.webcitation.org/62twzLUBt?url=http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mapas/GEBIS%20-%20RJ/BrasilClimas.jpg |arquivodata=2 de Novembro de 2011 |urlmorta=yes }}</ref> (tipo ''Aw'' segundo [[Classificação climática de Köppen-Geiger|Köppen]]),<ref name="Climatologia_AimorésMG">{{citar web|url=https://pt.climate-data.org/location/24930/ |título=Clima: Aimorés |autor=Climate-Data.org |acessodata=10 de julho de 2018 |wayb=20180710170444}}</ref> com temperatura média compensada anual em torno dos {{fmtn|25|[[Grau Celsius|°C]]}} e pluviosidade média de cerca de {{fmtn|920|mm/ano}}, concentrados entre os meses de outubro e abril, sendo dezembro o mês de maior precipitação.<ref name="NCB_1981-2010"/> A [[Estação das chuvas|estação chuvosa]] compreende os meses mais quentes, enquanto que a [[estação seca]] abrange os meses mornos.<ref name="Weatherspark"/> O município é conhecido por ser a cidade mais quente do estado de Minas Gerais.<ref>{{citar web |url=http://www.uaiminas.com/clima.html |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DmE3Fgy9?url=http://www.uaiminas.com/clima.html |arquivodata=19 de Janeiro de 2013 |título=Clima de Minas Gerais |autor=Uai |data=15 de dezembro de 2011 |acessodata=18 de janeiro de 2013 |urlmorta=no }}</ref> O mês mais quente, fevereiro, tem temperatura média de {{fmtn|27.9|°C}}, enquanto que no mês mais frio, julho, a média é de {{fmtn|21.8|°C}}.<ref name="NCB_1981-2010"/> Apesar da queda da temperatura no [[inverno]], eventos de frio em demasia são raros. [[Outono]] e [[primavera]], por sua vez, são estações de transição.<ref name="NCB_1981-2010"/>


Com quase {{fmtn|2500}} horas de [[Insolação atmosférica|insolação]] por ano, a [[Umidade relativa|umidade do ar]] média anual é superior a 70%.<ref name="NCB_1981-2010"/> No entanto, baixos índices de umidade podem ser registrados durante a estação seca ou em longos [[veranico]]s.<ref name="Umidade-mín-INMET">{{citar web|URL=http://www.inmet.gov.br/projetos/rede/pesquisa/gera_serie_txt.php?&mRelEstacao=83595&btnProcesso=serie&mRelDtInicio=01/01/1972&mRelDtFim=30/09/2014&mAtributos=,,,,1,,,,,,,,,,,, |título=BDMEP - série histórica - dados diários - umidade relativa (%) - Aimorés |publicado=Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) |acessodata=22 de junho de 2014}}</ref> Nesses períodos, aumenta o risco de [[queimada]]s na vegetação seca, inclusive em áreas de proteção.<ref>{{citar web|url=http://drd.com.br/news.asp?id=50027738686100001 |arquivourl=http://archive.is/j6nOo |arquivodata=24 de abril de 2013 |título=Seca aumenta os riscos de queimadas |autor=Diário do Rio Doce |data=30 de junho de 2007 |acessodata=18 de janeiro de 2013}}</ref> O [[vento]] dominante origina-se na direção leste e, no período mais ventoso do ano, entre os dias 14 de agosto e 13 de dezembro, a velocidade média é de 11,9 quilômetros, tendo uma ligeira concentração entre setembro e outubro. Na época mais calma, de abril a junho, a velocidade média varia entre 9 e 10 quilômetros por hora.<ref name="Weatherspark">{{citar web|URL=https://pt.weatherspark.com/y/30791/Clima-característico-em-Aimorés-Brasil-durante-o-ano |título=Condições meteorológicas médias de Aimorés |autor=Weather Spark |acessodata=30 de agosto de 2018 |wayb=20180830224012}}</ref>
Com quase {{fmtn|2500}} horas de [[Insolação atmosférica|insolação]] por ano, a [[Umidade relativa|umidade do ar]] média anual é superior a 70%.<ref name="NCB_1981-2010"/> No entanto, baixos índices de umidade podem ser registrados durante a estação seca ou em longos [[veranico]]s.<ref name="Umidade-mín-INMET">{{citar web|URL=http://www.inmet.gov.br/projetos/rede/pesquisa/gera_serie_txt.php?&mRelEstacao=83595&btnProcesso=serie&mRelDtInicio=01/01/1972&mRelDtFim=30/09/2014&mAtributos=,,,,1,,,,,,,,,,,, |título=BDMEP - série histórica - dados diários - umidade relativa (%) - Aimorés |publicado=Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) |acessodata=22 de junho de 2014}}</ref> Nesses períodos, aumenta o risco de [[queimada]]s na vegetação seca, inclusive em áreas de proteção.<ref>{{citar web|url=http://drd.com.br/news.asp?id=50027738686100001 |arquivourl=http://archive.is/j6nOo |arquivodata=24 de abril de 2013 |título=Seca aumenta os riscos de queimadas |autor=Diário do Rio Doce |data=30 de junho de 2007 |acessodata=18 de janeiro de 2013}}</ref> O [[vento]] dominante origina-se na direção leste e, no período mais ventoso do ano, entre os dias 14 de agosto e 13 de dezembro, a velocidade média é de 11,9 quilômetros, tendo uma ligeira concentração entre setembro e outubro. Na época mais calma, de abril a junho, a velocidade média varia entre 9 e 10 quilômetros por hora.<ref name="Weatherspark">{{citar web|URL=https://pt.weatherspark.com/y/30791/Clima-característico-em-Aimorés-Brasil-durante-o-ano |título=Condições meteorológicas médias de Aimorés |autor=Weather Spark |acessodata=30 de agosto de 2018 |wayb=20180830224012}}</ref>
Linha 86: Linha 86:
Segundo dados do [[Instituto Nacional de Meteorologia]] (INMET), referentes ao período de 1972 a 1983 e 1985 a 2014, a menor [[temperatura]] registrada em Aimorés foi de {{fmtn|9.1|°C}} nos dias 12 de julho de 1979 e 10 de junho de 1997,<ref name="Temp-mín-INMET"/> e a maior atingiu {{fmtn|42.6|°C}} em 31 de outubro de 2012.<ref name="Temp-máx-INMET"/> O menor índice de umidade relativa do ar foi de 17% em 9 de junho de 1979.<ref name="Umidade-mín-INMET"/> Já segundo a [[estação meteorológica]] automática do INMET, em funcionamento em uma área de preservação do Instituto Terra desde agosto de 2007,<ref name="Estações">{{citar web|url=http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=estacoes/estacoesAutomaticas |título=Estação Meteorológica de Observação de Superfície Automática - Aimorés |publicado=Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) |acessodata=30 de agosto de 2018}}</ref> a menor temperatura registrada foi de {{fmtn|11.5|°C}} em 13 de junho de 2010, e a maior atingiu {{fmtn|40.7|°C}} em 31 de outubro de 2012. O menor índice de umidade do ar foi de 14% em 30 de setembro de 2015.<ref name="Agritempo">{{citar web|url=http://www.agritempo.gov.br/agritempo/jsp/PesquisaClima/index.jsp?siglaUF=MG |título=Dados Meteorológicos - Minas Gerais |autor=Sistema de Monitoramento Agrometeorológico (Agritempo) |acessodata=30 de agosto de 2018}}</ref><ref name="inmet-consulta">{{citar web|url=http://www.inmet.gov.br/sonabra/pg_dspDadosCodigo_sim.php?QTUzNA==|título=Consulta Dados da Estação Automática: Aimorés (MG) |publicado=Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) |acessodata=30 de agosto de 2018}}</ref>
Segundo dados do [[Instituto Nacional de Meteorologia]] (INMET), referentes ao período de 1972 a 1983 e 1985 a 2014, a menor [[temperatura]] registrada em Aimorés foi de {{fmtn|9.1|°C}} nos dias 12 de julho de 1979 e 10 de junho de 1997,<ref name="Temp-mín-INMET"/> e a maior atingiu {{fmtn|42.6|°C}} em 31 de outubro de 2012.<ref name="Temp-máx-INMET"/> O menor índice de umidade relativa do ar foi de 17% em 9 de junho de 1979.<ref name="Umidade-mín-INMET"/> Já segundo a [[estação meteorológica]] automática do INMET, em funcionamento em uma área de preservação do Instituto Terra desde agosto de 2007,<ref name="Estações">{{citar web|url=http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=estacoes/estacoesAutomaticas |título=Estação Meteorológica de Observação de Superfície Automática - Aimorés |publicado=Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) |acessodata=30 de agosto de 2018}}</ref> a menor temperatura registrada foi de {{fmtn|11.5|°C}} em 13 de junho de 2010, e a maior atingiu {{fmtn|40.7|°C}} em 31 de outubro de 2012. O menor índice de umidade do ar foi de 14% em 30 de setembro de 2015.<ref name="Agritempo">{{citar web|url=http://www.agritempo.gov.br/agritempo/jsp/PesquisaClima/index.jsp?siglaUF=MG |título=Dados Meteorológicos - Minas Gerais |autor=Sistema de Monitoramento Agrometeorológico (Agritempo) |acessodata=30 de agosto de 2018}}</ref><ref name="inmet-consulta">{{citar web|url=http://www.inmet.gov.br/sonabra/pg_dspDadosCodigo_sim.php?QTUzNA==|título=Consulta Dados da Estação Automática: Aimorés (MG) |publicado=Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) |acessodata=30 de agosto de 2018}}</ref>


Segundo a série histórica do INMET entre 1972 e 2014, o maior acumulado de [[Precipitação (meteorologia)|precipitação]] em 24 horas foi de 154 milímetros (mm) em 24 de dezembro de 2013. Outros grandes acumulados iguais ou superiores a {{fmtn|100|mm}} foram {{fmtn|148.7|mm}} em 14 de outubro de 1973, {{fmtn|143|mm}} em 3 de janeiro de 1975 e {{fmtn|128.6|mm}} em 15 de março de 1994.<ref name="Precip-INMET">{{citar web|URL=http://www.inmet.gov.br/projetos/rede/pesquisa/gera_serie_txt.php?&mRelEstacao=83595&btnProcesso=serie&mRelDtInicio=01/01/1972&mRelDtFim=30/09/2014&mAtributos=,,,,,,,,,,1,,,,,, |título=BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Aimorés|publicado=Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)|acessodata=22 de junho de 2014}}</ref> Dezembro de 2013, com {{fmtn|822.4|mm}}, foi o mês de maior precipitação,<ref>{{citar web|URL=http://www.inmet.gov.br/projetos/rede/pesquisa/gera_serie_txt_mensal.php?&mRelEstacao=83595&btnProcesso=serie&mRelDtInicio=01/01/1972&mRelDtFim=30/09/2014&mAtributos=,,,,,,,,,1,,,,,,,|título=BDMEP - série histórica - dados mensais - precipitação total (mm) - Aimorés|publicado=Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)|acessodata=10 de julho de 2018}}</ref> ocasião em que [[Enchentes no Sudeste do Brasil em 2013|enchentes de grandes proporções]] afetaram o leste de Minas Gerais e o Espírito Santo.<ref>{{citar web|URL=http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2013/12/mais-de-2-mil-deixam-casas-por-causa-da-chuva-em-aimores-em-mg.html |título=Mais de 2 mil deixam casas por causa da chuva em Aimorés, em MG |autor=G1 |data=24 de dezembro de 2013 |acessodata=10 de julho de 2018 |wayb=20180710182806}}</ref> As chuvas, sobretudo nos meses da estação chuvosa, podem vir acompanhadas de [[Raio (meteorologia)|descargas elétricas]], rajadas de vento<ref>{{citar web|URL=https://www.cptec.inpe.br/noticias/imprimir/19976 |arquivourl=http://archive.is/VRinE |arquivodata=10 de julho de 2018 |título=Chuva de granizo provoca estragos em MG e no ES |autor=Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) |data=21 de novembro de 2011 |acessodata=10 de julho de 2018}}</ref> e, esporadicamente, queda de [[granizo]], com registros em 20 de outubro de 2014 e 4 de setembro de 2018, provocando danos em residências e estabelecimentos comerciais.<ref>{{citar web|URL=http://www.redetribuna.com.br/online/noticia/1537/cidades/estado-registra-chuva-fraca-ventania-e-granizo |título=Estado registra chuva fraca ventania e granizo |autor=Rede Tribuna |data=21 de outubro de 2014 |acessodata=10 de julho de 2018}}</ref><ref>{{citar web|URL=https://www.mantenanews.com/forte-temporal-assusta-moradores-de-aimores/ |título=Forte temporal assusta moradores de Aimorés |autor=Mantena News |data=5 de setembro de 2018 |acessodata=5 de novembro de 2018 |wayb=20181105201239}}</ref> De acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica do [[Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais]] (ELAT/INPE) em 2018, o município apresenta uma densidade de descargas de um raio por km²/ano, estando na 729ª posição a nível estadual e na {{fmtn|4457}}ª a nível nacional.<ref>{{citar web|URL=http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/noticias/ranking.de.municipios.php|título=Ranking de municípios|autor=Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)|publicado=Grupo de Eletricidade Atmosférica|acessodata=30 de agosto de 2018}}</ref>
Segundo a série histórica do INMET entre 1972 e 2014, o maior acumulado de [[Precipitação (meteorologia)|precipitação]] em 24 horas foi de 154 milímetros (mm) em 24 de dezembro de 2013. Outros grandes acumulados iguais ou superiores a {{fmtn|100|mm}} foram {{fmtn|148.7|mm}} em 14 de outubro de 1973, {{fmtn|143|mm}} em 3 de janeiro de 1975 e {{fmtn|128.6|mm}} em 15 de março de 1994.<ref name="Precip-INMET">{{citar web|URL=http://www.inmet.gov.br/projetos/rede/pesquisa/gera_serie_txt.php?&mRelEstacao=83595&btnProcesso=serie&mRelDtInicio=01/01/1972&mRelDtFim=30/09/2014&mAtributos=,,,,,,,,,,1,,,,,, |título=BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Aimorés|publicado=Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)|acessodata=22 de junho de 2014}}</ref> Dezembro de 2013, com {{fmtn|822.4|mm}}, foi o mês de maior precipitação,<ref>{{citar web|URL=http://www.inmet.gov.br/projetos/rede/pesquisa/gera_serie_txt_mensal.php?&mRelEstacao=83595&btnProcesso=serie&mRelDtInicio=01/01/1972&mRelDtFim=30/09/2014&mAtributos=,,,,,,,,,1,,,,,,,|título=BDMEP - série histórica - dados mensais - precipitação total (mm) - Aimorés|publicado=Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)|acessodata=10 de julho de 2018}}</ref> ocasião em que [[Enchentes no Sudeste do Brasil em 2013|enchentes de grandes proporções]] afetaram o leste de Minas Gerais e o Espírito Santo.<ref>{{citar web|URL=http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2013/12/mais-de-2-mil-deixam-casas-por-causa-da-chuva-em-aimores-em-mg.html |título=Mais de 2 mil deixam casas por causa da chuva em Aimorés, em MG |autor=G1 |data=24 de dezembro de 2013 |acessodata=10 de julho de 2018 |wayb=20180710182806}}</ref> As chuvas, sobretudo nos meses da estação chuvosa, podem vir acompanhadas de [[Raio (meteorologia)|descargas elétricas]], rajadas de vento<ref>{{citar web|URL=https://www.cptec.inpe.br/noticias/imprimir/19976 |arquivourl=http://archive.is/VRinE |arquivodata=10 de julho de 2018 |título=Chuva de granizo provoca estragos em MG e no ES |autor=Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) |data=21 de novembro de 2011 |acessodata=10 de julho de 2018}}</ref> e, esporadicamente, queda de [[granizo]], com registros em 20 de outubro de 2014 e 4 de setembro de 2018, provocando danos em residências e estabelecimentos comerciais.<ref>{{citar web |URL=http://www.redetribuna.com.br/online/noticia/1537/cidades/estado-registra-chuva-fraca-ventania-e-granizo |título=Estado registra chuva fraca ventania e granizo |autor=Rede Tribuna |data=21 de outubro de 2014 |acessodata=10 de julho de 2018 }}{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref><ref>{{citar web|URL=https://www.mantenanews.com/forte-temporal-assusta-moradores-de-aimores/ |título=Forte temporal assusta moradores de Aimorés |autor=Mantena News |data=5 de setembro de 2018 |acessodata=5 de novembro de 2018 |wayb=20181105201239}}</ref> De acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica do [[Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais]] (ELAT/INPE) em 2018, o município apresenta uma densidade de descargas de um raio por km²/ano, estando na 729ª posição a nível estadual e na {{fmtn|4457}}ª a nível nacional.<ref>{{citar web|URL=http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/noticias/ranking.de.municipios.php|título=Ranking de municípios|autor=Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)|publicado=Grupo de Eletricidade Atmosférica|acessodata=30 de agosto de 2018}}</ref>
{{Tabela climática de Aimorés}}
{{Tabela climática de Aimorés}}


=== Ecologia e meio ambiente ===
=== Ecologia e meio ambiente ===
[[Ficheiro:Instituto Terra 1, Aymorés-MG.jpg|thumb|esquerda|Instituto Terra.]]
[[Ficheiro:Instituto Terra 1, Aymorés-MG.jpg|thumb|esquerda|Instituto Terra.]]
A vegetação original e predominante no município é a [[Mata Atlântica]], apesar de que parte da mata nativa foi severamente devastada nos últimos 50 anos; inicialmente com o ciclo exploratório da madeira, que era vendida para outras regiões e estados sem que a população local fosse recompensada, depois para dar lugar às plantações de café e por último para ceder espaço à agricultura moderna e às pastagens para o gado, ou mesmo desmatada e mais tarde [[reflorestamento|reflorestada]].<ref>{{citar web|url=http://www.revistaecologico.com.br/materia.php?id=43&secao=577&mat=610 |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DV9ZfhDi |arquivodata=18 de janeiro de 2013 |título=Uma mulher em defesa do Mucuri |autor=Luciana Morais |data=16 de março de 2012 |publicado=Revista Ecológico |acessodata=18 de janeiro de 2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.escelsa.com.br/aescelsa/LIVRO_Nas%20%C3%81guas%20do%20rio%20Doce.pdf |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DmEBvCXt |arquivodata=18 de janeiro de 2013 |título=Projeto de educação ambiental "nas águas do rio Doce" |autor=Espírito Santo Centrais Elétricas S. A. (Escelsa) |acessodata=18 de janeiro de 2013}}</ref> A construção da [[Usina Hidrelétrica de Aimorés]] também implicou o alagamento de vários trechos de florestas nativas e fazendas situadas ao redor do [[rio Doce]].<ref name="UHE_Reflorestamento">{{citar web|url=http://www.uheaimores.com.br/?x=outro_meio_ambiente&codArea=10&codItem=16 |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DnhEhNPL |arquivodata=19 de janeiro de 2013 |título=Meio Ambiente - Reflorestamento |autor=Usina de Aimorés |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref>
A vegetação original e predominante no município é a [[Mata Atlântica]], apesar de que parte da mata nativa foi severamente devastada nos últimos 50 anos; inicialmente com o ciclo exploratório da madeira, que era vendida para outras regiões e estados sem que a população local fosse recompensada, depois para dar lugar às plantações de café e por último para ceder espaço à agricultura moderna e às pastagens para o gado, ou mesmo desmatada e mais tarde [[reflorestamento|reflorestada]].<ref>{{citar web|url=http://www.revistaecologico.com.br/materia.php?id=43&secao=577&mat=610 |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DV9ZfhDi |arquivodata=18 de janeiro de 2013 |título=Uma mulher em defesa do Mucuri |autor=Luciana Morais |data=16 de março de 2012 |publicado=Revista Ecológico |acessodata=18 de janeiro de 2013}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.escelsa.com.br/aescelsa/LIVRO_Nas%20%C3%81guas%20do%20rio%20Doce.pdf |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DmEBvCXt?url=http://www.escelsa.com.br/aescelsa/LIVRO_Nas%20%C3%81guas%20do%20rio%20Doce.pdf |arquivodata=19 de Janeiro de 2013 |título=Projeto de educação ambiental "nas águas do rio Doce" |autor=Espírito Santo Centrais Elétricas S. A. (Escelsa) |acessodata=18 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref> A construção da [[Usina Hidrelétrica de Aimorés]] também implicou o alagamento de vários trechos de florestas nativas e fazendas situadas ao redor do [[rio Doce]].<ref name="UHE_Reflorestamento">{{citar web|url=http://www.uheaimores.com.br/?x=outro_meio_ambiente&codArea=10&codItem=16 |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DnhEhNPL |arquivodata=19 de janeiro de 2013 |título=Meio Ambiente - Reflorestamento |autor=Usina de Aimorés |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref>


Para combater o desmatamento e a devastação de áreas verdes, foram criados programas como as áreas de preservação ambiental (APAs), que são faixas de vegetação cujo objetivo é preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, proteger o solo e assegurar o bem-estar da população.<ref>{{citar web|url=http://www.institutoterra.org/doc/sumario_projeto_aimores.pdf |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DmEH4gH4 |arquivodata=18 de janeiro de 2013 |título=Projeto Aimorés |autor=Instituto Terra |acessodata=18 de janeiro de 2013}}</ref> As áreas desmatadas para a construção da usina hidrelétrica estão sendo recuperadas, transformadas em [[mata ciliar]] e protegidas com a criação de APAs, sendo que 191,11 hectares já foram reflorestados.<ref name="UHE_Reflorestamento"/> O complexo da central hidrelétrica também abrange um Parque Botânico de 70 hectares, que foi criado a partir do plantio de mais de 77 mil mudas de espécies da Mata Atlântica e conta com auditório, teatro de arena, espaço cultural e centro de educação ambiental, além de realizar palestras, exposições e atividades ecológicas abertas à população.<ref name="UHE_Parque">{{citar web|url=http://www.uheaimores.com.br/parque/parque.php |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DnhGf8gi |arquivodata=19 de janeiro de 2013 |título=Parque Botânico |autor=Usina de Aimorés |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref>
Para combater o desmatamento e a devastação de áreas verdes, foram criados programas como as áreas de preservação ambiental (APAs), que são faixas de vegetação cujo objetivo é preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, proteger o solo e assegurar o bem-estar da população.<ref>{{citar web |url=http://www.institutoterra.org/doc/sumario_projeto_aimores.pdf |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DmEH4gH4?url=http://www.institutoterra.org/doc/sumario_projeto_aimores.pdf |arquivodata=19 de Janeiro de 2013 |título=Projeto Aimorés |autor=Instituto Terra |acessodata=18 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref> As áreas desmatadas para a construção da usina hidrelétrica estão sendo recuperadas, transformadas em [[mata ciliar]] e protegidas com a criação de APAs, sendo que 191,11 hectares já foram reflorestados.<ref name="UHE_Reflorestamento"/> O complexo da central hidrelétrica também abrange um Parque Botânico de 70 hectares, que foi criado a partir do plantio de mais de 77 mil mudas de espécies da Mata Atlântica e conta com auditório, teatro de arena, espaço cultural e centro de educação ambiental, além de realizar palestras, exposições e atividades ecológicas abertas à população.<ref name="UHE_Parque">{{citar web |url=http://www.uheaimores.com.br/parque/parque.php |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DnhGf8gi?url=http://www.uheaimores.com.br/parque/parque.php |arquivodata=20 de Janeiro de 2013 |título=Parque Botânico |autor=Usina de Aimorés |acessodata=19 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref>


Também cabe ser ressaltado o Instituto Terra, fundado por [[Sebastião Salgado]] e sua esposa Lélia Wanick Salgado, cujo objetivo é reconstituir o ecossistema florestal da região, por meio de diferentes formas de intervenção, recuperando os processos ecológicos e contribuindo para a manutenção da biodiversidade local. Sua sede está localizada na Fazenda Bulcão e tem como meta plantar 600 hectares de plantas nativas de Mata Atlântica da região e recuperar a água dos córregos Bulcão e Constância e de outras nascentes. Na região visa a converter em áreas preservadas o mínimo de 20% obrigatório pela lei e recuperar as bacias hidrográficas. Visa, também, a criar corredores ecológicos para facilitar o trânsito da fauna e monitorar as diversas atividades.<ref name="Prefeitura_História"/><ref name="In360_História"/>
Também cabe ser ressaltado o Instituto Terra, fundado por [[Sebastião Salgado]] e sua esposa Lélia Wanick Salgado, cujo objetivo é reconstituir o ecossistema florestal da região, por meio de diferentes formas de intervenção, recuperando os processos ecológicos e contribuindo para a manutenção da biodiversidade local. Sua sede está localizada na Fazenda Bulcão e tem como meta plantar 600 hectares de plantas nativas de Mata Atlântica da região e recuperar a água dos córregos Bulcão e Constância e de outras nascentes. Na região visa a converter em áreas preservadas o mínimo de 20% obrigatório pela lei e recuperar as bacias hidrográficas. Visa, também, a criar corredores ecológicos para facilitar o trânsito da fauna e monitorar as diversas atividades.<ref name="Prefeitura_História"/><ref name="In360_História"/>
Linha 116: Linha 116:
| rodape =Fonte: [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|Instituto Brasileiro de<br /> Geografia e Estatística]] (IBGE)<ref name="IBGE_Pop_2018"/><ref>{{citar web|url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=19&i=P&c=200 |arquivourl=http://archive.is/m9kSj |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=Tabela 200 - População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População |autor=Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref>
| rodape =Fonte: [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|Instituto Brasileiro de<br /> Geografia e Estatística]] (IBGE)<ref name="IBGE_Pop_2018"/><ref>{{citar web|url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=19&i=P&c=200 |arquivourl=http://archive.is/m9kSj |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=Tabela 200 - População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População |autor=Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref>
}}
}}
Em 2010, a população do município foi contada pelo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) em {{fmtn|24959}} habitantes.<ref name="IBGE_Pop_2010">{{citar web |url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=19&i=P&c=200 |arquivourl=http://archive.is/GdX89 |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População |autor=Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) |data=2010 |acessodata=23 de junho de 2014}}</ref> Segundo o [[Censo demográfico|censo]] daquele ano, {{fmtn|12061}} habitantes eram homens e {{fmtn|12898}} habitantes mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, {{fmtn|19700}} habitantes viviam na [[zona urbana]] e {{fmtn|5259}} na [[zona rural]].<ref name="IBGE_Pop_2010" /> Já segundo estatísticas divulgadas em 2018, a população municipal era de {{fmtn|25193}} habitantes.<ref name="IBGE_Pop_2018"/> Da população total em 2010, {{fmtn|5563}} habitantes (22,69%) tinham menos de 15 anos de idade, {{fmtn|16628}} habitantes (66,62%) tinham de 15 a 64 anos e {{fmtn|2768}} pessoas (11,09%) possuíam mais de 65 anos, sendo que a [[esperança de vida]] ao nascer era de 73,6 anos e a [[taxa de fecundidade]] total por mulher era de 2,1.<ref name="PNUD_Atlas">{{citar web|url=http://atlasbrasil.org.br/2013/perfil_print/aimores_mg |arquivourl=http://archive.is/jpTHw |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=Perfil - Aimorés, MG |autor=Atlas do Desenvolvimento Humano |data=2013 |publicado=[[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento]] (PNUD) |acessodata=23 de junho de 2014}}</ref> O município foi por muito tempo, no começo do século XX, um dos mais importantes de todo o leste mineiro, atraindo migrantes de várias regiões em decorrência de seu crescimento econômico, porém na [[década de 1960]] a população começou a declinar-se. Pela sua proximidade e acesso fácil e rápido por rodovia e ferrovia a [[Vitória (Espírito Santo)|Vitória]] e cidades como [[Governador Valadares]] e a [[Região Metropolitana do Vale do Aço]], acaba sendo polarizada por estas.<ref name="Prefeitura_História"/><ref name="Vale_Aimorés">{{citar web|url=http://www.bari.org.br/uploads/publicacao/Doc.V.Estrategica_Aimores.pdf |arquivourl=http://www.webcitation.org/6Dmv05OPN |arquivodata=19 de janeiro de 2013 |título=Aimorés - Documento de Visão Estratégica |autor=[[Vale S.A.]] |data=2006 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref>
Em 2010, a população do município foi contada pelo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) em {{fmtn|24959}} habitantes.<ref name="IBGE_Pop_2010">{{citar web |url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=19&i=P&c=200 |arquivourl=http://archive.is/GdX89 |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População |autor=Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) |data=2010 |acessodata=23 de junho de 2014}}</ref> Segundo o [[Censo demográfico|censo]] daquele ano, {{fmtn|12061}} habitantes eram homens e {{fmtn|12898}} habitantes mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, {{fmtn|19700}} habitantes viviam na [[zona urbana]] e {{fmtn|5259}} na [[zona rural]].<ref name="IBGE_Pop_2010" /> Já segundo estatísticas divulgadas em 2018, a população municipal era de {{fmtn|25193}} habitantes.<ref name="IBGE_Pop_2018"/> Da população total em 2010, {{fmtn|5563}} habitantes (22,69%) tinham menos de 15 anos de idade, {{fmtn|16628}} habitantes (66,62%) tinham de 15 a 64 anos e {{fmtn|2768}} pessoas (11,09%) possuíam mais de 65 anos, sendo que a [[esperança de vida]] ao nascer era de 73,6 anos e a [[taxa de fecundidade]] total por mulher era de 2,1.<ref name="PNUD_Atlas">{{citar web|url=http://atlasbrasil.org.br/2013/perfil_print/aimores_mg |arquivourl=http://archive.is/jpTHw |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=Perfil - Aimorés, MG |autor=Atlas do Desenvolvimento Humano |data=2013 |publicado=[[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento]] (PNUD) |acessodata=23 de junho de 2014}}</ref> O município foi por muito tempo, no começo do século XX, um dos mais importantes de todo o leste mineiro, atraindo migrantes de várias regiões em decorrência de seu crescimento econômico, porém na [[década de 1960]] a população começou a declinar-se. Pela sua proximidade e acesso fácil e rápido por rodovia e ferrovia a [[Vitória (Espírito Santo)|Vitória]] e cidades como [[Governador Valadares]] e a [[Região Metropolitana do Vale do Aço]], acaba sendo polarizada por estas.<ref name="Prefeitura_História"/><ref name="Vale_Aimorés">{{citar web |url=http://www.bari.org.br/uploads/publicacao/Doc.V.Estrategica_Aimores.pdf |arquivourl=https://www.webcitation.org/6Dmv05OPN?url=http://www.bari.org.br/uploads/publicacao/Doc.V.Estrategica_Aimores.pdf |arquivodata=19 de Janeiro de 2013 |título=Aimorés - Documento de Visão Estratégica |autor=[[Vale S.A.]] |data=2006 |acessodata=19 de janeiro de 2013 |urlmorta=no }}</ref>


Em 2010, segundo dados do censo do IBGE daquele ano, a população aimoreense era composta por {{fmtn|9786}} brancos (39,21%); {{fmtn|1361}} negros (5,45%); 203 amarelos (0,81%); {{fmtn|13510}} pardos (54,13%); e 99 indígenas (0,4%).<ref name="SIDRA_Raça">{{citar web|url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=19&i=P&c=3145 |arquivourl=http://archive.is/3i0b2 |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=População de Aimorés por raça e cor |autor=Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> Considerando-se a [[Regiões do Brasil|região]] de nascimento, {{fmtn|24518}} eram nascidos na [[Região Sudeste do Brasil|Região Sudeste]] (98,23%), 166 na [[Região Nordeste do Brasil|Região Nordeste]] (0,67%), 43 no [[Região Norte do Brasil|Norte]] (0,17%), 101 no [[Região Sul do Brasil|Sul]] (0,40%) e onze no [[Região Centro-Oeste do Brasil|Centro-Oeste]] (0,04%). {{fmtn|21823}} habitantes eram naturais do estado de Minas Gerais (87,44%) e, desse total, {{fmtn|17621}} eram nascidos em Aimorés (70,60%).<ref>{{citar web|url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=5&i=P&c=1505 |arquivourl=http://archive.is/GarcX |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=Tabela 1505 - População residente, por naturalidade em relação ao município e à unidade da federação - Resultados Gerais da Amostra |autor=Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) |data=2010 |acessodata=23 de junho de 2014}}</ref> Entre os {{fmtn|3136}} naturais de outras unidades da federação, [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]] era o estado com maior presença, com {{fmtn|2422}} pessoas (9,70%), seguido pelo [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], com 172 residentes (0,69%), e por [[São Paulo (estado)|São Paulo]], com 101 habitantes residentes no município (0,40%).<ref>{{citar web|url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=5&i=P&c=631 |arquivourl=http://archive.is/Ns4hO |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=Tabela 631 - População residente, por sexo e lugar de nascimento |autor=Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) |data=2010 |acessodata=23 de junho de 2013}}</ref>
Em 2010, segundo dados do censo do IBGE daquele ano, a população aimoreense era composta por {{fmtn|9786}} brancos (39,21%); {{fmtn|1361}} negros (5,45%); 203 amarelos (0,81%); {{fmtn|13510}} pardos (54,13%); e 99 indígenas (0,4%).<ref name="SIDRA_Raça">{{citar web|url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=19&i=P&c=3145 |arquivourl=http://archive.is/3i0b2 |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=População de Aimorés por raça e cor |autor=Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> Considerando-se a [[Regiões do Brasil|região]] de nascimento, {{fmtn|24518}} eram nascidos na [[Região Sudeste do Brasil|Região Sudeste]] (98,23%), 166 na [[Região Nordeste do Brasil|Região Nordeste]] (0,67%), 43 no [[Região Norte do Brasil|Norte]] (0,17%), 101 no [[Região Sul do Brasil|Sul]] (0,40%) e onze no [[Região Centro-Oeste do Brasil|Centro-Oeste]] (0,04%). {{fmtn|21823}} habitantes eram naturais do estado de Minas Gerais (87,44%) e, desse total, {{fmtn|17621}} eram nascidos em Aimorés (70,60%).<ref>{{citar web|url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=5&i=P&c=1505 |arquivourl=http://archive.is/GarcX |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=Tabela 1505 - População residente, por naturalidade em relação ao município e à unidade da federação - Resultados Gerais da Amostra |autor=Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) |data=2010 |acessodata=23 de junho de 2014}}</ref> Entre os {{fmtn|3136}} naturais de outras unidades da federação, [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]] era o estado com maior presença, com {{fmtn|2422}} pessoas (9,70%), seguido pelo [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], com 172 residentes (0,69%), e por [[São Paulo (estado)|São Paulo]], com 101 habitantes residentes no município (0,40%).<ref>{{citar web|url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=5&i=P&c=631 |arquivourl=http://archive.is/Ns4hO |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=Tabela 631 - População residente, por sexo e lugar de nascimento |autor=Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) |data=2010 |acessodata=23 de junho de 2013}}</ref>
Linha 123: Linha 123:
O [[Índice de Desenvolvimento Humano]] Municipal (IDH-M) de Aimorés é considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ([[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento|PNUD]]), sendo que seu valor é de 0,670 (o 2332º maior do Brasil). A cidade possui a maioria dos indicadores próximos à média nacional segundo o PNUD. Considerando-se apenas o índice de educação o valor é de 0,576, o valor do índice de longevidade é de 0,810 e o de renda é de 0,685.<ref name="PNUD_IDH_2010"/> De 2000 a 2010, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo reduziu em 58,1% e em 2010, 85,4% da população vivia acima da [[linha de pobreza]], 9,0% encontrava-se na linha da pobreza e 5,7% estava abaixo<ref name="ODM_1"/> e o [[coeficiente de Gini]], que mede a [[Desigualdade econômica|desigualdade social]], era de 0,533, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor.<ref name="ODM_Perfil">{{citar web|url=http://www.relatoriosdinamicos.com.br/portalodm/perfil/BRA003031011/aimores---mg |arquivourl=http://archive.is/baYoE |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=Perfil municipal |autor=Portal ODM |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> A participação dos 20% da população mais rica da cidade no rendimento total municipal era de 61,7%, ou seja, 22 vezes superior à dos 20% mais pobres, que era de 2,8%.<ref name="ODM_1">{{citar web|url=http://www.relatoriosdinamicos.com.br/portalodm/1-acabar-com-a-fome-e-a-miseria/BRA003031011/aimores---mg |arquivourl=http://archive.is/g8dos |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=1 - acabar com a fome e a miséria |autor=Portal ODM |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref>
O [[Índice de Desenvolvimento Humano]] Municipal (IDH-M) de Aimorés é considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ([[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento|PNUD]]), sendo que seu valor é de 0,670 (o 2332º maior do Brasil). A cidade possui a maioria dos indicadores próximos à média nacional segundo o PNUD. Considerando-se apenas o índice de educação o valor é de 0,576, o valor do índice de longevidade é de 0,810 e o de renda é de 0,685.<ref name="PNUD_IDH_2010"/> De 2000 a 2010, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo reduziu em 58,1% e em 2010, 85,4% da população vivia acima da [[linha de pobreza]], 9,0% encontrava-se na linha da pobreza e 5,7% estava abaixo<ref name="ODM_1"/> e o [[coeficiente de Gini]], que mede a [[Desigualdade econômica|desigualdade social]], era de 0,533, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor.<ref name="ODM_Perfil">{{citar web|url=http://www.relatoriosdinamicos.com.br/portalodm/perfil/BRA003031011/aimores---mg |arquivourl=http://archive.is/baYoE |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=Perfil municipal |autor=Portal ODM |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> A participação dos 20% da população mais rica da cidade no rendimento total municipal era de 61,7%, ou seja, 22 vezes superior à dos 20% mais pobres, que era de 2,8%.<ref name="ODM_1">{{citar web|url=http://www.relatoriosdinamicos.com.br/portalodm/1-acabar-com-a-fome-e-a-miseria/BRA003031011/aimores---mg |arquivourl=http://archive.is/g8dos |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=1 - acabar com a fome e a miséria |autor=Portal ODM |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref>


De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo IBGE, a população de Aimorés está composta por: {{fmtn|11144}} [[Catolicismo|católicos]] (44,65%), {{fmtn|9875}} [[Protestantismo|evangélicos]] (39,56%), {{fmtn|3015}} [[Sem religião|pessoas sem religião]] (12,08%), 40 [[Espiritismo|espíritas]] (0,16%) e 3,55% estão divididos entre outras religiões.<ref name="Religião">{{citar web |url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=14&i=P&c=2094 |arquivourl=http://archive.is/c4Dd4 |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=Tabela 2094 - População residente por cor ou raça e religião |autor=Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> Segundo divisão feita pela [[Igreja Católica]], o município faz parte da [[Diocese de Governador Valadares]], que foi criada em 1 de fevereiro de 1956, desmembrando-se da [[Diocese de Caratinga]],<ref>{{citar web
De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo IBGE, a população de Aimorés está composta por: {{fmtn|11144}} [[Catolicismo|católicos]] (44,65%), {{fmtn|9875}} [[Protestantismo|evangélicos]] (39,56%), {{fmtn|3015}} [[Sem religião|pessoas sem religião]] (12,08%), 40 [[Espiritismo|espíritas]] (0,16%) e 3,55% estão divididos entre outras religiões.<ref name="Religião">{{citar web |url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=14&i=P&c=2094 |arquivourl=http://archive.is/c4Dd4 |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=Tabela 2094 - População residente por cor ou raça e religião |autor=Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> Segundo divisão feita pela [[Igreja Católica]], o município faz parte da [[Diocese de Governador Valadares]], que foi criada em 1 de fevereiro de 1956, desmembrando-se da [[Diocese de Caratinga]],<ref>{{citar web |url=http://www.catholic-hierarchy.org/diocese/dgova.html |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DmuvaC8D?url=http://www.catholic-hierarchy.org/diocese/dgova.html |arquivodata=19 de Janeiro de 2013 |titulo=Diocese of Governador Valadares |acessodata=19 de janeiro de 2013 |autor=Catholic Hierarchy |língua=en |urlmorta=no }}</ref> e está localizada na [[Arquidiocese de Mariana|província eclesiástica de Mariana]].<ref>{{citar web |url=http://www.cnbbleste2.org.br/arquidioceses_dioceses/mapa.html |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DmuttcGz?url=http://www.cnbbleste2.org.br/arquidioceses_dioceses/mapa.html |arquivodata=19 de Janeiro de 2013 |título=Arquidioceses e Dioceses |autor=CNBB Regional Leste 2 |acessodata=19 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref> Aimorés se subdivide em duas [[paróquia]]s: São Sebastião, cuja sede foi construída em 1910 como primeiro templo religioso da cidade, e Nossa Senhora do Carmo.<ref>{{citar web |url=http://www.diocesevaladares.com.br/paroquia/53/paroquia-sao-sebastiao.html |arquivourl=https://www.webcitation.org/6Dmuxg9w9?url=http://www.diocesevaladares.com.br/paroquia/53/paroquia-sao-sebastiao.html |arquivodata=19 de Janeiro de 2013 |título=Bem vindo à Paróquia São Sebastião |autor=Diocese de Governador Valadares |acessodata=19 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref>
|url=http://www.catholic-hierarchy.org/diocese/dgova.html |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DmuvaC8D |arquivodata=19 de janeiro de 2013 |titulo=Diocese of Governador Valadares |acessodata=19 de janeiro de 2013 |autor=Catholic Hierarchy |língua=en}}</ref> e está localizada na [[Arquidiocese de Mariana|província eclesiástica de Mariana]].<ref>{{citar web |url=http://www.cnbbleste2.org.br/arquidioceses_dioceses/mapa.html |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DmuttcGz |arquivodata=19 de janeiro de 2013 |título=Arquidioceses e Dioceses |autor=CNBB Regional Leste 2 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> Aimorés se subdivide em duas [[paróquia]]s: São Sebastião, cuja sede foi construída em 1910 como primeiro templo religioso da cidade, e Nossa Senhora do Carmo.<ref>{{citar web|url=http://www.diocesevaladares.com.br/paroquia/53/paroquia-sao-sebastiao.html |arquivourl=http://www.webcitation.org/6Dmuxg9w9 |arquivodata=19 de janeiro de 2013 |título=Bem vindo à Paróquia São Sebastião |autor=Diocese de Governador Valadares |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref>
{{Limpar}}
{{Limpar}}


== Política e subdivisões ==
== Política e subdivisões ==
[[Ficheiro:Vista parcial do prédio da Prefeitura de Aimorés MG.JPG|thumb|esquerda|Sede da prefeitura de Aimorés.]]
[[Ficheiro:Vista parcial do prédio da Prefeitura de Aimorés MG.JPG|thumb|esquerda|Sede da prefeitura de Aimorés.]]
A administração municipal se dá pelos Poderes [[Poder Executivo|Executivo]] e [[Poder Legislativo|Legislativo]]. O Executivo é exercido pelo prefeito, auxiliado pelo seu gabinete de secretários. O atual prefeito é Marcelo Marques, do [[Movimento Democrático Brasileiro (1980)|Movimento Democrático Brasileiro]] (MDB), eleito nas eleições municipais de 2016 com 52,77% dos votos válidos e empossado em 1 de janeiro de 2017, ao lado de Jefferson como [[vice-prefeito]].<ref>{{citar web|url=https://www.eleicoes2016.com.br/marcelo-fuba/ |arquivourl=http://archive.is/rZkoq |arquivodata=5 de janeiro de 2017 |título=Marcelo Fuba 15 |autor=Eleições 2016 |data=2 de outubro de 2016 |acessodata=5 de janeiro de 2017}}</ref> O Poder Legislativo, por sua vez, é constituído pela [[Câmara municipal (Brasil)|câmara municipal]], composta por onze [[vereador]]es.<ref name="atual">{{citar web|url=https://www.eleicoes2016.com.br/candidatos-aimores-mg/ |arquivourl=http://archive.is/0R76o |arquivodata=5 de janeiro de 2017 |título=Candidatos / Vereadores Eleitos de Aimorés |autor=Eleições 2016 |data=2 de outubro de 2016 |acessodata=5 de janeiro de 2017}}</ref> Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento participativo ([[Lei de Diretrizes Orçamentárias]]).<ref>{{citar web|url=http://jusvi.com/artigos/20074 |arquivourl=http://www.webcitation.org/64iovlywZ |arquivodata=6 de maio de 2012 |titulo=O Poder Público Municipal à frente da obrigação constitucional de criação do sistema de controle interno |autor=Flávio Henrique M. Lima |data=8 de fevereiro de 2006 |publicado=JusVi |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref>
A administração municipal se dá pelos Poderes [[Poder Executivo|Executivo]] e [[Poder Legislativo|Legislativo]]. O Executivo é exercido pelo prefeito, auxiliado pelo seu gabinete de secretários. O atual prefeito é Marcelo Marques, do [[Movimento Democrático Brasileiro (1980)|Movimento Democrático Brasileiro]] (MDB), eleito nas eleições municipais de 2016 com 52,77% dos votos válidos e empossado em 1 de janeiro de 2017, ao lado de Jefferson como [[vice-prefeito]].<ref>{{citar web|url=https://www.eleicoes2016.com.br/marcelo-fuba/ |arquivourl=http://archive.is/rZkoq |arquivodata=5 de janeiro de 2017 |título=Marcelo Fuba 15 |autor=Eleições 2016 |data=2 de outubro de 2016 |acessodata=5 de janeiro de 2017}}</ref> O Poder Legislativo, por sua vez, é constituído pela [[Câmara municipal (Brasil)|câmara municipal]], composta por onze [[vereador]]es.<ref name="atual">{{citar web|url=https://www.eleicoes2016.com.br/candidatos-aimores-mg/ |arquivourl=http://archive.is/0R76o |arquivodata=5 de janeiro de 2017 |título=Candidatos / Vereadores Eleitos de Aimorés |autor=Eleições 2016 |data=2 de outubro de 2016 |acessodata=5 de janeiro de 2017}}</ref> Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento participativo ([[Lei de Diretrizes Orçamentárias]]).<ref>{{citar web |url=http://jusvi.com/artigos/20074 |arquivourl=https://www.webcitation.org/64iovlywZ?url=http://jusvi.com/artigos/20074 |arquivodata=16 de Janeiro de 2012 |titulo=O Poder Público Municipal à frente da obrigação constitucional de criação do sistema de controle interno |autor=Flávio Henrique M. Lima |data=8 de fevereiro de 2006 |publicado=JusVi |acessodata=19 de janeiro de 2013 |urlmorta=no }}</ref>


Em complementação ao processo Legislativo e ao trabalho das secretarias, existem também conselhos municipais em atividade, entre os quais dos direitos da criança e do adolescente (criado em 1991) e tutelar (1991).<ref>{{citar web|url=http://munic.ibge.gov.br/ver_tema.php?periodo=2011&node=1695&ordem=7.4&munic=310110&uf=&nome=Aimor%C3%A9s |arquivourl=http://archive.is/7TNzZ |arquivodata=5 de janeiro de 2017 |título=Conselhos municipais |autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |data=2011 |acessodata=5 de janeiro de 2017}}</ref> Aimorés se rege por sua [[lei orgânica]]<ref name="Orgânica">{{citar web|url=http://pt.scribd.com/doc/89219311/Lei-Org-Aimores |arquivourl=http://www.webcitation.org/6Dmx1pyTS |arquivodata=19 de janeiro de 2013 |titulo=Lei Orgânica do Município de Aimorés - MG |autor=Prefeitura |data=8 de dezembro de 2006 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> e abriga uma [[comarca]] do Poder Judiciário estadual, de primeira entrância, que abrange apenas o próprio município.<ref name="TJMG_Comarcas">{{citar web|url=http://www8.tjmg.jus.br/servicos/gj/guia/docs/comarcas.pdf |arquivourl=http://www.webcitation.org/6IJQakSYY |arquivodata=22 de julho de 2013 |título=Relação das Comarcas |autor=Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) |data=21 de julho de 2013 |acessodata=23 de junho de 2014}}</ref> O município possuía, em novembro de 2016, {{fmtn|19449}} [[eleitor]]es, de acordo com o [[Tribunal Superior Eleitoral]] (TSE), o que representa 0,124% do eleitorado mineiro.<ref>{{citar web|url=http://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/consulta-quantitativo |título=Consulta Quantitativo |data=12 de abril de 2013 |autor=Tribunal Superior Eleitoral (TSE) |acessodata=5 de janeiro de 2017}}</ref>
Em complementação ao processo Legislativo e ao trabalho das secretarias, existem também conselhos municipais em atividade, entre os quais dos direitos da criança e do adolescente (criado em 1991) e tutelar (1991).<ref>{{citar web|url=http://munic.ibge.gov.br/ver_tema.php?periodo=2011&node=1695&ordem=7.4&munic=310110&uf=&nome=Aimor%C3%A9s |arquivourl=http://archive.is/7TNzZ |arquivodata=5 de janeiro de 2017 |título=Conselhos municipais |autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |data=2011 |acessodata=5 de janeiro de 2017}}</ref> Aimorés se rege por sua [[lei orgânica]]<ref name="Orgânica">{{citar web |url=http://pt.scribd.com/doc/89219311/Lei-Org-Aimores |arquivourl=https://www.webcitation.org/6Dmx1pyTS?url=http://pt.scribd.com/doc/89219311/Lei-Org-Aimores |arquivodata=19 de Janeiro de 2013 |titulo=Lei Orgânica do Município de Aimorés - MG |autor=Prefeitura |data=8 de dezembro de 2006 |acessodata=19 de janeiro de 2013 |urlmorta=no }}</ref> e abriga uma [[comarca]] do Poder Judiciário estadual, de primeira entrância, que abrange apenas o próprio município.<ref name="TJMG_Comarcas">{{citar web |url=http://www8.tjmg.jus.br/servicos/gj/guia/docs/comarcas.pdf |arquivourl=https://www.webcitation.org/6IJQakSYY?url=http://www8.tjmg.jus.br/servicos/gj/guia/docs/comarcas.pdf |arquivodata=22 de Julho de 2013 |título=Relação das Comarcas |autor=Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) |data=21 de julho de 2013 |acessodata=23 de junho de 2014 |urlmorta=no }}</ref> O município possuía, em novembro de 2016, {{fmtn|19449}} [[eleitor]]es, de acordo com o [[Tribunal Superior Eleitoral]] (TSE), o que representa 0,124% do eleitorado mineiro.<ref>{{citar web|url=http://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/consulta-quantitativo |título=Consulta Quantitativo |data=12 de abril de 2013 |autor=Tribunal Superior Eleitoral (TSE) |acessodata=5 de janeiro de 2017}}</ref>


Administrativamente, o município é subdividido em oito [[distrito]]s, além da sede, sendo eles [[Alto do Capim]], [[Conceição do Capim]], [[Expedicionário Alício]], [[Mundo Novo de Minas]], [[Penha do Capim]], [[Santo Antônio do Rio Doce]], [[São Sebastião da Vala]] e [[Tabaúna]]. O distrito-sede era o mais populoso, reunindo {{fmtn|14998}} habitantes e {{fmtn|6080}} domicílios particulares no ano de 2010, segundo o IBGE, seguido por [[São Sebastião da Vala]], com {{fmtn|1616}} residentes e 661 domicílios.<ref name="IBGE_Sinopse">{{citar web|url=http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopseporsetores/?nivel=st |título=Sinopse por setores |autor=[[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) |data=16 de novembro de 2011 |acessodata=23 de junho de 2014}}</ref> Conforme já foi citado anteriormente, no século XX houve a criação e elevação à cidade de diversos distritos do município, sendo que o distrito mais recente é [[Santo Antônio do Rio Doce]], criado pela lei municipal nº 1499, de 31 de outubro de 1995.<ref name="IBGE_História"/>
Administrativamente, o município é subdividido em oito [[distrito]]s, além da sede, sendo eles [[Alto do Capim]], [[Conceição do Capim]], [[Expedicionário Alício]], [[Mundo Novo de Minas]], [[Penha do Capim]], [[Santo Antônio do Rio Doce]], [[São Sebastião da Vala]] e [[Tabaúna]]. O distrito-sede era o mais populoso, reunindo {{fmtn|14998}} habitantes e {{fmtn|6080}} domicílios particulares no ano de 2010, segundo o IBGE, seguido por [[São Sebastião da Vala]], com {{fmtn|1616}} residentes e 661 domicílios.<ref name="IBGE_Sinopse">{{citar web|url=http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopseporsetores/?nivel=st |título=Sinopse por setores |autor=[[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) |data=16 de novembro de 2011 |acessodata=23 de junho de 2014}}</ref> Conforme já foi citado anteriormente, no século XX houve a criação e elevação à cidade de diversos distritos do município, sendo que o distrito mais recente é [[Santo Antônio do Rio Doce]], criado pela lei municipal nº 1499, de 31 de outubro de 1995.<ref name="IBGE_História"/>
Linha 242: Linha 241:
No ano de 2010 a cidade tinha {{fmtn|8238}} [[domicílio]]s particulares permanentes. Desse total, {{fmtn|8050}} eram casas, 17 eram casas de vila ou condomínios, 168 eram apartamentos e três eram habitações em cortiços. Do total de domicílios, {{fmtn|5669}} são imóveis próprios ({{fmtn|5320}} próprios já quitados e 349 em aquisição); {{fmtn|1339}} foram alugados; {{fmtn|1175}} foram cedidos (455 cedidos por empregador e 720 cedidos de outra forma) e 55 foram ocupados de outra maneira.<ref name="IBGE_Domicílios"/> Parte dessas residências contava com água tratada, [[energia elétrica]], [[Águas residuais|esgoto]], [[Resíduos sólidos|limpeza urbana]], [[Rede de telefonia fixa|telefonia fixa]] e [[Rede de telefonia celular|telefonia celular]]. {{fmtn|6600}} domicílios eram atendidos pela [[Água potável|rede geral de abastecimento de água]] (80,11% do total); {{fmtn|8138}} (98,78%) possuíam banheiros para uso exclusivo das residências; {{fmtn|6289}} (76,34% deles) eram atendidos por algum tipo de serviço de coleta de lixo (seja pela prefeitura ou não); e {{fmtn|8194}} (99,46%) possuíam abastecimento de energia elétrica.<ref name="IBGE_Domicílios">{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/cidadesat/xtras/csv.php?tabela=result_univer_censo2010&codmun=310110&nomemun=Aimor%E9s |título=Censo Demográfico 2010: Características da População e dos Domicílios: Resultados do Universo |autor=Cidades@ - IBGE |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref>
No ano de 2010 a cidade tinha {{fmtn|8238}} [[domicílio]]s particulares permanentes. Desse total, {{fmtn|8050}} eram casas, 17 eram casas de vila ou condomínios, 168 eram apartamentos e três eram habitações em cortiços. Do total de domicílios, {{fmtn|5669}} são imóveis próprios ({{fmtn|5320}} próprios já quitados e 349 em aquisição); {{fmtn|1339}} foram alugados; {{fmtn|1175}} foram cedidos (455 cedidos por empregador e 720 cedidos de outra forma) e 55 foram ocupados de outra maneira.<ref name="IBGE_Domicílios"/> Parte dessas residências contava com água tratada, [[energia elétrica]], [[Águas residuais|esgoto]], [[Resíduos sólidos|limpeza urbana]], [[Rede de telefonia fixa|telefonia fixa]] e [[Rede de telefonia celular|telefonia celular]]. {{fmtn|6600}} domicílios eram atendidos pela [[Água potável|rede geral de abastecimento de água]] (80,11% do total); {{fmtn|8138}} (98,78%) possuíam banheiros para uso exclusivo das residências; {{fmtn|6289}} (76,34% deles) eram atendidos por algum tipo de serviço de coleta de lixo (seja pela prefeitura ou não); e {{fmtn|8194}} (99,46%) possuíam abastecimento de energia elétrica.<ref name="IBGE_Domicílios">{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/cidadesat/xtras/csv.php?tabela=result_univer_censo2010&codmun=310110&nomemun=Aimor%E9s |título=Censo Demográfico 2010: Características da População e dos Domicílios: Resultados do Universo |autor=Cidades@ - IBGE |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref>


Como na maioria dos municípios médios e grandes [[brasil]]eiros, a criminalidade ainda é um problema em Aimorés.<ref>{{citar web|url=http://www.noticiasnoleste.com.br/?p=2079 |título=Polícia de Aimorés prende traficante |autor=Notícias do Leste |data=13 de outubro de 2011 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> Em 2011, a taxa de [[homicídio]]s no município foi de 32,2 para cada 100 mil habitantes, ficando no 24º lugar a nível estadual e no 416° lugar a nível nacional.<ref>{{citar web|url=http://www.sangari.com/mapadaviolencia/tabelas2011/HTN.xls |título=Número e taxas (em 100 mil) de homicídio nos municípios com 10.000 habitantes ou mais |autor=Sangari |data=2011 |acessodata=19 de janeiro de 2013 |formato=xls}}</ref> O índice de [[suicídio]]s naquele ano para cada 100 mil habitantes foi de 2,7, sendo o 252° a nível estadual e o 1891° a nível nacional.<ref>{{citar web|url=http://www.sangari.com/mapadaviolencia/tabelas2011/STN.xls |título=Número e taxas (em 100 mil) de suicídio nos municípios com 10.000 habitantes ou mais |autor=Sangari |data=2011 |acessodata=19 de janeiro de 2013 |formato=xls}}</ref> Já em relação à taxa de óbitos por acidentes de transito, o índice foi de 10,5 para cada 100 mil habitantes, ficando no 224° a nível estadual e no 1988° lugar a nível nacional.<ref>{{citar web|url=http://www.sangari.com/mapadaviolencia/tabelas2011/TTN.xls |título=Número e taxas (em 100 mil) de Óbitos Ac.Transporte nos municípios com 10.000 habitantes ou mais |autor=Sangari |data=2011 |acessodata=19 de janeiro de 2013 |formato=xls}}</ref>
Como na maioria dos municípios médios e grandes [[brasil]]eiros, a criminalidade ainda é um problema em Aimorés.<ref>{{citar web|url=http://www.noticiasnoleste.com.br/?p=2079 |título=Polícia de Aimorés prende traficante |autor=Notícias do Leste |data=13 de outubro de 2011 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> Em 2011, a taxa de [[homicídio]]s no município foi de 32,2 para cada 100 mil habitantes, ficando no 24º lugar a nível estadual e no 416° lugar a nível nacional.<ref>{{citar web |url=http://www.sangari.com/mapadaviolencia/tabelas2011/HTN.xls |título=Número e taxas (em 100 mil) de homicídio nos municípios com 10.000 habitantes ou mais |autor=Sangari |data=2011 |acessodata=19 de janeiro de 2013 |formato=xls |arquivourl=https://www.webcitation.org/query?url=http%3A%2F%2Fwww.sangari.com%2Fmapadaviolencia%2Ftabelas2011%2FHTN.xls&date=2011-02-28 |arquivodata=28 de Fevereiro de 2011 |urlmorta=yes }}</ref> O índice de [[suicídio]]s naquele ano para cada 100 mil habitantes foi de 2,7, sendo o 252° a nível estadual e o 1891° a nível nacional.<ref>{{citar web |url=http://www.sangari.com/mapadaviolencia/tabelas2011/STN.xls |título=Número e taxas (em 100 mil) de suicídio nos municípios com 10.000 habitantes ou mais |autor=Sangari |data=2011 |acessodata=19 de janeiro de 2013 |formato=xls |arquivourl=https://www.webcitation.org/query?url=http%3A%2F%2Fwww.sangari.com%2Fmapadaviolencia%2Ftabelas2011%2FSTN.xls&date=2011-02-28 |arquivodata=28 de Fevereiro de 2011 |urlmorta=yes }}</ref> Já em relação à taxa de óbitos por acidentes de transito, o índice foi de 10,5 para cada 100 mil habitantes, ficando no 224° a nível estadual e no 1988° lugar a nível nacional.<ref>{{citar web |url=http://www.sangari.com/mapadaviolencia/tabelas2011/TTN.xls |título=Número e taxas (em 100 mil) de Óbitos Ac.Transporte nos municípios com 10.000 habitantes ou mais |autor=Sangari |data=2011 |acessodata=19 de janeiro de 2013 |formato=xls |arquivourl=https://www.webcitation.org/query?url=http%3A%2F%2Fwww.sangari.com%2Fmapadaviolencia%2Ftabelas2011%2FTTN.xls&date=2011-02-28 |arquivodata=28 de Fevereiro de 2011 |urlmorta=yes }}</ref>


=== Saúde e educação ===
=== Saúde e educação ===
Linha 248: Linha 247:
Em 2009, o município contava com 25 estabelecimentos de saúde entre hospitais, [[Departamento de emergência|pronto-socorros]], [[Posto de saúde|postos de saúde]] e [[Odontologia|serviços odontológicos]], sendo 14 deles públicos municipais e 11 privados. Do total de estabelecimento, 20 faziam parte do [[Sistema Único de Saúde]] (SUS) e havia 30 leitos para internação.<ref>{{Citar web|url=http://www.ibge.gov.br/cidadesat/xtras/csv.php?tabela=assismed&codmun=310110&nomemun=Aimor%E9s |título=Serviços de Saúde 2009 |autor=Cidades@ - IBGE |data=2009 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> Em 2013, 96,8% das crianças menores de 1 ano de idade estavam com a carteira de vacinação em dia<ref name="ODM_4">{{citar web|url=http://www.relatoriosdinamicos.com.br/portalodm/4-reduzir-a-mortalidade-infantil/BRA003031011/aimores---mg |arquivourl=http://archive.is/OYl5J |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=4 - reduzir a mortalidade infantil |autor=Portal ODM |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> e em 2012, foram registrados 316 nascidos vivos, sendo que o índice de [[mortalidade infantil]] neste ano foi de 12,7 óbitos de crianças menores de cinco anos de idade a cada mil nascidos.<ref name="ODM_4"/> Em 2010, 15,82% das mulheres de 10 a 17 anos tiveram filhos, sendo 0,75% de meninas entre 10 e 14 anos e a taxa de atividade nesta faixa etária de 8,77%.<ref name="PNUD_Atlas"/> 93,5% das crianças foram pesadas pelo [[Programa Saúde da Família]] em 2013, sendo que 0,5% do total estavam desnutridas.<ref name="ODM_1"/>
Em 2009, o município contava com 25 estabelecimentos de saúde entre hospitais, [[Departamento de emergência|pronto-socorros]], [[Posto de saúde|postos de saúde]] e [[Odontologia|serviços odontológicos]], sendo 14 deles públicos municipais e 11 privados. Do total de estabelecimento, 20 faziam parte do [[Sistema Único de Saúde]] (SUS) e havia 30 leitos para internação.<ref>{{Citar web|url=http://www.ibge.gov.br/cidadesat/xtras/csv.php?tabela=assismed&codmun=310110&nomemun=Aimor%E9s |título=Serviços de Saúde 2009 |autor=Cidades@ - IBGE |data=2009 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> Em 2013, 96,8% das crianças menores de 1 ano de idade estavam com a carteira de vacinação em dia<ref name="ODM_4">{{citar web|url=http://www.relatoriosdinamicos.com.br/portalodm/4-reduzir-a-mortalidade-infantil/BRA003031011/aimores---mg |arquivourl=http://archive.is/OYl5J |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=4 - reduzir a mortalidade infantil |autor=Portal ODM |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> e em 2012, foram registrados 316 nascidos vivos, sendo que o índice de [[mortalidade infantil]] neste ano foi de 12,7 óbitos de crianças menores de cinco anos de idade a cada mil nascidos.<ref name="ODM_4"/> Em 2010, 15,82% das mulheres de 10 a 17 anos tiveram filhos, sendo 0,75% de meninas entre 10 e 14 anos e a taxa de atividade nesta faixa etária de 8,77%.<ref name="PNUD_Atlas"/> 93,5% das crianças foram pesadas pelo [[Programa Saúde da Família]] em 2013, sendo que 0,5% do total estavam desnutridas.<ref name="ODM_1"/>


Na área da educação, o [[Índice de Desenvolvimento da Educação Básica]] (IDEB) médio entre as escolas públicas de Aimorés era, no ano de 2011, de 4,6 (numa escala de avaliação que vai de nota 1 a 10), sendo que a nota obtida por alunos do 5º ano (antiga 4ª série) foi de 5,5 e do 9º ano (antiga 8ª série) foi de 3,8; o valor das escolas públicas de todo o Brasil era de 4,0.<ref name="ODM_2">{{citar web|url=http://www.relatoriosdinamicos.com.br/portalodm/2-educacao-basica-de-qualidade-para-todos/BRA003031011/aimores---mg |arquivourl=http://www.webcitation.org/6KLTQOmdI |arquivodata=23 de junho de 2014 |título=2 - educação básica de qualidade para todos |autor=Portal ODM |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> Em 2010, 3,52% das [[criança]]s com [[faixa etária]] entre sete e quatorze anos não estavam cursando o [[ensino fundamental]].<ref name="PNUD_Atlas"/> A taxa de conclusão, entre jovens de 15 a 17 anos, era de 57,2% e o percentual de alfabetização de jovens e adolescentes entre 15 e 24 anos era de 98,0%. A distorção idade-série entre alunos do ensino fundamental, ou seja, com com idade superior à recomendada, era de 6,3% para os anos iniciais e 24,5% nos anos finais e, no [[ensino médio]], a defasagem chegava a 22,6%.<ref name="ODM_2"/> Dentre os habitantes de 18 anos ou mais, 40,89% tinham completado o ensino fundamental e 26,77% o ensino médio, sendo que a população tinha em média 9,32 anos esperados de estudo.<ref name="PNUD_Atlas"/>
Na área da educação, o [[Índice de Desenvolvimento da Educação Básica]] (IDEB) médio entre as escolas públicas de Aimorés era, no ano de 2011, de 4,6 (numa escala de avaliação que vai de nota 1 a 10), sendo que a nota obtida por alunos do 5º ano (antiga 4ª série) foi de 5,5 e do 9º ano (antiga 8ª série) foi de 3,8; o valor das escolas públicas de todo o Brasil era de 4,0.<ref name="ODM_2">{{citar web |url=http://www.relatoriosdinamicos.com.br/portalodm/2-educacao-basica-de-qualidade-para-todos/BRA003031011/aimores---mg |arquivourl=https://www.webcitation.org/6KLTQOmdI?url=http://www.portalodm.com.br/relatorios/2-educacao-basica-de-qualidade-para-todos/mg/resplendor |arquivodata=13 de Outubro de 2013 |título=2 - educação básica de qualidade para todos |autor=Portal ODM |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013 |urlmorta=no }}</ref> Em 2010, 3,52% das [[criança]]s com [[faixa etária]] entre sete e quatorze anos não estavam cursando o [[ensino fundamental]].<ref name="PNUD_Atlas"/> A taxa de conclusão, entre jovens de 15 a 17 anos, era de 57,2% e o percentual de alfabetização de jovens e adolescentes entre 15 e 24 anos era de 98,0%. A distorção idade-série entre alunos do ensino fundamental, ou seja, com com idade superior à recomendada, era de 6,3% para os anos iniciais e 24,5% nos anos finais e, no [[ensino médio]], a defasagem chegava a 22,6%.<ref name="ODM_2"/> Dentre os habitantes de 18 anos ou mais, 40,89% tinham completado o ensino fundamental e 26,77% o ensino médio, sendo que a população tinha em média 9,32 anos esperados de estudo.<ref name="PNUD_Atlas"/>


Em 2010, de acordo com dados da amostra do censo demográfico, da população total, {{fmtn|7244}} habitantes frequentavam [[creche]]s e/ou escolas. Desse total, 200 frequentavam creches, 499 estavam no ensino pré-escolar, 452 na classe de [[alfabetização]], 121 na alfabetização de jovens e adultos, {{fmtn|3856}} no ensino fundamental, {{fmtn|1057}} no [[ensino médio]], 246 na educação de jovens e adultos do ensino fundamental, 164 na educação de jovens e adultos do ensino médio, 65 na especialização de [[nível superior]], 574 em cursos superiores de [[graduação]] e onze faziam [[mestrado]]. {{fmtn|18075}} pessoas não frequentavam unidades escolares, sendo que {{fmtn|3122}} nunca haviam frequentado e {{fmtn|14593}} haviam frequentado alguma vez.<ref>{{citar web|url=http://cidades.ibge.gov.br/xtras/csv.php?lang=&idtema=105&codmun=310110 |título=Censo Demográfico 2010: Resultados da Amostra - Educação |autor=Cidades@ - IBGE |data=2010 |acessodata=23 de junho de 2014}}</ref> O município contava, em 2012, com aproximadamente {{fmtn|4827}} matrículas nas instituições de educação infantil e ensinos fundamental e médio da cidade.<ref name="IBGE_Educação"/> Segundo o IBGE, neste mesmo ano, das 25 escolas do ensino fundamental, 16 pertenciam à rede pública municipal, oito à rede pública estadual e uma era escola privada. Dentre as seis escolas de ensino médio, cinco pertencia à rede pública estadual e uma era privada.<ref name="IBGE_Educação"/> A principal instituição de ensino superior da cidade é a [[Universidade Presidente Antônio Carlos]] (UNIPAC), cujo campus situa-se no centro da cidade.<ref>{{citar web|url=http://www.unipac.br/aimores/aimores.php |arquivourl=http://www.webcitation.org/6Dndu2D6U |arquivodata=19 de janeiro de 2013 |título=Cursos oferecidos - Aimorés |autor=[[Universidade Presidente Antônio Carlos]] (UNIPAC) |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref>
Em 2010, de acordo com dados da amostra do censo demográfico, da população total, {{fmtn|7244}} habitantes frequentavam [[creche]]s e/ou escolas. Desse total, 200 frequentavam creches, 499 estavam no ensino pré-escolar, 452 na classe de [[alfabetização]], 121 na alfabetização de jovens e adultos, {{fmtn|3856}} no ensino fundamental, {{fmtn|1057}} no [[ensino médio]], 246 na educação de jovens e adultos do ensino fundamental, 164 na educação de jovens e adultos do ensino médio, 65 na especialização de [[nível superior]], 574 em cursos superiores de [[graduação]] e onze faziam [[mestrado]]. {{fmtn|18075}} pessoas não frequentavam unidades escolares, sendo que {{fmtn|3122}} nunca haviam frequentado e {{fmtn|14593}} haviam frequentado alguma vez.<ref>{{citar web|url=http://cidades.ibge.gov.br/xtras/csv.php?lang=&idtema=105&codmun=310110 |título=Censo Demográfico 2010: Resultados da Amostra - Educação |autor=Cidades@ - IBGE |data=2010 |acessodata=23 de junho de 2014}}</ref> O município contava, em 2012, com aproximadamente {{fmtn|4827}} matrículas nas instituições de educação infantil e ensinos fundamental e médio da cidade.<ref name="IBGE_Educação"/> Segundo o IBGE, neste mesmo ano, das 25 escolas do ensino fundamental, 16 pertenciam à rede pública municipal, oito à rede pública estadual e uma era escola privada. Dentre as seis escolas de ensino médio, cinco pertencia à rede pública estadual e uma era privada.<ref name="IBGE_Educação"/> A principal instituição de ensino superior da cidade é a [[Universidade Presidente Antônio Carlos]] (UNIPAC), cujo campus situa-se no centro da cidade.<ref>{{citar web |url=http://www.unipac.br/aimores/aimores.php |arquivourl=https://www.webcitation.org/6Dndu2D6U?url=http://www.unipac.br/aimores/aimores.php |arquivodata=20 de Janeiro de 2013 |título=Cursos oferecidos - Aimorés |autor=[[Universidade Presidente Antônio Carlos]] (UNIPAC) |acessodata=19 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref>
<center>
<center>
{| class=wikitable style="float:center; margin:1em; border-collapse:border; text-align:center;"
{| class=wikitable style="float:center; margin:1em; border-collapse:border; text-align:center;"
Linha 279: Linha 278:
=== Serviços e comunicação ===
=== Serviços e comunicação ===
[[Ficheiro:Vista de barragem da UHE de Aimorés MG.JPG|thumb|direita|Vista parcial da casa de força e barragem auxiliar da [[Usina Hidrelétrica de Aimorés|UHE Aimorés]].]]
[[Ficheiro:Vista de barragem da UHE de Aimorés MG.JPG|thumb|direita|Vista parcial da casa de força e barragem auxiliar da [[Usina Hidrelétrica de Aimorés|UHE Aimorés]].]]
O serviço de abastecimento de [[energia elétrica]] do município é feito pela [[Companhia Energética de Minas Gerais]] (Cemig), assim como em grande parte do estado de Minas Gerais. Segundo a empresa, no ano de 2003 havia {{fmtn|8621}} consumidores (sendo {{fmtn|6582}} consumidores residenciais) e foram consumidos {{fmtn|24165730}} [[KWh]] de energia.<ref name="cidadesnet.com"/> A energia produzida pela [[Usina Hidrelétrica de Aimorés]] é direcionada para uma subestação, onde é encaminhada ao sistema elétrico brasileiro. Este recebe a energia produzida pelas usinas do Brasil, que é redistribuída por todo o país.<ref>{{citar web|url=http://www.uheaimores.com.br/?x=energia&codItem=14 |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DnfO0JiR |arquivodata=19 de janeiro de 2013 |título=Transmissão de Energia |autor=Usina de Aimorés |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> Os serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto da cidade são feitos pelo [[Serviço Autônomo de Água e Esgoto]] (SAAE),<ref name="cidadesnet.com"/> sendo que a água fornecida à cidade é oriunda do [[rio Manhuaçu]].<ref>{{citar web|url=http://www.saaeaimores.com.br/conteudoLinks.php?id=12 |arquivourl=http://www.webcitation.org/6LAgU1qV7 |arquivodata=16 de novembro de 2013 |título=Análise de qualidade |autor=Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) |data=11 de outubro de 2013 |acessodata=16 de novembro de 2013}}</ref>
O serviço de abastecimento de [[energia elétrica]] do município é feito pela [[Companhia Energética de Minas Gerais]] (Cemig), assim como em grande parte do estado de Minas Gerais. Segundo a empresa, no ano de 2003 havia {{fmtn|8621}} consumidores (sendo {{fmtn|6582}} consumidores residenciais) e foram consumidos {{fmtn|24165730}} [[KWh]] de energia.<ref name="cidadesnet.com"/> A energia produzida pela [[Usina Hidrelétrica de Aimorés]] é direcionada para uma subestação, onde é encaminhada ao sistema elétrico brasileiro. Este recebe a energia produzida pelas usinas do Brasil, que é redistribuída por todo o país.<ref>{{citar web|url=http://www.uheaimores.com.br/?x=energia&codItem=14 |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DnfO0JiR |arquivodata=19 de janeiro de 2013 |título=Transmissão de Energia |autor=Usina de Aimorés |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> Os serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto da cidade são feitos pelo [[Serviço Autônomo de Água e Esgoto]] (SAAE),<ref name="cidadesnet.com"/> sendo que a água fornecida à cidade é oriunda do [[rio Manhuaçu]].<ref>{{citar web |url=http://www.saaeaimores.com.br/conteudoLinks.php?id=12 |arquivourl=https://www.webcitation.org/6LAgU1qV7?url=http://www.saaeaimores.com.br/conteudoLinks.php?id=12 |arquivodata=16 de Novembro de 2013 |título=Análise de qualidade |autor=Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) |data=11 de outubro de 2013 |acessodata=16 de novembro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref>


O código de área ([[Discagem direta a distância|DDD]]) de Aimorés é 033<ref>{{citar web|url=http://dddcidade.com.br/aimores/ |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DnfRLJmN |arquivodata=19 de janeiro de 2013 |titulo=DDD |autor=DDD Cidade |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> e o [[Código postal|Código de Endereçamento Postal]] (CEP) de toda a cidade é 35200-000.<ref>{{citar web|url=http://www.correios.com.br/ |titulo=CEP de cidades brasileiras |autor=[[Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos|Correios]] |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> No dia 10 de novembro de 2008 o município passou a ser servido pela [[Portabilidade de números telefónicos|<span title="Portabilidade">portabilidade</span>]], juntamente com outros municípios com o mesmo DDD. A portabilidade é um serviço que possibilita a troca da operadora sem a necessidade de se trocar o número do aparelho.<ref>{{citar web|url=http://www.portalcaparao.com.br/lernoticia/2845/portabilidade-chega-ao-ddd-33 |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DYFG2P7k |arquivodata=9 de janeiro de 2013 |título=Portabilidade chega ao DDD 33 |autor=Carlos Henrique Cruz |data=10 de novembro de 2008 |publicado=Portal Caparaó |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> Segundo dados da [[Telecomunicações de Minas Gerais]] e da Associação Mineira de Rádio e TV, o município contava, em 2001, com duas emissoras de rádio.<ref name="cidadesnet.com"/>
O código de área ([[Discagem direta a distância|DDD]]) de Aimorés é 033<ref>{{citar web |url=http://dddcidade.com.br/aimores/ |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DnfRLJmN?url=http://dddcidade.com.br/aimores/ |arquivodata=20 de Janeiro de 2013 |titulo=DDD |autor=DDD Cidade |acessodata=19 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref> e o [[Código postal|Código de Endereçamento Postal]] (CEP) de toda a cidade é 35200-000.<ref>{{citar web|url=http://www.correios.com.br/ |titulo=CEP de cidades brasileiras |autor=[[Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos|Correios]] |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> No dia 10 de novembro de 2008 o município passou a ser servido pela [[Portabilidade de números telefónicos|<span title="Portabilidade">portabilidade</span>]], juntamente com outros municípios com o mesmo DDD. A portabilidade é um serviço que possibilita a troca da operadora sem a necessidade de se trocar o número do aparelho.<ref>{{citar web |url=http://www.portalcaparao.com.br/lernoticia/2845/portabilidade-chega-ao-ddd-33 |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DYFG2P7k?url=http://www.portalcaparao.com.br/lernoticia/2845/portabilidade-chega-ao-ddd-33 |arquivodata=9 de Janeiro de 2013 |título=Portabilidade chega ao DDD 33 |autor=Carlos Henrique Cruz |data=10 de novembro de 2008 |publicado=Portal Caparaó |acessodata=19 de janeiro de 2013 |urlmorta=no }}</ref> Segundo dados da [[Telecomunicações de Minas Gerais]] e da Associação Mineira de Rádio e TV, o município contava, em 2001, com duas emissoras de rádio.<ref name="cidadesnet.com"/>


=== Transportes ===
=== Transportes ===
A frota municipal no ano de 2010 era de {{fmtn|6142}} veículos, sendo {{fmtn|2328}} automóveis, 165 caminhões, seis caminhões-trator, 308 caminhonetes, 62 caminhonetas, 26 micro-ônibus, {{fmtn|2634}} motocicletas, 511 motonetas, 36 ônibus, nove utilitários e 57 classificados como outros tipos de veículos.<ref name="IBGE_Frota">{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/cidadesat/xtras/csv.php?tabela=frota&codmun=310110&nomemun=Aimor%E9s |título=Frota 2010 |autor=Cidades@ - IBGE |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> As avenidas duplicadas e pavimentadas e diversos [[semáforo]]s facilitam o trânsito no município, mas o crescimento no número de veículos nos últimos dez anos está gerando um tráfego cada vez mais lento de carros, principalmente na Sede aimoreense.<ref>{{citar web|url=http://www.cpnoticia.com.br/modules/news/print.php?storyid=879 |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DnjdByJ8 |arquivodata=19 de janeiro de 2013 |título=Caminhão encalha em ponte na cidade de Aimorés |autor=CP Notícia |data=4 de setembro de 2009 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> Desde o começo do século XX Aimorés conta com transporte ferroviário da [[Estrada de Ferro Vitória a Minas]] (EFVM), tendo saídas diárias ligando [[Belo Horizonte]] a [[Vitória (Espírito Santo)|Vitória]]. A estação da cidade foi inaugurada em 8 de agosto de 1907, sendo que hoje a EFVM é a via de viagem mais barata possível para as cidades que contem com estação.<ref>{{citar web|url=http://www.estacoesferroviarias.com.br/efvm/aimores.htm |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DnjePuRD |arquivodata=19 de janeiro de 2013 |título=Aimorés |autor=Estações Ferroviárias do Brasil |data=3 de janeiro de 2009 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref>
A frota municipal no ano de 2010 era de {{fmtn|6142}} veículos, sendo {{fmtn|2328}} automóveis, 165 caminhões, seis caminhões-trator, 308 caminhonetes, 62 caminhonetas, 26 micro-ônibus, {{fmtn|2634}} motocicletas, 511 motonetas, 36 ônibus, nove utilitários e 57 classificados como outros tipos de veículos.<ref name="IBGE_Frota">{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/cidadesat/xtras/csv.php?tabela=frota&codmun=310110&nomemun=Aimor%E9s |título=Frota 2010 |autor=Cidades@ - IBGE |data=2010 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> As avenidas duplicadas e pavimentadas e diversos [[semáforo]]s facilitam o trânsito no município, mas o crescimento no número de veículos nos últimos dez anos está gerando um tráfego cada vez mais lento de carros, principalmente na Sede aimoreense.<ref>{{citar web |url=http://www.cpnoticia.com.br/modules/news/print.php?storyid=879 |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DnjdByJ8?url=http://www.cpnoticia.com.br/modules/news/print.php?storyid=879 |arquivodata=20 de Janeiro de 2013 |título=Caminhão encalha em ponte na cidade de Aimorés |autor=CP Notícia |data=4 de setembro de 2009 |acessodata=19 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref> Desde o começo do século XX Aimorés conta com transporte ferroviário da [[Estrada de Ferro Vitória a Minas]] (EFVM), tendo saídas diárias ligando [[Belo Horizonte]] a [[Vitória (Espírito Santo)|Vitória]]. A estação da cidade foi inaugurada em 8 de agosto de 1907, sendo que hoje a EFVM é a via de viagem mais barata possível para as cidades que contem com estação.<ref>{{citar web |url=http://www.estacoesferroviarias.com.br/efvm/aimores.htm |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DnjePuRD?url=http://www.estacoesferroviarias.com.br/efvm/aimores.htm |arquivodata=20 de Janeiro de 2013 |título=Aimorés |autor=Estações Ferroviárias do Brasil |data=3 de janeiro de 2009 |acessodata=19 de janeiro de 2013 |urlmorta=no }}</ref>


Duas rodovias cortam Aimorés, sendo elas a [[BR-474]] e a [[BR-259]].<ref name="cidadesnet.com"/> Há um [[terminal rodoviário]], que liga o município a várias outras cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo.<ref>{{citar web|url=http://www.aimores.mg.gov.br/mat_vis.aspx?cd=6511 |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DnjfX0GA |arquivodata=19 de janeiro de 2013 |título=Venha para Aimorés |autor=Prefeitura |data=15 de setembro de 2009 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref> Também há um pequeno aeródromo, o [[Aeroporto de Baixo Guandu/Aimorés]], que situa-se em [[Baixo Guandu]], próximo à divisa com Aimorés, mas é administrado pela prefeitura das duas cidades. Foi construído entre 1967 e 1968 e está restrito para operação de aeronaves de pequeno porte e em voo livre.<ref>{{citar web|url=http://www.jayrolessa.com.br/2012/12/deputado-jayro-lessa-quer-a-regionalizacao-do-aeroporto-de-aimores/ |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DnjiXBUV |arquivodata=19 de janeiro de 2013 |título=Deputado Jayro Lessa quer a regionalização do aeroporto de Aimorés |autor=Breno Gustavo Vieira |data=6 de dezembro de 2012 |acessodata=19 de janeiro de 2013}}</ref>
Duas rodovias cortam Aimorés, sendo elas a [[BR-474]] e a [[BR-259]].<ref name="cidadesnet.com"/> Há um [[terminal rodoviário]], que liga o município a várias outras cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo.<ref>{{citar web |url=http://www.aimores.mg.gov.br/mat_vis.aspx?cd=6511 |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DnjfX0GA?url=http://www.aimores.mg.gov.br/mat_vis.aspx?cd=6511 |arquivodata=20 de Janeiro de 2013 |título=Venha para Aimorés |autor=Prefeitura |data=15 de setembro de 2009 |acessodata=19 de janeiro de 2013 |urlmorta=no }}</ref> Também há um pequeno aeródromo, o [[Aeroporto de Baixo Guandu/Aimorés]], que situa-se em [[Baixo Guandu]], próximo à divisa com Aimorés, mas é administrado pela prefeitura das duas cidades. Foi construído entre 1967 e 1968 e está restrito para operação de aeronaves de pequeno porte e em voo livre.<ref>{{citar web |url=http://www.jayrolessa.com.br/2012/12/deputado-jayro-lessa-quer-a-regionalizacao-do-aeroporto-de-aimores/ |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DnjiXBUV?url=http://www.jayrolessa.com.br/2012/12/deputado-jayro-lessa-quer-a-regionalizacao-do-aeroporto-de-aimores/ |arquivodata=20 de Janeiro de 2013 |título=Deputado Jayro Lessa quer a regionalização do aeroporto de Aimorés |autor=Breno Gustavo Vieira |data=6 de dezembro de 2012 |acessodata=19 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref>
{{Imagem múltipla
{{Imagem múltipla
| align = center
| align = center
Linha 311: Linha 310:
== Cultura ==
== Cultura ==
=== Manifestações culturais e instituições ===
=== Manifestações culturais e instituições ===
Para estimular o desenvolvimento socioeconômico local, a prefeitura de Aimorés, juntamente ou não com instituições locais, passou a investir mais no segmento de festas e eventos.<ref name="Prefeitura_História"/> Os principais eventos são as festas juninas, em junho ou julho; a festa de [[Nossa Senhora do Carmo]], em julho; e as comemorações do aniversário da cidade, em setembro. Este último é o principal, havendo a realização de shows, exposições, cavalgadas e sorteios.<ref>{{citar web|url=http://www.aimores.mg.gov.br/mat_vis.aspx?cd=6713 |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoSuw7SL |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título=Comemoração dos 97 de Aimorés |autor=Prefeitura |data=11 de setembro de 2012 |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref><ref name="Prefeitura_Tribuna">{{citar web|url=http://jornaltribunadovaleaimores.com.br/TRIBUNA%20DO%20VALE%2016%20de%20outubro%20caderno%202.pdf |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoSwAo7j |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título=A cultura de Aimorés em boas mãos |autor=Prefeitura |data=17 de outubro de 2009 |publicado=Tribuna do Vale |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref>
Para estimular o desenvolvimento socioeconômico local, a prefeitura de Aimorés, juntamente ou não com instituições locais, passou a investir mais no segmento de festas e eventos.<ref name="Prefeitura_História"/> Os principais eventos são as festas juninas, em junho ou julho; a festa de [[Nossa Senhora do Carmo]], em julho; e as comemorações do aniversário da cidade, em setembro. Este último é o principal, havendo a realização de shows, exposições, cavalgadas e sorteios.<ref>{{citar web |url=http://www.aimores.mg.gov.br/mat_vis.aspx?cd=6713 |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DoSuw7SL?url=http://www.aimores.mg.gov.br/mat_vis.aspx?cd=6713 |arquivodata=20 de Janeiro de 2013 |título=Comemoração dos 97 de Aimorés |autor=Prefeitura |data=11 de setembro de 2012 |acessodata=20 de janeiro de 2013 |urlmorta=no }}</ref><ref name="Prefeitura_Tribuna">{{citar web |url=http://jornaltribunadovaleaimores.com.br/TRIBUNA%20DO%20VALE%2016%20de%20outubro%20caderno%202.pdf |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DoSwAo7j?url=http://jornaltribunadovaleaimores.com.br/TRIBUNA%20DO%20VALE%2016%20de%20outubro%20caderno%202.pdf |arquivodata=20 de Janeiro de 2013 |título=A cultura de Aimorés em boas mãos |autor=Prefeitura |data=17 de outubro de 2009 |publicado=Tribuna do Vale |acessodata=20 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref>


O [[artesanato]] também é uma das formas mais espontâneas da [[expressão cultural]] aimoreense. Há associações que reúnem artesãos da região, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais. Normalmente essas peças são vendidas em [[feira]]s, [[exposição|exposições]] ou [[loja]]s de artesanato.<ref name="Prefeitura_Tribuna"/> O Instituto Terra, por exemplo, em parceria com o [[SEBRAE]] atua em comunidades rurais ministrando cursos de artesanato e reciclagem para a população.<ref>{{citar web|url=http://www.institutoterra.org/m2_sm3.htm |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoSxfF2p |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título=O instituto em ação |autor=Instituto Terra |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref> Segundo o IBGE, as principais atividades artesanais desenvolvidas em Aimorés eram o bordado, trabalhos com frutas e sementes extraídas da natureza e esculturas de argila.<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/munic2005/ver_tema.php?tema=t8_4&munic=310110&uf=31&nome= |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoSznpc5 |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título= Principais atividades artesanais |autor=[[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) |data=2005 |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref> A chamada Seção de Cultura da Secretaria de Educação é o órgão em complementação ao processo legislativo que versa o setor cultural do município.<ref name="Prefeitura_Tribuna"/> Dentre os espaços culturais, destaca-se a existência de duas bibliotecas, um museu e três estádios ou ginásios poliesportivos, segundo o IBGE em 2005.<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/munic2005/ver_tema.php?tema=t8_2&munic=310110&uf=31&nome= |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoT23Jry |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título=Equipamentos culturais |autor=[[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) |data=2005 |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref> O museu é o Museu Municipal de Aimorés, que foi reformado em 2009 pela prefeitura em parceria com o [[Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]] (IPHAN).<ref name="Prefeitura_Tribuna"/> O [[cantor]] [[Altemar Dutra]] era natural do município.
O [[artesanato]] também é uma das formas mais espontâneas da [[expressão cultural]] aimoreense. Há associações que reúnem artesãos da região, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais. Normalmente essas peças são vendidas em [[feira]]s, [[exposição|exposições]] ou [[loja]]s de artesanato.<ref name="Prefeitura_Tribuna"/> O Instituto Terra, por exemplo, em parceria com o [[SEBRAE]] atua em comunidades rurais ministrando cursos de artesanato e reciclagem para a população.<ref>{{citar web |url=http://www.institutoterra.org/m2_sm3.htm |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DoSxfF2p?url=http://www.institutoterra.org/m2_sm3.htm |arquivodata=20 de Janeiro de 2013 |título=O instituto em ação |autor=Instituto Terra |acessodata=20 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref> Segundo o IBGE, as principais atividades artesanais desenvolvidas em Aimorés eram o bordado, trabalhos com frutas e sementes extraídas da natureza e esculturas de argila.<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/munic2005/ver_tema.php?tema=t8_4&munic=310110&uf=31&nome= |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoSznpc5 |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título= Principais atividades artesanais |autor=[[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) |data=2005 |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref> A chamada Seção de Cultura da Secretaria de Educação é o órgão em complementação ao processo legislativo que versa o setor cultural do município.<ref name="Prefeitura_Tribuna"/> Dentre os espaços culturais, destaca-se a existência de duas bibliotecas, um museu e três estádios ou ginásios poliesportivos, segundo o IBGE em 2005.<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/munic2005/ver_tema.php?tema=t8_2&munic=310110&uf=31&nome= |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoT23Jry |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título=Equipamentos culturais |autor=[[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) |data=2005 |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref> O museu é o Museu Municipal de Aimorés, que foi reformado em 2009 pela prefeitura em parceria com o [[Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]] (IPHAN).<ref name="Prefeitura_Tribuna"/> O [[cantor]] [[Altemar Dutra]] era natural do município.


=== Turismo ===
=== Turismo ===
[[Ficheiro:Aimores 1.jpg|thumb|direita|Vista da Pedra Lorena.]]
[[Ficheiro:Aimores 1.jpg|thumb|direita|Vista da Pedra Lorena.]]
Os principais atrativos da cidade são a [[Usina Hidrelétrica de Aimorés|Usina Hidrelétrica]] da cidade e o Instituto Terra. Na UHE destaca-se o Parque Botânico, que além de ter a função de preservar a fauna e flora local, é aberto diariamente ao público e conta com auditório, teatro de arena, espaço cultural, centro de educação ambiental e a realização de palestras, exposições e atividades ecológicas. Também organizam-se visitas temáticas para crianças e escolas.<ref name="UHE_Parque"/><ref>{{citar web|url=http://www.uheaimores.com.br/parque/parque.php?x=visitas |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoT5VdM4 |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título=Parque Botânico - Visitas |autor=Usina de Aimorés |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref> O Instituto Terra também é aberto ao público e nele são realizadas palestras e atividades ecológicas, havendo ainda o Cine Teatro Terra, com exibições de filmes e apresentação de peças teatrais com foco na preservação ambiental.<ref>{{citar web|url=http://www.institutoterra.org/m2_sm2.htm |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoT7QtA0 |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |título=CERA/Cursos |autor=Instituto Terra |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref>
Os principais atrativos da cidade são a [[Usina Hidrelétrica de Aimorés|Usina Hidrelétrica]] da cidade e o Instituto Terra. Na UHE destaca-se o Parque Botânico, que além de ter a função de preservar a fauna e flora local, é aberto diariamente ao público e conta com auditório, teatro de arena, espaço cultural, centro de educação ambiental e a realização de palestras, exposições e atividades ecológicas. Também organizam-se visitas temáticas para crianças e escolas.<ref name="UHE_Parque"/><ref>{{citar web |url=http://www.uheaimores.com.br/parque/parque.php?x=visitas |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DoT5VdM4?url=http://www.uheaimores.com.br/parque/parque.php?x=visitas |arquivodata=20 de Janeiro de 2013 |título=Parque Botânico - Visitas |autor=Usina de Aimorés |acessodata=20 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref> O Instituto Terra também é aberto ao público e nele são realizadas palestras e atividades ecológicas, havendo ainda o Cine Teatro Terra, com exibições de filmes e apresentação de peças teatrais com foco na preservação ambiental.<ref>{{citar web |url=http://www.institutoterra.org/m2_sm2.htm |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DoT7QtA0?url=http://www.institutoterra.org/m2_sm2.htm |arquivodata=20 de Janeiro de 2013 |título=CERA/Cursos |autor=Instituto Terra |acessodata=20 de janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref>


Vários agrupamentos rochosos também são alguns dos principais atrativos, tais como a pedra Bonita, a pedra da Fundanga, a pedra da Onça e a pedra Lorena, sendo esta última propícia para escaladas e saltos.<ref name="ÁguasRioDoce_Aimorés"/>
Vários agrupamentos rochosos também são alguns dos principais atrativos, tais como a pedra Bonita, a pedra da Fundanga, a pedra da Onça e a pedra Lorena, sendo esta última propícia para escaladas e saltos.<ref name="ÁguasRioDoce_Aimorés"/>


=== Feriados ===
=== Feriados ===
Em Aimorés há dois [[feriado]]s municipais e oito feriados nacionais, além dos pontos facultativos. Os feriados são o dia de [[Nossa Senhora do Carmo]], celebrado em [[16 de julho]]; e o dia do aniversário da cidade, em [[18 de setembro]].<ref>{{citar web|url=http://www.feriadosmunicipais.com.br/minas-gerais/aimores/ |arquivourl=http://www.webcitation.org/6DoTAXteM |arquivodata=20 de janeiro de 2013 |titulo=Feriados municipais - Aimorés-MG |autor=Feriados municipais |data=1 de janeiro de 2013 |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref> De acordo com a lei federal nº 9.093, aprovada em 12 de setembro de 1995, os municípios podem ter no máximo quatro feriados municipais com âmbito religioso, já incluída a [[Sexta-Feira Santa]].<ref name="GuiaTrabalhistaCarnaval">{{citar web|url= http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/carnaval.htm |arquivourl=http://www.webcitation.org/6338F8rTG |arquivodata=9 de novembro de 2011 |titulo=Carnaval - é ou não feriado? folga automática pode gerar alteração contratual |autor=Sérgio Ferreira Pantaleão |publicado=Guia Trabalhista |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref><ref name="GuiaTrabalhistaLei">{{citar web|url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9093.htm |arquivourl=http://www.webcitation.org/6338H85jV |arquivodata=9 de novembro de 2011 |titulo= Lei n.º 9.093, de 12 de setembro de 1995 |autor=Presidência da República |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref>
Em Aimorés há dois [[feriado]]s municipais e oito feriados nacionais, além dos pontos facultativos. Os feriados são o dia de [[Nossa Senhora do Carmo]], celebrado em [[16 de julho]]; e o dia do aniversário da cidade, em [[18 de setembro]].<ref>{{citar web |url=http://www.feriadosmunicipais.com.br/minas-gerais/aimores/ |arquivourl=https://www.webcitation.org/6DoTAXteM?url=http://www.feriadosmunicipais.com.br/minas-gerais/aimores/ |arquivodata=20 de Janeiro de 2013 |titulo=Feriados municipais - Aimorés-MG |autor=Feriados municipais |data=1 de janeiro de 2013 |acessodata=20 de janeiro de 2013 |urlmorta=no }}</ref> De acordo com a lei federal nº 9.093, aprovada em 12 de setembro de 1995, os municípios podem ter no máximo quatro feriados municipais com âmbito religioso, já incluída a [[Sexta-Feira Santa]].<ref name="GuiaTrabalhistaCarnaval">{{citar web |url=http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/carnaval.htm |arquivourl=https://www.webcitation.org/6338F8rTG?url=http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/carnaval.htm |arquivodata=8 de Novembro de 2011 |titulo=Carnaval - é ou não feriado? folga automática pode gerar alteração contratual |autor=Sérgio Ferreira Pantaleão |publicado=Guia Trabalhista |acessodata=20 de janeiro de 2013 |urlmorta=no }}</ref><ref name="GuiaTrabalhistaLei">{{citar web |url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9093.htm |arquivourl=https://www.webcitation.org/6338H85jV?url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9093.htm |arquivodata=8 de Novembro de 2011 |titulo=Lei n.º 9.093, de 12 de setembro de 1995 |autor=Presidência da República |acessodata=20 de janeiro de 2013 |urlmorta=no }}</ref>


== Ver também ==
== Ver também ==

Revisão das 08h42min de 28 de dezembro de 2018

Aimorés
  Município do Brasil  
Vista parcial noturna de Aimorés
Vista parcial noturna de Aimorés
Vista parcial noturna de Aimorés
Símbolos
Bandeira de Aimorés
Bandeira
Brasão de armas de Aimorés
Brasão de armas
Hino
Gentílico aimoreense
Localização
Localização de Aimorés em Minas Gerais
Localização de Aimorés em Minas Gerais
Localização de Aimorés em Minas Gerais
Aimorés está localizado em: Brasil
Aimorés
Localização de Aimorés no Brasil
Mapa
Mapa de Aimorés
Coordenadas 19° 29' 45" S 41° 03' 50" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Norte: Itueta (MG);
Nordeste: Baixo Guandu (ES);
Leste: Laranja da Terra (ES);
Sudeste: Afonso Cláudio (ES);
Sul: Brejetuba (ES);
Sudoeste: Mutum (MG);
Oeste: Pocrane (MG);
Noroeste: Santa Rita do Itueto (MG).
Distância até a capital 440 km
História
Fundação 5 de setembro de 1916[1]
Administração
Distritos
Prefeito(a) Marcelo Marques (MDB, 2017 – 2020)
Características geográficas
Área total [2] 1 348,775 km²
 • Área urbana  est. Embrapa[3] 3,57 km²
População total (estatísticas IBGE/2018[4]) 25 193 hab.
Densidade 18,7 hab./km²
Clima tropical quente semiúmido (Aw)
Altitude 76 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[5]) 0,684 médio
PIB (IBGE/2015[6]) R$ 460 405,50 mil
PIB per capita (IBGE/2015[6]) R$ 17 918,79
Sítio www.aimores.mg.gov.br (Prefeitura)

Aimorés é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Localiza-se no vale do rio Doce, a leste da capital do estado, distando desta cerca de 440 km. Ocupa uma área de 1 348,775 km², sendo que 3,57 km² estão em perímetro urbano, e sua população foi estimada em 2018 em 25 193 habitantes.

A sede tem uma temperatura média anual de 25,2 °C e na vegetação original do município predomina a Mata Atlântica, sendo conhecida como "a terra do sol eterno" por ser a cidade mais quente do estado. Com 79% da população vivendo na zona urbana, a cidade contava, em 2009, com 25 estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,684, considerando-se como médio em relação ao país.

A região começou a ser desbravada na segunda metade do século XIX, vindo a ser rapidamente povoada devido às terras férteis que favoreceram o desenvolvimento da agricultura e da pecuária. Foi emancipada oficialmente em 1915, sendo por muito tempo uma das principais cidades do vale do rio Doce. Hoje se destaca pelo complexo da Usina Hidrelétrica de Aimorés, a maior do leste mineiro, e pelo Instituto Terra, fundado por Sebastião Salgado, cujo objetivo é reconstituir o ecossistema florestal da região.

História

Até a década de 1850 a região era habitada exclusivamente pelos índios Aimorés. Eles eram canibais e por muito tempo ajudaram na preservação das matas do atual município, onde foram encontrados instrumentos de caça e de pesca que pertenciam à tribo com mais de 900 anos, porém seu primeiro contato com o homem branco foi pacífico, tendo ocorrido em uma área próxima dali.[7] Em 1856 chega ao lugar uma expedição organizada pelos irmãos João e Luís de Aguiar e um cunhado de nome Inácio Mançores, vindos de Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro; atravessaram Manhuaçu até chegar ao Ribeirão Pocrane e posteriormente ao rio Manhuaçu e à confluência deste com o rio Doce.[1]

Como o lugar oferecia vantagens econômicas, com seu solo fértil, caça abundante e rios piscosos, estabeleceram-se como produtores rurais e mineradores em busca de ouro e pedras preciosas. Somente por volta de 1870 vieram para o município os desbravadores com o verdadeiro propósito de implantar o progresso por meio da agricultura e da pecuária. Entre esses destaca-se Paulo Martins dos Santos.[7] Incentivaram a agricultura, a pecuária e foram aos poucos povoando o local. Outras pessoas foram atraídas pela notícia da fertilidade e riqueza da zona e para lá se dirigiram, crescendo assim a localidade.[1][7] Inicialmente denominaram a nova terra de "Natividade", porém em 1910 passou a ter o nome de "Aimorés", em homenagem aos nativos, cujo nome prevalece atualmente.[1]

Pela lei estadual nº 556, de 30 de agosto de 1911, o povoado, que até então pertencia ao estado do Espírito Santo, é transformado em distrito do município de Rio José Pedro (atual cidade de Ipanema).[1] Em 18 de setembro de 1915 (confirmada pela lei estadual nº 673, de 5 de setembro de 1916) ocorre a emancipação política de Aimorés, que é instalado em 24 de fevereiro de 1917. O novo município é constituído de cinco distritos, sendo eles: Alto do Capim, Penha do Capim, São Benedito (atual Tabaúna), a Sede e Resplendor.[1] Resplendor é desmembrado e transformado em município pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, e nos anos seguintes ainda ocorre a criação de outros cinco distritos; Conceição do Capim e Expedicionário Alício (lei estadual nº 336, de 27 de dezembro de 1948), Mundo Novo de Minas e São Sebastião da Vala (lei estadual nº 2764, de 30 de dezembro de 1962) e Santo Antônio do Rio Doce (lei municipal nº 1499, de 31 de outubro de 1995).[1]

Após a emancipação continuou a ocorrer o gradativo crescimento econômico e demográfico de Aimorés. Foi por muito tempo um importante centro regional, inicialmente em função da fertilidade da terra, que propiciou o desenvolvimento da agricultura, e da busca do ouro e pedras preciosas e por muito tempo devido ao grande número de serrarias e cerâmicas. No decorrer da década de 1990 em diante o comércio passou a ser a principal fonte econômica.[1][8] Na década de 2000, o município veio a receber o complexo da Usina Hidrelétrica de Aimorés, que apesar de conceder à cidade ações sociais e renda, trouxe impactos com a relocação de habitantes para o alagamento de algumas áreas e o desvio do curso do rio Doce, que deixou de banhar a região central.[9][10][11]

Geografia

Barragem da Usina Hidrelétrica de Aimorés com a Pedra da Lorena ao fundo.

A área do município, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 1 348,775 km²,[2] sendo que 3,57 km² constituem a zona urbana e os 1 345,205 km² restantes constituem a zona rural.[3] Situa-se a 19°29'45" de latitude sul e 41°03'50" de longitude oeste[3] e está a uma distância de 440 quilômetros a leste da capital mineira. Seus municípios limítrofes são Itueta, ao norte; Baixo Guandu, ao nordeste; Laranja da Terra, à leste; Afonso Cláudio, a sudeste; Brejetuba, ao sul; Mutum, a sudoeste; Pocrane, à oeste; e Santa Rita do Itueto, ao noroeste. Destes, Baixo Guandu, Laranja da Terra, Afonso Cláudio e Brejetuba situam-se no estado do Espírito Santo e as cidades de Mutum, Pocrane, Santa Rita do Itueto e Itueta estão em Minas Gerais.[12] De acordo com a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística vigente desde 2017,[13] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Governador Valadares e Imediata de Aimorés-Resplendor.[14] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, o município fazia parte da microrregião de Aimorés, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Vale do Rio Doce.[15]

Relevo e hidrografia

O relevo do município de Aimorés é predominantemente ondulado. Em aproximadamente 40% do território aimoreense há o predomínio de terrenos ondulados, enquanto que 30% é coberto por áreas e montanhosas e os outros 30% restantes são lugares planos.[12] A altitude máxima encontra-se na Serra da Mata Fria, situada a sul do município, que chega aos 1 118 metros, enquanto que a altitude mínima está no rio Doce, chegando a 83 metros acima do nível do mar, em um trecho a nordeste da cidade.[12] Vários agrupamentos rochosos são alguns dos principais atrativos do município, tais como a pedra Bonita, a pedra da Fundanga, a pedra da Onça e a pedra Lorena. Análises geomórficas e fotografias registradas por satélites revelam ainda a existência de uma cratera a cerca de 5 quilômetros a norte da cidade, com aproximadamente 9,6 km de diâmetro, cuja formação tem como hipóteses se tratar de um vulcão extinto ou ter se originado da queda de um meteorito. Especula-se que o suposto meteorito tenha alterado o curso do rio Doce.[16]

O rio Doce é o principal curso hidrográfico que banha o município, ao lado dos rios Manhuaçu e Capim, que também fazem parte da bacia do rio Doce.[12] As águas do rio Doce alimentam a Usina Hidrelétrica de Aimorés, que é o maior complexo hidrelétrico do leste mineiro.[10] Por vezes, na estação das chuvas, os rios que cortam o município sofrem com a elevação de seus níveis, provocando enchentes em suas margens, o que exige a existência de um sistema de alerta contra enchentes eficaz. A cidade foi uma das mais afetadas pelas enchentes de 1979, que atingiram vários municípios do leste mineiro banhados pelo rio Doce e seus afluentes,[17] e em 2003 e 2004 fortes chuvas provocaram novamente grandes inundações nas proximidades dos rios,[18] bem como as cheias de 2013, que desalojaram milhares de pessoas na cidade.[19] Há uma série de estações pluviométricas e fluviométricas instaladas em Aimorés, que são administradas pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e que visam a alertar a população de uma possível enchente.[17]

Clima

Rio Manhuaçu em dezembro de 2011, durante a estação das chuvas.

O clima aimoreense é caracterizado, segundo o IBGE, como tropical quente semiúmido[20] (tipo Aw segundo Köppen),[21] com temperatura média compensada anual em torno dos 25 °C e pluviosidade média de cerca de 920 mm/ano, concentrados entre os meses de outubro e abril, sendo dezembro o mês de maior precipitação.[22] A estação chuvosa compreende os meses mais quentes, enquanto que a estação seca abrange os meses mornos.[23] O município é conhecido por ser a cidade mais quente do estado de Minas Gerais.[24] O mês mais quente, fevereiro, tem temperatura média de 27,9 °C, enquanto que no mês mais frio, julho, a média é de 21,8 °C.[22] Apesar da queda da temperatura no inverno, eventos de frio em demasia são raros. Outono e primavera, por sua vez, são estações de transição.[22]

Com quase 2 500 horas de insolação por ano, a umidade do ar média anual é superior a 70%.[22] No entanto, baixos índices de umidade podem ser registrados durante a estação seca ou em longos veranicos.[25] Nesses períodos, aumenta o risco de queimadas na vegetação seca, inclusive em áreas de proteção.[26] O vento dominante origina-se na direção leste e, no período mais ventoso do ano, entre os dias 14 de agosto e 13 de dezembro, a velocidade média é de 11,9 quilômetros, tendo uma ligeira concentração entre setembro e outubro. Na época mais calma, de abril a junho, a velocidade média varia entre 9 e 10 quilômetros por hora.[23]

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1972 a 1983 e 1985 a 2014, a menor temperatura registrada em Aimorés foi de 9,1 °C nos dias 12 de julho de 1979 e 10 de junho de 1997,[27] e a maior atingiu 42,6 °C em 31 de outubro de 2012.[28] O menor índice de umidade relativa do ar foi de 17% em 9 de junho de 1979.[25] Já segundo a estação meteorológica automática do INMET, em funcionamento em uma área de preservação do Instituto Terra desde agosto de 2007,[29] a menor temperatura registrada foi de 11,5 °C em 13 de junho de 2010, e a maior atingiu 40,7 °C em 31 de outubro de 2012. O menor índice de umidade do ar foi de 14% em 30 de setembro de 2015.[30][31]

Segundo a série histórica do INMET entre 1972 e 2014, o maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 154 milímetros (mm) em 24 de dezembro de 2013. Outros grandes acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram 148,7 mm em 14 de outubro de 1973, 143 mm em 3 de janeiro de 1975 e 128,6 mm em 15 de março de 1994.[32] Dezembro de 2013, com 822,4 mm, foi o mês de maior precipitação,[33] ocasião em que enchentes de grandes proporções afetaram o leste de Minas Gerais e o Espírito Santo.[34] As chuvas, sobretudo nos meses da estação chuvosa, podem vir acompanhadas de descargas elétricas, rajadas de vento[35] e, esporadicamente, queda de granizo, com registros em 20 de outubro de 2014 e 4 de setembro de 2018, provocando danos em residências e estabelecimentos comerciais.[36][37] De acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ELAT/INPE) em 2018, o município apresenta uma densidade de descargas de um raio por km²/ano, estando na 729ª posição a nível estadual e na 4 457ª a nível nacional.[38] Predefinição:Tabela climática de Aimorés

Ecologia e meio ambiente

Instituto Terra.

A vegetação original e predominante no município é a Mata Atlântica, apesar de que parte da mata nativa foi severamente devastada nos últimos 50 anos; inicialmente com o ciclo exploratório da madeira, que era vendida para outras regiões e estados sem que a população local fosse recompensada, depois para dar lugar às plantações de café e por último para ceder espaço à agricultura moderna e às pastagens para o gado, ou mesmo desmatada e mais tarde reflorestada.[39][40] A construção da Usina Hidrelétrica de Aimorés também implicou o alagamento de vários trechos de florestas nativas e fazendas situadas ao redor do rio Doce.[41]

Para combater o desmatamento e a devastação de áreas verdes, foram criados programas como as áreas de preservação ambiental (APAs), que são faixas de vegetação cujo objetivo é preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, proteger o solo e assegurar o bem-estar da população.[42] As áreas desmatadas para a construção da usina hidrelétrica estão sendo recuperadas, transformadas em mata ciliar e protegidas com a criação de APAs, sendo que 191,11 hectares já foram reflorestados.[41] O complexo da central hidrelétrica também abrange um Parque Botânico de 70 hectares, que foi criado a partir do plantio de mais de 77 mil mudas de espécies da Mata Atlântica e conta com auditório, teatro de arena, espaço cultural e centro de educação ambiental, além de realizar palestras, exposições e atividades ecológicas abertas à população.[43]

Também cabe ser ressaltado o Instituto Terra, fundado por Sebastião Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado, cujo objetivo é reconstituir o ecossistema florestal da região, por meio de diferentes formas de intervenção, recuperando os processos ecológicos e contribuindo para a manutenção da biodiversidade local. Sua sede está localizada na Fazenda Bulcão e tem como meta plantar 600 hectares de plantas nativas de Mata Atlântica da região e recuperar a água dos córregos Bulcão e Constância e de outras nascentes. Na região visa a converter em áreas preservadas o mínimo de 20% obrigatório pela lei e recuperar as bacias hidrográficas. Visa, também, a criar corredores ecológicos para facilitar o trânsito da fauna e monitorar as diversas atividades.[8][7]

Demografia

Crescimento populacional
Censo Pop.
197038 060
198028 869−24,1%
199126 440−8,4%
200025 105−5,0%
201024 959−0,6%
Est. 201825 193
Fonte: Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística
(IBGE)[4][44]

Em 2010, a população do município foi contada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 24 959 habitantes.[45] Segundo o censo daquele ano, 12 061 habitantes eram homens e 12 898 habitantes mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 19 700 habitantes viviam na zona urbana e 5 259 na zona rural.[45] Já segundo estatísticas divulgadas em 2018, a população municipal era de 25 193 habitantes.[4] Da população total em 2010, 5 563 habitantes (22,69%) tinham menos de 15 anos de idade, 16 628 habitantes (66,62%) tinham de 15 a 64 anos e 2 768 pessoas (11,09%) possuíam mais de 65 anos, sendo que a esperança de vida ao nascer era de 73,6 anos e a taxa de fecundidade total por mulher era de 2,1.[46] O município foi por muito tempo, no começo do século XX, um dos mais importantes de todo o leste mineiro, atraindo migrantes de várias regiões em decorrência de seu crescimento econômico, porém na década de 1960 a população começou a declinar-se. Pela sua proximidade e acesso fácil e rápido por rodovia e ferrovia a Vitória e cidades como Governador Valadares e a Região Metropolitana do Vale do Aço, acaba sendo polarizada por estas.[8][47]

Em 2010, segundo dados do censo do IBGE daquele ano, a população aimoreense era composta por 9 786 brancos (39,21%); 1 361 negros (5,45%); 203 amarelos (0,81%); 13 510 pardos (54,13%); e 99 indígenas (0,4%).[48] Considerando-se a região de nascimento, 24 518 eram nascidos na Região Sudeste (98,23%), 166 na Região Nordeste (0,67%), 43 no Norte (0,17%), 101 no Sul (0,40%) e onze no Centro-Oeste (0,04%). 21 823 habitantes eram naturais do estado de Minas Gerais (87,44%) e, desse total, 17 621 eram nascidos em Aimorés (70,60%).[49] Entre os 3 136 naturais de outras unidades da federação, Espírito Santo era o estado com maior presença, com 2 422 pessoas (9,70%), seguido pelo Rio de Janeiro, com 172 residentes (0,69%), e por São Paulo, com 101 habitantes residentes no município (0,40%).[50]

Fachada da Igreja Nossa Senhora do Carmo.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Aimorés é considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo que seu valor é de 0,670 (o 2332º maior do Brasil). A cidade possui a maioria dos indicadores próximos à média nacional segundo o PNUD. Considerando-se apenas o índice de educação o valor é de 0,576, o valor do índice de longevidade é de 0,810 e o de renda é de 0,685.[5] De 2000 a 2010, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo reduziu em 58,1% e em 2010, 85,4% da população vivia acima da linha de pobreza, 9,0% encontrava-se na linha da pobreza e 5,7% estava abaixo[51] e o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, era de 0,533, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor.[52] A participação dos 20% da população mais rica da cidade no rendimento total municipal era de 61,7%, ou seja, 22 vezes superior à dos 20% mais pobres, que era de 2,8%.[51]

De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo IBGE, a população de Aimorés está composta por: 11 144 católicos (44,65%), 9 875 evangélicos (39,56%), 3 015 pessoas sem religião (12,08%), 40 espíritas (0,16%) e 3,55% estão divididos entre outras religiões.[53] Segundo divisão feita pela Igreja Católica, o município faz parte da Diocese de Governador Valadares, que foi criada em 1 de fevereiro de 1956, desmembrando-se da Diocese de Caratinga,[54] e está localizada na província eclesiástica de Mariana.[55] Aimorés se subdivide em duas paróquias: São Sebastião, cuja sede foi construída em 1910 como primeiro templo religioso da cidade, e Nossa Senhora do Carmo.[56]

Política e subdivisões

Sede da prefeitura de Aimorés.

A administração municipal se dá pelos Poderes Executivo e Legislativo. O Executivo é exercido pelo prefeito, auxiliado pelo seu gabinete de secretários. O atual prefeito é Marcelo Marques, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), eleito nas eleições municipais de 2016 com 52,77% dos votos válidos e empossado em 1 de janeiro de 2017, ao lado de Jefferson como vice-prefeito.[57] O Poder Legislativo, por sua vez, é constituído pela câmara municipal, composta por onze vereadores.[58] Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento participativo (Lei de Diretrizes Orçamentárias).[59]

Em complementação ao processo Legislativo e ao trabalho das secretarias, existem também conselhos municipais em atividade, entre os quais dos direitos da criança e do adolescente (criado em 1991) e tutelar (1991).[60] Aimorés se rege por sua lei orgânica[61] e abriga uma comarca do Poder Judiciário estadual, de primeira entrância, que abrange apenas o próprio município.[62] O município possuía, em novembro de 2016, 19 449 eleitores, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que representa 0,124% do eleitorado mineiro.[63]

Administrativamente, o município é subdividido em oito distritos, além da sede, sendo eles Alto do Capim, Conceição do Capim, Expedicionário Alício, Mundo Novo de Minas, Penha do Capim, Santo Antônio do Rio Doce, São Sebastião da Vala e Tabaúna. O distrito-sede era o mais populoso, reunindo 14 998 habitantes e 6 080 domicílios particulares no ano de 2010, segundo o IBGE, seguido por São Sebastião da Vala, com 1 616 residentes e 661 domicílios.[64] Conforme já foi citado anteriormente, no século XX houve a criação e elevação à cidade de diversos distritos do município, sendo que o distrito mais recente é Santo Antônio do Rio Doce, criado pela lei municipal nº 1499, de 31 de outubro de 1995.[1]

Distritos de Aimorés (IBGE/2010)[64]
Distrito
Habitantes
Domicílios
particulares
Homens Mulheres Total
Aimorés (sede) 7 088 7 910 14 998 6 080
Alto do Capim 665 613 1 278 488
Conceição do Capim 617 640 1 257 562
Expedicionário Alício 415 421 836 351
Mundo Novo de Minas 453 417 870 370
Penha do Capim 556 599 1 155 548
Santo Antônio do Rio Doce 724 789 1 513 592
São Sebastião da Vala 826 790 1 616 661
Tabaúna 717 719 1 436 578

Economia

No Produto Interno Bruto (PIB) de Aimorés, destacam-se a agropecuária e a área de prestação de serviços, com considerável participação da extração mineral. De acordo com dados do IBGE, relativos a 2011, o PIB do município era de R$ 304 207 mil.[65] 13 038 mil reais eram de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes e o PIB per capita era de R$ 12 193,62.[65] Em 2010, 61,54% da população maior de 18 anos era economicamente ativa, enquanto que a taxa de desocupação era de 7,19%.[46]

Em 2012, salários juntamente com outras remunerações somavam 42 591 mil reais e o salário médio mensal de todo município era de 1,9 salários mínimos. Havia 567 unidades locais e 553 empresas atuantes.[66] Segundo o IBGE, em 2010, 70,33% das residências sobreviviam com menos de salário mínimo mensal por morador (5 793 domicílios), 22,13% sobreviviam com entre um e três salários mínimos para cada pessoa (1 823 domicílios), 2,78% recebiam entre três e cinco salários (229 domicílios), 1,98% tinham rendimento mensal acima de cinco salários mínimos (163 domicílios) e 2,79% não tinham rendimento (230 domicílios).[67]

Setor primário
Produção de milho, arroz e cana-de-açúcar (2010)[68]
Produto Área colhida (hectares) Produção (tonelada)
Milho 3 000 13 500
Arroz 800 4 100
Cana-de-açúcar 55 2 668

A pecuária e a agricultura representam o setor menos relevante na economia de Aimorés. Em 2011, de todo o PIB da cidade, 52 715 mil reais era o valor adicionado bruto da agropecuária,[65] enquanto que em 2010, 26,29% da população economicamente ativa do município estava ocupada no setor.[46] Segundo o IBGE, em 2011, o município contava com cerca de 105 836 bovinos, 2 652 equinos, sete bubalinos, dez asininos, 241 muares, 2 602 suínos, 763 caprinos e 732 ovinos. Havia 26 152 aves, dentre estas 18 003 eram galos, frangas, frangos e pintinhos e 8 149 galinhas, sendo que destas foram produzidas 40 mil dúzias de ovos de galinha. 19 830 vacas foram ordenhadas, das quais foram produzidos 24 589 mil litros de leite. Também foram produzidos 700 mil quilos de mel de abelha.[69]

Na lavoura temporária são produzidos principalmente o milho (13 500 toneladas produzidas e 3 mil hectares cultivados), o arroz (4 100 toneladas produzidas e 800 hectares plantados) e a cana-de-açúcar (2 668 toneladas rendidas e 55 hectares cultivados), além da batata-doce, do feijão, da mandioca, da melancia e do tomate.[68] Já na lavoura permanente destacam-se o café (2 891 toneladas produzidas e 2 007 hectares colhidos), o coco (1 600 toneladas produzidas e 80 hectares colhidos) e a manga (1 120 toneladas produzidas e 100 hectares colhidos), sendo cultivados ainda abacate, banana, goiaba, laranja, limão, mamão, maracujá e tangerina.[70]

Setores secundário e terciário

A indústria, em 2011, era o segundo setor mais relevante para a economia do município. 81 056 reais do PIB municipal eram do valor adicionado bruto do setor secundário.[65] As principais indústrias da cidade estão ligadas ao setor alimentício e principalmente ao setor de extração mineral, havendo um considerável número de serrarias e cerâmicas, apesar de que estes ramos industriais já foram mais representativos na cidade.[8][7] Segundo estatísticas do ano de 2010, 0,26% dos trabalhadores de Aimorés estavam ocupados no setor industrial extrativo e 4,92% na indústria de transformação.[46]

O setor terciário é o mais relevante para a economia municipal. Em 2010, 10,51% da população ocupada estava empregada no setor de construção, 1,34% nos setores de utilidade pública, 12,37% no comércio e 40,91% no setor de serviços[46] e em 2011, 157 397 reais do PIB municipal eram do valor adicionado bruto do setor terciário.[65] A atividade comercial apresentou considerável fortalecimento a partir da década de 1990.[8][7]

Infraestrutura

Habitação, infraestrutura básica e criminalidade

Praça João Pinheiro.

No ano de 2010 a cidade tinha 8 238 domicílios particulares permanentes. Desse total, 8 050 eram casas, 17 eram casas de vila ou condomínios, 168 eram apartamentos e três eram habitações em cortiços. Do total de domicílios, 5 669 são imóveis próprios (5 320 próprios já quitados e 349 em aquisição); 1 339 foram alugados; 1 175 foram cedidos (455 cedidos por empregador e 720 cedidos de outra forma) e 55 foram ocupados de outra maneira.[71] Parte dessas residências contava com água tratada, energia elétrica, esgoto, limpeza urbana, telefonia fixa e telefonia celular. 6 600 domicílios eram atendidos pela rede geral de abastecimento de água (80,11% do total); 8 138 (98,78%) possuíam banheiros para uso exclusivo das residências; 6 289 (76,34% deles) eram atendidos por algum tipo de serviço de coleta de lixo (seja pela prefeitura ou não); e 8 194 (99,46%) possuíam abastecimento de energia elétrica.[71]

Como na maioria dos municípios médios e grandes brasileiros, a criminalidade ainda é um problema em Aimorés.[72] Em 2011, a taxa de homicídios no município foi de 32,2 para cada 100 mil habitantes, ficando no 24º lugar a nível estadual e no 416° lugar a nível nacional.[73] O índice de suicídios naquele ano para cada 100 mil habitantes foi de 2,7, sendo o 252° a nível estadual e o 1891° a nível nacional.[74] Já em relação à taxa de óbitos por acidentes de transito, o índice foi de 10,5 para cada 100 mil habitantes, ficando no 224° a nível estadual e no 1988° lugar a nível nacional.[75]

Saúde e educação

Centro Municipal de Saúde.

Em 2009, o município contava com 25 estabelecimentos de saúde entre hospitais, pronto-socorros, postos de saúde e serviços odontológicos, sendo 14 deles públicos municipais e 11 privados. Do total de estabelecimento, 20 faziam parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e havia 30 leitos para internação.[76] Em 2013, 96,8% das crianças menores de 1 ano de idade estavam com a carteira de vacinação em dia[77] e em 2012, foram registrados 316 nascidos vivos, sendo que o índice de mortalidade infantil neste ano foi de 12,7 óbitos de crianças menores de cinco anos de idade a cada mil nascidos.[77] Em 2010, 15,82% das mulheres de 10 a 17 anos tiveram filhos, sendo 0,75% de meninas entre 10 e 14 anos e a taxa de atividade nesta faixa etária de 8,77%.[46] 93,5% das crianças foram pesadas pelo Programa Saúde da Família em 2013, sendo que 0,5% do total estavam desnutridas.[51]

Na área da educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) médio entre as escolas públicas de Aimorés era, no ano de 2011, de 4,6 (numa escala de avaliação que vai de nota 1 a 10), sendo que a nota obtida por alunos do 5º ano (antiga 4ª série) foi de 5,5 e do 9º ano (antiga 8ª série) foi de 3,8; o valor das escolas públicas de todo o Brasil era de 4,0.[78] Em 2010, 3,52% das crianças com faixa etária entre sete e quatorze anos não estavam cursando o ensino fundamental.[46] A taxa de conclusão, entre jovens de 15 a 17 anos, era de 57,2% e o percentual de alfabetização de jovens e adolescentes entre 15 e 24 anos era de 98,0%. A distorção idade-série entre alunos do ensino fundamental, ou seja, com com idade superior à recomendada, era de 6,3% para os anos iniciais e 24,5% nos anos finais e, no ensino médio, a defasagem chegava a 22,6%.[78] Dentre os habitantes de 18 anos ou mais, 40,89% tinham completado o ensino fundamental e 26,77% o ensino médio, sendo que a população tinha em média 9,32 anos esperados de estudo.[46]

Em 2010, de acordo com dados da amostra do censo demográfico, da população total, 7 244 habitantes frequentavam creches e/ou escolas. Desse total, 200 frequentavam creches, 499 estavam no ensino pré-escolar, 452 na classe de alfabetização, 121 na alfabetização de jovens e adultos, 3 856 no ensino fundamental, 1 057 no ensino médio, 246 na educação de jovens e adultos do ensino fundamental, 164 na educação de jovens e adultos do ensino médio, 65 na especialização de nível superior, 574 em cursos superiores de graduação e onze faziam mestrado. 18 075 pessoas não frequentavam unidades escolares, sendo que 3 122 nunca haviam frequentado e 14 593 haviam frequentado alguma vez.[79] O município contava, em 2012, com aproximadamente 4 827 matrículas nas instituições de educação infantil e ensinos fundamental e médio da cidade.[80] Segundo o IBGE, neste mesmo ano, das 25 escolas do ensino fundamental, 16 pertenciam à rede pública municipal, oito à rede pública estadual e uma era escola privada. Dentre as seis escolas de ensino médio, cinco pertencia à rede pública estadual e uma era privada.[80] A principal instituição de ensino superior da cidade é a Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC), cujo campus situa-se no centro da cidade.[81]

Educação de Aimorés em números (2012)[80]
Nível Matrículas Docentes Escolas (total)
Ensino pré-escolar 603 35 18
Ensino fundamental 3 422 214 25
Ensino médio 802 75 6

Serviços e comunicação

Vista parcial da casa de força e barragem auxiliar da UHE Aimorés.

O serviço de abastecimento de energia elétrica do município é feito pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), assim como em grande parte do estado de Minas Gerais. Segundo a empresa, no ano de 2003 havia 8 621 consumidores (sendo 6 582 consumidores residenciais) e foram consumidos 24 165 730 KWh de energia.[12] A energia produzida pela Usina Hidrelétrica de Aimorés é direcionada para uma subestação, onde é encaminhada ao sistema elétrico brasileiro. Este recebe a energia produzida pelas usinas do Brasil, que é redistribuída por todo o país.[82] Os serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto da cidade são feitos pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE),[12] sendo que a água fornecida à cidade é oriunda do rio Manhuaçu.[83]

O código de área (DDD) de Aimorés é 033[84] e o Código de Endereçamento Postal (CEP) de toda a cidade é 35200-000.[85] No dia 10 de novembro de 2008 o município passou a ser servido pela portabilidade, juntamente com outros municípios com o mesmo DDD. A portabilidade é um serviço que possibilita a troca da operadora sem a necessidade de se trocar o número do aparelho.[86] Segundo dados da Telecomunicações de Minas Gerais e da Associação Mineira de Rádio e TV, o município contava, em 2001, com duas emissoras de rádio.[12]

Transportes

A frota municipal no ano de 2010 era de 6 142 veículos, sendo 2 328 automóveis, 165 caminhões, seis caminhões-trator, 308 caminhonetes, 62 caminhonetas, 26 micro-ônibus, 2 634 motocicletas, 511 motonetas, 36 ônibus, nove utilitários e 57 classificados como outros tipos de veículos.[87] As avenidas duplicadas e pavimentadas e diversos semáforos facilitam o trânsito no município, mas o crescimento no número de veículos nos últimos dez anos está gerando um tráfego cada vez mais lento de carros, principalmente na Sede aimoreense.[88] Desde o começo do século XX Aimorés conta com transporte ferroviário da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), tendo saídas diárias ligando Belo Horizonte a Vitória. A estação da cidade foi inaugurada em 8 de agosto de 1907, sendo que hoje a EFVM é a via de viagem mais barata possível para as cidades que contem com estação.[89]

Duas rodovias cortam Aimorés, sendo elas a BR-474 e a BR-259.[12] Há um terminal rodoviário, que liga o município a várias outras cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo.[90] Também há um pequeno aeródromo, o Aeroporto de Baixo Guandu/Aimorés, que situa-se em Baixo Guandu, próximo à divisa com Aimorés, mas é administrado pela prefeitura das duas cidades. Foi construído entre 1967 e 1968 e está restrito para operação de aeronaves de pequeno porte e em voo livre.[91]

Avenida Américo Martins da Costa, na região central da cidade.
BR-259 entre Itueta e Aimorés.
Estação de Aimorés, atendida pela EFVM.

Cultura

Manifestações culturais e instituições

Para estimular o desenvolvimento socioeconômico local, a prefeitura de Aimorés, juntamente ou não com instituições locais, passou a investir mais no segmento de festas e eventos.[8] Os principais eventos são as festas juninas, em junho ou julho; a festa de Nossa Senhora do Carmo, em julho; e as comemorações do aniversário da cidade, em setembro. Este último é o principal, havendo a realização de shows, exposições, cavalgadas e sorteios.[92][93]

O artesanato também é uma das formas mais espontâneas da expressão cultural aimoreense. Há associações que reúnem artesãos da região, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais. Normalmente essas peças são vendidas em feiras, exposições ou lojas de artesanato.[93] O Instituto Terra, por exemplo, em parceria com o SEBRAE atua em comunidades rurais ministrando cursos de artesanato e reciclagem para a população.[94] Segundo o IBGE, as principais atividades artesanais desenvolvidas em Aimorés eram o bordado, trabalhos com frutas e sementes extraídas da natureza e esculturas de argila.[95] A chamada Seção de Cultura da Secretaria de Educação é o órgão em complementação ao processo legislativo que versa o setor cultural do município.[93] Dentre os espaços culturais, destaca-se a existência de duas bibliotecas, um museu e três estádios ou ginásios poliesportivos, segundo o IBGE em 2005.[96] O museu é o Museu Municipal de Aimorés, que foi reformado em 2009 pela prefeitura em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).[93] O cantor Altemar Dutra era natural do município.

Turismo

Vista da Pedra Lorena.

Os principais atrativos da cidade são a Usina Hidrelétrica da cidade e o Instituto Terra. Na UHE destaca-se o Parque Botânico, que além de ter a função de preservar a fauna e flora local, é aberto diariamente ao público e conta com auditório, teatro de arena, espaço cultural, centro de educação ambiental e a realização de palestras, exposições e atividades ecológicas. Também organizam-se visitas temáticas para crianças e escolas.[43][97] O Instituto Terra também é aberto ao público e nele são realizadas palestras e atividades ecológicas, havendo ainda o Cine Teatro Terra, com exibições de filmes e apresentação de peças teatrais com foco na preservação ambiental.[98]

Vários agrupamentos rochosos também são alguns dos principais atrativos, tais como a pedra Bonita, a pedra da Fundanga, a pedra da Onça e a pedra Lorena, sendo esta última propícia para escaladas e saltos.[16]

Feriados

Em Aimorés há dois feriados municipais e oito feriados nacionais, além dos pontos facultativos. Os feriados são o dia de Nossa Senhora do Carmo, celebrado em 16 de julho; e o dia do aniversário da cidade, em 18 de setembro.[99] De acordo com a lei federal nº 9.093, aprovada em 12 de setembro de 1995, os municípios podem ter no máximo quatro feriados municipais com âmbito religioso, já incluída a Sexta-Feira Santa.[100][101]

Ver também

Referências

  1. a b c d e f g h i Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (2007). «Aimorés - Histórico» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 18 de janeiro de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 18 de Janeiro de 2013 
  2. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (15 de janeiro de 2013). «Área territorial oficial». Consultado em 9 de fevereiro de 2014. Cópia arquivada em 10 de Abril de 2014 
  3. a b c Embrapa Monitoramento por Satélite. «Minas Gerais». Consultado em 18 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 2 de Novembro de 2011 
  4. a b c Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de agosto de 2018). «Estimativas da população residente no Brasil e unidades da federação com data de referência em 1º de julho de 2018» (PDF). Consultado em 30 de agosto de 2018 
  5. a b Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 7 de setembro de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 1 de Agosto de 2013 
  6. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2015). «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2015». Consultado em 10 de julho de 2018. Cópia arquivada em 10 de julho de 2018 
  7. a b c d e f In360 (17 de junho de 2011). «Conheça Aimorés: cidade cheia de histórias, filhos ilustres e situações pra lá de curiosas!». Consultado em 18 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 18 de Janeiro de 2013 
  8. a b c d e f Prefeitura (2 de setembro de 2009). «Aimorés». Consultado em 18 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 18 de Janeiro de 2013 
  9. Alma do Rio (3 de agosto de 2005). «Entenda a Hidrelétrica de Aimorés». Consultado em 18 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 18 de Janeiro de 2013 
  10. a b Usina de Aimorés (2009). «Usina de Aimorés - Hidrelétrica Eliezer Batista». Consultado em 18 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 18 de Janeiro de 2013 
  11. Filipe Motta (2 de novembro de 2010). «MG discute impactos de hidrelétrica Aimorés». Folha de S.Paulo. Consultado em 5 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 5 de janeiro de 2017 
  12. a b c d e f g h Cidades.Net (5 de março de 2006). «Aimorés - MG». Consultado em 2 de setembro de 2009. Cópia arquivada em 18 de Janeiro de 2013 
  13. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 25 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2017 
  14. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome IBGE_DTB_2017
  15. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1990). «Divisão regional do Brasil em mesorregiões e microrregiões geográficas» (PDF). Biblioteca IBGE. 1: 76–78. Consultado em 25 de setembro de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 25 de setembro de 2017 
  16. a b Revista Águas do Rio Doce (15 de dezembro de 2007). «Aimorés - em busca de novos rumos» (PDF). Consultado em 18 de janeiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 18 de Janeiro de 2013 
  17. a b Erro em Webarchive predefinição: |url= e |url1= em conflito.
  18. Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (19 de abril de 2005). «Diagnóstico dos desastres relacionados a chuvas intensas». Consultado em 23 de junho de 2014. Cópia arquivada em 2 de Novembro de 2013 
  19. Luzia Paula (26 de dezembro de 2013). «Mineiros sofrem com enchentes provocadas por fortes chuvas no estado». Igreja Adventista do Sétimo Dia. Consultado em 23 de junho de 2014. Cópia arquivada em 24 de Junho de 2014 
  20. Biblioteca IBGE. «Brasil - Climas». Consultado em 7 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 12 de outubro de 2013  |wayb= e |arquivodata= redundantes (ajuda); |wayb= e |arquivourl= redundantes (ajuda)
  21. Climate-Data.org. «Clima: Aimorés». Consultado em 10 de julho de 2018. Cópia arquivada em 10 de julho de 2018 
  22. a b c d Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome NCB_1981-2010
  23. a b Weather Spark. «Condições meteorológicas médias de Aimorés». Consultado em 30 de agosto de 2018. Cópia arquivada em 30 de agosto de 2018 
  24. Uai (15 de dezembro de 2011). «Clima de Minas Gerais». Consultado em 18 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 19 de Janeiro de 2013 
  25. a b «BDMEP - série histórica - dados diários - umidade relativa (%) - Aimorés». Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Consultado em 22 de junho de 2014 
  26. Diário do Rio Doce (30 de junho de 2007). «Seca aumenta os riscos de queimadas». Consultado em 18 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 24 de abril de 2013 
  27. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Temp-mín-INMET
  28. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Temp-máx-INMET
  29. «Estação Meteorológica de Observação de Superfície Automática - Aimorés». Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Consultado em 30 de agosto de 2018 
  30. Sistema de Monitoramento Agrometeorológico (Agritempo). «Dados Meteorológicos - Minas Gerais». Consultado em 30 de agosto de 2018 
  31. «Consulta Dados da Estação Automática: Aimorés (MG)». Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Consultado em 30 de agosto de 2018 
  32. «BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Aimorés». Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Consultado em 22 de junho de 2014 
  33. «BDMEP - série histórica - dados mensais - precipitação total (mm) - Aimorés». Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Consultado em 10 de julho de 2018 
  34. G1 (24 de dezembro de 2013). «Mais de 2 mil deixam casas por causa da chuva em Aimorés, em MG». Consultado em 10 de julho de 2018. Cópia arquivada em 10 de julho de 2018 
  35. Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) (21 de novembro de 2011). «Chuva de granizo provoca estragos em MG e no ES». Consultado em 10 de julho de 2018. Cópia arquivada em 10 de julho de 2018 
  36. Rede Tribuna (21 de outubro de 2014). «Estado registra chuva fraca ventania e granizo». Consultado em 10 de julho de 2018 [ligação inativa]
  37. Mantena News (5 de setembro de 2018). «Forte temporal assusta moradores de Aimorés». Consultado em 5 de novembro de 2018. Cópia arquivada em 5 de novembro de 2018 
  38. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). «Ranking de municípios». Grupo de Eletricidade Atmosférica. Consultado em 30 de agosto de 2018 
  39. Luciana Morais (16 de março de 2012). «Uma mulher em defesa do Mucuri». Revista Ecológico. Consultado em 18 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 18 de janeiro de 2013 
  40. Espírito Santo Centrais Elétricas S. A. (Escelsa). «Projeto de educação ambiental "nas águas do rio Doce"» (PDF). Consultado em 18 de janeiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 19 de Janeiro de 2013 
  41. a b Usina de Aimorés. «Meio Ambiente - Reflorestamento». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 19 de janeiro de 2013 
  42. Instituto Terra. «Projeto Aimorés» (PDF). Consultado em 18 de janeiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 19 de Janeiro de 2013 
  43. a b Usina de Aimorés. «Parque Botânico». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 20 de Janeiro de 2013 
  44. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 200 - População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  45. a b Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População». Consultado em 23 de junho de 2014. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  46. a b c d e f g h Atlas do Desenvolvimento Humano (2013). «Perfil - Aimorés, MG». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 23 de junho de 2014. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  47. Vale S.A. (2006). «Aimorés - Documento de Visão Estratégica» (PDF). Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 19 de Janeiro de 2013 
  48. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «População de Aimorés por raça e cor». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  49. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 1505 - População residente, por naturalidade em relação ao município e à unidade da federação - Resultados Gerais da Amostra». Consultado em 23 de junho de 2014. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  50. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 631 - População residente, por sexo e lugar de nascimento». Consultado em 23 de junho de 2013. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  51. a b c Portal ODM (2010). «1 - acabar com a fome e a miséria». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  52. Portal ODM (2010). «Perfil municipal». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  53. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 2094 - População residente por cor ou raça e religião». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  54. Catholic Hierarchy. «Diocese of Governador Valadares» (em inglês). Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 19 de Janeiro de 2013 
  55. CNBB Regional Leste 2. «Arquidioceses e Dioceses». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 19 de Janeiro de 2013 
  56. Diocese de Governador Valadares. «Bem vindo à Paróquia São Sebastião». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 19 de Janeiro de 2013 
  57. Eleições 2016 (2 de outubro de 2016). «Marcelo Fuba 15». Consultado em 5 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 5 de janeiro de 2017 
  58. Eleições 2016 (2 de outubro de 2016). «Candidatos / Vereadores Eleitos de Aimorés». Consultado em 5 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 5 de janeiro de 2017 
  59. Flávio Henrique M. Lima (8 de fevereiro de 2006). «O Poder Público Municipal à frente da obrigação constitucional de criação do sistema de controle interno». JusVi. Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 16 de Janeiro de 2012 
  60. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2011). «Conselhos municipais». Consultado em 5 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 5 de janeiro de 2017 
  61. Prefeitura (8 de dezembro de 2006). «Lei Orgânica do Município de Aimorés - MG». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 19 de Janeiro de 2013 
  62. Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) (21 de julho de 2013). «Relação das Comarcas» (PDF). Consultado em 23 de junho de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 22 de Julho de 2013 
  63. Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (12 de abril de 2013). «Consulta Quantitativo». Consultado em 5 de janeiro de 2017 
  64. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (16 de novembro de 2011). «Sinopse por setores». Consultado em 23 de junho de 2014 
  65. a b c d e Cidades@ - IBGE (2011). «Produto Interno Bruto dos Municípios». Consultado em 23 de junho de 2014 
  66. Cidades@ - IBGE (2012). «Estatísticas do Cadastro Central de Empresas». Consultado em 23 de junho de 2014 
  67. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita». Consultado em 23 de junho de 2014. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  68. a b Cidades@ - IBGE (2010). «Lavoura Temporária 2010». Consultado em 19 de janeiro de 2013 
  69. Cidades@ - IBGE (2011). «Pecuária 2011». Consultado em 19 de janeiro de 2013 
  70. Cidades@ - IBGE (2011). «Lavoura Permanente 2011». Consultado em 19 de janeiro de 2013 
  71. a b Cidades@ - IBGE (2010). «Censo Demográfico 2010: Características da População e dos Domicílios: Resultados do Universo». Consultado em 19 de janeiro de 2013 
  72. Notícias do Leste (13 de outubro de 2011). «Polícia de Aimorés prende traficante». Consultado em 19 de janeiro de 2013 
  73. Sangari (2011). «Número e taxas (em 100 mil) de homicídio nos municípios com 10.000 habitantes ou mais». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original (xls) em 28 de Fevereiro de 2011 
  74. Sangari (2011). «Número e taxas (em 100 mil) de suicídio nos municípios com 10.000 habitantes ou mais». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original (xls) em 28 de Fevereiro de 2011 
  75. Sangari (2011). «Número e taxas (em 100 mil) de Óbitos Ac.Transporte nos municípios com 10.000 habitantes ou mais». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original (xls) em 28 de Fevereiro de 2011 
  76. Cidades@ - IBGE (2009). «Serviços de Saúde 2009». Consultado em 19 de janeiro de 2013 
  77. a b Portal ODM (2010). «4 - reduzir a mortalidade infantil». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  78. a b Portal ODM (2010). «2 - educação básica de qualidade para todos». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 13 de Outubro de 2013 
  79. Cidades@ - IBGE (2010). «Censo Demográfico 2010: Resultados da Amostra - Educação». Consultado em 23 de junho de 2014 
  80. a b c Cidades@ - IBGE (2012). «Ensino, matrículas, docentes e rede escolar 2009». Consultado em 23 de junho de 2014 
  81. Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC). «Cursos oferecidos - Aimorés». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 20 de Janeiro de 2013 
  82. Usina de Aimorés. «Transmissão de Energia». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 19 de janeiro de 2013 
  83. Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) (11 de outubro de 2013). «Análise de qualidade». Consultado em 16 de novembro de 2013. Arquivado do original em 16 de Novembro de 2013 
  84. DDD Cidade. «DDD». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 20 de Janeiro de 2013 
  85. Correios. «CEP de cidades brasileiras». Consultado em 19 de janeiro de 2013 
  86. Carlos Henrique Cruz (10 de novembro de 2008). «Portabilidade chega ao DDD 33». Portal Caparaó. Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 9 de Janeiro de 2013 
  87. Cidades@ - IBGE (2010). «Frota 2010». Consultado em 19 de janeiro de 2013 
  88. CP Notícia (4 de setembro de 2009). «Caminhão encalha em ponte na cidade de Aimorés». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 20 de Janeiro de 2013 
  89. Estações Ferroviárias do Brasil (3 de janeiro de 2009). «Aimorés». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 20 de Janeiro de 2013 
  90. Prefeitura (15 de setembro de 2009). «Venha para Aimorés». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 20 de Janeiro de 2013 
  91. Breno Gustavo Vieira (6 de dezembro de 2012). «Deputado Jayro Lessa quer a regionalização do aeroporto de Aimorés». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 20 de Janeiro de 2013 
  92. Prefeitura (11 de setembro de 2012). «Comemoração dos 97 de Aimorés». Consultado em 20 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 20 de Janeiro de 2013 
  93. a b c d Prefeitura (17 de outubro de 2009). «A cultura de Aimorés em boas mãos» (PDF). Tribuna do Vale. Consultado em 20 de janeiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 20 de Janeiro de 2013 
  94. Instituto Terra. «O instituto em ação». Consultado em 20 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 20 de Janeiro de 2013 
  95. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2005). «Principais atividades artesanais». Consultado em 20 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2013 
  96. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2005). «Equipamentos culturais». Consultado em 20 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2013 
  97. Usina de Aimorés. «Parque Botânico - Visitas». Consultado em 20 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 20 de Janeiro de 2013 
  98. Instituto Terra. «CERA/Cursos». Consultado em 20 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 20 de Janeiro de 2013 
  99. Feriados municipais (1 de janeiro de 2013). «Feriados municipais - Aimorés-MG». Consultado em 20 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 20 de Janeiro de 2013 
  100. Sérgio Ferreira Pantaleão. «Carnaval - é ou não feriado? folga automática pode gerar alteração contratual». Guia Trabalhista. Consultado em 20 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 8 de Novembro de 2011 
  101. Presidência da República. «Lei n.º 9.093, de 12 de setembro de 1995». Consultado em 20 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 8 de Novembro de 2011 

Ligações externas

Ouça o artigo (info)

noicon
Este áudio foi criado a partir da revisão datada de 28 de julho de 2013 e pode não refletir mudanças posteriores ao artigo (ajuda).
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikcionário Definições no Wikcionário
Commons Categoria no Commons
Mapas

Predefinição:Hierarquia urbana do Brasil