Desigualdade econômica: diferenças entre revisões
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Revisão das 01h31min de 30 de janeiro de 2019
Desigualdade econômica (português brasileiro) ou económica (português europeu) é um fenômeno que afeta atualmente a maioria dos países, mas principalmente os países menos desenvolvidos[carece de fontes] e se refere, basicamente, à distribuição desigual da renda e da riqueza.[1]
Conforme alguns estudiosos, a desigualdade ficou mais evidente a partir do capitalismo, pois a transição do feudalismo para o capitalismo no século XVI expulsou muitos camponeses de suas terras, que ofereciam os meios para sustentar sua família e por isso, precisaram de ajuda e caridade alheia.[2][carece de fonte melhor]
Outros autores entendem a desigualdade como problema social,[3] como algo destrutivo,[4][5] que pode retardar o crescimento econômico.[6][7][8] Outros[quem?] argumentam que igualdade demais também pode ser destrutivo na medida em que elimina a motivação para tomar riscos empreendendo e enriquecer.[9][10][11][12]
Visões
Rousseau
Rousseau acreditava que existiam dois tipos de desigualdade: a primeira, a desigualdade física ou natural, que é estabelecida pela força física, pela idade, saúde e até mesmo a qualidade do espírito; e a segunda, moral e política, que dependia de uma espécie de convenção e que era autorizada e consentida pela maioria dos homens.[13]
No livro Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, ele se preocupa em mostrar a desigualdade moral e política, pois, para ele, é desnecessário se preocupar com a origem da desigualdade natural e física, pois a resposta é essa: é natural, e o que vem da natureza já está justificado.[13] Também fala que a desigualdade não pode ser estudada tendo como ponto de partida o momento então da humanidade. Também diz que para estudar a desigualdade moral e política, deve-se "ir até a essência do homem para julgar a sua condição atual" e deve-se fazer, sem atribuir ao homem primitivo, atributos do homem civilizado. Sem esse cuidado, a busca pela origem da desigualdade estaria distorcida.[13]
Liberais
Os liberais[quais?] acreditam que a desigualdade econômica é principalmente resultado de pouca liberdade econômica.[14][carece de fonte melhor] Alguns defendem que a desigualdade em si não é o problema, e sim a existência da miséria. É preferido um país com maior desigualdade entre as classes sociais mas com baixíssima miséria, do que um país menos desigual com alto índice de miseráveis. A desigualdade econômica é um fato natural do mercado e das diferenças entre as pessoas e o curso de suas vidas. Sendo, para os liberais, a igualdade absoluta uma utopia, algo impraticável e até mesmo indesejável.
Ludwig von Mises, economista defensor do livre mercado, alega que o egoísmo e a desigualdade levam ao desenvolvimento. Conforme ele, essa desigualdade foi de enorme importância na história e por causa dessa desigualdade que foi produzida a denominada "civilização ocidental moderna", que só poderia existir em um lugar onde o ideal de igualdade de renda fosse muito fraco. A eliminação da desigualdade, para Mises, destruiria qualquer economia de mercado.[15]
Marxistas
Karl Marx acreditava que o trabalhador era explorado pelo detentor da riqueza (o capitalista) que utiliza o seu trabalho sem o justo pagamento transformando-o em um miserável. A relação entre trabalhador (subalterno) e o capitalista (dominante) é a matriz das classes sociais. A miséria é utilizada em uma condição de manutenção das classes dominantes. Acreditava também que a desigualdade é causada pela divisão de classes, dentre aqueles que detêm os meios de produção, chamados de burgueses, e aqueles que contam apenas com sua força de trabalho para garantir sua sobrevivência, chamados de proletários.[2]
Marxistas alegam que a desigualdade social é inevitavelmente produzida pelo capitalismo e não poderá ser alterada sem uma modificação no sistema capitalista. Alegam que os burgueses têm interesse em manter a desigualdade econômica, além de ser muito útil para que os assalariados possam se esforçar cada vez mais, principalmente em países desenvolvidos, fazendo com que trabalhem em um trabalho mais desagradável e pesado, para que possam alcançar um nível de consumo parecido com as classes altas, o que para os marxistas, é uma ilusão.[16]
Conforme Karl Marx, o socialismo seria uma forma de fazer uma luta contra as desigualdades. Acreditava que o socialismo apenas estaria em um país por meio de uma revolução proletária e que seria a fase de transição do capitalismo para o comunismo,[17] onde o comunismo que seria uma sociedade sem classes sociais em que as riquezas seriam divididas ao povo e que todos iriam contribuir com a sua força de trabalho.[18]
Anarquistas
O anarquismo defende o fim de qualquer autoridade política, econômica e religiosa,[necessário esclarecer] ou seja, defende uma sociedade baseada na liberdade total, mas responsável.[19][20][21] Também defende a igualdade entre todas as pessoas e o fim da propriedade privada, sendo assim uma forma de sair da exploração capitalista.[22]
Os principais teóricos que influenciaram o anarquismo foram William Godwin, que publicou em 1973 o seu livro Indagação relativa à justiça política, Pierre-Joseph Proudhon, que em 1840 publicou o livro Que é a propriedade? e Max Stirner, que publicou o livro O indivíduo e sua propriedade.[19]
Consequências
Geralmente, existem diversas consequências da desigualdade social e econômica. A marginalização de parte da sociedade, o retardamento no progresso da economia do país, a pobreza, a favelização e o crescimento da criminalidade e da violência são algumas das consequências.[23][necessário esclarecer]
Concentração de renda
Concentração de renda é o processo pelo qual a renda, proveniente de lucro, de salário, de aluguéis (rent e quasi-rents — como os juros oligopolísticos) e de outros rendimentos, converge para uma mesma empresa, região ou grupo privilegiado de pessoas.[25][carece de fonte melhor]
Um dos métodos usados para se medir a concentração de renda é medir quanto o grupo formado pelos 10% mais ricos da população recebe em comparação ao grupo dos 10% mais pobres, conhecido como P90/P10 ou 10% mais ricos a 10% mais pobres.[25] Outros índices muito conhecidos são o Coeficiente de Gini e o Índice de Theil.
Pelo critério P90/P10, o país com a menor concentração de renda do mundo é o Japão, a segunda maior potência econômica do planeta, com 4,23. O Japão tem um Coeficiente de Gini de 24,9 perdendo apenas para a Dinamarca, cujo coeficiente é de 24,7. Dentre os países desenvolvidos, a maior concentração de renda está nos EUA 15,57, seguido pela França, com 9,1 (pelo critério P90/P10). No Brasil a concentração de renda é tão intensa que o índice P90/P10 está em 68 (2001).[26] Ou seja, para cada Dólar que os 10% mais pobres recebem, os 10% mais ricos recebem 68. O Brasil ganha apenas da Guatemala, Suazilândia, República Centro-Africana, Serra Leoa, Botsuana, Lesoto e Namíbia.[26][27]
Segundo dados do Human Development Report (HDR) – Organização das Nações Unidas (ONU), de 2004, o Brasil apresenta historicamente uma desigualdade extrema, com índice de Gini próximo a 0,6. Este valor indica uma desigualdade brutal e rara no resto do mundo, já que poucos países apresentam índice de Gini superior a 0,5. [2] Dos 127 países presentes no relatório, o Brasil apresenta o 8º pior índice de desigualdade do mundo, superando todos os países da América do Sul e ficando apenas à frente de sete países africanos.— [28]
No Brasil as classes dirigentes têm demonstrado não serem sensíveis às questões de distribuição de renda.[carece de fontes] Ainda não se deram conta dos graves prejuízos que a excessiva desigualdade na distribuição da renda nacional causa ao próprio desenvolvimento econômico de seu país, a longo prazo.[carece de fontes] Sobre esse tema já disse Florestan Fernandes:
No Brasil, sempre se seguiu a rotina de privilegiar os privilegiados, sem tentativas frutíferas de intervenção programada na distribuição da renda.— [29]
Muitos tentam colocar a questão em termos puramente ideológicos. Na realidade a má distribuição de renda em um país é sobretudo um parametro econômico e de sua melhoria - que é condição para se obter um mais acelerado crescimento econômico, - deveriam se preocupar os economistas brasileiros de todos os matizes "ideológicos", da "extrema esquerda" à "extrema direita".[carece de fontes]
A melhor prova disso[segundo quem?] é que até o Banco Mundial, órgão ligado ao FMI, faz gestões para sensibilizar as elites governantes dos países subdesenvolvidos para tentar engajá-las num esforço para melhorar a distribuição de renda nos países que dirigem:
Um comitê conjunto formado pelo Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) conclamou os países em desenvolvimento, assim como os doadores, a acelerar os esforços com vistas a atingir as metas de redução de pobreza acordadas internacionalmente, até a data prevista de 2015.— [30]
Pelo menos no que se refere ao Brasil, tudo indica[necessário esclarecer] que tais esforços meritórios do Banco Mundial ainda não surtiram quaisquer resultados práticos.[carece de fontes]
Situação por país
Brasil
A desigualdade social é bastante acentuada no Brasil, que é o país com o décimo primeiro maior índice de desigualdade econômica no mundo e o quarto na América Latina, segundo dados disponibilizados no relatório de desenvolvimento humano produzido pela ONU em 2014.[31]
Um bom exemplo que pode ser dado da desigualdade do Brasil é o estado da miséria, a extrema condição de renda, os salários baixos, a fome, o desemprego, a violência, a marginalidade, etc.[32]
Em relação à posição econômica entre negros e brancos, pôde-se constatar que 60% dos pobres no Brasil são constituídos por negros ou pardos[necessário esclarecer] e dentre as pessoas consideradas como indigentes, 70% são negros ou pardos.[33]
De um modo geral, de acordo com os dados da pesquisa, cerca de 40% das pessoas negras ou pardas se situam entre os 30% mais pobres, enquanto que apenas cerca de 20% dos brancos apresentam a mesma condição econômica.[33]
Devido à prosperidade econômica e às políticas de combate à desigualdade social promovidas pelo Governo do Brasil nos últimos anos,[não consta na fonte citada] a desigualdade social no Brasil vem caindo, chegando em 2012 a níveis de 1960. Em 2015, o coeficiente de desigualdade no Brasil atingiu 0,514.[34]
Até 1930, a economia do Brasil era voltada para a produção agrária, que coexistia com o esquema agro-exportador, sendo o Brasil um exportador de matéria-prima.[32] Na década de 1930, vieram as indústrias. As indústrias criaram condições para a acumulação de capital, que era evidenciado pelo papel estatal ao interferir na economia incentivando a implantação de indústrias, voltadas à produção de máquinas, equipamentos, etc. Dentre os vários fatores que podem explicar o subsequente aumento do desemprego e da desigualdade econômica, se encontram o alto fluxo migratório incompatível com a estrutura das cidades recém industrializadas e o excessivo endividamento público com o suposto propósito de promover a indústria nacional por meio de diversos incentivos.[carece de fontes]
De acordo com o Relatório da Organização das Nações Unidas de 2016, o Brasil empata com a Suazilândia em 10º lugar em nível de desigualdade social, com um Coeficiente de Gini de valor 0,515. A Suazilândia é um reino na África, sem acesso ao mar e com um governo autoritário. Na América latina, somos o 4º pior em termos de igualdade, atrás apenas de Paraguai, Colômbia e Haiti, respectivamente com os valores de 0,517, 0,535 e 0,608. A África do Sul é o país mais desigual, com 0,634. Neste Top 10, só existem países do eixo África e América Latina. A Ucrânia, país do Leste Europeu é o mais igual do mundo, com 0,241. Ele é seguido por Eslovênia e Noruega, respectivamente com 0,256 e 0,259. [35]
Classe social
A classe social é medida no Brasil, seguindo o estabelecido pelo Critério Brasil. Esse critério define as classes sociais de acordo com o poder de compra e de consumo de alguns itens, como geladeira, TV em cores, rádio, banheiro, automóvel, empregada mensalista, aspirador de pó, máquina de lavar, videocassete/DVD e freezer independente.[36]
A desigualdade social do Brasil apresenta-se na classe social, onde a maior parte da população(43%) é classe C ou classe média.[37] Isso ocorreu graças à forte aceleração econômica que aconteceu a partir de 2006. Essa aceleração que ocorreu fez com que vinte milhões de pessoas passassem para a classe C.[38]
Classe social | % da população do Brasil[37] |
---|---|
A1 | 1% |
A2 | 4% |
B | 24% |
C | 43% |
D | 25% |
E | 3% |
Desigualdade segundo o Coeficiente de Gini
O Coeficiente de Gini mede o grau da desigualdade de cada um dos países. No Brasil, o coeficiente de Gini evidenciou um aumento considerável da desigualdade social nos anos sessenta e uma elevada desigualdade econômica que persistiu nos mesmos patamares até os anos noventa. Desde então, observa-se que a desigualdade vem caindo consistentemente para níveis inferiores aos de cinquenta anos atrás.[34]
Ano | Coeficiente de Gini[34][37][39] |
---|---|
1960 | 0,5367 |
1976 | 0,6227 |
1985 | 0,5976 |
1990 | 0,6138 |
1995 | 0,6005 |
1999 | 0,5939 |
2005 | 0,5694 |
2009 | 0,5427 |
2011 | 0,529 |
2012 | 0,526 |
2013 | 0,525 |
2014 | 0,515 |
2015 | 0,514 |
Portugal
Em Portugal, a desigualdade é uma das maiores, comparado a outros países da União Europeia.[40][41]
Classe social
Classe social | % da população[42] |
---|---|
Alta e Média-alta | 15,4% |
Média | 27,5% |
Média Baixa | 29,8% |
Baixa | 27,3% |
Desigualdade segundo coeficiente de Gini
Ano | Coeficiente de Gini[43] |
---|---|
1994 | 0,349 |
2000 | 0,338 |
2005 | 0,351 |
hunter
Ver também
Referências
- ↑ Desigualdades econômicas e justiça fiscal. Oxfam Brasil.
- ↑ a b Márcia Correia. «Pobreza e desigualdade têm múltiplas causas». Consultado em 16 de fevereiro de 2011
- ↑ Wilkinson, Richard; Pickett, Kate (2009). The Spirit Level: Why More Equal Societies Almost Always Do Better. [S.l.]: Allen Lane. p. 352. ISBN 978-1-84614-039-6
- ↑ Easterly, W (2007). «Inequality does cause underdevelopment: Insights from a new instrument» (PDF). Journal of Development Economics. 84 (2): 755–76. doi:10.1016/j.jdeveco.2006.11.002
- ↑ Castells-Quintana, David; Royuela, Vicente (2012). «Unemployment and long-run economic growth: The role of income inequality and urbanisation» (PDF). Investigaciones Regionales. 12 (24): 153–73. Consultado em 17 de outubro de 2013
- ↑ Stiglitz, J (2009). «The global crisis, social protection and jobs» (PDF). International Labour Review. 148: 1–2. doi:10.1111/j.1564-913x.2009.00046.x
- ↑ Temple, J (1999). «The New Growth Evidence» (PDF). Journal of Economic Literature. 37 (1): 112–56. doi:10.1257/jel.37.1.112
- ↑ Clarke, G (1995). «More evidence on income distribution and growth» (PDF). Journal of Development Economics. 47: 403–27. doi:10.1016/0304-3878(94)00069-o
- ↑ Freeman, Richard B. (1 de abril de 2012). «Optimal inequality for economic growth, stability, and shared prosperity: the economics behind the Wall Street Occupiers Protest?». Insights. 11: 5–11. Consultado em 30 de janeiro de 2016
- ↑ Friedman, Mark (1 de março de 2008). «Living Wage and Optimal Inequality in a Sarkarian Framework» (PDF). Taylor & Francis. Review of Social Economy. 66 (1): 93–111. doi:10.1080/00346760701668479. Consultado em 30 de janeiro de 2016
- ↑ Edsall, Thomas B. (4 de março de 2014). «Just Right Inequality». The New York Times. Consultado em 31 de janeiro de 2016
- ↑ Becker, Gary S.; Murphy, Kevin M. (maio de 2007). «The Upside of Income Inequality». The America. Consultado em 8 de janeiro de 2014
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- ↑ Rodrigo Constantino. «A Desigualdade Social»
- ↑ «A desigualdade e o egoísmo estimulam o desenvolvimento». Consultado em 22 de março de 2013
- ↑ Richard Peet. «DESIGUALDADE E POBREZA: UMA TEORIA GEOGRÁFICO-MARXISTA» (PDF). Consultado em 22 de março de 2013
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- ↑ Rainer Sousa. «Brasil Escola: Comunismo». Consultado em 16 de fevereiro de 2011
- ↑ a b Renato Cancian. «Anarquismo:Origens da ideologia anarquista». Consultado em 18 de fevereiro de 2011
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- ↑ «Sua pesquisa:Anarquismo». Consultado em 18 de fevereiro de 2011
- ↑ «O que é o Anarquismo». Consultado em 18 de fevereiro de 2011
- ↑ «Alunos Online: Desigualdade social». Consultado em 20 de fevereiro de 2011
- ↑ Table 2.9 of World Development Indicators: Distribution of income or consumption The World Bank
- ↑ a b Outras Mídias — "A incrível pirâmide da desigualdade global" (Julho 2013)
- ↑ a b The Human Development Index - going beyond income. United Nations Development Program
- ↑ Lista de países por igualdade de riqueza
- ↑ MAIA, Alexandre Gori. Transformações no mercado de trabalho e desigualdade social no Brasil. Cienc. Cult. <online>. out./dez. 2006, vol.58, no.4 - citado 16 Dezembro 2006 -, p.34-35. ISSN 0009-6725.
- ↑ FERNANDES, Florestan. O roteiro da pobreza. Folha de S.Paulo, Banco de Dados Folha, Acervo Online, 11/08/1995
- ↑ Grupo do Banco Mundial-FMI Pede Mais Esforços para Reduzir Pobreza. Escritório de Programas de Informação Internacional do Departamento de Estado dos EUA (usinfo.state.gov)
- ↑ Organização das Nações Unidas (2016). «Relatório do desenvolvimento humano: desigualdades econômicas e índice de Gini». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Consultado em 14 de outubro de 2017
- ↑ a b «Desigualdades sociais e as classes». Consultado em 19 de fevereiro de 2011
- ↑ a b «IBGE: desigualdades de gênero e racial diminuem em uma década, mas ainda são marcantes no Brasil». Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. 2015
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- ↑ Guariento, Vitor Hugo (28 de outubro de 2018). «O Brasil é o país mais desigual do mundo?». Mundo de Vítor Hugo. Consultado em 4 de novembro de 2018
- ↑ Leandro Callegari Coelho, Ludmar Rodrigues Coelho. «As classes sociais e a desigualdade no Brasil». Logística Descomplicada. Consultado em 11 de maio de 2011
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- ↑ Ludmar Rodrigues Coelho. «O Brasil, suas classes sociais e a implicação na economia». Logística Descomplicada. Consultado em 7 de maio de 2011
- ↑ [1]
- ↑ «Desigualdade social, pobreza e exclusão». Consultado em 20 de fevereiro de 2011
- ↑ Jeniffer Lopes. «Portugal é dos países europeus com mais desigualdade social». 02 de dezembro de 2010. Consultado em 20 de fevereiro de 2011
- ↑ «Classe Social Alta e Média Alta em Portugal». Consultado em 20 de fevereiro de 2011
- ↑ Carlos Farinha Rodrigues. «Desigualdade económica em Portugal». Consultado em 20 de fevereiro de 2011
Ligações externas
- BARROS, José D'Assunção. Igualdade, Desigualdade e Diferença - rediscutindo três noções. Análise Social no. 175, 2005, p. 345-366
- SICSU, João; PAULA, Luiz Fernando; e RENAULT, Michel. Por que um novo desenvolvimentismo ?. Jornal dos Economistas no. 186, janeiro de 2005, p. 3-5
- «STIGLITZ, Joseph E. More Instruments and Broader Goals: Moving Toward the Post-Washington Consensus. The 1998 WIDER Annual Lecture. Helsinki, Finlândia, 07/1/1998.» (em inglês)
- Como combater a desigualdade no Brasil (e quem vai pagar a conta). R7, 28 de agosto de 2015
- 10% mais ricos contribuem para mais da metade da desigualdade no Brasil. El País, 19 de setembro de 2018.