Estação Anhangabaú
Anhangabaú | ||||||||||||||||||||||
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Plataforma da estação | ||||||||||||||||||||||
Uso atual | Estação de metrô | |||||||||||||||||||||
Proprietário | Governo do Estado de São Paulo | |||||||||||||||||||||
Administração | Metrô de São Paulo | |||||||||||||||||||||
Linha | Vermelha | |||||||||||||||||||||
Sigla | GBU | |||||||||||||||||||||
Posição | Subterrânea | |||||||||||||||||||||
Plataforma | Central | |||||||||||||||||||||
Serviços | ||||||||||||||||||||||
Informações históricas | ||||||||||||||||||||||
Inauguração | 26 de novembro de 1983 (40 anos) | |||||||||||||||||||||
Projeto arquitetônico | Eduardo Fontes Hotz[1] | |||||||||||||||||||||
Localização | ||||||||||||||||||||||
Coordenadas | ||||||||||||||||||||||
Localização | Rua Formosa, s/nº (próxima à Praça da Bandeira), República | |||||||||||||||||||||
Município | São Paulo | |||||||||||||||||||||
País | Brasil | |||||||||||||||||||||
Próxima estação | ||||||||||||||||||||||
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Estação Anhangabaú é uma estação da Linha 3–Vermelha do metrô da cidade brasileira de São Paulo. Foi inaugurada no dia 26 de novembro de 1983. Está localizada na Rua Formosa, s/nº.[2] Foi prevista uma integração entre as linhas 3 e a futura 19, porém a mesma não se confirmou, sendo considerada atualmente um projeto obsoleto.[3]
Há uma saída da estação direta para o Terminal Bandeira.
História
[editar | editar código-fonte]Em 1976 a Companhia do Metropolitano de São Paulo apresentou o projeto da Linha Leste–Oeste. Entre as estações projetadas, as que iriam requerer maiores desapropriações eram a da Sé e a da República. Enquanto a Cia. do Metropolitano desapropriou e demoliu várias edificações como o Palacete Santa Helena e o Edifício Mendes Caldeira para construir a Estação Sé, na Praça da República o anúncio da desapropriação e demolição da Escola Estadual Caetano de Campos para a construção da estação República causou grande comoção e protestos variados e uma ação judicial para impedir a demolição da escola. O então prefeito de São Paulo Olavo Setúbal, ex-aluno da escola, acabou se juntando aos protestos e a Cia. do Metropolitano não teve outra alternativa a não ser alterar o projeto da estação República e o traçado República-Sé da Linha Leste–Oeste para preservar a escola Caetano de Campos. Nessa alteração de projeto, os técnicos notaram a grande distância entre as praças da Sé e da República. Assim, foi projetada uma estação intermediária para encurtar essa distância. A nova estação, última a ser incluída no projeto da Linha Leste–Oeste foi chamada de Anhangabaú.[4][5]
Enquanto as obras da alterada estação República e do trecho até a Sé foram iniciadas pela construtora Camargo Corrêa em 27 de setembro de 1977, o projeto de Anhangabaú foi sendo postergado por razões econômicas e jurídicas. Em uma manobra legal (não questionada por outras empresas) a Cia. do Metropolitano não realizou concorrência e resolveu escolher a própria Camargo Corrêa para construir a nova Estação Anhangabaú. As obras da estação foram iniciadas em 2 de janeiro de 1980. As desapropriações e interdições para a realização das obras obrigaram a Cia. do Metropolitano construir passarelas provisórias para interligar o Vale do Anhangabaú.[6][7]
Previstas para serem concluídas em meados de 1982, as obras da Estação Anhangabaú sofreram atrasos e somente foram concluídas em 26 de novembro de 1983. Durante a realização das obras, a prefeitura de São Paulo e a Cia. do Metropolitano implantaram um terminal de ônibus ao lado da estação, batizado Terminal Bandeira. Em 8 de novembro de 1996 foi inaugurada uma passarela de integração entre o Terminal Bandeira e a Estação Anhangabaú.[8]
No final da década de 1980, durante a implantação do projeto de revitalização do Vale do Anhangabaú (dos arquitetos Jorge Wilheim e Rosa Grena Kliass), um dos acessos da estação (para a Avenida 23 de Maio) foi desativado permanentemente.[4]
Características
[editar | editar código-fonte]Estação subterrânea com dois mezaninos de distribuição, um sobre cada extremidade da plataforma central, estrutura em concreto aparente e aberturas para iluminação natural. Possui acesso para pessoas portadoras de deficiência física.[2]
Capacidade de até 20.000 passageiros por dia.[2]
Área construída de 11.160².[2]
Obras de arte
[editar | editar código-fonte]- "In Vitro" (instalação), Mario Fraga, pintura sobre polivinil butiral (1999-2002), vidro laminado e espelho (42 vitrais de 3,20m x 1,20m x 0,03m – 162m² - 18 espelhos de 3,20m x 1,20m x 0,006m - 69m²), instalados nos jardins internos, plataforma Via 1.[9]
Dados da Linha
[editar | editar código-fonte]Linha | Terminais | Estações | Principais destinos | Intervalo entre trens (min) | Funcionamento |
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3 Vermelha |
Palmeiras–Barra Funda ↔ Corinthians–Itaquera | 18 | Barra Funda, Santa Cecília, República, Sé, Brás, Belém, Tatuapé, Penha, Vila Matilde, Artur Alvim, Itaquera | 2 | Diariamente, das 4h40 à 0 hora. Aos sábados, até a 1 hora de domingo |
Dados da Estação
[editar | editar código-fonte]Sigla | Estação | Inauguração | Capacidade | Integração | Plataformas | Posição | Notas |
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GBU | Anhangabaú | 26 de novembro de 1983 | 20 mil passageiros hora/pico | Bilhete Único da SPTrans | Central | Subterrânea | Estação com estrutura de concreto aparente |
Referências
- ↑ Eunice R. Ribeiro Costa e Emily Ann Labaki Agostinho (1992). «HOTZ, Eduardo Fontes» (PDF). Índice Arquitetura Brasileira 1981-1983, página 73/republicado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Consultado em 19 de outubro de 2022
- ↑ a b c d Metrô de São Paulo. «Estação Anhangabaú». Consultado em 2 de abril de 2019
- ↑ Renato Lobo (16 de dezembro de 2013). «Futuras linhas do Metrô SP e CPTM: Linha 19 Celeste – O Metrô de Guarulhos». Via Trólebus. Consultado em 26 de fevereiro de 2015
- ↑ a b PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO (1979). Leste-Oeste: em busca de uma solução integrada. [S.l.]: Companhia do Metropolitano de São Paulo. 203 páginas
- ↑ SETUBAL, Olavo (1979). São Paulo: a cidade, o habitante, a administração: 1975-1979. [S.l.]: Prefeitura do Município de São Paulo. p. 78
- ↑ «Empresa poderá construir trecho sem concorrência». Folha de S.Paulo, ano LVII, edição 17896, página 20. 2 de abril de 1978. Consultado em 18 de abril de 2020
- ↑ «A passarela não agradou». Folha de S.Paulo, ano 58, edição 18551, página 12. 17 de janeiro de 1980. Consultado em 18 de abril de 2020
- ↑ SOUZA, Ana Odilia de Paiva (2004). São Paulo interligado:o plano de transporte público urbano em implantação na gestão 2001-2004. [S.l.]: Prefeitura de São Paulo. 324 páginas
- ↑ «Roteiro de Arte do Metrô de São Paulo»