História da alimentação no Brasil
A história da alimentação no Brasil teve início com a chegada dos primeiros humanos na América do Sul há pelo menos 22 000 anos AP. No ano de 1500, os navegadores Vicente Pinzón, Diego de Lepe e Pedro Álvares Cabral atracam nas costas de Pernambuco e da Bahia respectivamente, e, nas décadas seguintes, a terra dos índios foi transformada.[1] Cabral, denominado oficialmente o descobridor do Brasil, tomou posse do território, rezando a primeira missa em 26 de abril, dia de Páscoa, com Frei Henrique Soares de Coimbra, fazendo com que o restante do mundo soubesse da terra recém-encontrada.[2]
A partir da chegada dos europeus, a história e alimentação no Brasil tornaram-se uma miscigenação de culturas: a dos indígenas, dos portugueses e de escravizados. O Brasil do século XVI até o século XXI, atualmente, é construído e marcado por estas três culturas.[3]
O livro denominado "História da Alimentação no Brasil" por Luís da Câmara Cascudo e lançado no ano de 1967, é uma das obras mais importantes sobre a história da alimentação no país.[4] O livro inspirou a uma série de mesmo nome, a qual estreou em novembro de 2017 no Cine Brasil TV.[4] Disponível atualmente no Prime Video da Amazon.[5]
|
Em 1 de maio, na cerimonia realizada com uma missa junto aos índios tupiniquins, Cabral oficializa a posse de Portugal sobre as terras brasileiras. Retratado o grande evento nos famosos quadros de Cândido Portinari e Victor Meireles.[2]
Tríade da Miscigenação Brasileira
[editar | editar código-fonte]A Tríade da Miscigenação no Brasil é constituída pelas três principais culturas que formaram o Brasil Colônia: os indígenas, os portugueses e os africanos (que foram trazidos pelos portugueses como escravos).
As grandes navegações que estavam acontecendo em meados do século XV e XVI trouxeram com grande impulso as "viagens dos alimentos", as quais acontecem desde os primórdios da história dos povos. As misturas de hábitos não são apenas das plantas, animais e temperos, mas também das preferências, interdições e prescrições, associações e exclusões.[7]
Heranças Indígenas
[editar | editar código-fonte]
|
A cultura indígena é um dos tripés da cultura brasileira. As heranças indígenas referentes a alimentação são diversas: as fontes de alimentação e cozinha brasileira da época do Brasil pré-colonial é parte da culinária atual contemporânea.[3] As origens indígenas são tão fortes que até os dias de hoje histórias como a lenda da Mandioca são contadas em Belém do Pará, por exemplo. A lenda diz que a filha de um cacique dá a luz a uma menina chamada Mani, que um dia é encontrada morta. A mãe desolada, enterra Mani em sua oca e chora tanto por dias que suas lágrimas molhavam o chão e, neste lugar, nasce uma planta que racha a terra. Ao cavar a terra na tentativa de encontrar Mani com vida, encontra uma raiz. Mani + Oca originaram então a Mandioca.[8] Os índios alimentavam-se cotidianamente também de insetos (antropoentomofagia).[9] Na atualidade, insetos ainda fazem parte da cozinha tradicional de algumas regiões do Brasil.[10] [11]
|
Os índios respeitam os ciclos da natureza e os alimentos que mudam a cada mês. Para eles os alimentos naturais fortalecem o corpo e o espírito.[12]
A chegada dos portugueses
[editar | editar código-fonte]Após a chegada de Cabral, diversas expedições foram organizadas com o intuito de conhecer o território que chamaram de Terra de Santa Cruz. Fora somente em 1527 que estas terras foram chamadas de Brasil em homenagem as abundantes árvores de Pau-Brasil. Nestas expedições, os bandeirantes precisaram adaptar-se aos costumes alimentares dos indígenas (ingredientes nativos, que posteriormente foram inevitavelmente incorporados à dieta alimentar de Portugal) e sobre o conhecimento dos índios sobre as terras do sertão.
No século XV, no princípio do período colonial, a identidade da alimentação do Brasil começará a tomar forma com a chegada de novos ingredientes e novos costumes do tripé índios, escravos e portugueses.[5] A época foi marcada com a introdução de produtos das Américas para Europa, como feijões, batatas, tomate, pimentão, cacau e os produtos trazidos da Europa para as Américas como a cana-de-açúcar, café, laranja e gado.[14]
Os portugueses começaram a migrar para o Brasil e colonizar as terras. Nesta época, Portugal estava passando por uma situação financeira complicada, os primeiros colonizadores já haviam percebido que o solo e o clima do litoral eram férteis para o plantio da cana de açúcar, produto que valia muito na Europa. Todo o litoral brasileiro, principalmente o nordeste, estava economicamente ligado ao plantio de cana de açúcar. Em 1550, os primeiros escravos vieram para o Brasil para serem a mão de obra de trabalho. A escravidão começou para o trabalho de plantar a cana e para o trabalho nos engenhos.
Alimentos típicos do Brasil
[editar | editar código-fonte]Alimentos típicos brasileiros que foram importantes para a história da alimentação no Brasil:
A mandioca, a “Rainha do Brasil” é uma das bases alimentares com selo de brasileiro, consumida por cerca de 95% do país. Considerada um dos principais ingredientes do uso indígena, era cultivada na Amazônia e no litoral norte. Desta agricultura típica, provém a farinha de mandioca, a farofa de mandioca, a tapioca, o pão da terra e até a fabricação de artesanatos (ver: Pratos à base de mandioca). Era usada também como moeda de troca.
A mandioca era e é trabalhada à mão nas farinhadas ou casas de farinha, de fabricação com ferramentas manuais (ver: Fabricação de farinha de mandioca).
Destas farinhas, são feitas as papas, mingaus e pirões. O dito popular "sem pirão, não há eleição" reforça a importância da farinha de mandioca na cultura alimentar que perpassou os anos e continua fazendo parte da culinária contemporânea.[15]
Considerado um dos principais ingredientes do uso indígena, era cultivado no interior da Amazônia até a fronteira com a Argentina. O milho é o cereal mais consumido no mundo. Dele é feito os tradicionais pratos como as pamonhas, canjicas, fubá, farinha de milho e curau.
O auge da colheita do milho ocorre durante o solstício de inverno, nos meses de junho e julho, este é o período das festas de São João, uma das maiores festas do nordeste.[16]
A banana não é uma fruta originária do Brasil, porém é associada fortemente à alimentação brasileira. Já era cultivada nas terras do Brasil antes dos portugueses, e ainda sim, as bananeiras eram pouco conhecidas pelos indígenas.[18] As diversas variações das espécies de bananas, ao serem baratas e de fácil acesso, foram trazidas pelos portugueses que produziram alimentos como a bananada, a banana com farinhas e carnes e passaram a ser “a cara do Brasil”.[17]
Carmen Miranda utilizava turbantes inspirados nas baianas adornados com frutas, tais como as bananas. Os figurinos típicos da cantora transformaram-na em um ícone brasileiro. A interpretação em 1938, no filme nomeado “Banana da Terra” (Sonofilmes, 1938), da canção “O que é que a baiana tem?” de Dorival Caymmi, a fez utilizar pela primeira vez um turbante.[19]
- Temperos da Panela Indígena[12]
Na cultura indígena, as comida estão ligadas aos mitos, há épocas e eventos que não pode-se comer certa comida e há épocas e eventos que deve-se comer certa comida. Os rituais indígenas são ligados a comida, pois os alimentos estão ligado a vida. Os Pajés, líderes das tribos, alimentam o corpo e alma, pois são a saúde, são a cura.
A cozinheira indígena denominada cunhã é a dona do saber e fazer, a mãe dos primeiros pratos. Conheciam a terra e não dependiam de Portugal. Os temperos dos índios baseavam-se em sal e pimenta, mas comiam o alimento e depois uma misturinha de pimenta e sal.
Cada tempero podia variar geograficamente, utilizados além da culinária, como ervas e remédios caseiros.[12]
- Bebidas Alcoólicas Fermentadas[20]
As bebidas ou os alimentos líquidos eram muito presentes na cultura brasileira da época através de fermentados de mandioca, milho e frutas. Durante as festas indígenas as bebidas eram meios de comemoração, bebiam por dias até não aguentarem mais, daí a expressão "beber até cair". Algumas bebidas típicas do Brasil são a Cauim (bebida fermentada), o chibé (bebida de farinha de mandioca e água ou água temperada com pimenta e ervas), a tiquira (cachaça feita da água extraída mandioca, típica da cultura indígena), a Ayahuasca (bebida sagrada e farmacológica) e a Jurema (bebida ritualística citada no livro Iracema).
O açaí e a juçara são frutas muito utilizadas na fabricação de vinhos e refrescos, também advindos dos indígenas.[20]
O Leite de coco é um dos mais populares condimentos no Brasil, principalmente no nordeste. A primeira menção do seu uso fora em 1609 pelo Frei João. Não sendo originário do território brasileiro, o coco foi abrasileirado e nacionalizado pela tropicalidade, tornando-se parte do hábito alimentar pela sua vasta utilização, desde a preparação de pratos como peixes, moquecas, arroz de coco, cuzcuz, canjica, óleos, gordura, água de coco e na doçaria.
Os coqueirais por todo o território brasileiro permitiram também a utilização da madeira do coqueiro para construções e do fio do coco para tecidos.[21]
O Cuscuz era um prato popular em Portugal na época do descobrimento do Brasil. Era feito de massa de milho, muitas vezes feita artesanalmente, cozinhando e amassando no pilão. A massa de milho pilada vendida para ser café da manhã ou café da tarde.
O abrasileiramento do Cuscuz se fez com milho e se molhou no leite de coco.[22]
O Azeite de Dendê faz parte da alimentação africana e chegou ao Brasil através dos escravos que eram jogados em navios sem saber o rumo que tomariam. Este azeite é feito do fruto da palmeira-de-dendê, amassado, temperado e cozido. Os pratos típicos com o uso do dendê eram feitos pelas escravas e comercializados para arrecadar o dinheiro necessário para comprar a carta de alforria.
O uso do dendê faz parte da culinária brasileira, principalmente nos acarajé, moquecas e frutos do mar.[23]
Doçaria
[editar | editar código-fonte]A crise econômica do século XVIII em Portugal, fez com que os conventos fechassem suas portas e as freiras devolvidas às suas casas nas mais variadas localidades do império. A doçaria portuguesa se difundiu a partir deste marco, com as próprias freiras cozinhando e preparando as receitas de doces aprendidas no convento para comercializarem, pois naquela época, os dotes já haviam sido prometidos para as outras filhas.[24]
O Pastel de Tentúgal, um dos doces típicos portugueses, eram pratos servidos para prestigiar as visitas no convento. Outras versões, como o pastel de Belém e pastel de Nata (o mais tradicional Português, sua receita é secreta e tem sido mantida secreta desde 1837) são comercializados com receitas diferentes.[24]
As mulheres portuguesas trouxeram consigo muito conhecimento e ingredientes como açúcar refinado, leite e os ovos. Não conheciam o coco, riqueza brasileira. O manjar branco é então a alquimia portuguesa e brasileira.
A flora do Brasil é exótica com seus frutos excêntricos que chamavam a atenção, delas eram produzidos doces como compota de frutas, goiabada, cocada, flor de coco, cacau e etc. As comuns frutinhas do mato eram consumidas por crianças e hoje passaram a ser balas e doces industrializados.
O mel também fazia parte das receitas de doçaria.[25]
Alimentos da Coroa Portuguesa
[editar | editar código-fonte]As influências nos hábitos alimentares trazidas pela coroa portuguesa variaram dos currais, hortas, animais como vacas, porcos, gansos, peixes até biscoitos e massas folhadas com farinha de trigo.
A comida palaciana, específica da coroa portuguesa, é contada principalmente através das receitas do chefe Domingos Rodrigues que conta a história da alimentação na coroa em seus livros. A comida para os portugueses era um espetáculo nas celebrações, o leitão é, por exemplo, uma comida típica festiva.
Açúcar e sal duas contribuições importantes da cozinha nacional vindas de Portugal.
No século XVIII, as comidas eram a melhor forma possível e a mais saborosa de envenenar alguém.[26]
Açúcar: sacarocracia
[editar | editar código-fonte]Açúcar até o século XIV era um fármaco, o que se bebe quando alguém está muito nervoso? A famosa água com açúcar.[24]
O primeiro engenho de cana de açúcar é datado de 1532 e produzia matéria de exportação.
O açúcar era o principal produto do atlântico Sul. Gilberto Freyre no livro “Açúcar”, de 1939, fala da identidade nacional a partir da civilização do açúcar no Brasil – a sacarocracia. O açúcar, no Brasil, constrói parte da história, este mudou a economia e trouxe a escravidão.[27] O fato é que esta não seria a primeira vez em que a economia do Brasil seria movida por "comida", o nome Brasil derivou do Pau Brasil, matéria prima extraída pelos portugueses para exportação. Depois, com o açúcar nas plantações de cana de açúcar e compra (e venda) de escravos. E novamente, quase 300 anos depois com a política do café com leite entre São Paulo e Minas Gerais.
A Economia do Café com Leite
[editar | editar código-fonte]Após o fim da escravidão, os barões do café necessitavam de mão de obra para as fazendas de café (ver: Ciclo do café). Nesse período, intensificaram-se as imigrações da Europa, Ásia e outros países para uma nova vida nas Américas, pois eles "queriam fazer a América". Além de trabalharem nos cafeeiros, muitos dos trabalhadores estrangeiros trouxeram consigo família e cultura, expandindo a diversidade.
Durante 1894 e 1930, exceto por um gaúcho e um paraibano, todos os presidentes do Brasil foram paulistas ou mineiros. Os grandes fazendeiros de São Paulo e Minas Gerais formaram a política do Café com Leite, a qual funcionava para que ambos tivessem.
Alimentação Popular X Especial e Regional
[editar | editar código-fonte]A alimentação popular, base do cardápio dos brasileiros, era em maioria o arroz, o feijão e a farinha de mandioca, desde o século XVIII.[27] Arroz e feijão é um prato do dia a dia, assim como a Feijoada é um prato especial, utilizado para comemorações.[7]
PANCs (Plantas alimentícias não convencionais) como caruru, palma, fruta-de-lobo,[28] etc. são consumidas em determinadas cozinhas regionais. A farofa de içá, feita com a formiga tanajura (ver: Antropoentomofagia) é muito apreciada na região do Vale do Paraíba.[11]
Região | Alimentos |
---|---|
Bahia | Acarajé e Vatapá |
Ceará | Baião de dois |
Espírito Santo | Moqueca Capixaba |
Mato Grosso do Sul | Ensopados de peixe e pequi |
Minas Gerais | Pão de queijo |
Norte | Tucupi e Tacacá |
Pernambuco | Feijoada, Tapioca e Bolo de rolo |
Rio Grande do Sul | Churrasco |
São Paulo | Feijão tropeiro |
Além das culinárias regionais terem diferenças significativas em pratos, possuem gosto e o paladar também com muitas diferenças: no Sul a comida é feita sem pimenta e para o Norte-Nordeste é percebida sem gosto, e vice-versa, a comida do Norte-Nordeste rica em pimenta é percebida no Sul como muito apimentada.[7]
Século XXI: Industrialização e Globalização
[editar | editar código-fonte]No Brasil, o século XXI em termos de alimentação caracterizado pelos fasts-foods, iniciaram-se novos padrões alimentares afastando-se da dieta brasileira, construída a partir da tríade de miscigenação. Com a industrialização e globalização, produtos transgênicos ou geneticamente modificados e comidas rápidas disseminam hábitos que alguns estudiosos compreendem como uma ameaça para a cozinha tradicional.[7] Este processo pode ser chamado de McDonalisação.[27]
Referências
- ↑ a b «1499: O Brasil Antes de Cabral». Super. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ a b c Caminha, Pero Vaz de (12 de fevereiro de 2016). Carta de Pero Vaz de Caminha - Ilustrada e comentada: A carta do descobrimento do Brasil ao rei de Portugal. [S.l.]: LeBooks Editora
- ↑ a b Cascudo, Luís da Câmara (8 de junho de 2017). História da alimentação no Brasil. [S.l.]: Global Editora
- ↑ a b «História da Alimentação no Brasil | Uma série de TV baseada na obra de Luís da Câmara Cascudo». Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ a b «Prime Video: A História da Alimentação no Brasil». www.primevideo.com (em inglês). Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ Londrina, Folha de. «A fome e o amor». Folha de Londrina. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ a b c d e Maciel, Maria Eunice. «Identidade cultural e alimentação» (PDF). Olhares antropológicos sobre a alimentação: 49-55. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ MONICA RODRIGUES COSTA, PAULA MEDEIRO DE OLIVEIRA (1995). A Lenda da Mandioca - Lendas e Fábulas Brasileiras. Rio de Janeiro: MALTESE
- ↑ Hermógenes, Gabriella Carvalho (2016). «Uso alimentar e medicinal de insetos em comunidades rurais do sul da Bahia: uma abordagem etnozoológica» (PDF). Universidade Estadual de Santa Cruz. Consultado em 15 de julho de 2023
- ↑ Redação Quiririm News (9 de novembro de 2015). «Você conhece a farofa de içá?». quiririmnews.com.br. Consultado em 15 de julho de 2023
- ↑ a b «Içá, o Caviar do Vale». Histórias da Dutra. Consultado em 15 de julho de 2023
- ↑ a b c «Episódio 4 - Temperos da Panela Indigena». Amazon Prime Vídeo. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ «Arqueologia do Forte Duarte Coelho». Brasil Arqueológico. Consultado em 17 de dezembro de 2019
- ↑ Galileu, por Redação. «Confira linha do tempo da comida». Revista Galileu. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ a b «Episódio 1 - A Rainha do Brasil». Amazon Prime Vìdeo. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ a b «Episódio 2 - Verde Milho, Doce Milho». Amazon Prime Vídeo. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ a b «Episódio 3 - O Caso das Bananas». Amazon Prime Vídeo. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ «Que frutas são originais do Brasil?». Super. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ «The Miranda Look: Turbantes - Museu Carmen Miranda». Google Arts & Culture. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ a b «Episódio 5 - Bebidas Inebriantes e Alimentos Líquidos». Amazon Prime Vídeo. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ a b «Episódio 6 - Leite de Coco». Amazon Prime Video. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ a b «Episódio 7 - A história do Cuscuz». Amazon Prime Video. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ a b «Episódio 8 - Dieta Africana». Amazon Prime Vídeo
- ↑ a b c «Episódio 11 - O Doce Nunca Amargou». Amazon Prime Video. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ «Episódio 12 - Doces Histórias». Amazon Prime Vídeo. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ «Episódio 10 - A Comida Real». Amazon Prime Video. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ a b c «::: História da Alimentação :::». www.historiadaalimentacao.ufpr.br. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ «Frutos comestíveis do cerrado» (PDF). Instituto Brasília Ambiental. 2019. Consultado em 15 de julho de 2023
- ↑ «A feijoada não é invenção brasileira». Superinteressante. Consultado em 3 de março de 2017
- ↑ Paulo Goethe (2 de maio de 2016). «O padre que perdeu para a feijoada». Diario de Pernambuco. Consultado em 12 de abril de 2023
- ↑ «Comida: Conheça a rota da tapioca em São Paulo». Folha de S.Paulo. Consultado em 26 de fevereiro de 2015
- ↑ «De Norte a Sul: confira quais são as iguarias típicas de cada região do Brasil». Mais Você. Consultado em 20 de março de 2021