Saltar para o conteúdo

Luiz Baú

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Luiz Baú
Nome Luiz Baú
Pseudônimo(s) O Monstro de Erechim
Data de nascimento 21 de junho de 1939
Nacionalidade(s) Brasileiro
Crime(s) Cinco assassinatos
Situação Desaparecido
Assassinatos
Vítimas 5
Período em atividade 1974 – 1980
País Erechim/Itatiba do Sul (RS)
Brasil

Luiz Baú (21 de junho de 1939 - desaparecido em 30 de junho de 1980) foi um assassino em série brasileiro, tendo alcançado notoriedade na década de 1970 ao cometer cinco assassinatos nos municípios de Erechim e Itatiba do Sul, fato que o levou a ser conhecido como "O Monstro de Erechim".

Nascido no distrito de Sete Lagoas, interior da cidade de Itatiba do Sul, Luiz Baú era um trabalhador do campo que conciliava as atividades na agricultura com trabalhos de benzimento e curandeiro. Após divorciar-se de sua esposa, possivelmente por ter contraído caxumba e se tornado estéril, Luiz Baú passou a viver na comunidade de Linha Jubaré, no interior de Itatiba do Sul, na casa de uma mulher viúva com dezessete filhos. Ele desenvolveu uma relação de proximidade com um destes filhos, sendo que após descobrir que ele iria se mudar para a cidade de Garibaldi para estudar no Seminário, Luiz Baú o assassinou com requintes de crueldade. Foi diagnosticado com "esquizofrenia simples" pelo Instituto Psiquiátrico Forense Maurício Cardoso e sentenciado a cumprir pena no Presídio Estadual de Erechim.

Considerado um preso exemplar, Luiz Baú surpreendeu aos policiais e agentes penitenciários quando fugiu em janeiro de 1980, fato que não havia chamado a atenção da mídia dado o seu temperamento então tranquilo. No período entre 12 e 16 de fevereiro, Luiz Baú cometeu quatro assassinatos, de três meninos nas comunidades do Rio Toldo e do Rio Tigre, e de um chacareiro no bairro Aeroporto. Em todas elas, o criminoso esfaqueou as vítimas, sendo que o modus operandi fez com que a comunidade inteira de Erechim e da região se mobilizassem para conseguir prender a Luiz Baú.

Foi finalmente detido no dia 21 de fevereiro, na Rodovia Transbrasiliana, após entrar em luta corporal com o policial-chefe da cidade. Com o receio de um linchamento por parte da comunidade erechinense, Luiz Baú foi transferido para o IPF novamente e permaneceu lá por cinco meses, fugindo em 30 de junho de 1980, desde então não havendo mais informações concretas a respeito do seu paradeiro.

Biografia

Luiz Baú nasceu em 21 de junho de 1939 no distrito de Sete Lagoas, município de Itatiba do Sul, filho do casal de agricultores Florindo e Vitória, onde viveu até alcançar vinte e oito anos de idade. Oriundo de uma família pobre, destacou-se como um homem trabalhador no campo, sendo observada uma grande força física em Luiz, que conciliava esta atividade com a ocupação de curandeiro, por meio de benzimentos com ervas e chás.[1]

Após o falecimento de seu progenitor, Luiz entrou em desavenças com o seu irmão João, em virtude do fato de assumir a propriedade. Estas discussões resultaram em um conflito no qual João acertou a Luiz com golpes de martelo, o qual revidou com tiros de espingarda que acertaram o olho, o braço e a perna de João, o que levou a algumas sequelas no caminhar para o resto da sua vida.[1]

Após este episódio, Luiz Baú passou a residir na cidade de Chapecó, no estado de Santa Catarina, onde começou a trabalhar em uma chácara de seu tio Júlio, onde casou com uma das empregadas do local, chamada Nilde Pinto de Quadros, em 7 de outubro de 1967.[1] Não há maiores informações sobre a vida de Luiz enquanto casado, apenas sendo de conhecimento público que em 1972 os dois não estavam mais em união estável, e neste período Luiz foi acusado de crimes como agressão e furto.[1] Suposições afirmavam que Luiz teria contraído caxumba neste período e por este motivo se tornado estéril, fato que fez com que a sua esposa decidisse por deixar o relacionamento que tinha com ele.[1]

Crimes

Assassinato em Linha Jubaré

Durante o inverno de 1974, Luiz Baú chegou a uma propriedade na Linha Jubaré, município de Itatiba do Sul, e foi acolhido pela família de Maria Zarpelon, que era viúva e mãe de dezessete filhos, visto que ele era um homem conhecido da família e com habilidades de trabalho no campo.[1] Seu trabalho na curandoria fez com que ele mantivesse uma relação mais próxima a Francisco Zaperlon, o décimo segundo filho do casal, que possuía asma e então teria iniciado o tratamento com este na época que ele possuía doze anos de idade.[1]

A relação de ambos tornou-se muito próxima, levando a discussões entre Luiz Baú com o professor da escola e o ministro da paróquia local, demonstrando nas duas ocasiões um sentimento de posse por Francisco.[2] Após o retorno de um dos dezessete irmãos, que estava cumprindo o serviço militar obrigatório, suspeitas de que ambos estavam mantendo uma relação homossexual foi levantada e a família passou a desconfiar das atitudes de Luiz, que estava em companhia de Francisco em matos e rios durante todo o dia, retornando apenas ao anoitecer.[1] Com isto, a família tomou a decisão de enviar Francisco para estudar no Seminário da Igreja Católica da cidade de Garibaldi, no Rio Grande do Sul. Esta atitude deixou Luiz Baú extremamente descontente, o qual culpou o professor e o ministro por esta atitude.[2]

No dia 26 de fevereiro de 1975, Francisco estava designado por sua mãe Maria para buscar farinha de milho em um moinho perto de sua residência, indo à cavalo, e para passar na casa de alguns parentes. Neste mesmo dia, Maria contou a Luiz Baú sobre a decisão de enviar Francisco para estudar no Seminário de Garibaldi, que respondeu dizendo que também deixaria a residência e que queria deixar o dinheiro recebido nos seus trabalhos para Francisco levar consigo. No entanto, Francisco não foi mais localizado desde então, e a família começou a buscar por Luiz Baú, que não deu sinais sobre onde estava.[1]

No dia seguinte, ao passar pela casa de alguns parentes, a família acreditava encontrar a Francisco lá, suspeitando que o mesmo teria pernoitado na casa dos conhecidos da família.[1] No caminho, encontraram a Luiz Baú, que negou saber de qualquer informação a respeito do jovem desaparecido; entretanto, o dono de uma mercearia perto do local comunicou que ele foi visto na companhia de Francisco na tarde do dia anterior.[1] Ao retornar para a residência, um dos irmãos encontrou o cavalo utilizado por Francisco troteando sozinho, com marcas de sangue nos arreios, fato que fez a comunidade se mobilizar e iniciar as buscas pelo jovem.[2]

A polícia da cidade de Aratiba conduziu as buscas junto com os moradores da Linha Jubaré, os quais encontraram dois dias após um corpo enrolado num pano de malhar feijão na horta do presidente da capela da comunidade.[1] O corpo encontrado era de Francisco e estava com sinais de agressão física, sendo que o processo-crime apontou que:

[...] No dia 26 de fevereiro de 1975, em Linha Jubaré, município de Aratiba, pelas 19:00 horas, depois de ligar-se afetivamente à vítima, [...], com treze anos de idade, em razão de seu homossexualismo, o denunciado, cujas ligações homossexuais com a vítima remontava há um ano atrás, prestandose o acusado à pederastia passiva, descobriu que [o menino] estava se preparando para regressar num Seminário em Garibaldi. Irresignado com a iminência da separação, o denunciado, no dia antes mencionado, procurou a vítima encontrando-a quando a mesma retornava de um moinho. Nessa ocasião o denunciado abordou o assunto da separação, dizendo que também iria embora, mas que deixaria suas plantações para a vítima. Depois de uma rápida conversa, foram para o interior de um mato, onde o denunciado prestou-se à pederastia passiva, como acontecia frequentemente entre ele e a vítima. Após a prática homossexual, utilizando-se de um canivete, o acusado produziu profundos cortes no pescoço e na região axilar esquerda da vítima, causando-lhe a morte. Depois disso, amputou o pênis do menor, e, com o auxílio de uma madeira roliça, introduziu aquele órgão no ânus da vítima.[3]

A prisão de Luiz Baú aconteceu durante as buscas pelo corpo de Francisco, sendo que colocou o corpo perto da casa do presidente da capela por ter desavenças com este e pretender incriminá-lo sobre o acontecido.[1] A imprensa de toda a região noticiou o crime como um dos mais bárbaros da época na região, tendo o jornal A Voz da Serra trazido na capa de sua edição de 6 de março a manchete: "A Fera de Itatiba", bem como o Zero Hora também fazendo menção ao fato na sua capa.[4] Luiz Baú foi levado ao Instituto Psiquiátrico Forense Maurício Cardoso, de Porto Alegre, com o objetivo de que especialistas pudessem traçar um parecer sobre o seu comportamento e constituir o processo criminal. No laudo, constatou-se que ele era portador de uma "esquizofrenia simples", e em 28 de junho de 1979, sua sentença foi deferida, com pena a cumprir de quatro anos e sete meses de prisão.[5]

Fuga do Presídio de Erechim

Enquanto preso no Presídio Estadual de Erechim, Luiz Baú se ocupava na maior parte do tempo cuidando da horta do local, sendo que inclusive sustentava os detentos e os próprios policiais com os produtos que vinham de lá.[1] Além disso, os policiais da época afirmavam que a convivência com ele era extremamente pacífica, sendo que ele possuía acesso livre a qualquer parte do ambiente.[2]

Considerado preso exemplar pelos agentes penitenciários, Luiz Baú não recebia visitas de parentes e amigos, mas se encontrava com os familiares dos outros presos. Em um destes encontros, Luiz ameaçou a família de um outro detento que também havia cometido um homicídio em Itatiba do Sul naquela época, ameaçando queimar a residência deste indivíduo, fato que deixou a comunidade da Linha Jubaré em alerta por alguns meses.[1] Ainda assim, era considerado um dos melhores presidiários e teve o direito de trabalhar em uma colônia penal no bairro Frinape, a cerca de dez quilômetros do presídio, bem como também ajudava em uma chácara do diretor do presídio, no bairro Aeroporto, distante oito quilômetros do presídio.[6]

No dia 20 de janeiro de 1980, Luiz Baú estava a trabalhar na chácara do então diretor do presídio quando desapareceu por volta do meio-dia.[2] Mesmo após a fuga, não houve mobilização por parte da polícia para recapturá-lo, sendo que somente vinte e três dias depois do acontecido a mídia local e estadual começou a noticiar que o "psicopata de Erechim" (Correio do Povo) havia desaparecido.[1] Durante os dias em que esteve desaparecido, Luiz Baú vagou por diversas comunidades do interior de Erechim, Gaurama, Áurea e Getúlio Vargas. Foi avistado no dia 9 de fevereiro daquele ano no Povoado Argenta, interior de Erechim, com uma mochila nas costas e de pés descalços.[1]

Assassinatos em Erechim

Ao adentrar na comunidade Rio Toldo, por volta do dia 12 de fevereiro, Luiz Baú cometeu o seu segundo assassinato, no mesmo modus operandi do primeiro, na Linha Jubaré. Jandir Cardoso, que na época possuía doze anos, era filho de um casal que havia solicitado para ele comprar velas e fósforos em um armazém por volta das dezesseis horas daquele dia.[1] Não havendo retornado para a residência, a família então decidiu ir até o armazém e constatou que o rapaz havia feito a compra e saído do estabelecimento, confirmando assim o seu desaparecimento e mobilizando toda a comunidade em suas buscas.[6]

No dia seguinte, às quinze horas da tarde, o corpo de Jandir foi localizado por moradores que observaram pingos de sangue no meio do milho, encontrando um facão em cima de pés de capim e, sob este facão, estava enterrado o corpo dentro de um buraco, de cabeça para baixo.[1] O laudo da necropsia do Hospital de Caridade de Erechim confirmou que Jandir havia sofrido ruptura do esfíncter anal e amputação total do pênis.[1]

Após este acontecido, as suspeitas sobre o crime recaíram sobre Luiz Baú, que teve a prisão preventiva declarada pela Polícia de Erechim e foram iniciadas as buscas pelo sujeito. Luiz Baú então teria retornado para Erechim e alcançado outra vila, a comunidade de Rio Tigre, onde cometeria mais dois assassinatos.[6][2]

No dia 15 de fevereiro, Gelson Ribeiro, de onze anos, e Paulo Grando, de oito anos, estavam conduzindo vacas de sua vizinha a cerca de um quilômetro de distância da residência onde moravam, e não retornaram para casa.[2] Este fato deixou os pais dos meninos aflitos, que decidiram iniciar as buscas pela comunidade juntamente com as vinte famílias que residiam na comunidade. Os corpos foram encontrados na manhã do dia seguinte, próximos a uma área em que os meninos costumavam estar apacentando o gado da vizinha.[1] As características do assassinato foram as mesmas da morte de Jandir, confirmadas pelas necropsias do Hospital de Caridade.

Luiz Baú tentou fazer uma quinta vítima no dia seguinte, 16 de fevereiro, quando chegou no Povoado Argenta e se aproximou de Lindomir Truylia, na época com onze anos de idade, e começou a correr atrás dele dentro de uma olaria, mas o menino conseguiu correr até onde estava seu pai e escapar ileso. Mostrada uma fotografia de Luiz Baú, Lindomir o identificou como o indivíduo que o perseguiu naquele dia.[1]

No final deste dia, Luiz Baú chegou até a chácara do dono do presídio, localizada no bairro Aeroporto, por onde trabalhou por vários anos enquanto era detento do Presídio Estadual de Erechim.[1] Nesta chácara, residia Aparício Amâncio Bueno, então com sessenta e oito anos de idade, que era o chacareiro do espaço. Durante o tempo em que ambos conviviam, Aparício deixava evidente seu descontentamento na confiança que a polícia dava para Luiz Baú, que por sua vez não havia referido palavra alguma contra o chacareiro.[1] Segundo as fontes da época, provavelmente o encontro de ambos aconteceu naquela noite, na qual Luiz Baú teria o assassinado com cortes de faca na região do pescoço.[2] Além disso, Luiz Baú aproveitou-se da ocasião para roubar roupas, comida, uma espingarda calibre 32. um revólver calibre 22, e cartuchos.[1]

Captura

Durante trinta e dois dias, entre a morte de Vandir e a captura de Luiz Baú, a cidade de Erechim viveu dias de pânico e terror, onde a comunidade possuía a ideia geral de que Luiz Baú poderia assassinar a qualquer indivíduo, mas principalmente meninos jovens.[7] A busca por Luiz Baú envolveu a Brigada Militar e a Polícia Civil de Erechim, a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, a Polícia Civil de Passo Fundo, soldados do Corpo de Bombeiros e populares, em atividades que duravam vinte e quatro horas por dia.[1]

Fontes da época afirmam que Luiz Baú teria se escondido em uma caverna na Cascata Nazzari, hoje um balneário da cidade, mas naquela época um espaço pouco frequentado. Dados desencontrados em ligações telefônicas dificultavam o trabalho da polícia, visto que segundo os delegados, Luiz Baú possuía perucas e disfarces com roupas diferentes, e supostamente recebia ajuda de uma pessoa para facilitar a fuga.[1]

Sua prisão ocorreu em 21 de fevereiro, quando foi localizado na Rodovia Transbrasiliana, e populares telefonaram para a Brigada Militar que enviou um efetivo de sete homens para capturá-lo.[6] Os relatos destes policiais afirmam que após localizar a Luiz Baú, que estava consumindo produtos que havia comprado em uma mercearia perto do local, dispararam quarenta tiros em direção ao fugitivo, mas que nenhum teria o acertado. O chefe da polícia, Alcir Bordin, entrou em uma mata fechada atrás de Luiz Baú e disparou cinco tiros, acertando o último de raspão no pescoço do assassino.[1] Ao ver que as munições do revólver tinham se esgotado, o policial e Luiz Baú entraram em luta corporal, na qual Baú acertou uma facada na coxa de Bordin, que conseguiu se defender com coronhadas na cabeça até Baú cair no chão e conseguir ser imobilizado e preso.[1]

Os seguintes objetos foram encontrados na posse de Luiz Baú quando efetuada a prisão:

A carteira de identidade e o título eleitoral que Luiz Baú portavam era de outra pessoa, provavelmente roubados para que ele conseguisse se passar por outro indivíduo. A sua prisão foi notícia nos jornais da época, como A Voz da Serra,[9] Correio do Povo[10] e Zero Hora.[11]

Internação em Porto Alegre e suposta morte

Após a prisão do criminoso, a Brigada Militar possuía receio de que a população fosse cometer um linchamento com Luiz Baú, tamanho era o clima de revolta e fúria dos cidadãos erechinenses. O jornal A Voz da Serra noticiou, na edição de 23 de fevereiro, que eram cerca de quinhentas pessoas na sede do Batalhão da Polícia Militar, onde os populares clamavam para que Baú fosse linchado pela multidão e as mulheres gostariam que ele fosse morto;[12] enquanto o Correio do Povo do mesmo dia confirmava a quantidade de moradores e repetia as frases ditas por eles: "assassino", "não merece viver" e "queremos linchamento".[13]

Luiz Baú foi encaminhado para o Instituto Psiquiátrico Forense Maurício Cardoso, de Porto Alegre, onde desembarcou sob forte esquema de segurança.[1] Não foram dados relatos a respeito de seu comportamento dentro do instituto, mas acredita-se que aproveitou a maior parte do tempo para planejar uma nova fuga, a qual aconteceu quando estava completando seu quinto mês de estadia no local.[1] Luiz Baú fugiu em 30 de junho de 1980 junto com outros quatro internos, ao estourar o cadeado do pátio.[2]

Os outros quatro internos foram recapturados e reconduzidos ao instituto, enquanto sobre Baú nunca mais se teve nenhuma notícia.[1] Quando fugiu, os jornais da época noticiaram o acontecido com certo temor, sendo que as escolas rurais da região de Porto Alegre foram recomendadas a fechar até a sua nova captura.[14] No entanto, acredita-se que ele tenha sido executado pelos agentes de segurança do instituto no Rio Guaíba, dada a gravidade de seus crimes.[1] Entre outras teorias, afirma-se que o criminoso possa ter fugido para o estado do Paraná ou para os países vizinhos do Uruguai e do Paraguai.[1]

Sua audiência foi marcada para o dia 26 de março de 1984, a qual não compareceu, sendo decretada a sua revelia.[1] O Juizado Criminal da Comarca de Erechim estabeleceu no dia 3 de abril de 1985 o decreto de prisão pelos crimes cometidos em janeiro e fevereiro de 1980. De acordo com a lei atual, os crimes prescreveram em 2005, e a justiça determinou o pagamento de uma indenização de R$ 3 900 aos familiares das vítimas.[1]

Ver também

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj Rocha, Humberto José da (2007). O "Monstro de Erechim": um estudo de caso sobre o imaginário do medo (PDF) (Dissertação de Mestrado). Universidade de Passo Fundo 
  2. a b c d e f g h i «Erechim 100 anos: história de um dos maiores assassinos do RS vira lenda na região norte». G1. Consultado em 26 de outubro de 2020 
  3. Extrato do Processo-crime nº 1456/43, anexado ao Processo-crime nº 5497, p. 59-61.
  4. «Capa Zero Hora 9 de março de 1975» (PDF). ClicRBS. Consultado em 26 de outubro de 2020 
  5. Giovana Sassi. «A imputabilidade dos portadores de transtorno antissocial de personalidade: uma análise da pena e da medida de segurança» (PDF). Universidade de Passo Fundo. Consultado em 26 de outubro de 2020 
  6. a b c d «Luiz Baú - Erechim 100 Anos». Atmosfera Online. Consultado em 26 de outubro de 2020 
  7. «Mais um crime brutal no Alto Uruguai». O Nacional. Consultado em 26 de outubro de 2020 
  8. Auto de Apreensão de Luiz Baú - 21 de fevereiro de 1980
  9. «Caçada humana termina no quartel do 13º BPM com a captura do psicopata Luiz Baú». A Voz da Serra. Erechim. 22 de fevereiro de 1980 
  10. «Edição de 22 de fevereiro de 1980, p. 5». Correio do Povo. Porto Alegre. 22 de fevereiro de 1980 
  11. «Edição de 22 de fevereiro de 1980, p. 34-35». Zero Hora. Porto Alegre. 22 de fevereiro de 1980 
  12. «Edição de 23 de fevereiro de 1980, p. 7». A Voz da Serra. Erechim. 23 de fevereiro de 1980 
  13. «Edição de 23 de fevereiro de 1980, p. 5». Correio do Povo. Porto Alegre. 23 de fevereiro de 1980 
  14. «Edição de 1 de julho de 1980, p. 6». Correio do Povo. Porto Alegre. 1 de julho de 1980 

Bibliografia

  • Rocha, Humberto José da (2008). O "Monstro de Erechim": um estudo de caso sobre o imaginário do medo (1980). Erechim: Edifapes