Televisão na Paraíba
Década de 1960[editar | editar código-fonte]
A história da televisão na Paraíba se inicia em 1960, quando os poucos aparelhos de TVs na cidade de João Pessoa e região passam a receber o sinal da TV Jornal do Commercio e da TV Rádio Clube de Pernambuco, ambas emissoras de Recife.[1] Elas eram sintonizadas diretamente pelos canais 2 VHF e 6 VHF, respectivamente.
Meses depois da inauguração da TV Jornal do Commercio, foi instalada uma retransmissora no canal 7 VHF. O canal tornou-se o primeiro retransmissor de TV no estado e também numa capital brasileira.
Em 1962, dois anos depois de inaugurar a TV Rádio Clube de Pernambuco, a emissora instala uma retransmissora no canal 5 VHF.
Em 14 de março de 1966, o paraibano e fundador dos Diários Associados, Assis Chateaubriand, inaugura a TV Borborema canal 9 VHF em Campina Grande, que operava em fase experimental desde 15 de setembro de 1963 e era uma emissora própria da TV Tupi (que em 1972 se tornaria rede).[2]
Década de 1970[editar | editar código-fonte]
Em 1972, a TV Universitária de Recife (a TVU) instala retransmissora em João Pessoa no Canal 4 VHF e se torna a terceira retransmissora na cidade.
Em maio de 1977, juntamente as duas capitais (João Pessoa e Natal) e o interior (Paraíba e Rio Grande do Norte) são inauguradas as retransmissoras da TV Globo Nordeste de Recife. Em João Pessoa, a retransmissão da Globo acontece no canal 10 VHF e em Campina Grande no canal 3 VHF.
Em 1978, o Ministério das Comunicações negou a concessão do canal de televisão para a Rede Globo que não tinha afiliada na Paraíba[3] (apenas as repetidoras da Globo Nordeste inauguradas um ano antes) sob justificativa que o grupo que controlava a rede tinha cinco emissoras próprias (o máximo permitido na Legislação brasileira).
No mesmo ano, o Ministério das Comunicações outorgou o que seria o primeiro canal local em João Pessoa, que era pertencente ao comendador Renato Ribeiro Coutinho e ter adquirido o terreno onde seria construída a sede da nova TV na Av. Beira Rio (onde hoje está o Hospital Unimed), com prazo de três anos (1981). No entanto, a deterioração da saúde do proprietário fez com que os planos mudarem e com o tempo, a emissora não foi instalada em três anos e concessão caducou, obrigando o ministério cassar a concessão e iniciar nova licitação. Se a emissora tivesse sido inaugurada, ela seria chamada de TV Arapuan (TV Arapuan SA) e ser sintonizada no canal 7 no lugar da repetidora da TV Jornal.
Década de 1980[editar | editar código-fonte]
Em 1980, com o fim da Rede Tupi, a TV Borborema de Campina Grande (emissora própria que escapou da cassação de concessão por estar estável) passa a integrar a Rede de Emissoras Independentes (REI), liderada pela TV Record de São Paulo e a TV Studios do Rio de Janeiro e passa a utilizar o canal 5 da TV Rádio Clube. Com isso, os telespectadores da capital passam a acompanhar a programação vinda do interior da Paraíba. No mesmo ano, a TV Borborema opta em afiliar a outra rede. Passou a integrar a Rede Globo, permanecendo até 31 de dezembro de 1986. Com isso, o canal 5 que estava no ar em João Pessoa sai do ar, como forma de evitar que duas Globos fossem exibidas nos canais 5 e 10.
Em 1982, com a inauguração do Espaço Cultural José Lins do Rego, o então governador Tarcísio Burity (entre 1979 a 1983) anunciou a emissora de TV, que seria educativa e pertencente ao Estado e na sua segunda gestão (1987 a 1991) tenta fazer o mesmo, mas não consegue a concessão. Os governantes posteriores não tiveram interesse em colocar a emissora no ar que seria a TV Cabo Branco.
Em 1984, a Rede Manchete inaugura a emissora própria TV Manchete de Recife no canal 6 (no lugar da antiga TV Clube).[1] O sinal do canal 6 atinge João Pessoa de forma precária, como acontecia na época da antiga TV Clube.[1] Através de uma parceria com o Sistema Correio de Comunicação do grupo Polyutil (que tinha ganhado concessão) é inaugurada em fevereiro de 1986, a retransmissora da Manchete Recife no canal 13 direto de Recife.[1]
Apesar de receber a programação de três grandes redes (Globo, Bandeirantes e Manchete), João Pessoa estava carente de emissoras que gerassem programas e telejornais produzidos na cidade. No espaço da programação das redes dedicado às programação local, assistia-se a noticiários produzidos no Recife e raramente eram vistas notícias sobre João Pessoa. [1]
Entre agosto a outubro de 1986, o canal 7 que era a repetidora da TV Jornal (afiliada à Rede Bandeirantes) passa exibir color bar para depois se identificar com o nome de TV Cabo Branco (retransmitindo a programação da Rede Bandeirantes), tornando-se a primeira emissora de TV em João Pessoa e a segunda na Paraíba, do empresário José Carlos da Silva Júnior.[1] Na época, a TV Cabo Branco foi a pioneira no telejornalismo ao lançar o "Câmera 7", uma espécie de noticiário mesclado com agenda cultural, durando até a adesão da emissora à Rede Globo, quando anuncia que vai ser afiliada.[1] A TV Globo Nordeste (exibida no canal 10) exibe chamadas especialmente para os telespectadores de João Pessoa, com o com o slogan: "Dia primeiro, mude para o 7 e continue na Globo." até final do ano.
No dia 1º de janeiro de 1987, à zero hora, a TV Cabo Branco trocou a Bandeirantes pela Rede Globo. Nesse dia, duas edições do "Jornal da Cabo Branco" ocuparam o horário dos telejornais locais da Rede Globo.[1] No final daquela manhã, Edilane Araújo apresentou o "Jornal da Cabo Branco (1ª Edição)", uma estréia que deveria ter sido gravada antes de ir ao ar, mas que acabou sendo feita ao vivo, em meio a muita ansiedade e emoção. No mesmo dia e mesma hora, a TV Globo Nordeste no canal 10 é substituída com a inauguração da TV O Norte (dos Diários Associados), que repete provisoriamente a Rede Manchete, que tinha a retransmissora no canal 13.[1] A partir de então, os telespectadores puderam sintonizar a Rede Manchete e intervalos da rede nos canais 10 e 13, porém os intervalos comerciais locais eram diferentes: o canal 13 exibia publicidade de Recife, enquanto o canal 10 exibia o de João Pessoa. Durou até março, quando a TV O Norte passou a integrar o SBT e os programas e as produções locais foram aos poucos surgindo, fortalecendo as empresas publicitárias.
Em Campina Grande, também no mesmo dia e hora (1º de janeiro à meia noite) foi inaugurada a TV Paraíba (afiliada à Globo) canal 3, no lugar da retransmissora da TV Globo Nordeste. Enquanto isso, a TV Borborema (que era da Globo desde 1981) torna-se afiliada da Rede Manchete.
Em março do mesmo ano, entra ao ar no canal 5 em Campina Grande, a repetidora da TV Tropical, outra emissora pernambucana de Caruaru afiliada ao SBT, através da estatal Departamento de Telecomunicações de Pernambuco (DETELPE) e a repetidora fica no bairro da Bela Vista. No entanto, uma crise administrativa da TV Jornal em Recife fez com que ficasse 43 dias só com color bar, sem a Bandeirantes e programas locais, o que fez com a rede rompesse com a antiga afiliada e passar para TV Tropical (que tinha sinal em Recife no canal 9). Com isso, os telespectadores em Campina Grande que começaram a assistir o SBT em poucos meses, eles passaram a ver Bandeirantes.
No mesmo ano, o empresário José Carlos da Silva Júnior (dono do grupo São Braz e da TV Paraíba) adquire o controle da TV Cabo Branco (era um dos sócios da emissora), através do genro Leonel Freire, o procurador de vários sócios minoritários ligados ao ex-governador Wilson Braga, segundo a imprensa da época.
Em outubro de 1988, o Grupo Marquise de Fortaleza consegue a concessão do canal 5 (VHF) para geração de imagens e sons. Em novembro de 1989, o Grupo compra terreno para a construção da sede da futura TV Tambaú na Av. Monsenhor Walfredo Leal, 77.
No mesmo ano, a TV Tropical passa a se chamar TV Pernambuco e mantém afiliação com a Bandeirantes.
Em 1989, na cidade de Campina Grande, a TV Borborema troca a Rede Manchete pelo SBT, afiliação que dura até hoje em dia. No mesmo dia, a Rede Manchete passa a ter seu sinal através da repetidora até seu fim em 1999.
Em outubro do mesmo ano, depois de mais de 17 anos no ar através do Canal 4 VHF, a TV Universitária de Recife (a TVU) torna-se a última retransmissora de Recife a deixar João Pessoa, quando a Universidade Federal da Paraíba assume a posse do retransmissor e passa a repetir a programação da TVE Brasil. A antena passa a ser situada no alto do edifício do INSS (uns dos mais altos prédios da capital). No entanto, a emissora sempre foi marcada por interrupções de seu sinal durante longos períodos, devido a graves crises financeiras. Uma verdadeira fonte de novos talentos jogada fora, pois lançaria grandes profissionais para a área das comunicações na Paraíba.[1]
Com isso, as cidades de João Pessoa e Campina Grande terminam a década com cada uma, quatro canais. Em João Pessoa são os seguintes canais: TVE Brasil (canal 4), TV Cabo Branco (Globo, canal 7), TV O Norte (SBT, canal 10) e TV Manchete (Rede Manchete, canal 13). Em Campina Grande são os seguintes canais: TV Paraíba (Globo, canal 3), TV Pernambuco (Bandeirantes, canal 5), TV Borborema (SBT, canal 9) e Rede Manchete (canal 11).
Em março de 1990, começou a construção efetiva do prédio e o planejamento artístico da TV Tambaú. A futura emissora começa a negociar contrato de afiliação com a Bandeirantes (que não tinha sinal na capital desde final de 1986), mas terminou assinando com a Manchete.
Década de 1990[editar | editar código-fonte]
No começo de março de 1991, o prédio que abriga a futura TV Tambaú é concluída. Na madrugada do dia 8 de março, foi iniciada a transmissão do quinto canal da cidade em caráter experimental com o sinal integral da Rede Manchete, através no canal 5 VHF.[1] Naquele momento exibia slide "REDE MANCHETE" e a hora, enquanto o sinal da TV Tambaú estava restrito à Grande João Pessoa.
Na madrugada do mesmo dia, após a TV Tambaú iniciar afiliação com a Manchete, o canal 13 que retransmitia o sinal da Manchete desde fevereiro de 1986 cede seu espaço para a Bandeirantes (naquele momento exibia color bar e a hora), rede que esteve desaparecida na capital paraibana há mais de quatro anos.[1] Na época, em um período curto de horas, a cidade de João Pessoa passou a ver dois canais da Manchete (5 e o 13). Com a nova rede e satisfeita com o resultado, o Sistema Correio pede autorização do Ministério das Comunicações a mudança de modalidade da emissora de repetidora para geradora de TV.
No dia 5 de agosto, data da fundação da cidade de João Pessoa, a capital era presenteada com a inauguração da terceira emissora local: a TV Tambaú, afiliada da Rede Manchete.[1] A mais moderna TV da Paraíba, supera as demais emissoras locais e o primeiro programa local foi o telejornal Tambaú Notícias, noticiário local diário apresentado às 19 horas, com reportagens sobre a cidade. A emissora fortalece ainda mais o mercado publicitário, com produções locais inovadoras e várias de suas reportagens foram exibidas em rede nacional, elevando o nome da Paraíba no contexto nacional.
Em 1991, a retransmissora da TV Pernambuco em Campina Grande trocou a Bandeirantes pela recém inaugurada Rede Record, o que provocou reações negativas dos telespectadores, pois a emissora trocou a conhecida rede por uma desconhecida que não tinha alguma retransmissora pra cobrir a ausência da Bandeirantes (a Bandeirantes em Recife e Caruaru passou a ter sinal pela TV Tribuna em Pernambuco e que não atuava na Paraíba). Em 1992, a retransmissora da TV Pernambuco em Campina Grande troca a Rede Record pela outra recém inaugurada Rede OM, durando até 1993, quando muda para outra recém inaugurada TV Cultura.
No dia 1º de dezembro de 1992, após o Ministério das Comunicações autorizar a mudança de modalidade do canal 13 da repetidora para geradora de TV, o Sistema Correio de Comunicação lança a sua emissora de televisão sob nome de TV Correio, mantendo como afiliada da Rede Bandeirantes.[1] A simples retransmissora da Manchete e mais tarde a Bandeirantes, a emissora torna-se geradora de TV e uma das principais responsáveis pelo lançamento de grandes nomes do rádio na televisão. Nos primeiros anos, viveu sob produções locais terceirizadas (enquanto seus estúdios eram construídos) e o sinal era restrito a alguns municípios que recebiam o sinal gerado em João Pessoa.
Em julho de 1993, a TV Correio sofre incêndio que destrói justamente o estúdio que estava prestes a ser inaugurado, o que fez suspender produções locais.[1] Superado o incidente alguns meses depois, a emissora volta a dispor de seu espaço para as suas produções locais.[1]
Em 1994, preocupada com a crise que assolava a Rede Manchete entre 1992 a 1993, a TV Tambaú começou a procurar outra rede, após optar em não renovar com a rede. Ao mesmo tempo, o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) vinha tendo sérios problemas com a TV O Norte, que estava com graves problemas administrativos e financeiros há anos, o que fez o SBT ameaçar romper o contrato de afiliação que mantinha desde 1987, caso os problemas não estiverem solucionados. Na época, os Diários Associados tentaram negociar a instalação de uma retransmissora da TV Borborema (afiliada do SBT) em João Pessoa, mas o SBT não aceitou a negociação.
Em 1995, a estatal Departamento de Telecomunicações de Pernambuco (DETELPE) decide atuar apenas em Pernambuco e devolve todas as concessões que tinha na Paraíba à União, o que leva todas as retransmissoras saírem do ar no estado, entre elas o canal 5 em Campina Grande.
Nos primeiros meses de 1995, os problemas administrativos da TV O Norte não são solucionados e o SBT decide romper o contrato de afiliação com a emissora e passa para TV Tambaú para nova afiliada. Enquanto isso, a TV O Norte mantém o SBT sem citar que é afiliada decide assinar com a desconhecida Rede Record.
Em 1º de Julho, a TV Tambaú passou a ser afiliada do SBT, enquanto a TV O Norte passa a ser Record.[1] Depois da troca de rede, a TV Tambaú extinguiu grande parte da programação local e em seguida se consolida a vice-liderança na região com o SBT (que passa do canal 10 para o 5). Por outro lado, a mudança de rede provocou reclamações dos telespectadores a TV O Norte, pois a Manchete praticamente deixou de ter sinal na capital e a maioria queria que a TV O Norte passasse ser Manchete e não a Record.
Em julho de 1996,[1] após ser autorizada pelo Ministério das Comunicações, a TV Correio instala a repetidora na cidade de Campina Grande no canal 13 (VHF), trazendo a volta da Bandeirantes que estava ausente desde 1991 (quando a repetidora da TV Pernambuco no canal 5 trocou Bandeirantes pela Record) e aumentar a potência do canal na capital, muda-se do canal 13 para o canal 12. A mudança de canal era para não dar interferências ao canal 13 em Recife (TV Globo Nordeste), Natal (TV Ponta Negra) e Campina Grande da própria retransmissora, com o objetivo de expandir para cobrir todo o interior do Estado da Paraíba, ao lançar retransmissoras nas principais cidades do interior.[1]
No dia 1º de maio de 1997, entra no ar a MTV Brasil no canal 32 UHF em João Pessoa, com uma programação extremamente musical, conquistando principalmente o público jovem, tornando-se a primeira emissora em UHF na Paraíba.[1]
Antes do final de 1997, o canal 4 que se identificava como TVE Paraíba sai do ar devido à grave crise que afetava a Fundação Virginius da Gama e Melo. No final de 1998, volta ao ar depois de um ano fora do depois que a Fundação reativar o sinal após a grave crise, mas com uma imagem de péssima qualidade, sem nenhuma providência ainda tomada para a sua melhoria e volta a sair do ar em 1999. Passa ficar famosa por ser a "emissora vaga-lume": ou encontra-se acesa (funcionando precariamente) ou apagada (fora do ar).[1]
Em dezembro do mesmo ano, continuam os problemas administrativos da TV O Norte (os mesmos que levaram o SBT romper o contrato de afiliação), o que faz com que a Record fique insatisfeita com o andamento da emissora, mas ao souber que esteve fora do ar há mais de 15 dias por motivos de dívidas junto ao ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) sem comunicar este fato, a Record decide romper o contrato de afiliação e proíbe antiga afiliada repetir a rede no próximo ano. Ao mesmo tempo, decide procurar outra afiliada e fecha com a TV Correio.[1]
Em 1 de janeiro de 1998, a TV O Norte deixa a Record e volta à Rede Manchete até 18 de fevereiro, data em que os Diários Associados assumem o seu comando administrativo e inicia um processo de reconstrução da emissora, a partir de sua adesão à Rede Bandeirantes na mesma data.[1] Ainda no primeiro dia de 1998, a TV Correio deixou a Band e passou para a Record.
Década de 2000[editar | editar código-fonte]
Em 20 de dezembro de 2002, o Diário Oficial da União publica as autorizações dadas pelo Ministério das Comunicações para mais 36 retransmissoras de televisão em diversas Unidades da Federação, entre elas o Canal 5 de Campina Grande que passa a ser Sistema TV Paulista Ltda, que inicialmente para retransmitir a Rede 21 Comunicações Ltda.[4]
Em 24 de maio de 2003, a retrasmissora da TVE Brasil foi retirado do ar e foi substituído pelo slide com o logotipo da TV Miramar e a cada 15 minutos, o locutor em "off" anunciava: "TV Miramar, canal 4, nosso comercial é você", seguida de um videoclip que mostrava como seria a nova emissora e sua programação. O videoclip mostrava uma emissora moderna e bem organizada, que iria se destacar entre as concorrentes. Apesar de ser uma retransmissora, a TV Miramar passa a produzir seus próprios programas. Em 31 de maio, a TV Miramar passa a exibir a programação da TVE Brasil, logo após deixar de ser retransmissora e ganha concessão para ser geradora.
No mesmo ano, depois de oito anos fora do ar o Canal 5 em Campina Grande volta ao ar, agora pertencente ao Sistema TV Paulista Ltda, que inicialmente era retransmitir a Rede 21 Comunicações Ltda (a Rede 21), o canal optar por retransmitir a programação da Rede Gênesis.
Em 29 de setembro de 2006 entra no ar a TV Itararé de Campina Grande, afiliada à TV Cultura, tendo ainda um retransmissor em João Pessoa.
Em 3 de maio de 2007, o Canal 5 de Campina Grande que repetia a programação da Rede Gênesis por quatro anos passa a programação da TV Aparecida e outras retransmissoras do Sistema TV Paulista Ltda em capitais e no interior de outros estados.
Em 4 de outubro do mesmo ano, o Sistema Arapuan de Comunicação, mantenedora da TV Miramar, ganha a concessão do canal 14, que formaria a futura TV Arapuan. A grupo negociou afiliação com a Record News e a RedeTV!. Acabou fechando contrato com a RedeTV!, garantindo 6 horas de programação local. Assim passou a ser a primeira afiliada da RedeTV! na Paraíba. No dia 3 de junho de 2008, a TV Arapuan entrou no ar em João Pessoa, em fase experimental, transmitindo integralmente a programação da RedeTV!. No dia 5 de outubro de 2008 estréia oficialmente.
Em 5 de agosto de 2009, a TV O Norte muda de nome para a TV Clube João Pessoa.
No dia 22 de fevereiro de 2009 às 19hs,[5] a TV Cabo Branco iniciou suas transmissões digital HDTV em caráter experimental pelo canal 19 UHF. O transmissor de 1,25 Kw (um décimo da potência da transmissão analógica), foi comprado no Japão e Alemanha, chegou a João Pessoa em duas partes, no dia 27 de Novembro de 2008. No dia 17 de junho de 2009 a TV Cabo Branco ganha a autorização para passar a transmitir oficialmente seu sinal digital.[6]
Década de 2010[editar | editar código-fonte]
Em 18 de maio de 2012, entra no ar, em canal aberto a TV UFPB no canal 43, depois de estar no ar via cabo desde 2005.
Na noite do dia 24 de outubro de 2011 a TV Correio lança, em fase de teste, as primeiras imagens no sistema digital. A partir do dia 26 de outubro do mesmo ano, inicia testes em caráter experimental do novo sinal de transmissão. No dia 27 de fevereiro de 2012, a TV Correio lança sua nova logomarca um dia após a Rede Record, e no mesmo dia seu sinal digital.
A TV Correio foi a primeira emissora paraibana a gerar e transmitir conteúdo em HDTV, em 22 de janeiro de 2013.
No dia 27 de abril de 2013, a TV Arapuan passou a transmitir o seu sinal digital.
No dia 14 de junho de 2013, entrou no ar o sinal digital da TV Paraíba em Campina Grande,[7] sendo a primeira emissora do interior paraibano a transmitir em alta definição.
Em 2014 começou o projeto de expansão do sinal digital em HD da TV Cabo Branco e da TV Paraíba, visando levar a nova tecnologia a 70% da população paraibana antes da Copa do Mundo FIFA 2014.[8] O sinal digital da TV Cabo Branco chegou à cidade de Itabaiana[nota 1] (canal 22 UHF, 22.1 virtual) no dia 30 de abril[9] e à cidade de Guarabira (canal 20 UHF, 10.1 virtual) no dia 2 de maio.[10] O sinal digital da TV Paraíba chegou em 8 de maio a Patos e cidades próximas[11] (pelo canal 19 UHF, 9.1 virtual, transmitido de Patos, e pelo canal 21 UHF, 29.1 virtual transmitido do Pico do Jabre em Matureia), em 9 de maio a Sousa[12] (canal 21 UHF, 9.1 virtual) e em 15 de maio a Cajazeiras[13] (canal 19 UHF, 12.1 virtual). As afiliadas da Rede Globo foram as primeiras emissoras do estado a implantar o sinal digital em municípios fora das regiões metropolitanas de João Pessoa e Campina Grande.[14]
No dia 14 de março de 2016, a TV Clube João Pessoa passa a se chamar TV Manaíra.
Em 25 de maio de 2016, a TV Paraíba implanta seu sinal digital em Catolé do Rocha.[15]
No dia 15 de abril de 2018, a TV Arapuan implanta seu sinal digital em Cajazeiras.[16]
No dia 30 de maio de 2018, o sinal analógico de TV foi desligado em treze cidades paraibanas: Alhandra, Bayeux, Cabedelo, Conde, Cruz do Espírito Santo, João Pessoa, Lucena, Marcação, Mari, Riachão do Poço, Santa Rita, Sapé e Sobrado. Com isso, as emissoras de televisão podem ser assistidas somente pelo sinal digital.[17]
No dia 5 de dezembro de 2018, o sinal analógico de TV foi desligado em mais dez cidades paraibanas: Alagoa Nova, Areial, Campina Grande, Caturité, Esperança, Lagoa Seca, Massaranduba, Montadas, Puxinanã e São Sebastião de Lagoa de Roça.[18]
Notas
- ↑ A retransmissora fica na Serra do Cajá, localizada no município de Gurinhém. Mas, usualmente, as concessões de televisão instaladas nessa localidade são outorgadas para o município de Caldas Brandão.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w Tiago. «A História da TV em João Pessoa - PB». TV Memória. Consultado em 22 de agosto de 2020. Arquivado do original em 8 de agosto de 2004
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 3 de agosto de 2010. Arquivado do original em 27 de novembro de 2011
- ↑ Mémoria Globo
- ↑ Por Redação (20 de dezembro de 2002). «Minicom libera mais 36 retransmissoras de televisão». Tela Viva. Consultado em 27 de julho de 2020
- ↑ TV Cabo Branco inicia hoje transmissão experimental em HDTV
- ↑ Ministro assina autorização do canal digital da TV Cabo Branco Acessado em 17 de Junho de 2009
- ↑ «Agora é 'full': TV Paraíba inaugura sinal digital em alta definição». 1 de agosto de 2013. Consultado em 18 de fevereiro de 2018
- ↑ «Veja lista de municípios que receberão a TV Digital antes da Copa». Rede Globo. 24 de abril de 2014. Consultado em 13 de janeiro de 2019
- ↑ «TV Cabo Branco leva sinal digital para Itabaiana e municípios vizinhos». TV Cabo Branco. 25 de abril de 2014. Consultado em 26 de dezembro de 2018
- ↑ «Região de Guarabira se prepara para receber TV Cabo Branco Digital». Rede Globo. 2 de maio de 2014. Consultado em 26 de dezembro de 2018
- ↑ «TV Paraíba lança sinal digital em Patos e mais quinze cidades». TV Paraíba. 6 de maio de 2014. Consultado em 13 de janeiro de 2019
- ↑ «Região de Sousa se prepara para receber TV Paraíba Digital». TV Paraíba. 9 de maio de 2014. Consultado em 13 de janeiro de 2019
- ↑ «Cajazeiras e mais sete cidades recebem a TV Paraíba Digital». TV Paraíba. 15 de maio de 2014. Consultado em 13 de janeiro de 2019
- ↑ «TV Digital estará disponível para 80% da população da PB até junho de 2015». TV Paraíba. 26 de maio de 2014. Consultado em 13 de janeiro de 2019
- ↑ «TV Paraíba lança sinal HD na região de Catolé do Rocha nesta quarta (25)». Rede Globo - TV Paraíba Digital. 25 de maio de 2016. Consultado em 13 de janeiro de 2019
- ↑ «Sistema Arapuan lança canal em HD em Cajazeiras com show de 9 artistas; confira programação». Paraíba.com.br. 14 de abril de 2018. Consultado em 13 de janeiro de 2019
- ↑ «Sinal analógico será desligado às 23h59 desta quarta-feira (30)». TV Cabo Branco. 30 de maio de 2018. Consultado em 13 de janeiro de 2019
- ↑ «Sinal analógico de TV é desligado em Campina Grande e mais nove cidades da PB nesta quarta-feira». G1. 5 de dezembro de 2018. Consultado em 13 de janeiro de 2019