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Urso-pardo: diferenças entre revisões

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Parece então plausível colocar a possibilidade de o urso-pardo por vezes, entrar em Portugal, uma vez que um urso-pardo pode percorrer em um só dia mais de 20 km.
Parece então plausível colocar a possibilidade de o urso-pardo por vezes, entrar em Portugal, uma vez que um urso-pardo pode percorrer em um só dia mais de 20 km.


Em 2010, três ursos pertencentes a um circo falido e que viviam enjaulados nas condições mais miseráveis, dentro de um atrelado de um camião, no Marco de Canaveses, foram resgatados após denúncia. Viviam há cinco anos em clausura extrema, após anos de trabalhos forçados no circo. Os animais tinham sido comprados pelo proprietário do circo, ainda jovens, a jardins zoológicos portugueses: um dos ursos ao Zoo da Maia e dois ao Zoo de Lisboa.
Em 2010, depois de uma alteração legal, foram recolhidos três ursos-pardos que estavam a ser usados numa companhia de circo no Marco de Canaveses. Por estarem a viver em condições pouco dignas foram entregues à ADFP de Miranda do Corvo que lhes preparou casa no Parque Biológico da Serra da Lousã, distrito de Coimbra. Vão estar instalados a partir da Páscoa de 2011.


==Espécies==
==Espécies==

Revisão das 05h23min de 9 de março de 2014

Como ler uma infocaixa de taxonomiaUrso-pardo

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae
Género: Ursus
Espécie: U. arctos
Nome binomial
Ursus arctos
Linnaeus, 1758
Distribuição geográfica

O urso-pardo (Ursus arctos) é um mamífero carnívoro da família dos ursídeos.

Distribuição e habitat

O urso-pardo é um animal solitário, contudo sabe conviver pacificamente quando existe abundância de alimento. Durante o inverno, ele busca covas e cavernas para entrar em estado de letargia, que pode durar até sete meses. Durante esse período, sua temperatura corpórea cai levemente (32 °C a 35 °C), e sua respiração e batimentos cardíacos diminuem drasticamente de ritmo. Também não come, não urina e não defeca neste período de hibernação utilizando energia apenas de sua gordura acumulada.[1] O urso-pardo vive de 25 a 30 anos (máximo conhecido em estado selvagem é de 34 anos e em cativeiro é de 47 anos). Medem de 1,70 m a 2,50 metros de altura, e cerca de 3 metros em pé.

Características

O urso é um animal plantígrado, ou seja, a sola de seu pé toca totalmente o solo quando o animal se movimenta. A pelagem dos ursos-pardos varia do branco ao castanho-escuro, passando pelo dourado. A ponta dos pêlos dos ursos-cinzentos são mais claras, o que lhes dá a aparência grisalha. O tamanho e peso são muito variáveis, os ursos menores podem pesar apenas 70 kg, ter aproximadamente 90 cm de altura na cernelha e 1,70 m de comprimento.[2] Enquanto que alguns ursos já foram registrados pesando mais de 1 tonelada, com alturas de 1,50 m na cernelha e até 3 m de comprimento.[3]

Dieta

Urso-pardo

O urso-pardo é um animal omnívoro. Sua dieta abrange vários tipos de alimentos, incluindo mariposas, larvas, frutas silvestres, mel, pequenos roedores, carniça e grandes animais como cervos e alces. Normalmente, evitam a presença de seres humanos, mas, uma vez que um urso-pardo equaciona homem igual a fonte de alimento, seja se alimentando de lixo ou sendo alimentado por turistas, ele pode se tornar um animal perigoso. Animais que desenvolvem hábitos alimentares dependentes da presença humana acabam normalmente sendo mortos pelas autoridades.

Em Portugal

O urso pardo, provavelmente extinguiu-se entre o século XVII e XIX embora no século XX alguns foram vistos temporariamente, vindos das serras de Espanha.

Recentemente (2005) foram encontradas pegadas de urso-pardo em Peña Trevinca a apenas cerca de 20 km de Portugal (Parque Natural de Montesinho). Acredita-se que durante estes últimos anos, o êxodo rural, o aumento da área de carvalhal e do número de ungulados selvagens, foi favorável à expansão do urso-pardo, nesta região da Península Ibérica.

Ramón Grande Del Brio refere-se a Portugal, na sua obra (1994-2000) «Informe sobre el oso pardo y las montañas Galaico-Leonesas» : «Parece inegável o perigo que representa para os ditos plantígrados uma dispersão excessiva em áreas boscosas nas províncias de León, Ourense, Zamora e possivelmente também, de alguns pontos do Norte de Portugal.» Parece então plausível colocar a possibilidade de o urso-pardo por vezes, entrar em Portugal, uma vez que um urso-pardo pode percorrer em um só dia mais de 20 km.

Em 2010, três ursos pertencentes a um circo falido e que viviam enjaulados nas condições mais miseráveis, dentro de um atrelado de um camião, no Marco de Canaveses, foram resgatados após denúncia. Viviam há cinco anos em clausura extrema, após anos de trabalhos forçados no circo. Os animais tinham sido comprados pelo proprietário do circo, ainda jovens, a jardins zoológicos portugueses: um dos ursos ao Zoo da Maia e dois ao Zoo de Lisboa.

Espécies

Referências

  1. LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica. Worth Publishers, 3a. ed. 2002.
  2. [1]
  3. [2]
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