Usuário(a):Milena Thais Vieira Costa/Content delivery network

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(Esquerda) Rede com somente um servidor
(Direita) CDN com diversos servidores

CDN, termo técnico, traduzido literalmente para o português como Rede de fornecimento, entrega e distribuição de conteúdo,[1] é um termo criado em fins da década de 1990 para descrever um sistema de computadores e redes interligados através da Internet, que cooperam de modo transparente para fornecer conteúdo (particularmente grandes conteúdos de mídia) a usuários finais. A maioria dos CDNs atuais utilizam Anycast para distribuição e roteamento. Simplificando,CDN, é uma maneira de enviar conteúdo massivo para usuários, sem ter problemas com desempenho.

No entanto, uma CDN moderna vai muito além de apenas redistribuir conteúdo. Novas tecnologias foram agregadas e estas redes, atualmente, oferecem também proteção contra ataques de hackers, spammers e ataques de DDoS, através de mecanismos chamados WAF (Web Application Firewall). Além disso, as CDNs atuais são capazes de armazenar e redistribuir conteúdos dinâmicos (gerados por scripts), algo que as anteriores não conseguiam, uma vez que só armazenavam conteúdos estáticos como códigos HTML e imagens.

Apesar de sua importância, essas redes ainda tem um uso discreto no Brasil, sendo majoritariamente utilizada por grandes websites [2]. Acredita-se, no entanto, que com o crescimento do número de CDNs atuando no Brasil (como CloudFlare, CloudFront, GoCache, Fastly e Sucuri) uma parcela maior de sites brasileiros, pequenos e médios, deverão adotar a tecnologia nos próximos anos.

Atualmente, um dos principais exemplos de uso de CDN é a plataforma de streamming Netflix. Visando aprimorar a qualidade de seus serviços, a empresa criou sua própria CDN global, a Netflix Open Connect (NOC). O uso da NOC visa entregar o conteúdo da plataforma para os 190 países que tem acesso a plataforma, sem falhas e perda de qualidade. Logo, a maioria do tráfego é fornecido vias conexões diretas entre a Netflix Open Connect e os provedores locais usados para acessar a internet.

Além disso, para aprimorar mais a eficácia da entrega de conteúdo, a plataforma de streaming também fornece a alguns provedores locais os OCAs (Open Connect Appliances) que usam nos pontos de interconexão. Sendo assim, a internet do usuário não é sobrecarregada, o que pode garantir a economia do usuário.

Tecnologia[editar | editar código-fonte]

Nodos de CDN são geralmente distribuídos em diversos locais, frequentemente utilizando de vários backbones. Os benefícios incluídos em utilizar CDNs são a redução dos custos de transferência de dados, melhorando o tempo de carregamento de páginas, ou aumentando a disponibilidade do conteúdo ao redor do mundo. O número de servidores e nodos que compõem uma CDN pode variar, dependendo da arquitetura, alguns alcançando milhares de nodos com dezenas de milhares de servidores em muitos Point of Presence ("pontos de presença" ou PoPs) remotos. Outros compõem uma rede global e tem um pequeno número de PoPs no mapa.[3]

As solicitações de conteúdo são normalmente direcionadas por algoritmos para os nodos que estão mais disponíveis. Quando otimizados para obter desempenho, os locais ideais podem ser escolhidos para oferecer o conteúdo ao usuário. Isso pode ser feito escolhendo locais que tem o menor número de saltos, o menor tempo entre o cliente e o servidor, ou a maior disponibilidade em termos de desempenho do servidor, de modo a otimizar a entrega de dados através da rede local. Para minimizar os custos, locais que vão exigir menos investimentos podem ser escolhidos. Em um cenário ideal, esses dois objetivos tendem a se alinhar, criando servidores de borda (edge) que são próximos ao usuário final, que estão na "borda" da rede, obtendo assim uma vantagem em desempenho ou custo.

A maioria dos provedores CDN irão prover os seus serviços sob uma quantidade, definida, de PoPs, dependendo da área desejada, tal como o Brasil, o Mundo todo, a região da Ásia-Pacifico, etc. Esses conjuntos de PoPs podem ser chamados de "nodos de borda" ou "redes de borda", pois seriam a borda mais próxima ao usuário final da CDN.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «CDNs - Content Delivery Networks - (ou Redes de Fornecimento de Conteúdos)». www.itnerante.com.br. Consultado em 25 de maio de 2017 
  2. «Uso de CDN no Brasil». imasters.com.br. 30 de setembro de 2016. Consultado em 4 de outubro de 2017 
  3. «How Content Delivery Networks Work». CDNetworks. Consultado em 22 September 2015. Cópia arquivada em 5 September 2015  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata= (ajuda)
  4. «How Content Delivery Networks (CDNs) Work». NCZOnline. Consultado em 22 September 2015. Cópia arquivada em 1 December 2011  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata= (ajuda)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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