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====Adolescentes====
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No que diz respeito à sexualidade adolescente, a relação sexual é geralmente praticada para manter relações íntimas, mas também por momentos de diversão e lazer. No entanto, a [[gravidez na adolescência]] é muitas vezes menosprezada, no entanto, pesquisas sugerem que o início mais [[puberdade precoce|precoce da puberdade]] para as crianças e adolescentes coloca uma pressão sobre estas para começarem a agir como adultos antes de estarem emocionalmente ou cognitivamente preparados.<ref name="sex lives3">{{cite book | title=The Sex Lives of Teenagers| isbn=978-0-452-28260-5| last=Ponton| first=Lynn|authorlink=Lynn Ponton| year=2000| page=3| publisher=[[Dutton Publishing]]}}</ref> Alguns estudos concluíram que o envolvimento dos adolescentes com relações sexuais deixa, especialmente as meninas, com maiores níveis de [[estresse]] e [[depressão]]; e, segundamente, que elas podem ser mais propensas a se envolver em comportamentos sexuais de risco (como a relação sexual sem o uso de [[preservativo]]).<ref name="DiClemente">{{cite book| authors = Ralph J. DiClemente, John S. Santelli, Richard A. Crosby|title = Adolescent Health: Understanding and Preventing Risk Behaviors| publisher = [[John Wiley & Sons]] | year = 2009 | pages = 521–522| accessdate = December 7, 2014 |isbn = 047045279X| url =http://books.google.com/books?id=KcrwY8eCwcQC&pg=PT521}}</ref><ref name="Abaied">{{cite book| authors = Jamie L Abaied, Deepika Anand, Tracey L Auster, Daniel BE|title =The Oxford Handbook of Depression and Comorbidity| publisher = [[Oxford University Press]] | year = 2014 | page = 450 | accessdate = December 7, 2014 |isbn = 0199797005| url =http://books.google.com/books?id=hzpsAwAAQBAJ&pg=PA450}}</ref> Em alguns países, como os Estados Unidos, a [[educação sexual]] e o ensino da [[abstinência sexual]] estão disponíveis para educar os adolescentes sobre a atividade sexual; porém, estes programas são considerados controversos, visto que ocorre um debate quanto à possibilidade ou não do ensino sobre a relação sexual ou outras atividades sexuais, onde ocorre divergências por quem acredita que este ensino deve ser feito apenas pelos pais.<ref name="Ryan">{{cite book| authors =Kevin Ryan, James Cooper|title =Those Who Can, Teach|publisher = [[Cengage Learning]] | year = 2008 | page = 110 | accessdate = December 9, 2014 |isbn = 0547204884| url =https://books.google.com/books?id=rqmdR6Xrgq8C&pg=PA110}}</ref>

Um grupo de pesquisadores canadenses estabeleceram uma relação entre a auto-estima e a atividade sexual. Eles descobriram que os alunos, especialmente as meninas, que foram abusados ​​verbalmente por professores ou rejeitados pelos seus parceiros, eram mais prováveis ​​do que outros estudantes a praticar sexo até o final do [[ensino fundamental]].<ref name="Peer rejection">{{cite web | title = Peer rejection tied to early sex in pre-teens | format = PDF | work = Issue Update | publisher = [[MedlinePlus]] | date = October 2002 | accessdate = August 5, 2011 | url = http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/news/fullstory_55689.html | archiveurl = https://web.archive.org/web/20071011012252/http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/news/fullstory_55689.html|archivedate=2007-10-11 }}</ref> Os pesquisadores afirmam em sua tese que a [[baixa auto-estima]] aumenta a probabilidade da atividade sexual: "a baixa auto-estima parecia explicar a ligação entre a rejeição pelos pares. Além disso, o envolvimento precoce das meninas nas relações sexuais pode ser visto como uma forma de auto-afirmação e construção de uma imagem pessoal, onde o sexo é utiliado como uma maneira de se tornar "popular"."<ref name="Peer rejection" /> Na [[Índia]], há evidências de que os adolescentes estão se tornando mais sexualmente ativos fora do casamento, fato que é temido pois pode influenciar em um aumento na propagação do [[vírus HIV]] e da [[Síndrome da imunodeficiência adquirida]] (AIDS/SIDA) entre os adolescentes, bem como elevar o número de gravidezes indesejadas e [[aborto]]s, e colocar em xeque valores sociais contemporâneos.<ref name="india girls">{{cite web | url = http://iussp2005.princeton.edu/download.aspx?submissionId=50332 | title = Socio-psychological Constructs of Premarital Sex Behavior among Adolescent Girls in India | publisher = [[Princeton University]] | author = R.S.Goya, Indian Institute of Health Management Research, Jaipur, India|work=Abstract|format=PDF|year=2005|accessdate=August 5, 2011}}</ref> Neste país, os adolescentes têm relativamente pouco acesso à cuidados nas áreas de saúde e educação, sendo que as normas culturais são extremamente contra o sexo extraconjugal, pois "estas implicações podem acabar adquirindo dimensões incalculáveis de problemas para a sociedade e da nação".<ref name="india girls" />

As opiniões positivas sobre a relação sexual e os outros tipos de atividades sexuais praticadas entre adolescentes também foram expressas. O psiquiatra Lynn Ponton escreveu: "Todos os adolescentes têm vidas sexuais, independentemente se eles são sexualmente ativos com os outros ou com eles próprios, mesmo que nem todos aparentam", e que ele enxerga a sexualidade adolescente como uma experiência potencialmente positiva, e não como algo inerentemente perigoso, pois pode ajudar aos jovens a desenvolver padrões mais saudáveis e fazer escolhas mais positivas em relação à atividade sexual.<ref name="sex lives3" /> Da mesma forma, os pesquisadores afirmam que as relações amorosas a longo prazo permitem aos adolescentes adquirirem as habilidades necessárias para relacionamentos de alta qualidade no futuro e desenvolverem sentimentos de reciprocidade e dignos.<ref>Madsen S., Collins W. A. (2005). Differential predictions of young adult romantic relationships from transitory vs. longer romantic experiences during adolescence. Presented at ''Biennial Meeting of the Society for Research on Child Development'', Atlanta, Georgia.</ref> Em geral, os relacionamentos românticos positivos entre os adolescentes podem resultar em benefícios a longo prazo.<ref>Seiffge-Krenke I., Lang J. (2002). Forming and maintaining romantic relations from early adolescence to young adulthood: evidence of a developmental sequence. Presented at 19th ''Biennial Meeting of the Society for Research on Adolescence'', New Orleans, Louisiana.</ref> Relacionamentos românticos de alta qualidade estão associados a um maior compromisso na idade adulta, que influenciam positivamente nos quesitos de [[autoestima]], [[autoconfiança]] e [[competência social]].<ref>{{cite journal | author = Pearce MJ, Boergers J, Prinstein MJ | title = Adolescent obesity, overt and relational peer victimization, and romantic relationships | journal = Obesity Research | volume = 10 | issue = 5 | pages = 386–93 | year = 2002 | pmid = 12006638 | doi = 10.1038/oby.2002.53 | url = }}</ref><ref>{{cite journal | author = Zimmer-Gembeck MJ, Siebenbruner J, Collins WA | title = A prospective study of intraindividual and peer influences on adolescents' heterosexual romantic and sexual behavior | journal = Archives of Sexual Behavior | volume = 33 | issue = 4 | pages = 381–394 | year = 2004 | pmid = 15162084 | doi = 10.1023/B:ASEB.0000028891.16654.2c | url = }}</ref>


==Pontos de vista éticos, religiosos e legais==
==Pontos de vista éticos, religiosos e legais==

Revisão das 20h59min de 12 de março de 2015

 Nota: Este artigo é sobre a relação sexual entre seres humanos. Para outros animais, veja sexualidade animal.

Relação sexual, coito ou cópula são termos que se referem principalmente à inserção e fricção do pénis masculino, geralmente erecto, na vagina feminina com a finalidade de estimulação sexual ou reprodução, o que também se denomina sexo vaginal.[1][2] As relações sexuais proporcionam intimidade física entre duas ou mais pessoas e são geralmente praticadas pelo ser humano com o propósito de prazer físico ou emocional, contribuindo para o fortalecimento de laços afetivos.[3]

Embora os termos "relação sexual" e, em particular, "coito" se refiram geralmente à penetração peniana-vaginal e à possibilidade de criação de descendência (que é o processo de fecundação designado reprodução),[4] também podem ser usados em referência a outras formas de sexo penetrativo.[5] Entre as outras formas de sexo penetrativo estão a penetração do ânus pelo pénis (sexo anal), penetração da boca pelo pénis ou penetração oral dos genitais femininos (sexo oral), penetração sexual através dos dedos ou penetração com o auxílio de objetos sexuais.[6][7] Os atos sexuais não penetrativos, como a masturbação mútua ou formas não penetrativas de cunilíngua, não estão geralmente incluídos na definição de relação sexual,[8]embora também possam contribuir para estabelecer relações socio-afetivas e fazer parte das relações sexuais.[9] O termo "sexo" é frequentemente usado como forma abreviada de "relação sexual", embora se possa referir a qualquer forma de atividade sexual.[10][11] Uma vez que estas atividades implicam o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis,[12][13] e embora o risco de transmissão seja significativamente menor durante o sexo não penetrativo,[14][15] geralmente é aconselhada a prática de sexo seguro.[12]

Existem diversas perspetivas sobre aquilo que constitui e diferencia a relação sexual humana de outras atividades sexuais,[16][17] o que pode também influenciar as perspetivas sobre saúde sexual.[12] Consoante a jurisdição, existem diversas leis que proíbem a realização de determinado tipo de relações sexuais, como o incesto, relações com menores de idade, sexo extra-conjugal, prostituição, sodomia, violação ou zoofilia. As crenças religiosas também influenciam as decisões pessoais em relação às relações sexuais ou outro tipo de atividade sexual, como por exemplo as decisões sobre a virgindade,[17][18] ou em relação à definição de lei. As perspetivas religiosas sobre a sexualidade diferem significativamente entre as religiões e até mesmo entre vertentes da mesma religião, embora existam tópicos quase universais, como a proibição do adultério.

As relações sexuais entre não humanos e com a finalidade de reprodução são geralmente denominadas "cópula". Na maior parte dos mamíferos, o acasalamento e cópula ocorrem durante o cio, o período de maior fertilidade durante o ciclo reprodutivo feminino, o que aumenta as probabilidades de fertilização.[19][20] No entanto, os bonobos, os golfinhos e os chimpanzés praticam relações sexuais independentemente de a fêmea estar ou não no cio, praticando ainda atos sexuais entre parceiros do mesmo sexo.[21] Tal como o ser humano pratica relações sexuais fundamentalmente por prazer,[3] presume-se que a finalidade deste comportamento animal seja idêntica,[22] e que contribua de igual forma para o fortalecimento de relações socio-afetivas.[3]

Comportamentos

Definições

Uma pintura do século XIX realizada por Achille Devéria, onde se observa um casal realizando relação sexual vaginal.
Uma interpretação erótica feita no século XIX, por Édouard-Henri Avril dos imperadores Adriano e Antínoo em uma relação sexual anal.

Os comportamentos em torno da relação sexual também podem ser definidos por diferentes termos, incluindo coito, cópula ou sexo, sendo esta última a mais utilizada por ser uma abreviação.[2] O termo coito é derivado das palavras latina coitio e coire, que significam "unir-se juntos";[23] ele descreve uma variedade de atividades sexuais onde são usados termos do latim antigo, mas geralmente se refere apenas e exclusivamente à relação peniana-vaginal, que é frequentemente denominada como coito vaginal ou sexo vaginal.[24][25] Estes termos, resultantes da abreviação de relação sexual vaginal, se relacionam com qualquer atividade sexual onde a vagina está envolvida, principalmente em casos de penetração, bem como a relação sexual entre casais de lésbicas.[26] A cópula, ao contrário, na maioria das vezes é utilizada para o acasalamento de animais não-humanos; geralmente é definido pelo ato de reprodução sexuada ocasionado pela transferência do esperma de um macho para uma fêmea.[27][28][29] Raramente o termo é usado para a procriação entre homens e mulheres, e em menor escala, sobre qualquer atividade sexual entre humanos.[29]

Embora o uso dos termos sexo e relação sexual são os mais predominantes ao se tratar da relação peniana-vaginal no discurso tradicional,[30] outras palavras são utilizadas em diferentes países, conforme afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS).[11][31] Ela escreve que "as culturas e as linguagens diferentes da inglesa possuem outros termos para a relação sexual, sendo que o significado deles pode variar um pouco".[11] Na língua portuguesa, o principal termo além dos supracitados para referir-se ao ato é transa, que geralmente se relaciona a uma relação peniana-vaginal.[32] Além destes, vários vocábulos de expressão vulgar e eufemistas são usados para identificar a relação sexual, como o termo foda e a frase "dormir junto".[33][34] Adicionalmente, a penetração do pênis ereto na vagina é referida como intromissão, palavra que se origina do latim immissio, que significa "inserção do pênis".[35]

Atualmente, os pesquisadores definem a relação sexual como relação peniana-vaginal, enquanto os outros tipos de atividades recebem termos específicos, como por exemplo, sexo anal e sexo oral.[36] Os estudantes universitários Richard M. Lerner e Laurence Steinberg afirmam que os pesquisadores "raramente discutem sobre como eles definem o sexo ou mesmo se eles próprios possuem divergências na definição do termo", onde eles concluem dizendo que "esta forma cultural de pensamento acaba limitando o pensamento do pesquisador e as ideias que tem em mente".[16] Este foco na relação peniana-vaginal acaba relegando outras formas de atividade sexual mútua feitas nas preliminares, onde não as considera como um "sexo de verdade", bem como limita as definições do estupro.[37][38][39][40] Também existe a preocupação de estudiosos que, conceitualmente, ao misturar o coito vaginal com outras funções sexuais, não se obtenha dados relacionados às atividades praticadas por pessoas não-heterossexuais.[38]

As relações vaginal, anal e oral, em especial suas formas penetrativas, são as atividades sexuais mais reconhecidas como relações sexuais.[41] Embora as atividades sexuais onde não ocorre penetração ou não ocorre contato direto com a vagina sejam consideradas como uma relação sexual de fato,[42][6][9] elas também são consideradas como mantenedoras da "virgindade técnica", principalmente se tratando do sexo oral e anal.[43] A perda da virgindade é frequentemente referida como fruto da relação peniana-vaginal, porque os casais heterossexuais, embora possam realizar as outras duas formas de sexo anteriormente citadas, possam conservar a virgindade caso estes não pratiquem o ato reprodutivo do coito.[43] Já os casais gays podem utilizar o ato de frotting ou o sexo oral (felação) como forma de manterem-se virgens, sendo que a perda é definida com a relação peniana-anal com penetração, sendo que a maioria dos homens define o frotting e o sexo oral como suas principais formas de realizarem a relação sexual.[17][44][45] As lésbicas definem a perda da virgindade com o sexo oral (cunilíngua) ou com a dedilhada (termo utilizado para a masturbação feminina),[16][17][46] sendo que o tribadismo também pode ser considerado como uma forma primária da realização da relação sexual.[1][47]

Estudos em relação à definição de relação sexual provocam conflitos e divergências entre os resultados apresentados. Um estudo de 1999 feito pelo Instituto Kinsey examinou a definição de sexo com base em uma amostra aleatória de 1991 feita com 599 estudantes universitários de 29 estados norte-americanos, a qual relatou que "todos os estudantes consideraram que a relação peniana-vaginal configurava o sexo, enquanto que 19-20% não considerava isto para o sexo anal, e cerca de 60% afirmou que o contato oral-genital (felação e cunilíngua) não constituía sexo".[31][48][49] Da mesma forma, um estudo publicado em 2003 na Revista Canadense de Sexualidade Humana focou nas definições do termo sexo e realizou uma pesquisa com estudantes universitários dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. Como conclusão, apresentou que "[e]nquanto a grande maioria dos que responderam (cerca de 97%) nos três estudos incluiram a relação peniana-vaginal na definição de sexo, uma quantidade um pouco menor (cerca de 70%) considerou a relação peniana-anal como forma de prática" e que "os comportamentos oral-genital foram considerados sexo por 32% a 58% dos entrevistados".[10] O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) afirmou em 2009 que "[e]mbora não existam registros de pesquisas nacionais sobre a prática de sexo oral por parte de adolescentes, alguns dados sugerem que muitos deles praticam o ato por não o considerarem como "sexo", permanecendo assim, em suas mentes, com a consciência limpa".[50]

A especificidade de questões referentes à atividade sexual pode afetar também as definições de relações sexuais ou outros comportamentos sexuais. Outro estudo do Instituto Kinsey coletou amostras de 484 pessoas, com idade entre 18 e 96 anos. O estudo concluiu que "cerca de 95% dos participantes concordaram que a relação peniana-vaginal configurava sexo". No entanto, os números se alteravam quando as questões se tornavam mais específicas: 11% das pessoas que haviam respondido sim na pergunta anterior, afirmaram que o ato sexual só existe quando o homem chega ao orgasmo, caso contrário, isto não configura sexo; "[c]erca de oitenta por cento dos que responderam afirmaram que a relação peniana-anal configura o sexo; já cerca de 70% acredita que o sexo oral configura uma relação sexual".[31] O uso do preservativo também influencia na opinião dos homens; vários deles afirmam que o uso da proteção da camisinha faz com que o mesmo não se torne "sexo de verdade".[31][51][52] Um estudo relatou que as gerações mais velhas do sexo masculino, que apresentam mais de 65 anos, em particular, não veem como atividade sexual algo que utiliza uma proteção de um preservativo.[31] Esta mesma opinião é compartilhada entre os homens da África, onde o sexo com preservativo é conhecido como emasculação, onde não acontece o contato direto do pênis com a genitália.[51]

Vínculos e variações de estímulo

A cópula, por muitas vezes, torna-se além de uma atividade reprodutiva, uma forma de constituir um vínculo emocional. Por exemplo, o ato da relação sexual e as atividades sexuais em geral desempenham um forte papel no vínculo humano.[3] Em muitas sociedades, é normal os casais realizarem a relação sexual utilizando o método contraceptivo - controle de natalidade - onde ambos mantém o prazer e fortalecem os seus respectivos vínculos emocionais ao mesmo tempo que evitam deliberadamente a gravidez.[3] Nos humanos e nos bonobos, a fêmea se sujeita a uma ovulação oculta, sendo que os parceiros do outro sexo acabam não sabendo o momento em que ela está fértil ou não, onde ela se torna sexualmente ativa em qualquer outro período. Uma possível razão para esta característica biológica distinta pode ser a formação de fortes vínculos emocionais entre os parceiros sexuais, as quais são fundamentais para as interações sociais, e no caso dos seres humanos, um contato prévio e uma relação de longa data antes de uma reprodução sexual imediata.[3][53] Para os humanos, em particular, o comportamento cooperativo em uma comunidade e, consequentemente, a atividade sexual, podem reforçar os laços sociais entre os indivíduos e formar estruturas sociais maiores. A cooperação resultante incentiva as tarefas coletivas, que promovem a sobrevivência de cada membro do grupo.[21]

Representação de Édouard-Henri Avril da posição mulher por cima, que é frequentemente utiizada para a estimulação do clitóris.[54]

A relação sexual propriamente dita bem como as outras formas de atividades sexuais podem abranger vários fatores de estimulação sexual (estímulos fisiológicos ou psicológicos), incluindo diferentes posições sexuais e o uso de brinquedos sexuais, por exemplo.[1][6][55] As preliminares podem anteceder as atividade sexuais, com o principal propósito de excitação dos parceiros, que irão resultar na ereção do pênis e na lubrificação natural da vagina.[56] Também é comum que algumas pessoas considerem estar sexualmente satisfeitas apenas sendo beijadas ou tocadas eroticamente, sem a necessidade da relação sexual para alcançar o prazer.[57] Durante o coito, os parceiros movem os seus quadris de forma que o pênis faz o movimento para frente e para trás dentro da vagina para causar atrito, onde normalmente não se remove o órgão sexual por inteiro. Desta forma, estimula-se um ao outro, atividade que é continuada geralmente até que um ou ambos dos envolvidos atinja ao orgasmo.[9][58]

Para as mulheres, a estimulação do clitóris desempenha um papel significativo na atividade sexual; estudos apontam que cerca de 70% a 80% delas necessitam de uma estimulação clitoriana direta para que consigam chegar ao orgasmo.[59][60][61] No entanto, em alguns casos, a estimulação clitoriana indireta - que é praticada, por exemplo, através da relação sexual vaginal - pode ser suficiente para alcançá-lo.[62][63] Por causa disto, vários casais utilizam de posições sexuais onde a mulher fica por cima do homem (imagem ao lado); ou também da técnica de alinhamento coital, uma variação da posição "missionário", que utiliza de movimentos de pressão e contrapressão realizadas por ambos os parceiros sexuais, onde se percebe uma estimulação máxima do clitóris.[54][6][64]

O sexo anal envolve a estimualação do ânus, da cavidade anal, da válvula do esfíncter, e do reto, sendo que na maioria das vezes o termo é utilizado para se referir à introdução do pênis de um homem em seu parceiro, seja este homem ou mulher, mas também pode se referir a prática do pegging, posição sexual onde a mulher utiliza um brinquedo conhecido como strap-on dildo, que é amarrado ao seu quadril e introduzido ao ânus do homem; além disto, o termo sexo anal abrange o uso de todos os outros brinquedos sexuais, de dedos para penetrar o ânus, ou do anilíngua.[65] O sexo oral consiste em todas as atividades sexuais que envolvem o uso da boca e da garganta para a estimulação dos órgãos sexuais e do ânus. Por vezes, ele é praticado separado das demais formas de sexo, sendo que é facultativa a ingestão e absorção do esperma e dos fluidos vaginais.[1][66] A masturbação masculina, conhecida na língua portuguesa pelo termo punheta,[67] e a dedilhada, conhecida em português pelo termo siririca,[68] se baseiam na estimulação do órgão sexual, de maneira independente ou com a ajuda do parceiro com a finalidade de aumentar a excitação ou até a atingir ao orgasmo.[25][69] Enquanto a masturbação masculina se baseia apenas no pênis, a feminina envolve a manipulação manual do clitóris, do restante da vulva, da vagina ou do ânus, conforme vontade de quem o pratica.[70]

Reprodução

A origem da relação sexual é datada de cerca de 385 milhões de anos, onde os estudiosos afirmam que o mais velho peixe Gnatostomados existente na Terra foi o primeiro animal a se reproduzir por cópula.[71] A reprodução entre os seres humanos geralmente ocorre com a penetração do pênis na vagina. O orgasmo masculino inclui a ejaculação, uma série de contrações musculares que depositam esperma na vagina, que contém vários gametas masculinos, que são chamados de espermatozoides.[72] Após isto, frequentemente os espermatozoides depositados seguem o caminho através do colo do útero e do útero, até finalmente chegarem nas trompas de Falópio.[72] Milhões de espermatozoides estão presentes em cada ejaculação, para que aumentem as chances de um deles fertilizar com sucesso um óvulo; agora, quando um óvulo fértil da mulher está presente nas trompas de Falópio, o gameta masculino se junta com ele, resultando na fertilização e na formação de um novo embrião.[72] Na sequência, o óvulo fertilizado atinge o útero e é implantado no revestimento do útero conhecido como endométrio, e então uma nova gravidez se inicia.[72] Ao contrário da maioria das espécies, a atividade sexual humana não está ligada à períodos de cio e pode ser realizada a qualquer momento durante o ciclo reprodutivo, mesmo durante a gravidez.[53][73]

Quando um doador de esperma tem relações sexuais com uma mulher que não é a sua parceira e com o único propósito de engravidar a mulher, este ato pode ser conhecido como inseminação natural, ao contrário da inseminação artificial.[74] A inseminação artificial é uma forma de reprodução medicamente assistida, que são métodos utilizados para conseguir a gravidez por meios artificiais ou parcialmente artificiais.[74] Para a inseminação artificial, os doadores de esperma podem doar seu esperma através de um banco de esperma, e a inseminação é realizada com a expressa intenção de tentar engravidar a fêmea; nessa medida, o seu objetivo é o equivalente médico ao da relação sexual.[75][76]

Os métodos reprodutivos também se estendem aos gays e as lésbicas. Para os casais homossexuais masculinos, há a opção da contratação de barrigas de aluguel; já para os femininos, além desta chance, os casais também podem fazer inseminações artificiais.[77] A barriga de aluguel, ou maternidade de substituição, compreende uma mulher que carrega e entrega uma criança para um outro casal ou uma outra pessoa.[78] A mulher pode ser mãe genética da criança (barriga de aluguel tradicional) ou ela pode ter uma gravidez após os óvulos de outra mulher serem transferidos para o seu útero (barriga de aluguel gestacional).[78] Para os casais de gays e lésbicas que não desejam ter nenhuma ligação genética com a criança, podem escolher entre a barriga de aluguel gestacional ou estabelecer um contrato com uma doadora de óvulos.[78] Ao contrário destes, os casais gays que, por ventura, desejam ambos contribuir com o sêmen para a formação genética da criança, podem realizar a fertilização in vitro (FIV), a qual assegura o direito de ambos serem reconhecidos como verdadeiros pais da criança.[79] Já os casais de lésbicas geralmente estabelecem contratos que extinguem os direitos legais do doador de esperma, o qual se desliga completamente de ser biologicamente relacionado com a criança.[79]

Sexo seguro e métodos contraceptivos

Representação de Édouard-Henri Avril do ato da cunilíngua, uma prática sexual não-penetrativa, utilizada como método contraceptivo.

Há uma variedade de métodos de sexo seguro que são praticados pelos casais heterossexuais e homossexuais, incluindo atos de sexo não-penetrativo,[15][80] como por exemplo, o fatos dos casais de sexos diferentes utilizarem tanto o sexo anal quanto o sexo oral, ou ambos, como uma forma de controle de natalidade (contracepção).[81][82] No entanto, a gravidade ainda pode ocorrer mesmo com a realização do sexo anal ou outras formas de atividades sexuais, caso o pênis fique próximo da vagina (como durante o sexo intercrural ou a fricção das duas genitálias) e o esperma fique depositado perto da entrada da vagina e seja transportado ao longo dos fluidos lubrificantes da mesma.[83] O risco de gravidez também pode existir mesmo sem o pênis estar perto da vagina, pois o esperma pode ser transportado para a abertura vaginal pela própria vagina, entrando em contato com os dedos ou outras partes do corpo, sem serem as genitálias, que tenham entrado em contato com o sêmen.[84]

O sexo seguro é uma filosofia relevante da redução de danos,[12] sendo os preservativos (também chamados de camisinhas ou condons) os principais métodos para realizar-se o sexo seguro e contraceptivo.[85] Além disto, eles atuam como uma importante forma de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) e a sífilis.[12][85] De acordo com reportagens publicadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelos Institutos Nacionais da Saúde (INS), o uso correto e consistente do látex das camisinhas reduzem o risco do usuário contrair o vírus HIV em aproximadamente 85-99% em relação ao risco de quando se está desprotegido.[86][87] A principal forma de evitar a contrair doenças sexualmente transmissíveis é o ato de se abster de atividades sexuais, especialmente relações vaginal, anal e oral.[85]

Várias decisões e opções a cerca do controle de natalidade podem ser afetadas por diversos aspectos culturais, entre eles, a religião, o folclore e os papeis sociais de gênero.[14] Em países onde a religião católica é majoritariamente predominante, como a Irlanda, a Itália e as Filipinas, a monitorização da fertilidade e os métodos rítmicos são enfatizados, enquanto os outros métodos contraceptivos são desaprovados e cada vez menos utilizados.[14] Em todo o mundo, o método de controle de natalidade mais utilizado é a esterilização, e o dispositivo intrauterino (DIU) a mais comum e eficiente forma de reverter a contracepção.[88] A concepção e a contracepção são, adicionalmente, uma situação de vida e morte nos países em desenvolvimento, onde uma a cada três mulheres dão à luz antes dos 20 anos; no entanto, 90% dos abortos inseguros nestes países poderiam ser evitados pelo uso de um método contraceptivo eficaz.[14]

Em 2004, o Instituto Guttmacher divulgou uma pesquisa realizada em 2002, a qual demonstrava que 62% dos 62 milhões de mulheres com idades entre 15-44 anos estavam a utilizar um dos métodos contraceptivos, sendo que entre as mulheres que praticam a contracepção, a pílula anticoncepcional é a escolha mais popular (30,6%), seguida pela laqueadura tubária (27,0%) e pelo o preservativo masculino (18,0%); além disso, 27% das meninas adolescentes que usam contraceptivos escolheram os preservativos como o método primário.[89] Um relatório da Kaiser Family Foundation, feito em 2006, indicou que entre os jovens norte-americanos sexualmente ativos entre os 15 e 19 anos, 83% das mulheres e 91% dos homens relataram o uso de pelo menos um método de controle de natalidade na última relação sexual.[90] Já o Instituto Nacional de Saúde e Comportamento Sexual (NSSHB) afirmou em 2010 que "1 entre cada 4 relações sexuais nos Estados Unidos eram feitas com o uso do preservativo, onde o número se eleva para 1 em cada 3 entre os solteiros", e que "o uso da camisinha é maior entre os americanos de raça negra e os hispano-americanos, em comparação aos brancos e os de outros grupos raciais", e finalizou que "os adultos avaliaram que, mesmo com o uso do preservativo durante a relação sexual, a atividade foi avaliada positivamente em termos de excitação, prazer e orgasmo, se comparada ao sexo sem proteção".[91]

Predomínio

Conforme dito anteriormente e exibido em diversos estudos, a relação peniana-vaginal é a mais comum e a mais praticada forma de relação sexual.[2][26] Estas mesmas pesquisam indicam que a maioria dos casais heterossexuais se envolvem em relações peniana-vaginais "quase todas as vezes que eles praticam o ato do sexo".[26] O Instituto Nacional de Comportamento e Saúde Sexual (NSSHB) afirmou em 2010 que a relação supracitada é "o comportamento sexual mais predominante entre homens e mulheres de todas as idades e etnias".[26] Já em 2013, Clint E. Breuss et al. constatou que o coito vaginal "é o comportamento mais frequentemente estudado" e, além disso, em muitas culturas, se estabelece um sinônimo deste termo para quando as pessoas se referem a "praticar sexo" ("transar") ou a "relação sexual", sendo "muitas vezes o foco da programação de educação sexual para os jovens."[92]

No que tange ao sexo oral e ao sexo anal, a CDC afirmou em 2009 que "estudos indicam que o sexo oral geralmente é mais praticado em comparação ao sexo anal, tanto entre casais sexualmente ativos de gêneros idênticos (homo) ou diferentes (hetero), das mais variadas idades, incluindo os adolescentes".[50] O estudo da NSSHB de 2010, citado acima, informou que a relação peniana-vaginal foi mais praticada entre os homens do que o sexo anal, mas que cerca de 13% a 15% dos homens com idades entre 25 a 49 anos praticam apenas o sexo anal ativo.[26] A reciprocidade dos homens no que se refere ao sexo anal foi considerada baixa, pois cerca de 7% dos homens com idade entre 14 e 94 anos de idade afirmaram que eles atuavam como passivos na relação sexual anal.[26] O mesmo tudo conclui afirmando que as mulheres praticam o sexo anal com menor frequência do que os homens, mas que a prática não é incomum entre o sexo feminino; estima-se que entre 10% a 14% das mulheres com idades de 18 a 39 anos tenham praticado o ato nos últimos 90 dias; além disso, a maioria das entrevistadas disseram que fazem o ato no mínimo uma vez por mês ou algumas vezes por ano.[26]

A predominância do sexo vaginal tem sido comparada culturalmente ao longo dos anos. Em 2003, Michel Bozon, membro do Instituto Nacional Francês para Estudos Demográficos conduziu um estudo multicultural intitulado "Com que idade os homens e as mulheres têm a sua primeira relação sexual?".[93][94] No primeiro grupo de culturas contemporâneas que foram estudadas, dentre as quais se incluiu as da África Subsaariana (como Mali, Etiópia e Senegal), o resultado apontou que a idade da iniciação sexual nos homens nessas sociedades ocorre em idades posteriores do que a das mulheres, mas muitas vezes ela é extra-conjugal; além disso, o estudo considerou o subcontinente indiano também pertencente a este grupo, embora os dados utilizados destes países foram apenas os do Nepal.[93][94] No segundo grupo, os resultados indicaram que as famílias encorajam as suas filhas de se absterem da relação sexual até o momento do casamento. No entanto, em outra perspectiva, os filhos recebem apoio paterno de ganharem experiência com mulheres mais velhas ou prostitutas antes de se casarem. A idade de iniciação sexual nessas sociedades é mais baixa dos homens do que a das mulheres; este grupo inclui culturas latinas, tanto do sul da Europa (como Portugal, Grécia e Romênia) e da América Latina (como Brasil, Chile e República Dominicana). O estudo considerou muitas sociedades asiáticas também pertencentes a este grupo, embora os dados utilizados destes países foram apenas os da Tailândia.[93][94] No terceiro e último grupo, a idade da iniciação sexual de homens e mulheres esteve mais alinhado do que nos dois anteriores; no entanto, ele pode ser dividido em dois subgrupos. Em países sem origem latina e com predominância da Igreja Católica (como Polônia e Lituânia), a idade de início é alta, onde é sugerido o casamento tardio e a manutenção dos valores de virgindade tanto do homem como da mulher. Estes mesmos exemplos de conservação pura puderam ser observados em Cingapura e no Sri Lanka; já em países do norte e do leste europeu, a idade da iniciação sexual foi mais baixa, onde ambos os indivíduos se envolvem na relação sexual antes da formação do casal, como ocorre, por exemplo, na Alemanha, Suíça e República Checa.[93][94]

Em relação aos dados publicados nos Estados Unidos, pesquisas nacionais indicaram em 1995 que pelo menos 3/4 dos homens e das mulheres norte-americanos haviam se envolvido em relações sexuais no final de suas adolescências, sendo que mais de 2/3 deles tiveram mais de dois parceiros durante esta fase.[95] Baseado na Pesquisa Nacional de Crescimento Familiar de 2002, divulgada e publicada pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, a média de idade da primeira relação sexual entre os participantes da enquete foi de 17.0 para os homens e 17.3 para as mulheres.[96][97][98] Tabulações especiais do Centro Nacional para Estatísticas da Saúde mostrou que os dados se alteraram, conforme pesquisa feita entre 2006 e 2010, onde a idade se manteve em 17.1 para ambos os sexos.[99] O Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), em 2002, mostrou que 45.5% das meninas e 45.7% dos meninos já havia praticado uma relação sexual aos 19 anos; nove anos depois, com base em uma pesquisa também feita entre 2006 e 2010, foi constatado que 43% das meninas norte-americanas solteiras e 45% dos meninos em similares condições já haviam praticado por uma vez o coito.[100] O CDC conclui afirmando que as meninas preferem perder a sua virgindade com meninos de 1 a 3 anos mais velhos que elas.[100]

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA noticiou em 2002 que os adolescentes estão optando por atrasar a idade com que vão realizar sua primeira experiência sexual.[101] Em uma comparação feita entre aquele ano e o ano de 1988, observou-se um considerável descréscimo na idade de início da atividade sexual, entre os adolescentes de 15 a 19 anos: entre as meninas, o número que era de 51% caiu para 46%; para os meninos, também atingiu este pico, mas despencou dos 60%.[101] O mesmo fato pôde ser observado no Reino Unido, em uma pesquisa do jornal The Observer, o qual indica que os adolescentes britânicos estão aumentando o seu tempo de espera para perderem a virgindade. Por exemplo, um estudo divulgado em 2002 demonstrou que 32% destes havia praticado o ato sexual antes dos dezesseis anos; quatro anos depois, este número caiu para 20%.[102] A idade média da iniciação sexual do jovem britânico era de 17.13 em 2002, tendo aumentado na outra pesquisa, para 17.44 no sexo feminino e 18.06 no masculino.[102] Finalizando, uma pesquisa de 2008 publicada pelo canal de televisão Channel 4 confirmou que cerca de 40% dos adolescentes entre quatorze e dezessete anos era sexualmente ativo; que 74% destes já havia tido uma atividade sexual em sua vida; e que 6% desejavam esperar até ao matrimônio para perder a virgindade.[103]

Efeitos na saúde

Benefícios

Nos seres humanos, tanto a relação sexual bem como qualquer outro tipo de atividade sexual tem sido relatadas como fortalecedoras da saúde,[104] onde podemos elencar entre os seus benefícios o aumento da imunidade, causada pelo aumento da produção de anticorpos, a subsequente pressão arterial mais baixa,[105] e a redução do risco de câncer de próstata.[104] A intimidade sexual e os orgasmos aumentam os níveis do hormônio conhecido como ocitocina, também referido como "o hormônio do amor", o qual influencia no vínculo afetivo das pessoas e pode aumentar os laços de amizade (ver seções abaixo).[105][106]

Um estudo de grande porte feito com 3 500 pessoas entre as idades de 30 e 101 anos, realizado pelo neurofisiologista David Weeks, concluiu que "o sexo ajuda na aparência de quem o pratica, pois a pessoa aparenta estar entre quatro e sete anos mais jovem", com base em avaliações imparciais de fotografias dos sujeitos.[107] Embora nenhum estudo provou uma relação concreta entre sexo e longevidade, Weeks teorizou que os benefícios indicados por este estudo são indiretamente relacionados com o sexo, pois são um resultado de que o sexo pode contribuir na redução do estresse, em um maior contentamento, e na melhora da qualidade de sono que o sexo pode promover.[107]

Riscos gerais

Duração e dificuldades no ato

A relação sexual, quando envolve um participante do sexo masculino, geralmente encerra quando este ejacula, independendo se a parceira sexual atingiu ao orgasmo.[108] Além disso, a ejaculação precoce é um problema comum entre os homens, visto que as mulheres dependem de um tempo substancialmente maior de estimulação com o seu parceiro para poderem atingir ao orgasmo, se comparadas aos do sexo oposto.[56][109][110] Os pesquisadores William Masters e Virginia E. Johnson descobriram que os homens demoram aproximadamente 4 minutos para atingir ao orgasmo durante uma relação peniana-vaginal; já as mulheres levam aproximadamente de 10 a 20 minutos para atingirem ao orgasmo com seus parceiros, mas este tempo pode ser reduzido a 4 minutos orgasmo quando ocorre a masturbação.[56] Pesquisas universitárias afirmam que "muitos casais estão presos à ideia de que o orgasmo deve ser alcançado apenas através da relação peniana-vaginal", que "a palavra preliminares sugere qualquer outra forma de estimulação sexual como uma forma apenas preparação para o 'evento principal'", e que "[c]omo as mulheres atingem o orgasmo com menos consistência do que os homens", elas são mais propensas do que os homens a fingir um orgasmo para satisfazer seus parceiros sexuais.[56]

Em 1991, os pesquisadores do Instituto Kinsey declararam: "A verdade é que o tempo entre a penetração e a ejaculação varia não só de homem para homem, mas de um momento para o outro, levando em consideração o mesmo homem."[111] Eles acrescentaram que a duração adequada para a relação sexual é o tempo que leva para ambos os parceiros serem mutuamente satisfeitos, enfatizando que Kinsey "descobriu que 75 por cento dos homens ejaculavam dentro de dois minutos de penetração.[26] No entanto, ele não perguntou se os homens ou os seus parceiros consideravam dois minutos mutuamente satisfatórios e "relatórios de investigação mais recentes afirmam que o tempo de duração para a relação sexual média aumentou consideravelmente".[111] Uma pesquisa de 2008 feita com terapeutas sexuais canadenses e norte-americanos afirmaram que o tempo médio para a relação sexual heterossexual (coito) foi de 7 minutos, e que 1 a 2 minutos era considerada muito rápida, de 3 a 7 minutos considerada adequada e de 7 a 13 minutos desejável, enquanto que de 10 a 30 minutos considerada demasiada longa e cansativa.[112]

Pintura de um casal indiano (um príncipe e uma dama) praticando uma relação sexual de longa duração (com preliminares).

A anorgasmia é uma dificuldade comum de atingir ao orgasmo mesmo após uma estimulação sexual profunda, causando sofrimento pessoal.[113] Isto acontece com uma frequência bem maior em mulheres do que em homens, e vem sendo atribuída à falta de informações sobre a educação sexual em relação ao corpo feminino, especialmente em culturas antissexuais, onde ocorre o desconhecimento do fato da estimulação do clitóris ser fundamental para as mulheres alcançarem ao orgasmo.[114][115] A estrutura física do coito favorece maior estimulação peniana em comparação à vaginal; a localização do clitóris necessita que a estimulação seja feita de maneira manual ou oral, para que assim a mulher atinja ao orgasmo.[56] Aproximadamente 20% das mulheres relataram problemas com o orgasmo, e 10% afirmaram que nunca alcançaram um durante a vida,[116] e cerca de 40% a 50% se mostraram sexualmente insatisfeitas, onde afirmaram que sofreram dificuldades em experiências para conseguirem se excitar.[117]

Efeitos sociais

Adultos

Adolescentes

No que diz respeito à sexualidade adolescente, a relação sexual é geralmente praticada para manter relações íntimas, mas também por momentos de diversão e lazer. No entanto, a gravidez na adolescência é muitas vezes menosprezada, no entanto, pesquisas sugerem que o início mais precoce da puberdade para as crianças e adolescentes coloca uma pressão sobre estas para começarem a agir como adultos antes de estarem emocionalmente ou cognitivamente preparados.[118] Alguns estudos concluíram que o envolvimento dos adolescentes com relações sexuais deixa, especialmente as meninas, com maiores níveis de estresse e depressão; e, segundamente, que elas podem ser mais propensas a se envolver em comportamentos sexuais de risco (como a relação sexual sem o uso de preservativo).[119][120] Em alguns países, como os Estados Unidos, a educação sexual e o ensino da abstinência sexual estão disponíveis para educar os adolescentes sobre a atividade sexual; porém, estes programas são considerados controversos, visto que ocorre um debate quanto à possibilidade ou não do ensino sobre a relação sexual ou outras atividades sexuais, onde ocorre divergências por quem acredita que este ensino deve ser feito apenas pelos pais.[121]

Um grupo de pesquisadores canadenses estabeleceram uma relação entre a auto-estima e a atividade sexual. Eles descobriram que os alunos, especialmente as meninas, que foram abusados ​​verbalmente por professores ou rejeitados pelos seus parceiros, eram mais prováveis ​​do que outros estudantes a praticar sexo até o final do ensino fundamental.[122] Os pesquisadores afirmam em sua tese que a baixa auto-estima aumenta a probabilidade da atividade sexual: "a baixa auto-estima parecia explicar a ligação entre a rejeição pelos pares. Além disso, o envolvimento precoce das meninas nas relações sexuais pode ser visto como uma forma de auto-afirmação e construção de uma imagem pessoal, onde o sexo é utiliado como uma maneira de se tornar "popular"."[122] Na Índia, há evidências de que os adolescentes estão se tornando mais sexualmente ativos fora do casamento, fato que é temido pois pode influenciar em um aumento na propagação do vírus HIV e da Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS/SIDA) entre os adolescentes, bem como elevar o número de gravidezes indesejadas e abortos, e colocar em xeque valores sociais contemporâneos.[123] Neste país, os adolescentes têm relativamente pouco acesso à cuidados nas áreas de saúde e educação, sendo que as normas culturais são extremamente contra o sexo extraconjugal, pois "estas implicações podem acabar adquirindo dimensões incalculáveis de problemas para a sociedade e da nação".[123]

As opiniões positivas sobre a relação sexual e os outros tipos de atividades sexuais praticadas entre adolescentes também foram expressas. O psiquiatra Lynn Ponton escreveu: "Todos os adolescentes têm vidas sexuais, independentemente se eles são sexualmente ativos com os outros ou com eles próprios, mesmo que nem todos aparentam", e que ele enxerga a sexualidade adolescente como uma experiência potencialmente positiva, e não como algo inerentemente perigoso, pois pode ajudar aos jovens a desenvolver padrões mais saudáveis e fazer escolhas mais positivas em relação à atividade sexual.[118] Da mesma forma, os pesquisadores afirmam que as relações amorosas a longo prazo permitem aos adolescentes adquirirem as habilidades necessárias para relacionamentos de alta qualidade no futuro e desenvolverem sentimentos de reciprocidade e dignos.[124] Em geral, os relacionamentos românticos positivos entre os adolescentes podem resultar em benefícios a longo prazo.[125] Relacionamentos românticos de alta qualidade estão associados a um maior compromisso na idade adulta, que influenciam positivamente nos quesitos de autoestima, autoconfiança e competência social.[126][127]

Pontos de vista éticos, religiosos e legais

Consentimento e crimes sexuais

Relacionamentos românticos

Orientação sexual e gênero

Casamento e relacionamentos

Relação sexual em animais

Ver também

Referências

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