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Brasão de Campinas

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Brasão da cidade de Campinas
Brasão da cidade de Campinas
Brasão da cidade de Campinas
Detalhes
Adoção 30 de dezembro de 1889
Escudo Em escudo português antigo de blau, uma Fênix surgindo de uma fogueira ardente, tudo de ouro. O Escudo é encimado de coroa mural de prata, de oito torres, sendo cinco visíveis, suas portas abertas (em goles).
Suportes Haste de cana de açúcar à destra e um ramo de café frutificado à sinistra.
Lema Latim: "LABORE VIRTUTE CIVITAS FLORET" ("No Trabalho e na Virtude a Cidade Floresce"), no listel de blau.

O Brasão de Campinas é um símbolo de Campinas, município do estado do São Paulo, Brasil.

O símbolo foi oficializado em 30 de dezembro de 1889 e alterado em 6 de novembro de 1974. Ele é formado por um escudo tendo ao centro uma fênix, ave mitológica, que simboliza o renascimento. O escudo é encimado por uma coroa mural com torres, símbolo da emancipação política. À esquerda, está uma haste de cana-de-açúcar e à direita uma haste de café, plantas que formaram as primeiras fontes de renda de Campinas no início da sua história. Sob o escudo está uma faixa com a divisa em latim “Labore Virtute Civitas Floret” ou, em português, “No Trabalho e na Virtude a Cidade Floresce”.[1]

É um dos mais antigos brasões do estado de São Paulo, antecedido apenas pelos de Santos e de Itanhaém. A curiosidade no brasão de Campinas, é a fênix que domina quase todo espaço do escudo central. No final do século XIX uma série de epidemias de febre-amarela quase dizimou a população do município. Muitas pessoas emigraram, a cidade ficou desolada e a economia enfraqueceu. Gradualmente a epidemia foi sendo debelada e a vida voltou ao normal. Houve 3 versões do brasão.[1]

Erro de confecção

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O brasão de Campinas possui um erro comum na heráldica municipal (também denominada “civil”) brasileira, a representação incorreta da peça conhecida como “coroa-mural” (a peça de cinco torres logo acima do escudo).[1]

O erro está na utilização da cor vermelha (goles) nas portas das torres, em detrimento do correto, que seria preto (sable). Não se utiliza de forma alguma cor vermelha como a que está representada no atual desenho. É uma simples “licença artística”, adotada, sugerindo portas abertas, sinal de espírito acolhedor do cidadão do município. Nem mesmo essa orientação é correta, pois a representação de portas abertas em heráldica é branco, e não vermelha.

Na peça coroa-mural é somente utilizado o preto, símbolo de portas “fechadas”. Nenhuma outra cor é correta, valendo tal orientação para qualquer outro município brasileiro.

  • Federici, Hilton (1981). Símbolos Paulistas: estudo histórico-heráldico. São Paulo: Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas 

Referências

  1. a b c Atelier Heráldico (23 de novembro de 2016). «Municipais Brasileiros - O Errado». Atelier Heráldico. Consultado em 23 de novembro de 2016 

Ligações externas

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