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João Vaccari Neto: diferenças entre revisões

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* [http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/promotor-do-caso-bancoop-oferece-denuncia-contra-vaccari-e-mais-cinco Promotor do Caso Bancoop oferece denúncia contra Vaccari e mais cinco]
* [http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/promotor-do-caso-bancoop-oferece-denuncia-contra-vaccari-e-mais-cinco Promotor do Caso Bancoop oferece denúncia contra Vaccari e mais cinco]
* [http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/03/09/caso-bancoop-depoimentos-acusam-pt-vaccari-de-desvio-de-dinheiro-916024443.asp Depoimentos acusam PT e Vaccari de desvio de dinheiro]
* [http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/03/09/caso-bancoop-depoimentos-acusam-pt-vaccari-de-desvio-de-dinheiro-916024443.asp Depoimentos acusam PT e Vaccari de desvio de dinheiro]
*[http://jornalggn.com.br/sites/default/files/documentos/sentenca-vaccari-bancoop_0.pdf Vaccari é inocentado no caso Bancoop]
* [http://news.google.com.br/archivesearch?q=%22Jo%C3%A3o+Vaccari+Neto%22&btnG=Search&hl=pt&num=100&um=1&ie=UTF-8&ct=title&scoring=a Notícias relacionadas a João Vaccari Neto] (Google)
* [http://news.google.com.br/archivesearch?q=%22Jo%C3%A3o+Vaccari+Neto%22&btnG=Search&hl=pt&num=100&um=1&ie=UTF-8&ct=title&scoring=a Notícias relacionadas a João Vaccari Neto] (Google)



Revisão das 02h37min de 3 de fevereiro de 2017

João Vaccari Neto
João Vaccari Neto
João Vaccari Neto
Dados pessoais
Nascimento 30 de outubro de 1958 (65 anos)[1]
São Paulo,  São Paulo
Nacionalidade brasileiro
Partido PT
Profissão banqueiro
João Vaccari Neto
Crime(s)
Pena
  • 15 anos e 4 meses de reclusão pela 10ª fase da Operação Lava Jato[2]
  • 6 anos e 8 meses pela 21ª fase da Operação Lava Jato[3]
  • Total das condenações, 22 anos de prisão[2][3]
Situação cumprindo pena em Prisão[2]

João Vaccari Neto (São Paulo, 30 de outubro de 1958) é um bancário e sindicalista brasileiro, ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) e ex-presidente do Bancoop.[1]

Biografia

Vaccari foi secretário de Finanças e Planejamento do Partido dos Trabalhadores (PT) e foi presidente da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), cooperativa conhecida pelo Caso Bancoop.

Em 2002 foi eleito 2º suplente de senador por São Paulo, na chapa encabeçada por Aloizio Mercadante.[4]

Vaccari foi membro do Conselho de Administração da Itaipu Binacional. Foi exonerado em janeiro de 2015 do cargo por Dilma Rousseff.[5]

Em 22 de junho de 2015 Vaccari foi condenado pela justiça em primeira instância, com pena de 15 anos e 4 meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa, na Operação Lava Jato.[2] Em 15 de setembro de 2016, Vaccari voltou a ser condenado em primeira instância, novamente na Lava Jato, em outra fase da operação, a 6 anos e 8 meses pelo crime de corrupção passiva.[6][3]

Caso Bancoop

Em outubro de 2010, Vaccari se tornou réu no Caso Bancoop por crime de formação de quadrilha, estelionato e tentativa de estelionato, falsidade ideológica e crime de lavagem de dinheiro por desvios de recursos no total aproximado de R$ 70 milhões e prejuízo de aproximadamente R$ 100 milhões a cooperados que não receberam suas unidades habitacionais.[7] Em novembro de 2016, ele foi absolvido pela justiça. [8]

Caso Petrobras

Foi preso pela Polícia Federal no dia 15 de abril de 2015 na 12ª fase da Operação Lava Jato.[9]

CPI da Petrobras

Convocado pela comissão à CPI da Petrobras, Vaccari afirmou em 9 de abril de 2015 em audiência que as doações de campanhas oficiais feitas por empresas investigadas pela Operação Lava Jato na campanha eleitoral de 2010 não representam peso excessivo no total arrecadado. Também admitiu ter frequentado o escritório do doleiro Alberto Youssef.[10]

Ao ser indagado por questionamentos, Vaccari afirmou que poderia se calar, devido à decisão do Supremo Tribunal Federal, mas que tem respondido a todas as perguntas. "Respondo porque tenho dito que estou à disposição das autoridades nas investigações".[10]

Condenação

No dia 22 de junho de 2015 Vaccari foi condenado pela justiça em primeira instância, com pena de 15 anos e 4 meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Está preso no complexo médico-penal em Pinhais, em Curitiba.[2]

Réu em novo processo

Em 4 de agosto de 2016, Vaccari se tornou réu de um processo da Operação Custo Brasil, um desdobramento da Lava Jato. É acusado de montar um esquema que teria desviado R$ 100 milhões de empréstimos consignados de servidores públicos federais.[11]

Indiciado pela PF em novo inquérito

Em 8 de novembro de 2016, a Polícia Federal (PF) indiciou João Vaccari Neto, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, o ex-gerente Pedro Barusco e mais três investigados em um inquérito da Lava Jato envolvendo a construtora Carioca Engenharia pelos crimes de corrupção, associação criminosa e lavagem de dinheiro.[12][13]

Ver também

Referências

  1. a b «Políticos do Brasil - João Vaccari Neto». UOL. 2002. Consultado em 16 de abril de 2015 
  2. a b c d e f «Vaccari e Duque são condenados por corrupção e lavagem de dinheiro». G1 Parana. 21 de setembro de 2015. Consultado em 11 de outubro de 2015 
  3. a b c d Adriana Justi e Alana Fonseca (15 de setembro de 2016). «Bumlai é condenado a 9 anos de prisão pela Lava Jato». G1. Globo.com. Consultado em 15 de setembro de 2016 
  4. «Senador da 52ª Legislatura - Perfil de Aloizio Mercadante Oliva». Senado Federal. Consultado em 16 de abril de 2015 
  5. «Dilma exonera Vaccari neto do Conselho de Itaipu». Revista Exame. 22 de janeiro de 2015. Consultado em 4 de setembro de 2015 
  6. «Bumlai, Cerveró, Vaccari e Fernando Baiano são condenados por Moro na Lava Jato». EBC. 15 de setembro de 2016. Consultado em 15 de setembro de 2016 
  7. «Vaccari vira réu em processo do caso Bancoop». Paraná Online. Parana-online.com.br. 28 de outubro de 2010. Consultado em 15 de outubro de 2016 
  8. Costa, Cristina (9 de novembro de 2016). «Sentença Vaccari» (PDF). Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Consultado em 3 de fevereiro de 2017 
  9. «Tesoureiro do PT é preso na 12ª etapa da Operação Lava Jato». G1. 15 de abril de 2015. Consultado em 15 de abril de 2015 
  10. a b IG São Paulo (9 de abril de 2015). «Vaccari confirma que foi ao escritório de Youssef: "Mas ele não estava"». iG. Consultado em 11 de março de 2016 
  11. «Justiça aceita denúncia e ex-ministro Paulo Bernardo vira réu». G1. Globo.com. 4 de agosto de 2016. Consultado em 5 de agosto de 2016 
  12. Adriana Justi, Alana Fonseca e Fernando Castro (8 de novembro de 2016). «PF indicia Vaccari, Duque, Barusco e mais 3 em inquérito da Lava Jato». G1. Globo.com. Consultado em 8 de novembro de 2016 
  13. «PF indicia Vaccari outra vez e executivos da Carioca por corrupção». Estadão Conteudo. IstoÉ. 8 de novembro de 2016. Consultado em 8 de novembro de 2016 

Ligações externas